04 dezembro 2010

E porque o Natal vem aí.... (por Isabela Valadas)

Abri a porta do passado e entrei numa casa repleta de amor, uma casa cheia de gente conversando, rindo e crianças brincando; Na cozinha vi a minha avó a dar instruções ao cozinheiro para o que fazer para jantar. Na varanda a mesa grande com toalha posta, os bancos e cadeiras à volta à espera de ser preparada para a refeição. O som da buzina insistente de um carro que pára no quintal e todos nós corremos alegres e excitados para receber os que acabam de chegar.Todos falam ao mesmo tempo, numa confusão de beijos e abraços as malas se vão tirando e são levadas para os quartos. Enquanto os adultos ficam na sala, as mães e avó vão para a cozinha fazer filhoses e o avó junta-se a nós e brincamos de 'casinhas'; A Lisinha e a mãe, o nosso avô e o pai e os restantes são os filhos. Como um bom pai, ele vai arranjar comida para os filhos e dirige-se à cozinha e 'rouba' filhoses com cuidado para que a avó não se aperceba, mas é sempre apanhado e corrido da cozinha com comentário zangado: ÉS PIOR QUE AS CRIANÇAS, SAI DAQUI QUE NÓS ESTAMOS A TRABALHAR E AS FILHOSES SÃO PARA A CEIA DE NATAL!!! Ele volta para a varanda com ar sorridente e as mãos cheias de filhoses que põe na mesa e a mãe, (Lisinha) pai e filhos sentam-se e comem deliciados. As horas passam,a tarde cai e nós continuamos a brincar com o avô... À noite, depois do duche tomado, somos chamados para o jantar...Os miúdos sentam-se todos de um lado, os adultos do outro e o avô e a avó nas cabeceiras da mesa. A atmosfera é alegre e o som de gargalhadas e conversa fiada enchem o ar... Depois de comer, o cheirinho do café que é servido e os adultos envolvem-se em conversas de códigos e línguas que nós miúdos não entendemos...Referiam-se às prendas que compraram para cada um de nós que o Pai Natal traria em dois dias... Os dias passaram, e a noite da consoada chegou.. O ar estava eléctrico de excitação, a mesa era posta, as luzes na árvore completavam o quadro lindo da família reunida a mesa. O som da harmónica e viola entoam as notas de NOITE DE PAZ e um calor invade os nossos corações infantis. Depois, a Olga (Minha mãe), cantava É NATAL, a voz melodiosa enche-nos os olhos d'agua... As horas passam,e nós, cansados vamos para a cama, mas custa-nos dormir pois amanhã é Natal... Quando acordamos de manhã, bem cedinho, os adultos ainda deitados, vamos a correr para o 'sapatinho' e após o som de papel a ser rasgado ouve-se o som de todos nós excitados,contentes com os presentes que recebemos... Brincamos uns com os outros alegremente! E, assim se passaram os anos,um atrás do outro com Natais MARAVILHOSOS! MAS, com os anos, também alguns se foram e o quadro de Natais felizes são só parte das minhas memorias; Jamais voltaremos a juntar toda a família, mas uma certeza ficou... A CERTEZA de que esses Natais deixaram a marca do Amor e do calor humano que transmitimos aos novos membros da família e, assim, o quadro do Natal perfeito perdurará em historias que contamos dos Natais que passamos quando éramos crianças...E O AMOR PASSARÁ DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO!!!! ENCOSTO A PORTA...


Isabela Valadas

02 dezembro 2010

Cubalenses e eventos, por Luisa Espinola.

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Alferes Barros, Meus Pais, e Eu (Luísa Espínola)

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Cubal Teatro

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Vamos identificar estes amigos

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Quem ajuda na legendagem?

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Idem

28 novembro 2010

Jovens cubalenses de 1962 numa corrida de bicicletas, por Helena Carvalho

Quem identifica todos estes jovens ciclistas?
Cubal, Ano 1962


Olá Ruca
Mais uma foto, desta vez para recordar os jovens cubalenses de 1962 numa corrida de bicicletas com partida em frente à minha casa, ainda Sapataria Porto.
Helena Carvalho

Num dia feliz para alguns amigos cubalenses, por Helena Carvalho

Vamos identificar estes divertidos amigos cubalenses

27 novembro 2010

Estudantes do Ano Lectivo 1964 - 65

Nesta foto: Manuel AraujoEsmeralda CoelhoAnabela Simões (fotos)Luis LinoFernanda ValadasJoao CamiloAlexandrina CoelhoCidaliaCeleste Almeidaprima da Celeste (Luisa)

Cubal e cubalenses, por Fernanda Valadas

Pede-se a colaboração de todos para a legendagem destas belas imagens cubalenses, partilhadas pela amiga Fernanda Valadas, a quem envio um forte abraço 
Ruca

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em pe: Alferes Brazao (treinador), Fernanda Silva,Celeste Almeida, Fernanda Valadas, Teresa
em baixo: Faro, Gaby Ferreira, Lilia Almeida e Cidalia.
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Cubalenses amigos, por Augusto Pessoa

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Fernando da Silva Vilares, presidente da C.M.C ; José Maria de Oliveira (?) Abílio da Silva, maquinista do C.F.B.
e a minha querida Amélita

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Minha casa bi-familiar, em mais um aniversário do m/filho, estando à esqª meu tio Herculano Ferreira Serêno, esposa, Damiana de Jesus Vasques Sereno, meu primo Carlos Manuel Vasques Sereno (NINO), Sr. Vieira, meu vizinho, três amigos, (QUEM SÃO?*I), filho do Sr. Belizário Augusto Mata, Ramos da C.M.C. meu colega e inquilino, Sr. Belizário A.Mata, meu vizinho e funcionário da C.M.C., a aurenTINA Esteves Lima, D.Lurdes Vieira, esposa do Sr. Vieira.
- Na janela aberta ao fundo, o meu gabinete de trabalho
 *I) à pergunta "QUEM SÃO?: Três miúdos bem identificados e que viviam felizes partilhando uma verdadeira amizade. Abraço Ruca
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D.Lurdes Vilares, e professoras da Escola, no aniversário de m/filho, o mais alto na foto ;-)

Cubal de Ontem, por Augusto Pessoa

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Foto da minha casa, bi-familiar, que seria a 4ª/5ª, onde morei com a família,
tendo como inquilino o meu amigo Ramos que trabalhava na C.M.C. na outra parte bi-familiar.

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A minha 1ª casa, onde moramos,  e vocês*, mais tarde (*Júlia, Raúl e Ruca)

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Estacas para marcação da minha 2ª casa, vendo-se ao fundo, a 1ª casa

4
A minha 3ª casa, onde morou o Sr. Enfermeiro do Hospital do Cubal,
 mais tarde alugada aos Senhores BOAVIDA, do C.F.B


B.t. Amigo RUCA. 
Mais uma vez, cá estou a relembrar a nossa terra. Tentarei identificar (nas legendas).
Assim que tiver mais recordações, vou enviando. 
Cumprimentos a teus pais e um abração para ti e Cubalenses.

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Caro Augusto,
Belos testemunhos que nos envia. Obrigado pela partilha. Um agradecimento especial pela imagem 2. Aquela casa que me lembro tão bem (com a imagem na parede) e que a tenho tão presente na memória, apesar dos meus 4-5-6 anos. Ali passei, juntamente com o V. filho Ivo Sérgio, talvez os momentos mais felizes da infância. OBRIGADO!
Abraços a todos vós.
Ruca

23 novembro 2010

CUBAL


Um dia perguntei-lhe
Sabes onde é?
Sabes como é o Cubal?
Não me respondeu, mas
Pegou numa folha de papel
E desenhou.
A verde, uns rabiscos de sisal
Com um lápis preto traçou o rio
Juro que vi os jacarés ao sol
E meninos tremendo de frio
Com o mesmo lápis traçou ao lado
Uma enorme serpente de ferro
Perdendo-se lá longe na mata
Dissolvida num cacimbo nublado.
Com todas as cores que arranjou
Desenhou o casario
E as acácias em flor.
A castanho fez uma estrada para norte
E um pouco à frente, a azul
Desenhou um pontinho
A medo, perguntei um pouco à sorte
Isso parece-me a lagoa.
Claro que é, não há lagoas a sul.
Voltou atrás e desenhou outra estrada
E, um pouco à frente
Numa curva desenhou umas “alminhas”
E logo depois
Fez uma casa que parecia abandonada
Nas árvores em redor, pôs levemente
Muitos bicos de lacre e zonguinhas
A toda a volta do desenho continuou
A rabiscar verde de vários tons
Disse-me
São as matas da tua infância
Onde tantas vezes te perdeste e
Encontraste.
Não me ia esquecer, sabes como sou.
Não vês os catuites e as rolas?
E aquela cabra de leque pastando?
Espera, ainda falta qualquer coisa
E desenhou a azul muito escuro
Nuvens densas e uma chuva bravia
Desculpa, mas não consigo desenhar
O cheiro doce que a terra trazia.
Esse, vais ter que ser tu a imaginar.
Como é possível, ver esse Cubal
Sem nunca lá teres estado?
Enganas-te
Toda a vida vivi rodeada de sisal
Conheci cada palmo nas tuas histórias
Sei de todos, todos os teus amigos
E todos eles vivem como tu
Enredados nas mesmas memórias.

Henrique Faria
Coimbra, Novembro de 2005

O MEU PAÍS

 
Dentro da minha cabeça
Tenho uma caixa de lápis de cor

Com que pinto os sonhos.

Neste

Pego no lápis castanho escuro

E pinto duas muanhas altivas

Que passavam perto de mim.

Dou-lhes mais um pequeno toque

Para que se veja o andar

Que só as gentes do sul têm

E que nós tão bem conhecemos

E para podermos ouvir

Os chocalhos amarrados na canela.

Peguei nos verdes, ah os verdes

E tive que usar todos os tons

Para pintar as matas densas

Passei levemente por cima

O lápis cinzento

Como esquecer-me dos cacimbos

Que tantas vezes me arrepiaram a pele?

Lá ao longe dois morros de basalto

Cortam o horizonte da savana

Pinto-os com o lápis preto.

Com o lápis amarelo dourado

Pinto a imensa anhara

Onde tantas vezes me perdi

E me encontrei.

No meu sonho tinha chovido

Uma chuva bravia, poderosa

Desenhando alinhavos no pano da tarde

E cheirava intensamente

Aquele cheiro da terra depois da chuva

Não o pintei, não consegui

Afinal

De que cor se pinta o cio da terra?

Com o lápis vermelho

Pintei o sol enorme de fim de tarde

E vi no mar

Aquele imenso rasto de sangue

Por fim, com o lápis azul

Sempre o lápis azul

Coloquei no canto direito

A minha assinatura

Esperando, ansiando

Que gostem deste sonho.

Não o vendo, apenas o ofereço

Afinal,

Que preço pode ter um país?
Henrique Faria

15 novembro 2010

"Por Brincadeira" de Augusto Pessoa



Com os meus cumprimentos, envio uma imagem do livro, que, "POR BRINCADEIRA", decidi escrever. Deste modo, para já, satisfaço o que prometi. Estou a trabalhar noutros produtos fotográficos que aos poucos vão aparecendo. Depois vou enviando. Um abraço de todos nós, para ti, pais, e cubalenses.
Augusto Pessoa
**
Aqui divulgo, com agrado, a capa do livro do nosso Augusto Pessoa, a quem saúdo enviando um abraço extensivo à família.
Ruca

Resposta ao João Porto

Boa noite!
 
Caro Ruca!
Sou um Cubalense que resolveu (só agora) começar a procurar algumas notícias sobre o nosso Cubal e verifico no seu blog um apelo de Julho de 2009, feito pelo João Porto sobre noticias do Júlio  Correia.

 
Ora bem eu sou filho do Júlio Correia e gostava que me colocasse em contacto com o João Porto.Penso que se lhe disser que foi contactado pelo Beto ele vai lembrar-se de mim.
 
obg.
Beto.


***
Caro Beto,
Irei reencaminhar a sua mensagem para o destinatário João Porto.
Saudações
Ruca

14 novembro 2010

Jovens do Cubal -4º ano do Colégio Eça de Queirós - ano 1973.


Envio mais uma foto de jovens Cubalenses, além da Miló e da querida Mary não me recordo do nome das restantes meninas
Fica o desafio para os nossos amigos.

Beijinhos
Helena
**
Ana Catarina Monteiro comentou este post.
Ana Catarina escreveu: "Ora Amigo aqui vai a dica de minha Tia Margareth face a essa foto....
 "A fotografa foi a a colega Zinha. É o grupo de alunas do 4º ano do Eça de Queirós - ano 1973.
-Primeira fila: Tia Margareth Narciso, Carla Franco , Mary, Miló, São Pinheiro e Fernanda; 
-Segunda fila: Assunção , Celeste e Anabela.
 Minha Tia envia beijinhos às colegas presentes nesta plataforma virtual. Laripo Amigo!" 

13 novembro 2010

Meno e Tina Carrasqueiro

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Fotos de Mimi Fraga

Pai Fraga (o pessoal das farras de certeza que se lembra dele)
Zé Fraga, Bela Fraga, Mimi Fraga e Bessa
No Ano que chegamos a Portugal
Esta foi tirada na Foto LIG - Cubal
Saudoso Bessa infelizmente já não está entre nós
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No átrio da Escola Primária nº 40 - Cubal

Uma aula de ginástica - Só falta o Prof. Leonel
1° fila da esquerda:Luis Filipe da Vinha Faria (Filho do Faria -Carimbos)Fernandes, Filho do comerciante Fernandes da Camunda, Manuel António Pires Amaro, filho do Sapateiro Ezequiel, António Albernaz,filho de um policia,Leite,Simões?,...?2° fila:José Arménio de Almeida Fontoura,Georgina Vaz,Filha do Freire e Maria,Batista,Carlos Alberto de Brito Claudio,C.F.B?Silvino,...,Helder,...?3° fila:Lucilia,Anabela,Fátima,...4° fila:Alzira Guedes Resende,(Dos filtros),Elisabete Carona,Delfina,outra Fátima,...,...,Luis Alberto Benites de Sousa,C.F.B.,Zé Manuel,...?

Curiosidades sobre Cubal in Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura -6º Vol.

Fiz hoje uma consulta à enciclopédia e vejam esta curiosidade datada dos anos 60:
CUBAL — Concelho do distrito de Benguela, comarca do Lobito, diocese de Nova Lisboa. Compreende, além da sede, os postos administrativos de Caimbambo, Hanha e Quendo. Tem a superfície total de 7185 km2 e 60310 habitantes (em 1960). A região apresenta uma altitude média de 900 m. O clima é subtropical, com duas estações: a quente e chuvosa, de Outubro a Maio, e a fresca e seca, de Junho a Setembro. A cultura do sisal é a grande base económica do concelho, havendo várias fábricas de desfibra e também de fabrico de tapetes e cordas. Produz-se ainda o milho, feijão, couros e cera. Há diversas explorações florestais com serrações de madeiras, além de moagens, fábricas de cal e de cerâmica, e oficinas de serralharia. O gado bovino constitui a principal riqueza pecuária. Cubal tem aeródromo. A área do concelho é atravessada pelo Caminho de Ferro de Benguela, situando-se a sede ao km 194. Caimbambo também tem estação ferroviária. Por estrada, Cubal dista 188 km de Benguela, 51 de Vila Mariano Machado, 211 de Nova Lisboa e 56 de Quendo. J. DE AZEVEDO E SILVA -in Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura -6º Vol.

Amigos

Tio António Flórido, Vanda Alves e Ruca
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Cubalenses no Luso (Um dos primeiros Encontros, após 1975)