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13 janeiro 2009

Por falar em viagens à nossa Terra...

Quando saí de Angola, a caminho da fronteira com a África do Sul, tive a oportunidade de me despedir da minha terra, tive a oportunidade de olhar as árvores, os pássaros e até mesmo os arbustos e o capim e numa linguagem muda me despedir, pois no fundo algo me dizia que aquele era um Adeus definitivo.Ao longo dos anos, a saudade tem apertado e por vezes é uma dor tão profunda que chega a magoar.... algumas vezes, ou melhor, muitas vezes tenho voltado em sonhos... outras vezes tenho pensado em ir até lá, para tentar encontrar o meu “berço”, mas aí bate o medo de me sentir em terra estranha, de não encontrar nada do que deixei, ou de não me reconhecer mais como aquela que ali viveu e nasceu....Tenho observado que muitos do grupo que visitam este blogue têm voltado a Angola.... por isso gostaria de lançar um desafio para que falem da vossa experiência, de tudo aquilo que sentiram, dos sentimentos que inundaram a vossa alma, se reencontraram o vosso “ninho”... enfim do que sentiram ao pisar aquele chão.
Um abraço!
Adelaide Serôdio
Brasil
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Por coincidência da viagem planeada pelo Meno Fontoura à nossa Terra Amada, a amiga Adelaide coloca uma pertinente mensagem no nosso Livro de Visitas e que aqui se transcreve.
O desafio fica colocado a todos os viajantes no passado recente à nossa Terra. "... falem da vossa experiência, de tudo aquilo que sentiram, dos sentimentos que inundaram a vossa alma, se reencontraram o vosso “ninho”... enfim do que sentiram ao pisar aquele chão...".
Lembro-me do José Luís Pena, Henrique Faria, Rui Serpa, Miló entre outros, como amigos que nos podem dar os seus testemunhos porque já tieveram a experiência que todos gostaríamos.
Obrigado Adelaide.
Um abraço
Ruca

28 novembro 2008

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Adelaide Serôdio

À minha questão de quem era a Adelaide, quando do comentário à análise da "Exame Informática" (vejam aqui), recebi a seguinte resposta:
(...)
Uma Angolana nascida no Lobito que o pai foi funcionário do CFB e que o avô paterno trabalhou na demarcação da fronteira com o Sudoeste, período em que viveu em carroças cobertas, iguais às dos filmes de “farwest”, um desses heróis anônimos e que hoje são chamados de “colonizadores” e do qual sinto um orgulho enorme. O que mais posso dizer?... Já percorri uma longa estrada e hoje ao olhar para trás vejo que já está quase toda pavimentada com pedras pretas (erros) e brancas (acertos), essa pavimentação a que damos o nome de “Experiência”. Depois da minha saída de Angola, a chegada a um país distante, e a constatação da necessidade de mudar a área de atuação profissional e que me fez ingressar na área jurídica.... talvez seja essa a razão porque não consigo conviver calada com informações incorretas, algumas até com o intuito de “jogar para debaixo do tapete” o que não é favorável a certos interesses...... Um abraço!
(...)
Agora digam-me uma coisa, meus/minhas caro(a)s cubalenses. O nosso blog não está mais rico, com amiga(o)s assim? Bem vinda Adelaide! Tal como lhe referi no e-mail peço-lhe que apareça e intervenha sempre... ~
um abraço cubalense
Ruca