Quero deixar a todos quantos com ele conviveram o meu mais sentido abraço. Ao sr. Cravo e D. Carolina terem estado tão perto, como ao Maia, Hernani Cabral, Amilcar Vinhais, à Anizabel Cabral, primo Laranjeira e filhos Juca e Zé como tantas outras que se me torna impossivel citar e agradecer apelando às desculpas profundas! Em Benguela tb deixo ao Toninho Valadas, Castelo Branco, Joaquim Lima, Lousa (Garoupas), Tito, Borges do Consulado, Carlitos Baptista, Antero, Augusto Mota e a todos que nao posso agradecer pessoalmente e que o visitavam com profundo carinho! Agradeço ao Ruca pelo trabalho notável e com tanta dedicação se predispõe a permitir poder enviar esta msg! Também a ti Henrique pelo teu blog e trabalho de informação, que contribuiste para uma maior união desta FAMILIA CUBALENSE. Bem hajam todos com um solidário abraço Cubalense!
Ruca acabei de enviar uma msg para todos Cubalenses tendo tb agradecido este espaço que tanto nos une. De facto por desconhecimento não avaliava da Força que ele desempenha em todos nós! um abraço de agradecimento pq sem ele não chegava a todos os Cubalenses! Tb não fiz uma identificação precisa qt ao meu pai - Francisco Simões de Abreu do Hotel Universo no Cubal - Mais um obrigado Necas Abreu
Que me seja permitido ainda deixar a toda a Família Falcão, a minha dor, pela tremenda noticia que recebi! O Carlos Falcão é um dos Cubalenses Especiais. Todos são! Mas o Carlos para uma geração é muito Especial! O meu sentido pesar por esta perda a todos nós enlutados.
Permite-me tb deixar à minha Querida Fernanda Valadas um abração tão grd e beijos sem fim para ti minha mana! Tenho estado com o Toninho bastissimas vezes! Vou deixar te uma notícia Querida manita Nanda! Qd leres UM MOMENTO NO TEMPO, verás muito da nossa infancia, adolescência, a Baixa do Sópe e o rio Catumbela engalanado por uma serração com uma ida ao rio onde aqueles pachorrentos jacarés de bocarra aberta nos pregaram um susto! beijos Nanda, - da Hanha, do ringue, do lago onde ja esteve um jacaré até à bem pouco tempo, do rio Cubal, do rio Jamba, do guarda do Parque, do Clube da Vila e do Ferrovia, das ruas das poucas acácias que restam e das enormes palmeiras que cresceram como não imaginas!... Que saudades tão grandes de tudo! A barragem do John é um descampado! Ficaram as memórias dos pic-nics que a malta lá fez. Lembraste qd o Cubal se despovoava para aqueles encontros? Ficou assim tanta gente com a memória preenchida de felicidade!
Necas (Parte III)
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Ruca obrigado pelas palavras!... O raio da memória é uma sacana traidora. Arrasta-me sempre pelo coração e pela alma para a malta naquele Cubal. Mas, o que me chateia é este malvado nó na garganta que me chega às entranhas e me põe sempre com estas "gajas" destas lágrimas a escorrerem-me pela cara abaixo! Que chatice! Já cá estou e e isto não mudou! Nem passa!!
N'um poema já digo "foi o feitiço foi... e acabaram-se os sorrisos dos meninos e meninas" ! Pois foi feitiço foi que nos enfeitiça! O nosso Cubal está mudo e o que mais me dana é que secou-se dos aromas, permanece estático como estátua de pedra que se deixa levar pela erosão do Tempo!...
Chego a pensar que estou surdo, pq já não oiço uma única cigarra que seja! A miopia que me acompanha desde sei lá qd, não me deixa enxergar as frondosas acácias fartas de flores e cheirinhos a mel! Ai não, não foi o feitiço!?... Foi sim senhor, foi ele sim,que me empanturrou desta mágoa, deste embargo que não se solta!
- Sabem uma coisa?
É feitiço é!
Necas Abreu
Quero deixar ao meu amigo Serra um abraço grd que se deu a aventuras de partir numa traineira saído da ilha de Luanda para chegar a Portugal desconsolado e saudoso!
Bom amigo ele. E esta do perintrep nao esta mal esgalhada não senhor! Um abraço a todos qts nos acompanharam naquele 2º Andar por uns anitos!
Abraço do Abreu
Abreu
ResponderEliminarPor vezes, o tempo e a distância
cavam espaços entre nós.
São hiatos de ausência
Que a NET permite quebrar
Nesta aldeia global.
E de novo se restabelecem fios
no pensamento...
Ocorrem-nos lembranças antigas
De um tempo que julgávamos puro
Mesmo que o nosso encontro
Fosse à sombra da "guerra".
E ouvimos de novo
(Naquele segundo andar
com vista sobre a cidade)
A voz do nosso Primeiro:
"Todos à Secretaria...
Vamos compilar o PERINTREP"!!!
E em fila indiana,
como meninos bem comportados,
Folhinha a folhinha... agrafa no final
o PERINTREP tomava forma.
- Oh Costa! Exageraste na tinta....
Tenho as mãos todas borradas! -
E o cabo Costa, "dono" da Gestetner,
instalada num cubículo 2 por 2,
que fazia girar a guerra
de um país enorme,
reclamava à boca pequena:
"Se estivessem com mais cuidado
a dactilografar, não mandavam para aqui
as folhas de Stencil com o aspecto...
de gajas menstruadas."
E o trabalho avançava...
Mas não sem que os mais calejados
prevenissem certas situações
E começassem a fazer contas à numeração:
"59 para mim... e com somos 10...
Queres ver que me vai calhar
O caraças do 69 ???"
Ná... desenfio-me à casa de banho
Que é um ver se te havias!
E lá ia o 69 calhar ao inocente
e desprecavido Segundo
que pensando, quiçá, noutras "guerras"
que tinha deixado incompletas
a milhares de quilómetros
Acabava por ter em mãos o azarado número.
Seguia-se a caçoada geral da malta fixe
Que fazia da guerra dos papéis
"A sua guerra"
Um abraço do
1º Cabo Serra
Necas,
ResponderEliminarmeu grande amigo, meu grande irmao,
Como as lagrimas me correram pelas faces ao ler a tua mensagem.
A nossa memoria e traicoeira pois quando pensamos que ja esquecemos certos factos da nossa vida, ela aviva-nos tudo, como se de um filme se tratasse.
Sabes Necas, as acacias ja nao existem? mas existem na nossa memoria.
As cigarras ja nao cantam? mas cantam na nossa memoria.
A Lagoa do John secou? mas esta bem prateada bem cheia de agua na nossa memoria.
Que interessa o presente se o passado e o suporte da nossa
vida?
Todos os dias vou ao Cubal, corro as ruas de motorizada, dou um mergulho nos tanques da fazenda Elisa e do Terra, vou aos filtros tirar fotos no imbomdeiro enorme,vou andar de patins,jogar futebol, brincar aos cowboys e andar no carrocel no parque infantil, vou ate a ponte dos comboios do CFB, banhar-me nas aguas do rio Cubal infestada de jacares, vou ao cinema no clube da vila e fico sentada nos bancos da frente para ver o Tarzan, o Cantiflas, os Tres Estarolas e oa espadachins dos Tres Mosqueteiros, etc. etc. etc.......
Ah! Como e bom recordar tudo aquilo que nos ajudou a crescer e a sermos as Mulheres e os Homens que hoje somos!
Valeu a pena nascer e crescer naquele rincao. Valeu a pena fazer os amigos que fiz.Valeu a pena ter vivido o que vivi.
Um grande abraco, meu bom amigo
Nanda
PS: Quanto ao teu livro, diz-me como o poderei adquirir ja que nao vivo em Portugal.
Prezados amigos,
ResponderEliminarPrimeiro desejo estender ao meu irmão Necas Abreu o meu mais profundo sentimento de tristeza pelo desenlace do pai Abreu. Que DEUS o proteja e que lá junto do pai Alberto e da mãe Maria possam disfrutar de todos os momentos maravilhosos como nos velhos tempos. Tentei comunicar-me com vc Necas pelo e-mail JoaoAbreu@SoftHome.Net mas creio não ter sido bem sucedido. Se fôr possível me manda seu e-mail pois preciso falar-lhe a respeito de assunto pessoal. Parabéns Ruca pelo serviço maravilhoso que prestas a todos nós. Escrevam para o apeixotobaptista@yahoo.com.br
Abraços a todos,
Toni Peixoto Baptista
apeixotobaptista@yahoo.com.br
Necas ,olá. Sou a sação; lembras-te de mim ? Li tudo o que escreveste sobre pessoas e factos do Cubal. Fico triste pela perda que sofreste, não soube antes. Se fores ao perfil da Fernanda Valadas no facebook encontras -me como amiga dela com o nome Maria da Conceição Miranda. espero poder contactar contigo mais vezes e conhecer alguma da tua poesia e ver algumas das tuas pinturas. Um beijo e espero que até breve
ResponderEliminarNecas, meu querido irmão, só agora tive conhecimento que o teu saudoso pai partiu, deixando-nos, a nós Cubalenses, mais pobres. Um beijo muito comovido desta tua mana amiga.
ResponderEliminarAlice Almeida