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19 junho 2009

Fazenda Utalala aposta também no agro-turismo

Meus Caros,
Lembram-se da Fazenda ex-Fernando Alberto ?
Vejam esta notícias do Jornal O País. Ali ao lado, no município do Cubal, situa-se uma outra fazenda, Utalala, com os mesmos propósitos que são a exploração da actividade agro-pecuária. Outrora importante centro de produção de sisal, o empresário Nelito Monteiro reconverteu-a e pretende transformá-la também num espaço para a prática do agro-turismo num futuro breve. Nelito Monteiro disse em entrevista a O PAÍS que actualmente a fazenda tem mil e setecentas cabeças de gado da raça nelori importadas do Brasil que têm estado a ser usadas para a melhoria genética do gado indígena por vias do cruzamento. Os números já lhe permitem sonhar com a venda de carne e mesmo produção de leite que por dificuldades de transporte em condições adequadas, ainda só esteja a produzir uma média de 50 litros por dia. “Neste momento só produzimos esta quantidade para o consumo dos trabalhadores da fazenda, porque teriamos que ter meios de transporte adequado para manter o leite conservado até ao ponto de venda.” Actualmente já se vende carne e é intenção do proprietário recuperar as infra-estruturas da fazenda, assim como investir na agro-indústria para, ali mesmo, serem processados Industrialmente sumos e compotas. A faceta do agro-turismo virá com a construção de mais bungalows a partir dos meios disponíveis localmente como aliás já acontece. “Tudo aqui foi feito com material recolhido aqui mesmo. Só a cobertura das casas é que foi feita com capim que mandamos vir do Cuvelai, na província do Cunene», disse. Monteiro esclareceu que contou com um financiamento do Banco de Poupança e Crédito para recuperar o complexo agro-pecuário, e clama por mais apoios ao empresariado angolano que já tem dado mostras de capacidade de gestão e de fazer o devido retorno do capital solicitado aos bancos. “O BPC é um banco comercial e como tal tem a sua política de juros que vamos ser obrigados a cumprir, mas estou seguro que o BPC há-de orgulhar-se pela aposta que fez no projecto de recuperação desta fazenda», referiu o empresário. Como qualquer actividade empresarial, este proprietário também tem sabido contornar alguns obstáculos, sendo o mais recente o do acesso à fazenda, agora melhorado com uma nova terraplanagem da picada. A relação com as populações ao redor não permite ainda expandir a sua actividade aos 5 mil hectares de terra consignados. “Só estamos a usar mil e quinhentos hectares, mas já estamos a tratar da questão com a administração”, pontualizou o empresário. Trinta trabalhadores garantem a gestão da fazenda que conta ainda com a assessoria de um técnico brasileiro que tem também a responsabilidade de formar os técnicos angolanos.Eugénio Mateuswww.opais.net