( com Fátinha Guerra a correr)….estaria ela a fugir da justiça???......
Convite / Memórias do Cubal! Fotografias de décadas revelam momentos e pessoas que marcaram a história do Cubal. Compartilha as tuas lembranças e histórias nos comentários ou por email: cubal.ruca@gmail.com Juntos, vamos enriquecer essa jornada no tempo!Respeito pelas memórias: Se alguém da foto, ou familiar, preferir a remoção, por favor, entre em contato. Preservar a história e o respeito pelas memórias é o meu compromisso.Junta-te a nós! Descubramos e celebremos o passado do Cubal! Ruca
19 março 2017
Paisagens do Cubal, por Herculano e Maria do Carmo Guerra
18 março 2017
Cubalenses, por Vanda Alves
16 março 2017
Cenas das Festas no Cubal de outros tempos
15 março 2017
Futebol cubalense, por Linda Rogado
anónimo
O "Cubalense" que está de cócoras e com a bola nas mãos, é o Celso Barroso, marido da minha prima Matilde!!!!
Amigos cubalenses, por Linda Rogado
Quem ajuda na legendagem, identificando todos estes amigos?
Celestino Alves Geral
Da esq. para a dir. Augusto Neves(Cabecinha), José Sousa, Jacinto Guerra, Becas,penso eu de que. Os restantes não me lembro.
Futebol cubalense
A Linda Rogado, filha do Augusto Neves (Cabecinha d'ouro), partilha connosco alguns testemunhos do seu querido pai.
Quem se lembra destes momentos e pode ajudar na legendagem?
Obrigado Linda, publicarei as restantes nos próximos dias.
Abraço
Ruca
17 setembro 2015
Do GIL para a nossa Diáspora Cubalense
Obrigado,
Jaime, pela mensagem que nos ofereceste no facebook. Mas também gostava de a
ver aqui nas colunas do nosso Cubal-Angola-Terra Amada.
Há
anos, sugeri aqui nas nossas páginas, que todos nós, relatássemos, como cada um
melhor entendesse, os passos mais significativos da nossa vinda e radicação
neste pedacinho de Portugal. Penso que todos nós, agora 40 anos passados,
podemos contar alguns episódios e peripécias, como se estivéssemos reunidos
debaixo de uma árvore no convívio do Luso. Não perdemos nada e fica para a
história. Mesmo qualquer atitude menos digna, já atingiu a caducidade. Penso
que só o Ruca, aderiu nessa altura, é minha sugestão. Foi bom.
Alguns de nós sofreram mais que outros, outros que sentiram menos, não
por serem mais ou menos lúcidos, mas pelas circunstâncias que nesses momentos
se lhes depararam. Hoje lembro com saudade alguns problemas dessa fase.
Eu, no
Cubal, vivia com a Foto Lig, tinha um táxi que trabalhava especialmente para a
Repartição de Finanças, para os Delegados de Saúde e do Ministério Publico. Além
disso era agente da Companhia de Seguros A NACIONAL e também da
Agencia de Viagens EXPRESSO, do Lobito. Vendiam-se muitos bilhetes TAP
para a metrópole, que custavam cerca de 14.000 angolares e eu tinha uma
comissão de 4 %. Como eu, não precisava de levantar essas comissões ao
fim de cada ano, verificava quanto tinha em crédito, fixava o meu olhar nos
hemisférios do mapa-mundo, e mandava emitir um bilhete LOBITO-LUANDA-LISBOA-RIO,
etc. etc- LOBITO, com respectivas reservas de hotéis. Nos anos
seguintes, a cena repetia-se para outros cantos do globo. Mas quando os
meus pés pisavam de novo os aeroportos do Lobito ou de Benguela, levantava os
olhos para os céus, feliz por voltar ao meu paraíso.
Como todos os anos, vinha a Lisboa, tinha que utilizar hotel, alugar
carro, etc., um dia pensei em alugar uma casa, comprar carro e guardá-lo numa
garagem, e que servia também para qualquer amigo que cá viesse, aproveitar a
casa e carro. Realizei estas ideias e passado um tempo, aliando as
minhas ideias ás de um meu irmão, também fotografo e que residia em Moçâmedes. Pensamos
que, como não eramos pessoas ricas, não nos podíamos dar ao luxo de vir para
Lisboa, armados em ricaços. Depois pensamos em montar uma loja de
fotografia em Lisboa, que só funcionaria 6 meses por ano. No verão lisboeta eu
estaria cá 2 ou 3 meses, ele os outros 3 meses, obteríamos qualquer rendimento
para essas férias e depois, os restantes meses, na nossa querida Angola.
E assim montamos uma loja de fotografia, junto á igreja dos Anjos. Mas
NUNCA, NUNCA, NUNCA, nos passou pela cabeça deixar de viver
nessa terra amada. Sempre pensei passar toda a minha vida, nessas
paragens e muito especialmente no nosso querido Cubal.
Morava eu na casa de esquina em frente á casa do padre Zé,
onde havia morado o Raul, quando numa certa noite, um nosso amigo cubalense me
bateu á porta, dizendo que tinha a cabeça a prémio e pedindo um empréstimo de
todos os dólares que eu tivesse, porque tinha que ir imediatamente para a
África do Sul. Eu emprestei-lhe os dólares e rands que tinha.
Até hoje..................
No dia seguinte fui ao Lobito, e com os contactos que tinha na
Companhia Colonial e na Nacional, arranjei maneira de embarcar a mulher e os
filhos no primeiro paquete que chegou ao Lobito. E daí, fiquei vivendo
no Cubal. Formei um trio, com o Borges da farmácia e o Vilaça, e todos
os dias era assado um cabritinho ou um leitãozinho, num forno que havia nas traseiras
da sede do Ferrovia. O Vilaça, esgotou o stock dos vinhos de boas marcas que
tinha na loja. Eu, lavadeiras também tinha, só que surgiu um
problema. A certa altura, eu só tinha uma camisola para uma, um lençol para
outra, umas calças para outra e já não tinha mais roupa suja que chegasse para
todas. Mas enfim, com estes sacrifícios todos, lá íamos vivendo.
Depois com os contactos dos amigos da EXPRESSO LOBITO, adquiri 12
bilhetes-viagens do LOBITO-LUANDA-LISBOA-LUANDA, e nesse período de Outubro e
Novembro, fiz umas 12 viagens. Cheguei a despachar bagagem em Luanda, ir
em fila para o avião, dar uma volta e embarcar com outro bilhete no avião do
dia seguinte, com mais respectiva bagagem, que se ia aglomerando nos armazéns
do aeroporto de Figo Maduro, e aproveitava as manhãs para ir ao Banco de
Angola, trocar uns tantos contos por angolares, com cada bilhete TAP. Angolares
trocados por escudos, na zona da Maianga em Luanda, também era usual.
Depois, foi ter que tentar esquecer o nosso querido Cubal e o
nosso estilo de vida. Sem dar por isso, quando a independência
aconteceu, eu tinha em Lisboa, casa, carro, loja e uns patacos, tudo aconteceu
por mera casualidade, pois NUNCA me passou pela cabeça,
deixar de viver na nossa querida Angola. As coisas foram acontecendo e
simples e naturalmente, originadas talvez somente pelo meu espirito de viajar e
aproveitar a vida.
Mas também aconteceram casos menos agradáveis, que com a força da
minha juventude dessa época, se foram vencendo.
Mas também, um caso engraçado. Em princípios de 1974, comprei em
STUTGART um Mercedes novo, importei para Angola, e em meados de 1974, vendi-o a
um amigo cubalense. Ele trouxe o Mercedes quase novo para e metrópole, e
eu deixei o dinheiro no Banco de Angola. Inteligência
negativa........
Depois, fui fixando mais a minha vida em Lisboa, quási sem
dificuldades, trabalhando sempre honestamente, encontrando aqui e ali angolanos
e cubalenses amigos, até que surgiu o primeiro encontro no Luso, que
proporcionou uma verdadeira loucura de alegria e prazer.
E agora, que já cá cantam 78 Setembros, vamos
levando a cruz ao calvário o maior período de tempo que consiga. Um abraço para
todos.
Gil Barros
02 setembro 2015
26º Encontro dos Antigos Estudantes e Amigos do Cubal
40º Aniversário
do Êxodo
26º Encontro dos
Antigos Estudantes e Amigos do Cubal
Está
a chegar o próximo encontro dos Antigos Estudantes e Amigos do Cubal.
Faz
precisamente 40 anos, que entre 17 de
Julho de 1975 e 3 de Novembro, desse mesmo ano, se deu a derrocada imparável da sociedade angolana, tal como um navio a
afundar-se, estava condenada à destruição e à ruína. Em escassos meses, mais de
trezentos mil “retornados”, são obrigados a largar tudo e a fugir, embarcando
numa ponte aérea e marítima que marca o maior êxodo da história dos
portugueses. Para trás deixaram os seus amigos, os seus amores, as suas
fazendas, as suas lojas, as suas casas, os seus carros e até os seus animais de
estimação e também deixaram um rastilho aceso que acabaria por abalar toda a
África Austral. O preço para o povo angolano dessa luta fratricida, sem
quartel, foi muito elevado, para no fim não existirem vencedores.
Afinal todos perderam…
Há 40 anos quando chegamos de Angola, pensem bem,
eu, José Lemos, tinha 26 aninhos e os meus “velhotes” 46. Como é possível ter
nesta altura do campeonato, um filho com a idade dos meus pais? Este raciocínio
até parece um paradoxo do tipo Epiménides. Curioso!... Como não me apercebi da
velocidade alucinante do tempo? Esta verdade nua e crua, do decorrer da vida,
com a qual nos defrontamos permanentemente, é irreversível e imparável, e para
mal dos nossos pecados, é limitada, e quando chegarmos à meta, ali já ao virar
da esquina, aguarda-nos uma agência de viagens que nos irá oferecer um bilhete de
ida, sem regresso, para uma “jornada de luz” em direcção ao infinito.
Mas enquanto espero com paciência por esse futuro
inevitável do além, mas indesejável, provavelmente de trevas, vou pregar-lhe
uma “finta” e rumar ao passado.
No arquivo geral da minha memória, clico ao acaso
num qualquer ficheiro e ao abri-lo, vislumbro um conteúdo da adolescência com
mais de cinquenta anos de existência, tendo como pano de fundo os dois clubes,
o da Vila e o do Ferrovia. O nome destas duas instituições é sinónimo de grandes
farras com conjuntos musicais e bailarico e sobretudo o que muito me deleitava,
assistir a projecção de filmes. Quanto a estes, recordo as famosas películas cinematográficas de “Westerns”
e algumas deixaram marcas indeléveis, caso de Shane, Rio Bravo, Os Profissionais,
Por um Punhado de Dólares, Os Sete Magníficos, Cinco Anos Depois. Lembro-me deste
último, cuja acção decorre próximo da fronteira dos Estados Unidos com o México
e o resultado é singular e importante. «One-Eyed
Jacks» põe Marlon Brando frente a frente a um velho cúmplice de assaltos que o
traíra, Karl Malden, feito sheriff de uma cidade onde o primeiro o vai
encontrar cinco anos depois de ter sido preso.
Na época, ao analisar uma história deste género, com uma ponte de
cinco anos, a nossa “tola” entrava em órbita, tal o grau de perplexidade que a
envolvia, era muito tempo, era areia a mais. Claro, significava pouco menos de metade
da nossa curta existência!
Afinal tudo é relativo, como diria Albert Einstein. Esse minúsculo
espaço de tempo não passava de um sopro…
Na verdade tens uma oportunidade excelente de no dia 3 de Outubro
reencontrares colegas que já não os vês, não há cinco anos, nem tão pouco há
vinte, mas há quarenta ou mais anos. Prepara-te para momentos inacreditáveis e
irrepetíveis no resto da nossa existência.
Mas… Alguém pergunta:
“O que é que é preciso fazer para experimentar uma oportunidade,
como esta, com tanta emoção”?
Muito simples, respondo!
“Apenas e só, inscrever-te no próximo Encontro dos Antigos Estudantes e Amigos do Cubal. De outro
modo, não adianta depois chorares sobre o leite derramado”.
Agendado
para o dia 3 de Outubro de 2015, na Figueira da Foz, promete ser
inovador para os participantes e espera congregar muitos daqueles que
foram companheiros de caminhada, de carteira, de trabalho e de aventuras,
visando sobretudo o reforço das suas ligações.
A Organização do Evento, pretende proporcionar
agradáveis momentos de convívio e como é óbvio, gostaria de poder contar com a
tua presença.
26º Encontro de Antigos Estudantes e
Amigos do Cubal
A 03 de Outubro de 2015 realiza-se no Grande Hotel da Figueira
da Foz – Mercure - o Encontro de Antigos
Estudantes e Amigos do Cubal que permitirá, “reviver, durante um
fim de semana intenso, todas as lembranças do tempo de estudante com os
amigos e a família”.
Reserva o teu lugar antes que esgote, contacta-nos por e-mail ou
telefone.
1 - PROGRAMA
Sábado • 3 de Outubro
14H00
§ Concentração no Hotel
§ Recepção dos participantes no Hall do Hotel, a realizar por
elementos da organização.
§ Distribuição dos quartos (ver quartos - nota1).
§ Convívio
18H30
§ Aperitivo
(ver Menu)
20H00
§ Jantar
(ver Menu)
21H30
§ Animação musical.
§ Baile
§ Vai andar o quino
§ Surpresas
§ Ceia
(ver Menu) por volta das 01H00
Custo da
Animação Musical
§ 5€ por pessoa
Domingo • 4 de Outubro
§ Entre
as 07H00 e as 11H00 será servido o Pequeno Almoço
2 - MENU
Aperitivo
§ Espumante
de frutos silvestres e canapés
Jantar:
§ Sopa
de peixe (Opção – Creme de Espargos)
§ Bacalhau
com broa
§ Medalhões
de Novilho com Molho de Pimentas, acompanhado com batata rosti e legumes
salteados
§ Buffet
de sobremesas
Ceia:
§ Ceia
prego no pão e caldo verde
Custo
§ 28.50€ por pessoa
QUARTOS
Nota1:
§ Em
função da sua localização e vista, os quartos serão distribuídos da seguinte
maneira: 1- Disponibilidade do Hotel na entrega dos quartos à organização; 2 –
Opção de escolha para quem dorme já na sexta-feira; 3- Distribuição dos restantes
quartos, por parte da organização, de acordo com a data de inscrição no
encontro feita pelo participante.
Tabela
de Custos das Dormidas
§ Quarto
para uma pessoa
Custo 49€
§ Quarto
para duas pessoas
Custo 54€
§ Quarto
para duas pessoas C/Cama Extra (com < 14 anos)
Custo 54€
Serviço
Grátis para Crianças com < de 14 Anos de Idade
3 - O TEU CUSTO
= Despesa com o Hotel (Jantar 28,50€ por pessoa + Quarto) + 5€ por pessoa para
Animação Musical
4 - PROCEDIMENTO PARA PAGAMENTO
Por
razões de ordem logística, seria muito importante ter a confirmação da tua
presença e comprovativo de pagamento, impreterivelmente, até ao dia 16 de Setembro de 2015 (deve ser
utilizado preferencialmente o pagamento
por Multibanco utilizando o NIB 0007
0000 00281645903 23, seguido do envio da fotocópia do talão de
transferência do Multibanco – digitalizado - para o endereço de email:
Se
a opção for o pagamento através de cheque, o mesmo deve ser passado em nome de
Sérgio Augusto de Sousa Gonçalves e enviado pelo correio para:
Sérgio Gonçalves
Rua Ciudad
Rodrigo, 44
Buarcos
3080 – 221 Figueira
da Foz
Em
caso de dúvida contacta a organização.
Esperando
que nos possamos encontrar no próximo dia 3 de Outubro, apresentamos os nossos
melhores cumprimentos
5 - Elementos da
Organização e Contactos
Endereço do
e-mail
|
Telemóvel
|
Tel.Fixo
|
|
Sérgio Gonçalves
|
968579775
|
233428340
|
|
Amílcar Múrias
|
964003593
|
||
Mª Conceição Múrias
|
910100901
|
||
Mª Olímpia Lemos
|
969626508
|
232400790
|
|
6 - Podes
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