ESPAÇO DEDICADO AO CUBAL E ÀS SUAS GENTES COM ESTÓRIAS (HISTÓRIAS) VERIDICAS PASSADAS, POR ALGUNS DOS SEUS FILHOS, DESCONHECIDAS DA MAIOR PARTE, DOS ALI NATOS E RESPECTIVOS HABITANTES.
PASSADAS NO CUBAL E NÃO SÓ…
UM GRANDE AMOR À CIDADE QUE ME VIU NASCER… CIDADE DO CUBAL
Neste mapa difuso construído por redes invisíveis de @ e bytes, conseguiste situar-me com a tua prosa do passado, impulsionando-me sempre para a frente, numa busca constante do melhor, construindo sonhos impossíveis, baseando-me sempre na tua imagem de beleza simplesmente inalteravelmente inesquecível. Sim, neste tempo que é cada vez mais sem tempo, iniciamos processos de forma inversa, construindo, desconstruindo continuamente talvez, sentimentos que não chegam a ser sentidos. Outros porém, de uma perpetualidade inconcebivelmente irresistível, mas tentadoramente atingiveis…
Inventamos compensações nas buscas de graais inexistentes, navegamos por mares revoltos na tentativa do aparecimento, fugaz que seja, de uma química que não temos porque nunca a possuímos ou porque a perdemos nas malhas do cronos que não se compadece com as nossa necessidade de reciprocidade de um sentir semelhante à nossa dor, de forçosamente te termos abandonado com uma dor atroz, que continua por preencher na maravilhosidade, do que sempre me transmitistes… A tua lembrança é irreal porque profunda, despretensiosa na sua pretensão e simultaneamente chocante porque me traduz, porque me sabe e me diz quem sou, conhecendo-me como me conheces e sabendo de antemão que possivelmente jamais te irei ver, a não ser em lembranças de um maravilhoso passado, onde há e haverá sempre 1001 estórias (histórias) a serem contadas. Sou antítese, seguramente, não da forma infantil e grosseira com que por vezes me dou a entender e me faço descrever, mas apenas porque o meu ser é habitado por inúmeros sentires contraditórios em que fervilham palavras para os traduzir. São palavras contidas por um dia-a-dia em que não se encontram outros seres que estejam à altura de compreender minimamente o que vai cá dentro, seres incapazes de uma real partilha, apenas porque são demasiadamente terrenos e ocos de sensações, como toda aquela que tu me presenteastes quando eu era ainda criança. Sou uma antítese porque habitam várias homens dentro de mim, sendo todos eles distintos e singulares. Dissimulo uns, escondendo-os nas risadas ou na racionalidade de outros, mostrando-me ora guerreiro activo, seguro e independente ora o homem ingénuo, tímido e frágil, doído pelo sofrimento de não ter a consciência formulada de um dia te poder voltar a ver, nessa inconfundível beleza selvagem de um aroma, sentidamente inigualável... Também te leio e me tornei bloguista, uma e outra e outra vez, parando apenas porque as palavras começam a ficar desgastadas e eu quero preservá-las. Tentarei perscrutar para além de cada vírgula, de cada sinal, aprendendo-te, sempre, nessa ousadia que só tu tens o dom de me transmitires, de modo unicamente sublime...
Sim, quero proporcionar-me uma nova oportunidade não apenas de nos cruzarmos sem ser virtualmente, mas de termos a coragem de parar e cara a cara, olhos nos olhos, materializar a fugacidade de dizeres que podem e devem passar disso mesmo. E por isso, já comecei esta habilidosa construção, estando desde já a fundar os alicerces profundíssimos.
Inventamos compensações nas buscas de graais inexistentes, navegamos por mares revoltos na tentativa do aparecimento, fugaz que seja, de uma química que não temos porque nunca a possuímos ou porque a perdemos nas malhas do cronos que não se compadece com as nossa necessidade de reciprocidade de um sentir semelhante à nossa dor, de forçosamente te termos abandonado com uma dor atroz, que continua por preencher na maravilhosidade, do que sempre me transmitistes… A tua lembrança é irreal porque profunda, despretensiosa na sua pretensão e simultaneamente chocante porque me traduz, porque me sabe e me diz quem sou, conhecendo-me como me conheces e sabendo de antemão que possivelmente jamais te irei ver, a não ser em lembranças de um maravilhoso passado, onde há e haverá sempre 1001 estórias (histórias) a serem contadas. Sou antítese, seguramente, não da forma infantil e grosseira com que por vezes me dou a entender e me faço descrever, mas apenas porque o meu ser é habitado por inúmeros sentires contraditórios em que fervilham palavras para os traduzir. São palavras contidas por um dia-a-dia em que não se encontram outros seres que estejam à altura de compreender minimamente o que vai cá dentro, seres incapazes de uma real partilha, apenas porque são demasiadamente terrenos e ocos de sensações, como toda aquela que tu me presenteastes quando eu era ainda criança. Sou uma antítese porque habitam várias homens dentro de mim, sendo todos eles distintos e singulares. Dissimulo uns, escondendo-os nas risadas ou na racionalidade de outros, mostrando-me ora guerreiro activo, seguro e independente ora o homem ingénuo, tímido e frágil, doído pelo sofrimento de não ter a consciência formulada de um dia te poder voltar a ver, nessa inconfundível beleza selvagem de um aroma, sentidamente inigualável... Também te leio e me tornei bloguista, uma e outra e outra vez, parando apenas porque as palavras começam a ficar desgastadas e eu quero preservá-las. Tentarei perscrutar para além de cada vírgula, de cada sinal, aprendendo-te, sempre, nessa ousadia que só tu tens o dom de me transmitires, de modo unicamente sublime...
Sim, quero proporcionar-me uma nova oportunidade não apenas de nos cruzarmos sem ser virtualmente, mas de termos a coragem de parar e cara a cara, olhos nos olhos, materializar a fugacidade de dizeres que podem e devem passar disso mesmo. E por isso, já comecei esta habilidosa construção, estando desde já a fundar os alicerces profundíssimos.
Estou aqui, mescla de mim mesmo, activando comandos de força e ousadia para trilhar este aceiro irregular que se pode transformar em auto estrada de um conhecimento, que jamais quero ver desfeito, nesta longa caminhada que é a Vida. Deixando-te, por agora, com um merecido beijo de uma saudade eterna, mas sempre felicíssimo, por aí ter acordado para o Dia-a-Dia. Aguardo um sinal, talvez teu, talvez de algum dos “meus inquilinos” para prosseguir, sempre pensando o quão maravilhoso seria sentir, o aroma da tua terra molhada, adoravelmente queimada, por um sol radioso e por tudo o que de mais belo existe, a harmonia e contrastes dessa pura beleza selvagem, que ainda tem e tinha o poder único de entrelaçar, as amizades humanas pertencessem eles de que credo, raça, ou filosofia de vida fossem…
Como sinto saudades de ti… Meu doce cantinho, de sonho inquebrantável e de regaço acolhedor, simplesmente inesquecível e maravilhosamente lembrado.
Com cordialidade…
Até quando Deus quiser
*Eduardo A. Flórido
Edasilf@live.com.pt