Segundo o regedor Daniel Samuel, natural do Cubal e um estudioso da sua região, a origem da palavra Cubal está relacionada com uma senhora que vivia na Ganda e curava os populares com ervas e plantas. O seu dom fez com que fosse considerada pelos chefes da região, como quimbanda (feiticeira), pelo que foi expulsa da região indo então viver para a zona da Hanha.
Mas mesmo distante, os seus “doentes” continuaram a procurá-la e ela continuou a curá-los. Um belo dia, dois responsáveis da região onde agora vivia, encontraram-na e perguntaram-lhe como era possível ter tanta carne seca e ter uma horta tão bonita e farta. Ela respondeu que o seu marido era caçador e agricultor e ela, dedicava-se única e, exclusivamente, a curar pessoas e a praticar o bem. Os ditos responsáveis ficaram bastante impressionados e, a partir daquela data, chamaram aquela região Cuvalê, que era o nome da senhora. Com a chegada dos portugueses à região e talvez devido a alguma dificuldade em pronunciar a palavra “Cuvalê”, resolveram mudar o nome para Cubal. Porém, existem outras teorias que mostram que o nome Cubal provém da expressão Okuvala que na língua nativa Umbundu significa “principiar onde ninguém mais chegou”. Esta misteriosa simbologia é a que identifica uma das mais belas cidades da província de Benguela que dista a 150 quilómetros do litoral. O Cubal ascendeu à categoria de cidade a 23 de Janeiro de 1968. O seu nascimento está relacionado com os Caminhos-de-ferro de Benguela e com o nome de Joaquim Francisco Ferreira, mais conhecido por “Yiola-yiola” (alcunho popular), um comerciante de nacionalidade portuguesa que chegou às terras da Hanha em 1878. Instalou a sua primeira Fazenda com a designação de Vareal de São João de Lutuima.Por se envolver de corpo e alma nos julgamentos de diferendos humanos e sociais dos nativos, foi lhe atribuído o estatuto de Juiz. Joaquim Ferreira chegou mesmo a convencer o Soba Katoto a abolir a pena de morte que vigorava na região e que os nativos aceitavam como castigo em obediência às Leis Tradicionais. Por mérito próprio, o Cubal ascendeu à categoria de cidade pela Portaria 1537 e Decreto 48033 de 11 Novembro 1967, por despacho do então Governador-geral de Angola, Camilo Augusto de Miranda Rebocho Vaz. Os primeiros povos que habitaram aquela região foram da tribo Muhanha, depois chegaram os Munanos provenientes do Planalto Central (Huambo) e os Ovambuelo da Região da Huíla. Exímios dedicantes da pastorícia e da agricultura, o Cubal cresceu e desenvolveu-se graças à aliança entre os Caminhos-de-ferro e a Industria sisaleira que tinha as Fazendas Alto-Cubal, Kiskerof, Elisa, Banja-banja e Rio Bom como os seus expoentes de produção. Das recordações do antigamente, ficam o Comboio-mala do Planalto e o Camacove do Litoral que se cruzavam naquela cidade por volta das 22 ou 23 horas, fundido saudades do hiterland de Angola.
Mas mesmo distante, os seus “doentes” continuaram a procurá-la e ela continuou a curá-los. Um belo dia, dois responsáveis da região onde agora vivia, encontraram-na e perguntaram-lhe como era possível ter tanta carne seca e ter uma horta tão bonita e farta. Ela respondeu que o seu marido era caçador e agricultor e ela, dedicava-se única e, exclusivamente, a curar pessoas e a praticar o bem. Os ditos responsáveis ficaram bastante impressionados e, a partir daquela data, chamaram aquela região Cuvalê, que era o nome da senhora. Com a chegada dos portugueses à região e talvez devido a alguma dificuldade em pronunciar a palavra “Cuvalê”, resolveram mudar o nome para Cubal. Porém, existem outras teorias que mostram que o nome Cubal provém da expressão Okuvala que na língua nativa Umbundu significa “principiar onde ninguém mais chegou”. Esta misteriosa simbologia é a que identifica uma das mais belas cidades da província de Benguela que dista a 150 quilómetros do litoral. O Cubal ascendeu à categoria de cidade a 23 de Janeiro de 1968. O seu nascimento está relacionado com os Caminhos-de-ferro de Benguela e com o nome de Joaquim Francisco Ferreira, mais conhecido por “Yiola-yiola” (alcunho popular), um comerciante de nacionalidade portuguesa que chegou às terras da Hanha em 1878. Instalou a sua primeira Fazenda com a designação de Vareal de São João de Lutuima.Por se envolver de corpo e alma nos julgamentos de diferendos humanos e sociais dos nativos, foi lhe atribuído o estatuto de Juiz. Joaquim Ferreira chegou mesmo a convencer o Soba Katoto a abolir a pena de morte que vigorava na região e que os nativos aceitavam como castigo em obediência às Leis Tradicionais. Por mérito próprio, o Cubal ascendeu à categoria de cidade pela Portaria 1537 e Decreto 48033 de 11 Novembro 1967, por despacho do então Governador-geral de Angola, Camilo Augusto de Miranda Rebocho Vaz. Os primeiros povos que habitaram aquela região foram da tribo Muhanha, depois chegaram os Munanos provenientes do Planalto Central (Huambo) e os Ovambuelo da Região da Huíla. Exímios dedicantes da pastorícia e da agricultura, o Cubal cresceu e desenvolveu-se graças à aliança entre os Caminhos-de-ferro e a Industria sisaleira que tinha as Fazendas Alto-Cubal, Kiskerof, Elisa, Banja-banja e Rio Bom como os seus expoentes de produção. Das recordações do antigamente, ficam o Comboio-mala do Planalto e o Camacove do Litoral que se cruzavam naquela cidade por volta das 22 ou 23 horas, fundido saudades do hiterland de Angola.
3 comentários:
Tenho observado com interesse os trabalhos apresentados pelo "RUCA".
Quando regressei do Cubal, (Banja-Banja - A. Pereira) para Portugal, deixei com desgosto profundo a Terra Amada. Porque do Cubal à Banja não é muito longe (cerca de 30Km)gostava que o RUCA me mostrasse com está aquele lugar que tanto me diz!
Um abraço de amizade.
Carloscrz@sapo.pt
Meu Cubal,minha terra ,minha querida maê tu me fizeste crescer,e me transferiste no Huambo,jamais te esquecerei.... Cubal cidade linda e amada...
Sou Francisca Ferreira. Natural do cubal.
Tem alguma fotografia ou retrato de Joaquim Ferreira yiola yiola? Se tiver por favor publique-a
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