20 dezembro 2008

Querem fazer uma viagem virtual ao Cubal?

Querem fazer uma viagem ao Cubal, via CFB ? Vão até à Diáspora Cubalense (podem clicar aqui). O filme é de 2003-04, mas verão que não darão o tempo por perdido.
Abraço
Ruca

Querem ver a chegada ao Cubal via CFB? Cliquem na imagem abaixo.



Este filme da RTP, foi de onde retirei algumas imagens que estão no nosso blog. Convido-vos a fazer uma pequena viagem, que muitas saudades vos trarão...
Uma pequenina prenda neste Natal.
NB: O filme foi efectuado em 2003-04
Abraços
ruca

Carta ao Pai Natal- por Boss AC




Olá Pai Natal
É a primeira vez que escrevo para ti
Venho de Lisboa e o pessoal chama-me AC
Desculpa o atrevimento mas tenho alguns pedidos
Espero que não fiquem nalguma prateleira esquecidos
Como nunca te pedi nada
Peço tudo duma vez e fica a conversa despachada
Talvez aches os pedidos meio extravagantes
Queria que pusesses juízo na cabeça destes governantes
Tira-lhes as armas e a vontade da guerra
É que se não acabamos a pedir-te uma nova Terra
Ao sem-abrigo indigente, dá-lhe uma vida decente
E arranja-lhe trabalho em vez de mais uma sopa quente
E ao pobre coitado, e ao desempregado
Arranja-lhe um emprego em que ele não se sinta explorado
E ao soldado, manda-o de volta para junto da mulher
Acredita que é isso que ele quer
Vai ver África de perto, não vejas pelos jornais
Dá de comer ás crianças ergue escolas e hospitais
Cura as doenças e distribui vacinas
Dá carrinhos aos meninos e bonecas ás meninas
E dá-lhes paz e alegria
Ao idoso sozinho em casa, arranja-lhe boa companhia
Já sei que só ofereces aos meninos bem comportados
Mas alguns portam-se mal e dás condomínios fechados
Jactos privados, carros topo de gama importados
Grandes ordenados, apagas pecados a culpados
Desculpa o pouco entusiasmo, não me leves a mal
Não percebo como é que isto se tornou um feriado comercial
Parece que é desculpa para um ano de costas voltadas
E a única coisa que interessa é se as prendas tão compradas
E quando passa o Natal, dás á sola?
Há quem diga que tu não existes, quem te inventou foi a Coca-Cola
Não te preocupes, que eu não digo a ninguém
Se és Pai Natal é porque és pai de alguém
Para mim Natal é a qualquer hora, basta querer
Gosto de dar e não preciso de pretextos para oferecer
E já agora para acabar, sem querer abusar
Dá-nos Paz e Amor e nem é preciso embrulhar
Muita Felicidade, saúde acima de tudo
Se puderes dá-nos boas notas com pouco estudo
Desculpa o incómodo e continua com as tuas prendas
Feliz Natal para ti e já agora baixa as rendas

Boss AC
Carta Ao Pai Natal

Boas Festas

Lindo Ruca!
Acompanho quase todos os dias o teu site q adoro, mais uma vez parabéns, encontrei e revivi amigos de 35 anos... adorei é delicioso continua com o teu trabalho lindo...
PARABÉNS
Para ti e família E TODOS CUBALENSES UM FELIZ NATAL
Elizabeth Ribeiro

Boas Festas

Desejo a todos os Cubalenses
Um Feliz Natal e Próspero Ano 2009
Mimi Fraga

Divulgação Reveillon - Carlos Botto

Caros amigos, como prometi cá estou para vos dar conhecimento do nosso REVEILLON 2008. A organização é nossa gente "ACÁCIAS RUBRAS".Aqui vai toda a informação necessária para que possam inscrever-se. Ainda não conheço a quinta, mas pelo que me contaram é a maneira!
Abrç. Botto1º GRANDE REVEILLON 08/09
ORGANIZADO PELA ASSOCIAÇÃO DOS NATURAIS AMIGOS DA PROVINCIA DE BENGUELA DENOMINADA ACÁCIAS RUBRAS EM PORTUGAL.
COM A PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DOS ARTISTAS CONVIDADOS BOTTO E ZÉ MORAIS DO ÁFRICA TENTAÇÃO.
Juntem-se a nós e vão passando a palavra a outros amigos da Província de Benguela, vamos começar já a fazer a chamada bola de neve (Benguela, Baia Farta, Lobito, Catumbela, Cubal, Ganda e a todas as outras povoações pertencentes a esta nossa querida e bonita Província de Benguela).
ESTAMOS TODOS NÓS A CONTAR SER PELA PRIMEIRA VEZ REALIZADA EM PORTUGAL UMA NOITE E UMA MADRUGADA MEMORÁVEIS QUE TU NUNCA MAIS VAIS ESQUECER!

Histórias da família cubalense - Por Fernando Marta

O Fernando Marta, presenteia-nos com estas fabulosas histórias da família cubalense, tendo sido inseridas directamente pelo Fernando, no nosso Livro de Visitas e que aqui reproduzimos. Para quem ainda lá não foi, convido a fazer visita e participação clicando aqui

*********
Pedro Jorge, Mimi e Ruca
Do Dr. Largo, quem não se lembra?Foi meu professor de Física, Química e creio que também de Matemática. Era um crânio e um doce de pessoa.Foi pena sermos tão jovens e inconscientes e não aproveitarmos (falo por mim) todo manancial de informação e conhecimento que aquele homem, apesar da sua gaguez, nos transmitia, ultrapassando esta limitação escrevendo tudo o que dizia, no quadro, com uma incrível rapidez.Uma vez por outra quando a aula estava, o que era raro, mais monótona, pedíamos ao Dr. Largo, alegando uma hipotética indisposição, para sair. De imediato consentia dando-nos autorização para irmos ao hospital. Aproveitávamos então esse tempo, para em poucos minutos, nos deslocarmos de bicicleta, normalmente eu e o Campanhã, ao Colégio (Eça), a fim de vermos as “miúdas” que, naquele momento, à janela da sala de aulas, que algum tempo antes também tinha sido minha, desfrutavam do merecido intervalo, nem sempre coincidente com o da Escola, onde já havia um intervalo qualquer com cerca de 20 minutos, a permitir-nos mais uma passagem pelo colégio.Nem sempre estas viagens corriam pelo melhor, houve uma vez, que ao dar a curva, ali no cruzamento da
Singer, virando para o Tipóia, com as miúdas a assistir de camarote da tal janela, a velocidade era tal, que dei um malhanço, que me levou a ter mesmo que passar pelo hospital e, logicamente, de enfrentar o Sr. Tomé a quem dávamos, para justificar as quedas com a consequente ausência de pele em vária partes do corpo, a eterna desculpa do cão, “aquele malfadado cão que se atravessava sempre e na pior altura na nossa frente”, para suavizar a “coisa” com medo de levar algum tratamento de choque (uma generosa dose de tintura ou outra coisa qualquer que mais parecia o inferno em contacto com a pele ou com a parte donde esta se tinha ausentado), acrescido de um raspanete, que era o que mais se adivinhava naquele homem de aspecto “franzino, pequeno e delicado” e que afinal nos tratava como se fossemos seus filhos (só não nos dava, graças a Deus, uns merecidos cascudos).Nas minha idas ao hospital que não foram muitas, mas não foram tão poucas assim, o senhor Tomé (que Deus tenha em descanso), nosso amigo, fazia questão de, e sempre que lhe era possível, ser ele a tratar-nos (o que na altura não representava lá um grande alívio…), demonstrando dessa forma, o carinho e a amizade que na verdade sentia por nós, e o seu inegável profissionalismo.Lembrei-me agora daquela vez que fui com o Zé Silveira, ao hospital, para este arrancar um dente… Quem nos aparece para cumprir essa delicada operação? O senhor Tomé que amavelmente me permitiu a entrada para assistir à penosa intervenção, a pedido do Silveira, que me tinha mostrado, enquanto nos dirigíamos para o hospital o indesejado dente, abanando-o com a língua.O Silveira lá se sentou na cadeira de dentista existente no hospital, e mal o Sr. Tomé lhe diz para abrir a boca, ele abre-a realmente mas para começar a chorar e logo de seguida entre dentes, pois de imediato os cerrou.Aí, eu como amigo do Silveira e custando-me tanto ver todo aquele sofrimento disse ao senhor Tomé que pacientemente aguardava o acesso ao condenado dente.- Ó senhor Tomé o dente já abana… e muito! Ai é! E agarrando com a mão esquerda a cabeça do pobre do Silveira que agora berrava que nem um condenado, possibilitando assim, com o alicate que segurava na direita, a extracção, num abrir e fechar de olhos, do motivo de tanta angústia.Creio que o Zé ficou um pouco zangado comigo, coisa que depressa passou, mal nos apanhámos fora do hospital e do alcance do senhor Tomé.Mas, estava aqui eu a falar do Dr. Largo e desviei-me desse objectivo, falando de alguém que recordo, também e com muito carinho…o Sr. Tomé, enfermeiro do hospital do Cubal, para mim e creio que para muita gente, visto como o enfermeiro do Cubal, qual dono do hospital…

Voltando então ao Dr. Largo que vi pela última vez pelo verão, em 76 ou 77 em Vila Real, perto da estação, imaginem, com uma melancia debaixo do braço…Chamei-o de longe, até para tirar dúvidas, pois já não o via há já alguns anos, ele olhou-me, aponta-me dedo e diz:- Do Luso ou do Cubal!E eu lá respondo:- Do Cubal Sr. Doutor, do Cubal!- Ah! O Cubal... gostei muito do Cubal… as feijoadas… o Hotel Rodrigues…O Abreu…Dava naquele ano aulas em Bragança, onde também gostava muito de estar.O Dr. Largo além de um grande professor era, aparentemente uma pessoa muito calma, mas quando lhe chegava a mostarda ao nariz…Lembram-se daquela aula em que sem motivo aparente desata aos murros à secretária e manda uma cadeira até ao fundo da sala, arremessada por cima das nossas cabeças?Foi o evacuar de uma sala, mais rápido que assisti até hoje, num abrir e fechar de olhos o Dr. Largo ficou só, mais a sua fúria...Após aquela saída algo confusa, de imediato entrámos na sala e evitámos que o furioso Doutor mandasse mais cadeiras pelo ar, tarefa nada fácil pois o homem, na sua inexplicável fúria e força, conseguia levantar bem alto a cadeira que tinha em mãos, com dois ou três alunos nela dependurados...O senhor gritava qualquer coisa que de início não entendíamos. Após apurarmos o ouvido conseguimos entender:“Eu quero ser Livre! O filho da “pi” do Salazar, que vá p’ “pi” que o pariu! Quero é ser livre! E o “cabr..” do Director, que é que ele quer? Que vá à M…! Vão todos à M…! Que é que eles querem? Eu quero é ser livre!”Após uns intermináveis minutos, pois estávamos preocupados com o que pudesse acontecer ao professor, e este sem se calar e sem parar de insultar uns e outros, o homem lá acalmou e então, mais sereno, contou-nos o motivo de tamanha revolta. Tinha recebido um convite ou algo do género para leccionar numa Faculdade qualquer da Universidade de Luanda, o que, caso aceitasse, lhe tiraria a possibilidade de, ano sim ano não, conforme a sua vontade, concorrer para o Luso, onde também se comia muito bem, para o Cubal, ou para outra localidade qualquer, ou para onde muito bem lhe apetecesse. Foi a primeira vez que vi alguém tão furioso e só por vislumbrar a hipótese de porem em causa a sua Liberdade…e isto em Angola, entre 1970 e 1972…Que grande professor, isto muito sinceramente, terão perdido os estudantes do Ensino Superior…

Para terminar...Já me esquecia da cena mais hilariante e constrangedora a que terei assistido eu, e a esposa do Dr. Quadrado, farmacêutico, que era professora de música na Escola e também minha professora, amiga e vizinha, e que morava quase em frente à casa onde eu vivia no Cubal. Certo dia, indo do Liceu, ou do edifício em que este funcionou ou funcionava na altura e que também era o Mercado Municipal, ia à minha frente, a poucos metros, a professora de música. Deparámos, de repente, com o Dr. Largo fazendo o seu xixi meio encostado a uma árvore que por ali havia, a já poucos metros do edifício onde tinham aulas os alunos do Curso Geral do Comércio e onde funcionava também, no primeiro andar, a Secretaria da Escola, trabalhando lá a Palmira, filha daquela professora. A senhora ao ver o Doutor naquele preparo, a tão curta distância, atrapalhada, saúda-o, dando-lhe os bons-dias. O nosso querido professor, que como todos sabem, era gago, e bastante, vira-se, continuando a verter águas, e responde:- Mmumu….muu…muito bom dia!…mm…mii…minha senhora!Saudação efectuada, vira-se de novo para a árvore, mais uns segundos de alívio, uma rápida sacudidela… operação concluída. Lá vai o nosso homem, decidido, aliviado, e com um enorme vestígio de pingas mal contidas ou sacudidas, na parte da frente das calças, fazer aquilo de que realmente gostava…leccionar! E, em Liberdade!Agora imaginem a atrapalhação da senhora…E eu?!
Para todos um grande abraço.
Fernando Marta Neves

19 dezembro 2008

Feliz Natal aos Cubalenses e amigos.

A toda família cubalense e amigos,
votos de um Santo e Feliz Natal
Ruca

Poema de Natal

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Vinicius de Moraes
in "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 147.

18 dezembro 2008

Cubalenses

1.
(da esqª p/ dtª)
 Chico Vilarinho, Aníbal Elias, Manuel Porto, 
Luís Porto (sentado em baixo), 
João Porto, Jorge Carvalho
2.
 Aníbal Elias e João Porto

17 dezembro 2008

BOAS FESTAS

A possibilidade de me esquecer de alguém é assustadora.
Por isso, aproveitando o nosso blog, deixo aqui os meus votos de Boas Festas, para toda a minha família do Cubal
Avizinha-se um Ano Novo, novinho em folha, para usarmos como quisermos.
Para mim é o Ano do 20º Encontro e isso diz tudo.
Sejam felizes.

Henrique

BOAS FESTAS AOS CUBALENSES -Votos da Comissão Organizadora do Convívio dos Cubalenses no Luso

Recebi da Comissão Organizadora a seguinte mensagem, tendo-me sido pedida que a divulgasse no nosso blog. Ruca

****



COMISSÃO ORGANIZADORA DOS CONVÍVIOS DOS CUBALENSES
Rua Marquês de Sá da Bandeira, 408
4400 - 217 VILA NOVA DE GAIA
Tlf. 223 752 788 - Amílcar Vinhais
Tlm. 936 812 638 - "
Tlf. 224 836 437 - José Varandas Monteiro
Tlm. 966 854 487 - "
Email: varandas.isabel@netcabo.pt


A todos Cubalenses desejamos :
Boas Festas 2008-2009

Aproveitamos para fazer o seguinte apelo :
Torna-se necessário, que todos contribuam dentro das suas possibilidades para fazer face às despesas.
Uma pequena contribuição de todos é necessária não só para a continuidade dos nossos encontros, como para o seu sucesso e futuro.
Apelamos também a todos os Cubalenses que estão espalhados por todo o mundo, que façam um esforço comparecendo aos nossos encontros.
Não se esqueçam que o nosso convívio é para continuar e passar de Pais para Filhos.
O nosso 22º Encontro em 2009 no Parque do Luso é no primeiro domingo de Julho - dia 05 Julho.2009
A todos um grande abraço de amizade

A Comissão

15 dezembro 2008

Dói-me o tempo


Dói-me o tempo estéril
Dos abraços que não demos
Dos beijos apenas prometidos
E do amor que seria eterno

Dói-me de nós
O fogo em que ardemos
Sem afecto

Náufragos sob o mesmo tecto
Na avidez da sede
Partilhada

Estátuas de carne
Mudas
Na expectação da febre




***************
O post de hoje é um poema do nosso amigo Edgardo Xavier, que escolhi do seu Livro "Amor despenteado"...
cheio de significado!
Um abraço ao Edgardo, extensivo a toda família Xavier.
Ruca

14 dezembro 2008

Viagem ao Cubal - Miló Carrasqueiro

1.
Piscina do Ferrovia do Cubal
2. Idem
3. Clube Ferrovia do Cubal
A vegetação está enorme

4.
5. Clube Ferrovia
6.
Estação do CFB do Cubal
7.
J. Guerra & Filhos
8 .
Gardénia de Rodrigues & Viana, Lda
9.
O que resta da oficina do Sr.Narciso
10.
Loja do Faria, Alcino e Manuel Santos