A Susana Abreu sugeriu-me há dias, a leitura de "Os Retornados - Um amor nunca se esquece" do Júlio Magalhães. Em boa hora me deu o conselho . Obrigado Susana.
No livro, poderemos rever histórias que se passaram com todos nós, naquele período conturbado de 1974-1975. O Autor consegue romancear algo que foi um drama e uma tragédia. De leitura fácil e bem contextualizado historicamente. Agora é a minha vez de recomendar:
Sinopse:
Outubro, 1975. Quando o avião levantou voo deixando para trás a baía de Luanda, Carlos Jorge tentou a todo o custo controlar a emoção. Em Angola deixava um pedaço de terra e de vida. Acompanhado pela mulher e filhos, partia rumo ao desconhecido. A uma pátria que não era a sua. Joana não ficou indiferente ao drama dos passageiros que sobrelotavam o voo 233. O mais difícil da sua carreira como hospedeira. No meio de tanta tristeza, Joana não conseguia esquecer o olhar firme e decidido de Carlos Jorge. Não percebia porquê, mas aquele homem perturbava-a profundamente. Despertava-a para a dura realidade da descolonização portuguesa e para um novo sentimento que só viria a ser desvendado vinte anos mais tarde. Foram milhares os portugueses que entre 1974 e 1975 fizeram a maior ponte área de que há memória em Portugal. Em Angola, a luta pelo poder dos movimentos independentistas espalhou o terror e a morte por um país outrora considerado a jóia do império português. Naquela espiral de violência, não havia outra solução senão abandonar tudo: emprego, casa, terras, fábricas e amigos de uma vida
Vidé: http://www.esferadoslivros.pt/livros.php?id_li=90
Outubro, 1975. Quando o avião levantou voo deixando para trás a baía de Luanda, Carlos Jorge tentou a todo o custo controlar a emoção. Em Angola deixava um pedaço de terra e de vida. Acompanhado pela mulher e filhos, partia rumo ao desconhecido. A uma pátria que não era a sua. Joana não ficou indiferente ao drama dos passageiros que sobrelotavam o voo 233. O mais difícil da sua carreira como hospedeira. No meio de tanta tristeza, Joana não conseguia esquecer o olhar firme e decidido de Carlos Jorge. Não percebia porquê, mas aquele homem perturbava-a profundamente. Despertava-a para a dura realidade da descolonização portuguesa e para um novo sentimento que só viria a ser desvendado vinte anos mais tarde. Foram milhares os portugueses que entre 1974 e 1975 fizeram a maior ponte área de que há memória em Portugal. Em Angola, a luta pelo poder dos movimentos independentistas espalhou o terror e a morte por um país outrora considerado a jóia do império português. Naquela espiral de violência, não havia outra solução senão abandonar tudo: emprego, casa, terras, fábricas e amigos de uma vida
Vidé: http://www.esferadoslivros.pt/livros.php?id_li=90
Também já o li...
ResponderEliminarDe um "FOLGO" SÓ, COM UM APERTO NO COROÇÃO!!!
Realmente muito BOM! E quem como nós os "retornados", (ainda hoje me dói ouvir essa palavra!!!Prefiro dizer "refugiados" de uma guerra que nos foi imposta!Porque, assim não me sinto, não retornei à minha terra, sou ANGOLANA, nasci lá,não em Portugal!!), parece quase que o "filme " volta para trás e vivemos/revivemos toda aquelas angúsrtias da altura! Leiam se puderem, e façam com que os vossos filhos o leiam também, para poderem sentir e entender o que passámos e talvez perceberem melhor o que é este SENTIMENTO que nos UNE a TODOS!!!
Beijinhos.
Anabela Borges
Apesar de não ter vivido esse drama estive sempre convosco em pensamento, naquela conturbada época,porque para além de tudo o que se vivía aqui na metrópole sentia esse vosso drama como meu porque estive lá, porque tinha deixado lá amigos, mas há uma frase com a qual nunca concordei, " Retornados" em meu entender Portugal só tinha um tipo de cidadãos eram todos potugueses, e hoje passados todos estes anos é bom perceber que essa frase não passou para as novas gerações, tão bom como perceber que todos vós refizeram as vossas vidas e reencontrararam forças para voltarem a reviver a vossa vida como no Cubal, aquela "Máquina" que conheci, e que tanto gosto de ver nos Encontros no Luso. Força.-Um amigo Pedro Jorge.
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