É, é assim, sempre que avisto o Tejo, não sei, há um batel de nostalgia que se acosta a mim e só a muito custo me desampara. E se lhe soltar as amarras leva-me, perdido, feito Nau Catrineta, pelos sulcos ( agora ) doridos do Atlântico e larga-me pela certa, numa das praias da África Ocidental Portuguesa ( não me recrimines, deixa-me dizer assim. Sabe-me bem, sabes?). E, estranho, esse desconsolo, essa melancolia agasalha-me a alma.
Manuel Sampaio
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