Sala de aulas de uma escola primária
Catorze
Costuma dizer-se que um ensino básico ou primário de qualidade é a pedra de toque para o sucesso noutros ensinos como o médio e o superior, ou seja, aprender a ler é a grande barreira da cultura e todas as outras dependem dela. Em 2001, foi aprovado pelo Governo, uma Estratégia integrada para a Melhoria do Sistema de Educação até 2015. Até à data passaram cinco anos. É necessário ver qual foi a sua evolução, nomeadamente, no interior do país e, dentro deste, os lugares mais longínquos. É importante pensar que a maior riqueza de uma país não são os seus recursos naturais, mas a sua “massa crítica”. Albertina Chilemba, é professora primária há mais de 26 anos e, simultaneamente, directora de uma das 154 escolas do município do Cubal. É responsável por 40 professores. Relativamente ao ensino ministrado na sua escola, disse «temos dificuldades de diversa ordem, nomeadamente a nível de material didáctico, o que a torna muitas vezes difícil conseguir pôr a criança aprender a ler e a escrever. Nem todas as famílias têm a possibilidade de acompanhar as suas crianças pelo que a nossa missão se torna mais difícil e desgastante ». Ainda na senda das dificuldades Albertina Chilemba, referiu «é urgente a reabilitação da escola, não temos carteiras suficientes, a maioria das janelas não têm vidros e temos energia graças ao ensino médio». A escola da Albertina Chilemba, funciona com três turnos das 7 às 10, das 10 às 13 e das 13 às 16 horas, o que por si só, mostra que o número de horas leccionadas, não é minimamente suficiente para uma boa aprendizagem dos alunos, uma vez que cada turno tem apenas três horas. A estrutura orgânica da escola é a seguinte: uma directora, Albertina Chilemba; um director pedagógico e um director administrativo. Uma das experiências preconizadas nesta escola, prende-se ao facto de os professores acompanharem os alunos desde o início ate ao fim do ensino primário e segundo Albertina Chilemba «os indicadores têm sido animadores». Apesar de escola não dispor de cantina, a Administração Municipal garante o fornecimento de uma refeição diária quente às crianças. No que respeita ao insucesso escolar, a directora disse «no momento, não há grande abandono das escolas, como também o número de reprovações tende a diminuir». Perante a pergunta: considera-se bem paga, Albertina Chilemba respondeu, «tem mais a ver com a vocação, ou seja, há dois tipos de professores: o que gosta do ensino e aquele que apenas espera pelo vencimento». Pedro Salvador é director pedagógico do Instituto Médio Normal de Educação (INE). Este Instituto lecciona cursos vocacionados para a Educação como: História e Matemática. Tem cerca de 1.480 alunos e 33 professores.
Dos professores: quatro são licenciados e a maioria têm o curso médio. Julgamos importante, incentivar os docentes só com o ensino médio, a tirar a sua licenciatura, isto porque para além dos mesmos ficarem mais ricos a nível de curriculum a qualidade do ensino poderia ser melhorada - Benguela, tem a Universidade Agostinho Neto (ISCED) com cursos de História e Matemática. Quanto a saídas profissionais, não há dificuldades de maior, isto porque há um grande deficit de professores tal como referiu o Administrador Municipal, Veríssimo Sapalo. Pedro Salvador não tem dúvidas de que o insucesso «tende a diminuir», porém é importante dizer que o INE, funciona há cinco anos e só no final deste ano lectivo, vai ter os primeiros alunos com a 12ª classe, esclarece o Administrador Municipal, Veríssimo Sapalo. Falamos com os professores do INE, Catorze, Augusto Aníbal e Higino Chiquiti, que leccionam Educação Básica e Didáctica, Meios Pedagógicos e História Universal respectivamente. Catorze, tem o 3º ano de Filosofia tirado num Seminário e os restantes o Ensino Médio. Relativamente às dificuldades encontradas como professores, referiram em uníssono «há muita falta de material didáctico,precisamos de uma biblioteca, duma cantina e também temos falta de professores qualificados». Catorze, acrescentou «neste momento, estamos com instalações provisórias que não são as mais adequadas para o ensino pretendido». Sobre a questão se vale a pena ser professor,disseram em sintonia «tem de haver alguma “carolice”, nomeadamente no interior, devido à falta de infra-estruturas mínimas, nomeadamente falta de meios de ensino, como os didácticos já referidos » e Higino Chiquiti, aproveitou para dizer «quem “não tem cão, caça com gato”, ou seja, muitas vezes temos de nos remediar com o que temos ou inventar ou criar meios».Foi dito que há um bom relacionamento entre docentes, discentes e pessoal administrativo e que o ensino é gratuito.
Dos professores: quatro são licenciados e a maioria têm o curso médio. Julgamos importante, incentivar os docentes só com o ensino médio, a tirar a sua licenciatura, isto porque para além dos mesmos ficarem mais ricos a nível de curriculum a qualidade do ensino poderia ser melhorada - Benguela, tem a Universidade Agostinho Neto (ISCED) com cursos de História e Matemática. Quanto a saídas profissionais, não há dificuldades de maior, isto porque há um grande deficit de professores tal como referiu o Administrador Municipal, Veríssimo Sapalo. Pedro Salvador não tem dúvidas de que o insucesso «tende a diminuir», porém é importante dizer que o INE, funciona há cinco anos e só no final deste ano lectivo, vai ter os primeiros alunos com a 12ª classe, esclarece o Administrador Municipal, Veríssimo Sapalo. Falamos com os professores do INE, Catorze, Augusto Aníbal e Higino Chiquiti, que leccionam Educação Básica e Didáctica, Meios Pedagógicos e História Universal respectivamente. Catorze, tem o 3º ano de Filosofia tirado num Seminário e os restantes o Ensino Médio. Relativamente às dificuldades encontradas como professores, referiram em uníssono «há muita falta de material didáctico,precisamos de uma biblioteca, duma cantina e também temos falta de professores qualificados». Catorze, acrescentou «neste momento, estamos com instalações provisórias que não são as mais adequadas para o ensino pretendido». Sobre a questão se vale a pena ser professor,disseram em sintonia «tem de haver alguma “carolice”, nomeadamente no interior, devido à falta de infra-estruturas mínimas, nomeadamente falta de meios de ensino, como os didácticos já referidos » e Higino Chiquiti, aproveitou para dizer «quem “não tem cão, caça com gato”, ou seja, muitas vezes temos de nos remediar com o que temos ou inventar ou criar meios».Foi dito que há um bom relacionamento entre docentes, discentes e pessoal administrativo e que o ensino é gratuito.
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Ruca