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04 dezembro 2025

Parabéns Toninho Valadas! Recordar os teus 20 anos no Cubal (1957)

 

Hoje, dia 4 de dezembro de 2025, é dia de festa! O nosso amigo Toninho Valadas celebra mais um aniversário. Para assinalar esta data tão especial, a sua irmã, Fernanda Valadas, abriu o álbum de família e presenteou-nos com três testemunhos fotográficos belíssimos.

Estas imagens levam-nos numa viagem direta até 4 de dezembro de 1957. Faz hoje exatamente 68 anos que o Toninho celebrava, rodeado de amigos e família, os seus 20 anos de idade na nossa terra amada, o Cubal.

Foi uma festa animada, "lá em casa", e estas fotos são publicadas hoje com um duplo propósito. Primeiro, para enviar um grande abraço de parabéns ao Toninho, desejando-lhe muita saúde e alegria neste dia.

Segundo, para recordar e homenagear o grupo fantástico que aparece nestas imagens. São registos de um tempo feliz, onde vemos a juventude do Cubal em pleno convívio. Olhar para estes rostos é, também, um ato de saudade e respeito, pois algumas destas raparigas e rapazes já não se encontram entre nós, mas continuam vivos na nossa memória coletiva e na história da nossa terra.

Recordamos quem fez parte deste dia inesquecível:

🪗 A música e a Animação


Nesta foto com o acordeão, vemos a boa disposição do grupo:

Van der Kellen, Telmo, Cassiano, Becas, o aniversariante Toninho Valadas e António Valadas.


🥂 O Brinde aos 20 Anos

À volta da mesa, um grupo numeroso a celebrar o momento:
Becas, Valadas, Lisete, Olga, Isaura, Matilde, Filomena, Júlia, Anita, Arlete, Paula, Augusta e o Toninho.


📸 Família e amigos de todas as idades

Neste registo que junta várias gerações do Cubal:
  • Os Adultos e Jovens:
    Custódia, Lurdes, Dália Botelho, Ilda Fonseca, Isaura Mendes, Olga Valadas, Matilde Mendes, Filomena Cardoso, Graciete Cabral e o Toninho.
  • As Crianças:
    Olguita Valadas (prima), Letinha, Elga, Gena Queiros, Ziza Sampaio, Manuel Sampaio e, em primeiro plano, o Zé Carlos Matos.

Que estas imagens tragam boas recordações a todos os cubalenses e, acima de tudo, que o dia de hoje seja muito feliz para o aniversariante.

Muitos Parabéns, Toninho!

Ruca/Nanda

14 julho 2025

Um batizado no Cubal: Memórias, fé e a marca do tempo nas nossas tradições - 15-01-1966



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Duas fotografias preciosas, partilhadas pela nossa  Nanda Valadas, que nos transportam para um dia de celebração e convívio no Cubal: um batizado, repleto daquela juventude que tanto animava a nossa vila.

Estas imagens não são apenas registos de um evento religioso; são retratos de pessoas, de laços e de uma cultura. A protagonista deste dia especial, a bebé Maria José, a Zezinha, que fará 60 anos em agosto próximo, tinha apenas quatro meses quando foi batizada. É fascinante ver como o tempo passa e estas fotos nos permitem regressar àquele momento de inocência e alegria.

Na primeira foto, a Nanda ajuda-nos a identificar um grupo de pessoas queridas. Vemos o Fernando Santana ( Santanita), e o António Maia. Ali está também o Fernando Van der Kellen (Cabolas), e claro, a própria Nanda Valadas com a sua afilhada bebé Maria José. Reconhecemos ainda a Locas Almeida e a saudosa Cidália, que infelizmente já nos deixou. O Padre Zé está presente a celebrar o sacramento, e podemos ver o pai da bebé, o Juca Branco, de costas, e também a irmã do Padre Zé, Mariazinha, ali mais atrás. É uma fotografia que irradia a atmosfera familiar e de comunidade.

Depois, na segunda foto, a Nanda continua a trazer-nos os nomes: o Vítor Rodrigues "Algarvio", novamente o Cabolas, a bebé e a Nanda Valadas, a Locas Almeida, a Anabela Faustino, o Padre Zé e o Juca Branco, o pai. Como sublinha a Nanda, "a foto não é somente  o batizado que interessa, mas também,   as pessoas que lá estão". E que pessoas! Um verdadeiro mosaico da nossa comunidade de então.

Há uma particularidade que a Nanda faz questão de realçar e que nos remete para as tradições daquele tempo: a forma como "nós, Mulheres, usávamos o véu, a mantilha". Ela explica que, apesar de o Papa Paulo VI ter abolido o uso do véu em 1965, foi difícil largar esse costume, tanto que a própria Nanda se recorda de usar o véu na Igreja ainda em 1968. Como ela refere, hoje em dia, as gerações mais novas "nem sabem o que isto é, porque é que usam o véu", mas para nós, era um sinal de respeito e fazia parte da nossa cultura. A mulher, ao entrar na igreja, tinha de usar a mantilha.

Todo este batizado se deu numa grande festa na casa do Juca Branco, onde "os jovens estavam lá todos". Dá para sentir a alegria e a energia que emanava daquele convívio.

Um agradecimento enorme à Nanda Valadas por partilhar estas preciosidades e por nos guiar através delas com as suas memórias tão detalhadas. São estas partilhas que nos permitem reviver e compreender melhor o Cubal de antigamente.

Ruca

13 julho 2025

Uma janela para o nosso passado: O Sisal do Cubal -Angola nos Anos 50

1950 - Fazenda Caviva ou Fazenda Elisa - confirmada que é Fazenda Elisa (vidé adenda infra)

Esta imagem que a Nanda Valadas tão generosamente nos oferece é mais do que uma simples fotografia; para mim, é um portal para a Angola dos anos 50, uma época de intensa atividade agrícola e tantas transformações sociais. Ela captura um momento crucial na plantação de sisal – a fase do corte das folhas –, e o mistério em torno da sua localização exata, seja a Fazenda Caviva ou a Fazenda Elisa, apenas acrescenta um charme instigante a esta peça histórica. Aquele(s) monte(s) ao fundo é um elemento identificador que certamente provocará a memória e o conhecimento de muitos de vocês, despertando um debate rico e participativo.

O sisal, introduzido em Angola no início do século XX, ganhou uma relevância económica enorme, especialmente a partir da década de 1940. A sua fibra, resistente e versátil, era amplamente utilizada na produção de cordas, sacos, tapetes e outros produtos essenciais para a indústria e o comércio mundial. Fazendas como a que vemos aqui eram, sem dúvida, verdadeiros pilares da economia colonial, empregando centenas, por vezes milhares, de trabalhadores e moldando paisagens e comunidades.

Consultando o estudo "A Agricultura Tradicional em Angola nos anos 60 do século XX" da Alexandra Guillemin de Matos e Silva Neves, que encontrei por pesquisa, compreende-se melhor  o contexto desta atividade. Embora o estudo se foque nos anos 60, ele oferece uma visão abrangente da estrutura e da importância da agricultura no período colonial, para além da agricultura tradicional. A monocultura do sisal, embora economicamente pujante, trouxe consigo desafios e complexidades sociais, económicas e ambientais, temas que merecem a nossa reflexão histórica.

Esta imagem, com os seus trabalhadores curvados sobre as plantas, o esforço visível e a paisagem ao fundo, convida-me a uma viagem no tempo. Desperta não só a curiosidade sobre a técnica de corte do sisal – um trabalho árduo e manual – mas também sobre as vidas daqueles que dedicavam os seus dias a esta laboriosa tarefa. Que histórias teriam aquelas pessoas? Que sonhos acalentavam?

Para muitos de nós, tenho a certeza, esta fotografia será um gatilho para a "saudade" – a palavra tão portuguesa que encapsula um misto de nostalgia, afeto e um certo anseio por um tempo que já não existe. Saudade das paisagens, dos cheiros, dos sons das fazendas, da convivência, e de um Cubal/Angola que, embora distante no tempo, permanece viva na nossa memória e nos nossos corações.

Por isso, convido todos vocês, meus amigos leitores cubalenses e não só, a partilhar as vossas memórias, conhecimentos e, quem sabe, a desvendar o mistério da localização desta fazenda. Que este debate enriqueça ainda mais a já tão valiosa missão do nosso blogue, de preservar e divulgar a rica história de Cubal e de Angola.

Muito obrigado, Nanda Valadas, por partilhares mais esta relíquia. E a todos vocês, por fazerem parte desta comunidade tão especial!

Saudações

Ruca

[INÍCIO DA ADENDA/NOTA]

Atualização e Confirmação de Localização: A Fazenda Elisa

É com grande satisfação que podemos agora confirmar e detalhar o local exato desta histórica fotografia! Graças à valiosa contribuição do João Abreu, um dos nossos atentos e conhecedores leitores , ficamos a saber que esta plantação de sisal é, de facto, na Fazenda Elisa.

Para quem conhece a zona, o João Abreu elucida que a fazenda se localiza "antes de chegar à sede quando se desce a reta que vem do Cubal e fica do lado direito." E o tal morro que procurávamos identificar, aquele elemento que pensámos que poderia ser uma boa pista, é precisamente o que "divide a fazenda do Sr. Matos (Membassoko ou Marco de Canaveses) e a Fazenda Elisa", onde o próprio João Abreu nasceu, e onde também viveram o Chico Valadas e muitas outras pessoas. Ficamos a saber que esta foto foi tirada precisamente na época do corte da folha, o que reforça o momento de trabalho intenso que já tínhamos destacado.

A estas palavras juntam-se as memórias do Armando Cardoso, que em 1966 trabalhou algum tempo na Fazenda do Sr. Matos, Membassoko, mostrando como estas terras estavam interligadas pelo labor do sisal.

E a São Prates reforça a dimensão da presença do sisal na região do Cubal, mencionando as fazendas Ramieira, Fazenda Elisa, Caviva e Malongo. As suas palavras ressoam com uma verdade inegável: "O Sisal, era dono e senhor dessas belas terras.... Eram extensões de plantações de Sisal que se perdiam de vista, e que davam emprego a centenas de trabalhadores. O Sisal, era uma das riquezas do País". A sua frase final, "E tudo o vento levou.....", traz um tom melancólico, mas profundamente real, sobre as mudanças que o tempo trouxe a estas paisagens e a esta atividade que foi tão vital.

Com estas achegas, a nossa imagem ganha ainda mais profundidade e contexto, permitindo-nos "visitar" este pedaço de Angola com um mapa mais completo nas mãos. A todos os que contribuíram, o meu mais sincero obrigado! A vossa participação é o que torna o nosso blogue um verdadeiro arquivo vivo de memórias.

[FIM DA ADENDA/NOTA]

Ruca

10 julho 2025

Cubal em festa e emoção – Um retrato da nossa gente - 6 de Fevereiro de 1966

vamos identificar?

 

No dia 6 de Fevereiro de 1966, o Cubal foi palco de uma verdadeira celebração – um dia em que o coração da nossa terra se uniu para se despedir de um homem que representava a ordem e a tradição militar do Cubal, o Alferes Barros. Esta imagem que hoje partilhamos no blogue “Cubal Angola Terra Amada” vai muito além de um simples registo fotográfico; é um testemunho vivo de um capítulo marcante na história da nossa comunidade.

A fotografia, conforme a mensagem carinhosa recebida da Fernanda Valadas, eterniza um momento de emoção e festa no Clube Ferrovia do Cubal. Ali reuniram-se dezenas de cubalenses, pessoas que ao longo dos anos se tornaram família, amigos e vizinhos. Entre os que se destacam estão nomes que hoje permanecem na memória colectiva e que fazem parte do nosso quotidiano, demonstrando a forte identidade e coesão dos nossos valores.

Naquele dia, a despedida não foi apenas do Alferes Barros, o comandante do destacamento militar, mas também de outros militares que, cumprindo a sua missão, se preparavam para regressar ao continente Português. O ambiente no Clube Ferrovia era de uma energia inconfundível – uma mistura de orgulho, nostalgia e esperança, onde cada rosto contava uma história e cada sorriso era uma promessa de recomeço.

Os ecos dessa festa permanecem vivos na memória dos que estiveram presentes e nos relatos de quem, como a Fernanda, guarda com carinho os detalhes de cada instante. A imagem capta o movimento de um grupo tão numeroso e diverso que os nomes se perdem na multidão, mas a essência desta despedida permanece gravada na alma do Cubal: a certeza de que cada adeus é também um novo começo, e que a nossa terra amada está sempre em movimento, rumo ao futuro.

Partilhamos esta narrativa com o propósito de preservar a história e a identidade do Cubal, num tributo à memória daqueles que construíram, com coragem e determinação, os alicerces da nossa comunidade. Que esta recordação seja uma ponte entre o passado e o presente, inspirando-nos a continuar a trilhar o mesmo caminho de fé, união e progresso que sempre caracterizou o nosso Cubal.


NB: tantos amigos /conhecidos. Quem identifica? Vamos lá puxar por essa memória coletiva


Ruca


Sabores do Cubal: Uma manga, dois sorrisos, 1968

Nanda e Vítor Rodrigues ( algarvio )

 🍃 Uma manhã como poucas, daquelas que parecem parar o tempo. Em pleno Cubal, a 4 de agosto de 1968, Nanda Valadas partilha este instante especial — colhido direto da árvore, uma manga que diz tudo sem precisar de palavras. Ao lado, o Vítor Rodrigues (algarvio), cúmplice de sorrisos e memórias que o tempo não apaga.

👒 Vestidos de leveza e alegria, os dois parecem saborear  o fruto tropical, envoltos na paisagem que marcou gerações. 

📸 Mais que uma foto, este registo é um tributo à simplicidade e à beleza dos momentos vividos em Cubal — uma terra amada, onde cada manhã tem sabor próprio e cada rosto conta um pedaço da nossa história.

Ruca

04 julho 2025

14 de agosto de 1966: Amizade e despedida na Barragem do John, Cubal

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As imagens que hoje a Nanda Valadas nos traz são um testemunho vibrante de um dia inesquecível na Barragem do John, no Cubal, a 14 de agosto de 1966. Mais do que simples fotografias, são fragmentos de um tempo onde a amizade e o convívio se entrelaçavam com a imponência da paisagem local.

Na primeira fotografia, somos brindados com a presença carismática da Teresa, da própria Nanda ,  Locas Almeida e o Coelho, irmão das  Alexandrina e Esmeralda Coelho. Posam junto a um enigmático painel, cujas inscrições, embora desgastadas pelo tempo, nos dão uma ideia de avisos ou diretrizes daquele local – provavelmente algo relacionado com as "instalações hidroelétricas" e a "autorização da gerência". Há um ar de cumplicidade entre eles, um sorriso que nos diz que estavam a viver um momento especial. A Barragem do John era um ponto de encontro, um local emblemático para passeios e convívio, e esta imagem capta essa atmosfera.

A segunda imagem complementa na perfeição a primeira, focando-se na Nanda Valadas. Sentada descontraidamente sobre uma rocha, com a grandiosidade da Barragem do John como pano de fundo. A água a cair em cascata, a força da natureza em contraste com a tranquilidade da pose da Nanda. É uma fotografia que respira a leveza e a beleza da juventude, e que ao mesmo tempo nos recorda a beleza natural do Cubal.

Sabemos que este dia marcou a despedida do Inspetor Marques Monteiro, o que adiciona uma camada de emoção a estes registos. Momentos como estes, de convívio e adeus, ficam gravados na memória e, felizmente, nestas preciosas fotografias. São mais do que apenas rostos e lugares; são memórias que nos ligam a um passado partilhado, a uma "Terra Amada" que nunca esquecemos.

Muito obrigado, Nanda, por continuares a partilhar estas pérolas que tanto enriquecem o nosso blogue e as nossas recordações!

Ruca

1.1 pormenores


1.2 pormenores


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02 julho 2025

Cubal antigo: Uma janela para as décadas de 40 e 50, do Quintal dos Valadas

Ah, Nanda, mais uma vez me brindas com uma imagem que é um verdadeiro portal no tempo! E que privilégio poder espreitar o nosso Cubal através dos teus olhos e memórias.

Esta fotografia, tirada do quintal da tua família Valadas, é daquelas que nos faz parar e pensar. Olhem só para a cena: aquela carroça, puxada por uma junta de bois, com um homem a guiá-los e outro ali ao lado. É o dia a dia, a vida a acontecer, num ritmo que hoje nos parece quase de outro mundo. Faz-nos lembrar de como as coisas funcionavam, de como a força animal era tão essencial, de um tempo mais lento, mais ligado à terra. É a essência do Cubal daquelas décadas de 40 e 50 a manifestar-se ali, à nossa frente.

E ao fundo, meus amigos, lá está ele, o edifício que foi ponto de referência! A residência e o comércio do Senhor Emídio de Lemos, o pai do nosso Zé Lemos, um nome que tantos de nós conhecemos e respeitamos. E depois, como a vida muda, aquele espaço transformou-se na Gardénia de Rodrigues e Viana. É incrível como um único enquadramento nos pode contar tantas histórias, tantas transições de um mesmo lugar.

É por isto que adoro estas partilhas, Nanda. Não é só uma foto antiga; é um pedaço da nossa história, da nossa infância, das ruas que pisámos. É o Cubal que temos no coração, ali, vivo e presente. Muito obrigado por nos continuares a dar estes presentes visuais!

NB. caso verifiquem alguma incorreção, datas etc. avisem-me . Obrigado

Ruca

26 junho 2025

Recordações de 1962: Um Picnic na Fazenda Elisa com os rapazes do Instituto Liceal

 

Hugo Ricardo Xavier (infelizmente já falecido), seguido por José Luís Pena. Ao centro, com uma postura mais descontraída, temos José Simões e Vítor Rodrigues, o nosso algarvio. E a completar o quinteto, com uma presença marcante, Rui Candeias, oriundo da Ganda.

Esta fotografia, embora com a passagem do tempo a deixar a sua marca na qualidade, é mais uma joia partilhada pela Nanda Valadas que nos leva diretamente ao ano de 1962. A cena? Um animado picnic na Fazenda Elisa, um local que certamente guardava muitas histórias e risos para estes jovens.

Nela, vemos um grupo de estudantes do Instituto Liceal, num momento descontraído e cheio de espírito de aventura, típico daquela época. Da esquerda para a direita, reconhecemos o sorriso do Hugo Ricardo Xavier (infelizmente já falecido), seguido por José Luís Pena. Ao centro, com uma postura mais descontraída, temos José Simões e Vítor Rodrigues, o nosso algarvio. E a completar o quinteto, com uma presença marcante, Rui Candeias, oriundo da Ganda.

A presença de um clássico "carocha" na imagem adiciona um charme especial, evocando a atmosfera daquela década. É fácil imaginar as conversas animadas, as gargalhadas e a camaradagem que preenchiam o ar naquele dia. Cada rosto conta uma parte de uma história, de uma juventude vivida no Cubal, longe, mas tão presente nas nossas memórias.

Esta imagem não é apenas um registo; é um convite a recordar os tempos de outrora, os laços de amizade que se formavam e as paisagens que serviram de palco a tantas vivências inesquecíveis. Um verdadeiro tesouro.

Ruca

Um vislumbre dos meados dos anos 50: Jovens mulheres no Ferrovia do Cubal

Da esquerda para a direita, reconhecemos: Mizé, Mimi Mota, Lurdes Machado, Lila Pais, Olinda Suzano, Emilia Machado, e ??? (uma cujo nome se perdeu no tempo) Quem ajuda?. À frente, uma menina pequena, também não identificada.

Esta bela fotografia, gentilmente partilhada pela Nanda Valadas, transporta-nos para meados da década de 1950, capturando um momento de elegância juvenil no campo de jogos do Ferrovia do Cubal.

Vemos um grupo encantador de jovens mulheres, cujos sorrisos sugerem camaradagem e memórias partilhadas. Da esquerda para a direita, reconhecemos: Mizé, Mimi Mota, Lurdes Machado, Lila Pais, Olinda Suzano, Emilia Machado, e uma cujo nome se perdeu no tempo. À frente, uma menina pequena, também não identificada, adiciona um toque encantador à cena.

Os seus vestidos, característicos da época, falam de um tempo de graça e simplicidade. A presença da rede de voleibol em segundo plano posiciona-as firmemente na atmosfera vibrante do campo de jogos, sugerindo talvez uma pausa entre jogos ou um encontro social.

Esta imagem é mais do que apenas uma fotografia; é uma janela para o passado, oferecendo um vislumbre precioso das vidas destas jovens mulheres no Cubal durante uma era que já passou. É um testemunho do poder duradouro das fotografias para preservar momentos e ligar-nos à história.

Ruca

NB: P.F. AJUDEM NA IDENTIFICAÇÃO DAS 2 PESSOAS EM FALTA.

22 junho 2025

10 de Junho de 1966 no Cubal: Juventude, Futuro e a nossa Bandeira Liceal

Da esquerda para a direita, temos a Eugénia, a Marília, Nanda Valadas e a Anabela Espinha.


Que grande tesouro a Nanda Valadas partilha connosco hoje no nosso blogue! Esta imagem é mais do que uma fotografia; é um pedaço da nossa história, capturado no dia 10 de junho de 1966 (há 59 anos!), um dia que hoje celebramos como Dia de Portugal. E para nós, cubalenses, esta data ganhava um significado muito particular, especialmente através da nossa juventude.

Ao olhar para esta fotografia, sente-se um orgulho imenso. Vemos ali, de pé, quatro jovens que representam o futuro, a esperança e a dedicação do nosso Cubal. Da esquerda para a direita, temos a Eugénia, a Marília, Nanda Valadas (que nos brinda com esta recordação!) e a saudosa Anabela Espinha. As suas posturas, os seus uniformes impecáveis e os seus olhares sérios e focados mostram a importância do momento e o respeito que tinham por ele.

Mas há um elemento que, para mim, se destaca e que, como mostro no pormenor, tem um significado profundo: Bandeira do Instituto Liceal do Cubal. Esta bandeira não era apenas um pedaço de tecido com um emblema; era o símbolo da nossa educação, do nosso crescimento, dos nossos sonhos e das oportunidades que o ensino liceal trazia para a nossa terra. O lema "In Labore Falamus" (No Trabalho Falamos/Nos Expressamos pelo Trabalho) resumia bem o espírito de dedicação e esforço que se esperava de nós, estudantes.

Ver esta bandeira, erguida com tanto aprumo, nas mãos da Marília e da Nanda Valadas, é ver o reconhecimento da importância da instrução no Cubal. O Instituto Liceal era um pilar fundamental da nossa comunidade, formando gerações e abrindo portas para um futuro mais promissor. Esta imagem é, portanto, uma homenagem à educação, ao esforço coletivo e à juventude que se preparava para os desafios da vida, com o orgulho de pertencerem à sua terra e à sua escola.

É fascinante pensar nos pensamentos e aspirações que passavam pela mente destas jovens naquele dia, enquanto celebravam uma data tão marcante e representavam o seu Instituto. Esta fotografia é um testemunho da seriedade e do compromisso com que a nossa juventude encarava o seu papel na sociedade.

Um agradecimento muito especial à Nanda Valadas por nos dar a oportunidade de revisitar este momento tão significativo. Estas são as memórias que enriquecem o nosso património afetivo e nos permitem manter viva a chama do passado do Cubal e arredores. Fico à espera de mais memórias assim!


Ruca

19 junho 2025

Festas de Caimbambo: juventude, alegria e amizades de 1964


Há fotografias que, mesmo passadas décadas, exalam a energia contagiante da juventude e do espírito de festa. Esta bela imagem, gentilmente partilhada pela Nanda Valadas, é um testemunho vivo desse tempo, transportando-nos diretamente para as animadas Festas de Caimbambo, na localidade vizinha do Cubal, a 18 de outubro de 1964.

É impossível não sorrir ao ver este grupo de amigos, tão cheios de vida e de alegria. A fotografia capta um momento de pura celebração, onde o riso e a despreocupação da juventude preenchem o ambiente. Reconhecemos nestes rostos a essência das festas daquela época: o convívio, a dança e a amizade que se fortalecia em cada encontro.

Nesta composição vibrante, conseguimos identificar algumas figuras que  marcaram a vida social da região: o Chico Valadas, a Teresa, a Locas, a Nanda Valadas (a quem agradecemos a partilha desta joia!) e o João Camilo. Cada um deles, com o seu estilo e a sua pose, contribui para a vivacidade da cena. A luz, o ambiente festivo e a espontaneidade dos jovens criam uma atmosfera quase palpável, convidando-nos a imaginar o som da música e as conversas animadas.

Esta imagem não é apenas um registo de uma festa; é um pedaço da nossa história, um flash de um tempo em que as comunidades vizinhas se encontravam para celebrar a vida, a união e a juventude. É um lembrete das amizades que floresciam e dos lares que se formavam na nossa terra.

Agradecemos profundamente à Nanda Valadas por nos trazer esta recordação tão feliz. Estas são as memórias que enriquecem o nosso património afetivo e nos permitem manter viva a chama do passado do Cubal e arredores. Que a alegria estampada nos rostos do Chico, Teresa, Locas, Nanda e João nos inspire a celebrar as nossas próprias amizades e a valorizar cada momento de convívio.

Ruca

05 junho 2025

O Clube Recreativo do Cubal: Um dos corações da convivência, memórias vivas e magia do cinema

Pelo interesse este post deverá ser lido e apreciado com estes relatos (clicar aqui): Recordações dos bons velhos tempos no Cubal - por Nanda Valadas publicado no blogue em  


É com uma enorme nostalgia e um carinho especial que hoje vos trago, através destas três preciosas imagens, o que foi, para muitos de nós, um dos grandes centros da vida social e cultural do nosso Cubal, durante tantos anos: o nosso emblemático Clube Recreativo. Mais do que um simples edifício, este Clube foi palco de tantos encontros, celebrações, tertúlias e, um dia, viria a ser o grande ecrã onde a magia do cinema se revelaria, oferecendo-nos momentos inesquecíveis que moldaram a nossa comunidade, a par de outros espaços tão importantes para o nosso convívio como o nosso querido Clube Ferrovia do Cubal.

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A primeira fotografia, a vista frontal do Clube Recreativo do Cubal, dá-nos logo a ideia da sua imponência. Com a sua fachada bem cuidada e aquela inscrição "CBRC" lá no alto, este edifício não era apenas paredes e telhado, era um símbolo de união e de vida. Aquelas escadarias que nos levavam à entrada… lembro-me bem da azáfama dos dias de festa, dos bailes que ali se faziam, das reuniões de amigos e família. Mais tarde, viria a ser aqui que se realizariam as tão esperadas sessões na sua sala de cinema/espetáculos. Quantos de nós não nos recordamos dos filmes western, como os inesquecíveis "Trinitá", e tantos outros que ali nos transportavam para mundos distantes? A simplicidade e a robustez da arquitetura mostravam bem o seu propósito: ser um espaço acolhedor e central para todos.

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A segunda imagem, que nos mostra a parte lateral do Clube virada para o Quartel Militar e a Escola Primária n.º 40, revela como ele estava bem integrado na nossa vila. As árvores frondosas nesta perspetiva dão um ar de calma, mais resguardado. É curioso pensar como, de um lado, se via a disciplina militar e o rigor da escola primária, enquanto do outro se desenrolava toda a vida social, o lazer e a cultura. Esta proximidade é um testemunho de como a nossa comunidade estava interligada, com o Clube Recreativo, entre outros locais, a servir de ponto de encontro para as diferentes vertentes da nossa existência no Cubal. As janelas, tão bem alinhadas, davam-lhe um ar de solidez e de que ali ficaria para sempre.

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Por fim, a terceira fotografia, que capta a parte lateral do Clube virada para o Colégio Eça de Queirós, completa este conjunto de imagens. Esta vista, com a vegetação e aquela luz que nos faz sentir o passar do tempo, permite-nos perceber a dimensão do edifício e a sua relação com os espaços à volta. O Colégio Eça de Queirós, como instituição de ensino, estaria em constante ligação com o Clube, talvez com eventos escolares a serem ali realizados ou a nossa juventude a frequentar os seus espaços de convívio e a sua futura sala de cinema depois das aulas. Esta imagem, tal como as outras, evoca a sensação de uma comunidade viva e ligada, onde os edifícios não eram só construções, mas testemunhas silenciosas de uma rica tapeçaria de vidas, histórias e, claro, dos incontáveis momentos de magia proporcionados mais tarde pelo grande ecrã.

Estas três imagens são muito mais do que simples fotografias; são documentos históricos que nos permitem reconstruir a memória do nosso Cubal, valorizar o nosso património e reconhecer a importância de locais como o Clube Recreativo na construção da nossa identidade e das nossas memórias. Agradeço por partilharem estas preciosidades que mantêm viva a chama da nossa história no Cubal.

Nota histórica sobre a projeção de cinema no Cubal: Memórias partilhadas

É fundamental clarificar o percurso da projeção de cinema no nosso Cubal, especialmente porque, no tempo em que estas três imagens foram captadas, presume-se que a sala de cinema do Clube Recreativo ainda não estaria a funcionar. O cinema chegou à nossa vila por fases, com diferentes projetores e locais, e felizmente temos testemunhos preciosos para nos ajudar a reconstruir esta história.

Graças à informação inicial da Fernanda Valadas e às contribuições valiosas do Victor PenaHernani Cabral e a validação do Rodrigo "Bibito" Guerra, podemos traçar uma cronologia mais precisa:

  • O início e os primeiros projetores: Antes de o Clube Recreativo se tornar um local de projeção, os filmes eram exibidos no Hotel Central (o antigo Hotel Rodrigues). O Victor Pena e o Hernani Cabral ajudam-nos a ordenar os primeiros nomes que marcaram esta era:

    • O Sr. Simões foi o pioneiro a exibir filmes no Cubal, provavelmente entre os anos de 1954/55 e daí para a frente, tal como o Hernani Cabral se recorda vivamente.
    • A seguir ao Sr. Simões, veio o Sr. Carvalho, conforme mencionado pelo Victor Pena.
    • Depois, foi a vez do Sr. Santos e da Dona Olga.
    • Finalmente, chegou o Sr. Jaime Oliveira (do Alto Cubal).
  • As projeções e as memórias: O Hernani Cabral partilha connosco memórias fantásticas, confirmando em absoluto o comentário do Victor Pena sobre a ordem dos projetores. O Hernani recorda-se de acompanhar o Sr. Simões na carrinha, com o Bibito Guerra de microfone em punho, a anunciar o filme do dia pelas ruas do Cubal – uma imagem que nos transporta diretamente para essa época! Ele recorda-se de ter cerca de 11/12 anos (anos 54/55), e de como, em 58/59, ele próprio cortava os bilhetes à entrada do cinema. Eram tempos de galhofa, mesmo quando era "corrido" pelo Chefe do Posto, Álvaro da Silva Franco, por tentar ver filmes para maiores de 18 anos!

  • O Clube Recreativo como ecrã: Foi com a chegada destes projetores e a consolidação das projeções que o Clube Recreativo se tornou o palco principal de cinema, a par das grandes festas. Como o Victor Pena aponta e o Bibito Guerra valida, esta sucessão de nomes e a sua dedicação foram essenciais para a cultura cinematográfica do Cubal.

Agradecemos imensamente à Fernanda Valadas por iniciar a partilha de imagens e esta interessante discussão e ao Victor Pena, ao Hernani Cabral e ao Rodrigo "Bibito" Guerra por partilharem estas memórias tão detalhadas e vívidas. As suas contribuições são inestimáveis para completarmos esta fascinante história do cinema no Cubal e para mantermos viva a memória desses tempos dourados. A história da nossa vila ganha uma nova dimensão com estes testemunhos que nos trazem de volta os sons dos projetores e a emoção do grande ecrã.

Obrigado Nanda , pela partilha das imagens.

Abraço fraterno a todos vós.

Ruca

29 maio 2025

Um momento de cumplicidade em 1965: Fernando Van der Kellen e Chico Valadas

                                    Fernando Van der Kellen e Chico Valadas
 

No ano de 1965, em pleno coração Cubalense, dois grandes amigos partilhavam um instante de pura cumplicidade: Fernando Van der Kellen e Chico Valadas. Esta imagem, capturada com espontaneidade, revela não apenas os rostos  destes dois cubalenses, mas também a essência de uma amizade que resistia ao passar dos anos.

Num tempo onde os encontros eram celebrados com simplicidade e calor humano, Fernando e Chico representam o espírito acolhedor de uma comunidade unida pelas histórias, pelas risadas e pelos momentos vividos juntos. 


Que esta fotografia nos lembre do valor das amizades que atravessam décadas e continuam a inspirar as gerações futuras.


© Cubal Angola Terra Amada!
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Se tiverem mais histórias ou curiosidades sobre estes dois amigos, partilhem nos comentários — adoraríamos conhecer mais detalhes desta amizade!

Encontro de amigos no Cubal dos anos 50: António Valadas e Mário Paulo

António Valadas e Mário Paulo

Nesta fotografia de 1950, dois rostos marcantes da história cubalense cruzam-se: António Valadas e Mário Paulo, reunidos na casa deste último. A imagem captura um momento de convívio, reflectindo a camaradagem e as vivências que definiram uma geração. Cada detalhe, desde as expressões serenas até ao ambiente acolhedor, transporta-nos para o Cubal de outrora, onde as relações humanas eram o alicerce da comunidade.

Uma fotografia que é, acima de tudo, um tributo às memórias partilhadas e às raízes que continuam a unir os cubalenses.


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Memórias de Cubal: Nanda Valadas, Mário Paulo e Paula nos Ano 1950

 

Nanda Valadas, Mário Paulo e Paula - Ano 1950

Esta imagem, capturada na década de 1950, transporta-nos para um momento especial na casa do Sr. Mário Paulo, no Cubal. Nanda Valadas, então com apenas 2 anos, partilha este instante com o Sr. Mário Paulo e a Paula, numa composição que retrata a simplicidade e a beleza das relações familiares e comunitárias da época.

A fotografia, mais do que um registo, é um testemunho vivo da história cubalense, onde cada rosto conta uma história e cada detalhe revela um pouco do quotidiano de uma Terra Amada. Através destas memórias, revivemos a essência de Cubal e homenageamos as pessoas que fizeram parte desta jornada.

Partilha connosco as tuas recordações ou histórias sobre Cubal nos comentários! 🌍❤️

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21 maio 2025

Três amigos e as motas que marcaram gerações no Cubal - Cabolas, Chico e Santana


Entre as memórias que resistem ao tempo, destacam-se as imagens de três jovens – Cabolas, Chico e Santana – posando com a moto, símbolos de liberdade e modernidade no Cubal dos anos 1960. Estas fotografias não só capturam a cumplicidade entre amigos, mas também um pedaço da história tecnológica e social da época. 

 

Ajudem a desvendar os detalhes.

 

Cabolas, Chico e Santana
com a (provável) Honda C 114
Anos 60




O Posto de Saúde antigo

"Esta foto, sem autoria conhecida, mostra o antigo posto de saúde do Cubal, um local cheio de histórias. À esquerda, era a vivenda do enfermeiro Gouveia, que nos chamava "barriga de ginguba" no dia das injeções. Lembro-me das 21 agulhadas da vacina da raiva – consequência de brincar com uma cadelita que morreu – e do mercurocromo a cobrir os joelhos esfolados.

O posto, era/foi gerido por figuras como o enfermeiros Mário Jorge, Gouveia e  Diamantino Coelho . 


Contexto: Um retrato da saúde pública de então, onde enfermeiros eram heróis locais e as crianças sobreviviam às aventuras com resiliência (e algumas cicatrizes para contar)."


  • NB: A foto do posto de saúde, embora não identificada, é uma relíquia para o blogue – quem se lembra dos enfermeiros  e outros ou das injeções ?

As Motas da família Valadas

António Valadas - em frente ao Clube B. Recreativo do Cubal


Estas fotos capturam a alegria simples da vida no Cubal, onde as motas eram mais que transporte; eram parte da identidade da família.


Do que consegui apurar da narrativa da Nanda:


"O meu pai era um entusiasta de motas – comprava-as novas, todas elas, através do senhor Piedade que as encomendava por catálogo. Numa das fotos, vemos duas motas: uma pertencia ao pai Valadas , a outra ao meu tio Zé. Em cima delas, estão as minhas tias Maria José (à esquerda, que hoje vive perto de Cascais e celebra incríveis 104 anos!) e Mariana, esposa do tio Zé. No meio, o meu primo Fernando Valadas, membro ativo do nosso blogue.

Noutra imagem, o meu pai posa com a moto e o macaco Simão, o "malandro", enquanto o meu irmão Chico, com cerca de 7 anos, observa de bicicleta. Recordo o quintal da nossa casa, onde bambus gigantes cresciam – talvez os mesmos que o Colégio Eça de Queirós viu, quem sabe?"

(https://cubal-angola.blogspot.com

Maria José (à esquerda, que hoje vive perto de Cascais e celebra incríveis 104 anos!
Mariana, esposa do tio Zé. 
Meu primo Fernando Valadas

António Valadas, Chico Valadas e o macaco Simão :-)


  • As datas aproximadas (1949-1951) e os nomes mencionados (Fernando Valadas, tias Maria José e Mariana, Chico e António Valadas) são peças deste puzzle familiar.

18 maio 2025

Emília Saraiva e o irmão com a lendária BSA de António Valadas (Cubal, anos 50)


Esta fotografia, gentilmente partilhada pela Nanda Valadas, transporta-nos para os anos 50 no Cubal, capturando um momento especial junto à "casa velha" da família Valadas (futuro Colégio Eça de Queirós). Em destaque, vemos Emília Saraiva e o seu irmão, posando com orgulho ao lado de uma verdadeira lenda sobre duas rodas: a moto BSA de António Valadas.

A BSA - Uma Lenda Britânica:
Esta máquina era um ícone da época, fabricada pela Birmingham Small Arms Company, conhecida pela sua:

  • Robustez excecional (apelidada de "Bullet" pela fiabilidade)
  • Motor monocilíndrico de 350cc ou 500cc
  • Design inconfundível, com o emblemático tanque em forma de gota
  • Popularidade entre os entusiastas portugueses nas décadas de 40-60

Curiosidade: As BSA eram tão resistentes que muitas serviram nas forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, o que explica a sua presença em territórios como Angola. Esta em particular devia ser fonte de admiração no Cubal, simbolizando modernidade e aventura.


E agora, caros leitores /cubalenses

  • Alguém se lembra desta moto a cruzar as ruas do Cubal?

  • Ou tem histórias para partilhar sobre estas máquinas lendárias?


"Nas estradas poeirentas do Cubal dos anos 50, o ronco desta BSA anunciava histórias a chegar... e quantas mais estarão por contar?"


Transcrição: ©Cubal Angola Terra Amada – cubal-angola.blogspot.com