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03 janeiro 2008

ÁFRICA MINHA

O Ruca cedeu-me gentilmente este espaço para eu o aproveitar, óbviamente em benefício de todos.
Como sabem, todos os anos publicamos um livro ( já vamos no nono), com histórias do Cubal ou relacionadas. Despreocupadamente, sem estarmos à procura de um vate. São história singelas de todos nós, mas que juntas têm ajudado a construir os fortes alicerces desta terra amada por todos. Quem as quiser ler na integra, pode consultar o nosso site: www.cubal.no.sapo.pt
É cada vez mais difícil para mim, andar a aborrecer toda a gente para que escreva.
Aproveito este espaço de grande visibilidade, para vos convidar a escreverem o que quiserem. Apenas uma condição: devem chegar às minhas mãos, até fins de Março.
Também já arranjei um voluntário, o Ruca e, espero que outros se seguirão.
Um abraço
Henrique

16 dezembro 2007

Testemunhos / Opinião - de FERNANDO HENRIQUE PIRES

data 16/12/2007 16:38
Ruca:
Saudações cordiais.
Através do nosso blogger, obtive o contato do Arménio Fontoura. Menino de uma memória fantástica, pelo seu relato, recheado com fotos importantes, do passado e presente, fonte de inspiração, para enviar matéria modesta, para inserir no blogger, que é mais um álbum coletivo a somar.
" A DOR. A DOR DE UMA ALMA ARRANCADA DA PRÓPRIA TERRA, JOGADA NO FRIO DO EXILIO. QUE É TALVEZ, A DOR MAIOR, PARA A QUAL NÃO HÁ REMÉDIO."
Não devemos pensar mal, dos que procederam mal. Pensemos somente que estavam equivocados. Ombros fortes os nossos, para suportar tamanha carga.O inicio da SABEDORIA, é o reconhecimento, e a admissão da própria IGNORÂNCIA. Foi este sentimento, que faltou aos homens responsáveis, pelo medíocre processo da revolução, que rapidamente cavaram o enorme abismo, onde fomos jogados, junto com nossos irmãos Angolanos, Moçambicanos, etc. Fomos alcunhados de colonos exploradores, retornados, mas deixamos Países perfeitos, erguidos com muito suor, resistente como concreto, porque ao longo de três décadas, de conflitos e abandono, nossos pilares continuam servindo agora, me parece, para nova geração de colonos. Geração de chumbinhos (um pássaro aqui do Brasil), que não faz ninho. Coloca os ovos, no ninho do pardal, e este cumpre a missão, de criá-los.Quem vive de passado é museu, mas, afinal, é de um passado , que se desenha a nossa História, nossos rumos, após os tempos à deriva. Que dizer a nossos filhos? Estamos espalhados pelos quatro cantos do mundo, mas mantemos viva, a nossa razão, e o sentimento que nos move, de forma tão digna e abnegada, e não tem preço.Nada na vida deve ser temido. Somente compreendido. Pouco compreendi ao longo do tempo.
Aos irmãos Cubalenses, onde quer que estejam, minha admiração e respeito. Gostaria de saber noticias, do Antero Esteves Lima, Anabela Vaz Faustino, e irmão . Jaime Marques de Almeida, Álvaro M. Seixal Carvalho Ferreira, tentei contato, mas não tive resposta.
Destaco aqui, o empenho do Henrique Faria, e a iniciativa do Grande Cubalense mirim, Ruca Gonçalves. Para todos, meus votos de Boas-Festas.
Um abraço.
Fernando H. Pires
BRASIL
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Meu Caro Amigo Fernando Pires,
Muito obrigado pela tua participação e opinião agora manifestada, no seguimento do convite que tenho formulado a TODOS os Cubalenses e amigos do Cubal.
Continua sempre !
Um abraço amigo
Ruca

11 dezembro 2007

Pedro Domingos Jorge - Também um Cubalense

Em 11/12/07, Pedro Jorge <_________@___.com> escreveu:

Meu caro Ruca,
Antes de mais, quero agradecer-lhe a feliz iniciativa de criar este espaço no Google, pois através dele, abriu-se uma janela importante, para que, todos os filhos e amigos do Cubal, possam reencontrar-se neste, como noutros locais de convívio, e partilhar as boas recordações dos bons momentos que uma comunidade, como a vossa viveu nesta linda cidade. Por certo não nos conhecemos, mas também eu fui contagiado pela vossa forma de ser e de estar naquela terra, cumpri uma parte da minha comissão militar na cidade do Cubal, devo dizer que fiz aí muitos amigos, que não mais esquecerei. Cheguei ao Cubal, no início de 1969 passei aí oito meses, ia a todos os bailes, ao Recreativo e ao Ferrovia, não foram oito meses de tropa, mas sim de férias, sem descurar a minha missão como era natural. Para citar quem sou, tenho que dizer-lhe que era enfermeiro militar,e o meu nome era Jorge, mas se ao fim de quase 40 anos não lhe citar as pessoas com quem mais convivi, ficará a saber o mesmo porque passaram muitos anos. Apesar de ter conhecido praticamente todos, havia os que falava-mos todos os dias, como por exemplo; o senhor Júlio e a D. Felismina do Café Tipóia, as filhas, Mira e Lénita, o irmão Júlio, a Olguinha Santos os pais,o senhor Sampaio fotógrafo a esposa e a filha, a Irene as irmãs Nela e Milú os pais, o senhor Padre José Ribeiro, o senhor Silva do Carivéra, a Professora Giza e os pais, o senhor Beja da C F B, o senhor Santos da Escola de Condução, a Nela do Rádio Clube, o Senhor Ferreira da Silva da Rádio de Benguela, o Pastilhas da Farmácia, o Telmo, o Pires, o Cravo e muitos outros que após 40 anos vão passando da memória. Por tudo isto, não podia deixar de ser um amigo do Cubal, curiosamente visitei este ano o Convívio dos Cubalenses no Luso, gostei imenso reconheci muitos dos participantes, não há duvidas de que é uma comunidade muito especial de uma Cidade muito especial, deixo-lhe aqui expresso o meu voto de continuidade para espaço que acredito vá crescer pois, conheço o vosso espírito e a vossa forma de estar, deixo também um abraço fraterno a todos os Cubalenses, no futuro, virei ao sítio todos os dias e em breve enviarei algumas fotos alusivas ao tempo que por aí passei Ruca, um grande abraço deste intruso, que certamente não conhece.« Força».
Pedro Domingos Jorge
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Meu Caro Pedro Jorge,
A forma sensível como descreve a sua passagem pelo Cubal, revela muito de si, revela muito a amizade que tem por aquele local e pelos cubalenses que conheceu e a marca que aquela Cidade lhe deixou de forma indelével.

Bem haja meu caro amigo em reunir-se a esta comunidade, revelando o seu precioso testemunho. Espero /esperamos a sua colaboração na medida do possível, com o envio futuro das fotos ou outros testemunhos, para que possamos todos lembrarmo-nos uns dos outros, e recordar a nossa Cidade. Não se considere um "intruso", considere-se um CUBALENSE !

Receba um abraço com amizade e agradeço as palavras simpáticas sobre o blogue

Rui "Ruca"