28 novembro 2024

Serviço público cubalense - Quem ajuda a Maura Piedade?


O nosso blogue continua a tentar ser útil. Desta feita recebi apelo da Maura, que infra transcrevo. Por questões de privacidade, não inseri o endereço email . Caso tenham informações,  podem p.f. comentar neste post, ou enviar-me email, ou ainda comentar na pagina FB. Obrigado. Vamos ajudar ... obrigado  . RUCA

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Bom dia,

Procuro familiares da minha avó.

O meu bisavó, Sr. Francisco José de Sousa (nascido em Angola, viveu na cidade Marco de Canaveses, Cubal), tinha duas irmãs : Cristina de Sousa e Ivone de Sousa.

A dada altura deixou de ver as irmãs e o pai, que com certeza voltaram para Portugal. O sr. Francisco José de Sousa sofreu bastante por n ter mais contacto com as irmãs, decidiu batizar as duas únicas filhas q teve com o mesmo nome que as suas irmãs 🥲 (uma delas minha avó : Cristina José de Sousa), ele trabalhava nas fazendas de sisal de Marco de canavezes - Membassoco (tinha um posto de responsável), infelizmente faleceu sem nunca ter reencontrado as irmãs.

Hj eu procuro familiares de Cristina de Sousa e Ivone de Sousa (nomes de solteiras), parece que eram do norte de Portugal, mas n tenho certeza.

Se alguém reconhece essa história ficaria mt feliz q entrasse em contacto.

Obrigada à todos!

Maura Piedade

(...)

20 novembro 2024

Fernando Carona e João Carona: Um legado de coragem e perseverança de cubalenses.


 O "nosso" Cubal, terra de memórias inesquecíveis, foi e é palco de histórias que merecem ser contadas. Hoje, celebramos o espírito indomável do Fernando Carona, que, aos 70 anos, desafiou os limites da idade e das circunstâncias para conquistar o sonho de tirar a carta de moto. Inspirado pelo irmão João Carona, que nos habituamos a admirar pelas suas façanhas como corredor de motas que marcou as pistas do Cubal, Fernando mostrou-nos que nunca é tarde para persistir e vencer.

Aos dois, esta homenagem pela força, paixão e legado que deixaram no coração de todos nós.

Vale a pena ler este artigo da filha Liliana Carona no PÚBLICO: https://www.publico.pt/2024/11/20/impar/cronica/pai-tirou-carta-moto-70-2111345

No jornal Público

Ruca

09 outubro 2024

"O Alves". As brilhantes memórias cubalenses do Rodrigo (Bibito) Guerra

O ALVES

Era de Benguela, mas visitava frequentemente o Cubal. Pai do nosso grande amigo Victor Alves, de quem todos se devem recordar não só por ter sido bancário no Cubal, mas também pela grande atividade desportiva e colaboração que prestou ao nosso Recreativo. Graças ao dinamismo do Victor, a equipa de futebol disputou o campeonato angolano.

Porém, o Victor ainda era criança quando, certa noite, há 70 anos, a população do Cubal viu a sua rotina quebrada pelo barulho de um avião a sobrevoar a povoação, melhor, uma avioneta, como se chamavam os pequenos monomotores de dois lugares. Toda a gente saiu de casa, às pressas, para apreciar o inédito espetáculo.

O avião deu uma volta larga e retornou. Desta vez, ao passar sobre a povoação, cortou o motor e, lá de cima, ouviu-se uma voz que gritava: – Mandem carros para o campo! Mandem carros para o campo!

O povo não acreditava no que ouvia, tal era o espanto, e, de novo, calando o motor à passagem, o mesmo apelo: – Mandem carros para o campo!

Saindo do estupor inicial causado pela surpresa, todos começaram a movimentar-se, gritando sugestões, tentando, enfim, colaborar na tentativa unânime de salvar o aflito piloto. – Lanternas! Vamos levar lanternas! Quem tem lanterna? – indagava um. – Qualquer coisa que dê luz. Archotes. Vamos fazer archotes. – aventava outro. – Vamos depressa. O homem está em dificuldade. – incentivava um terceiro. – Eu levo uma vela… – gritava este. – Toquem o sino da Igreja… – berrava aquele.

A esta altura, a pequena povoação, habitualmente pacata, era sacudida por um movimento frenético. Carros (que não seriam mais de cinco naquela época), vultos munidos de lanternas de mão, outros portando potentes faróis de caça, ainda outros, pelos lados do bairro dos ferroviários, com lanternas de cabeça, acessório obrigatório do equipamento profissional dos maquinistas, todos surgindo dos mais diversos pontos e movimentando-se rapidamente com o mesmo objetivo.

Ninguém se preocupou em tocar o sino da Igreja, como foi sugerido, nem foi necessário, porque os ferroviários em serviço no depósito de máquinas, impedidos de comparecer, abriram as goelas das locomotivas ali estacionadas, soltando os seus estridentes apitos. Todos, enfim, tentando colaborar como podiam para ajudar o piloto em dificuldade.

O inusitado movimento, a gritaria, os apitos, provocaram não só desmaios entre senhoras, como também um violento ataque de riso a outra, cujo nome não me ocorre, mas com a curiosa alcunha de “Pior”. Lembro-me apenas que esta senhora era esposa do condutor Neto do CFB, cunhado, salvo erro, do sobejamente conhecido Sebastião das Neves.

Finalmente, esta pequena multidão caótica e sem liderança, com as suas lanternas e faróis, em harmonia com os carros que já ali se encontravam, conseguiu demarcar um retângulo luminoso que serviu para orientar o piloto sobre a posição do campo de pouso. Logo o monomotor, agora orientado, aterrou por sobre alto capim e bissapas, já que, por falta de demanda, o campo não era capinado havia longos meses.

Todos acorreram curiosos para ver quem ajudaram a salvar e os gritos de alegria foram ainda maiores quando o piloto assomou e reconheceram nele o velho amigo Alves. – Estava quase sem gasolina. Se vocês atrasassem, eu teria aterrado mesmo na rua – foi gritando, enquanto desembarcava, referindo-se com certeza à rua principal, que era a única iluminada.

Foi um bom motivo para dali irem para o Hotel Central, do João d’Oliveira, mais tarde do Chumbo, do Santos Vilar, do Bocanegra e, finalmente, do Rodrigues, único ponto social naquele tempo. Ali vararam a noite a beber e a ouvir o Alves contar a história pormenorizadamente e outras peripécias (verdadeiras ou inventadas) que passara pelos vastos céus da nossa Angola.

Afinal, havia que aproveitar, pois ninguém sabia quando é que o Cubal teria outro caso que o tirasse da pacata rotina de pequena povoação.

Rodrigo (Bibito) Guerra

Ilustração: Cubal Angola Terra Amada!

21 julho 2024

Falecimento do meu amigo e irmão de alma, Salvador da Costa Luzio, no Cubal, Angola

Com imensa tristeza, comunico o falecimento do meu amigo e irmão de alma, Salvador da Costa Luzio, no Cubal, Angola.

Salvador da Costa foi mais do que um colaborador na oficina do meu falecido pai, Raúl, na "Reparadora Transmontana". Era um amigo leal, cúmplice no melhor sentido da palavra, um verdadeiro camarada. As memórias dos tempos que passamos juntos no Cubal, antes da nossa separação em 1975, pelos motivos históricos que todos conhecemos, permanecerão sempre vivas no meu coração.

Hoje, recebi a notícia do seu falecimento através do Dinis Chaves, que, por intercessão do José Fontoura, obteve o meu número de telefone e me contactou de Angola. Era desejo do Costa que eu fosse informado caso ele viesse a falecer.

O Costa era uma das principais razões pelas quais eu tanto desejava voltar ao Cubal, para revê-lo e abraçá-lo. Infelizmente, isso já não será possível neste plano terreno. Guardo a promessa de um abraço fraterno para outra dimensão.

Até lá, meu querido amigo, descansa em paz junto ao meu pai Raúl. Que confraternizem e me guiem nesta caminhada terrena.

Envio um forte abraço a todos os familiares do amigo Costa, meu irmão, e desejo-lhes a força necessária para superar essa perda irreparável.

Descanse em paz, meu querido companheiro Costa.
Ruca

30 março 2024

Primeira reportagem de exteriores do Emissor Regional do Cubal

 A minha primeira reportagem de exteriores no emissor regional do Cubal onde era locutor, nesta altura discursava o presidente da Câmara,  Carlos Alberto.

Por Jorge Lage Leite Ribeiro. 


28 março 2024

Encontro cubalense em Mira será no fim de semana de 12-13 de Outubro de 2024

 Caros Cubalenses e amigos do Cubal. A pedido da Comissão Organizadora, relembra-se que o Encontro em Mira será no fim de semana de 12-13 de Outubro de 2024. Coloquem desde já na V. agenda.


19 março 2024

Dia do Pai - 19 Março 2024



Para todos os pais de Cubal Angola: 
“Feliz Dia dos Pais! Vocês são a inspiração e o alicerce de nossas vidas. A cada pai que nos guia com amor e sabedoria, nosso coração transborda de gratidão.”

Em memória dos pais que já partiram: 
“Vocês deixaram um legado de amor e coragem que continua a brilhar em cada lembrança. Hoje, honramos a luz que vocês trouxeram às nossas vidas e a eternidade do carinho que permanece.”


Obrigado 

Ruca

14 março 2024

Quem tanto nos ensinou e apoiou.


 Grupo de professores da escola...e continuo Silva

Para além do Eduardo Jorge Abreu e do Silva, quem identifica os restantes professores?

11 março 2024

LIVRO DE VISITAS CUBALENSE - esclarecimento


 
Clicar no : Link do Livro de visitas: 

O Livro de visitas , possuía uma opção que induzia em erro os utilizadores ou seja, caso clicassem num determinado lugar a V. mensagem não ficava visível,  pois passava a ser privada para mim. Eu não era alertado e tive agora conhecimento que existam muitas mensagens naquele local e que deveriam estar públicas. Já resolvi o tema. Todas as mensagens ficam visíveis . Usem e abusem do livro de visitas. Para envio de documentos e fotografias, bem como mensagens pessoais para mim utilizem o email: cubal.ruca@gmail.com    

Obrigado  

saudações Ruca
Clicar no : Link do Livro de visitas: 

Clube Recreativo da Ganda - Vl Mariano Machado anos 50 - Quem pode confirmar e identificar os craques?

José Martins Viana ,e ..... seguem os contributos /colaboração do Zezão e Hernâni . Obrigado a ambos.
Jose Manuel Dias Borges
além do Viana que não está equipado a rigor identifico o segundo jogador agachado da esquerda para a direita Hermenegildo Valente,que era filho do sr.Valente,gerente das plantações da Ganda,e padrinho da minha irmã, portanto acho que talvez não seja o time do cubal e sim da ganda.

Hernani Cabral
A Ganda também chegou a ter equipamento igual ao do Cubal nos anos 40/50 e digo que esta equipa é da Ganda nessa altura, daí ali estar o Valente e o Aires da Silva que também lá jogou.
 Sei que o Viana chegou ao Cubal no ano de 1956 quando abriu Sindicato. A Olga acaba de me confirmar pelo telefone, que ele chegou a viver na Ganda. Portanto, esta equipa é do Rwecreativo da Ganda e não do Cubal. Estava a estranhar não conhecer os jogadores.

Amizade eterna cubalense Viana - Manecas - setembro de 1956

Cubalenses (Finais da década de 50 do século XX)

Para além do Viana, quem identifica?