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23 junho 2025

A Escola Industrial e Comercial do Cubal – D. João II: Forjar o futuro através do conhecimento

É com imenso orgulho e um profundo sentido de gratidão que hoje partilhamos no nosso blogue um conjunto de imagens e documentos históricos que nos transportam para um pilar fundamental do desenvolvimento e progresso do nosso Cubal: a Escola Industrial e Comercial – D. João II. Mais do que um mero edifício, esta escola foi um verdadeiro motor de oportunidades, forjando profissões e preparando gerações para os desafios do futuro.

 

A Escola Industrial e Comercial do Cubal era um centro vital onde a teoria se aliava à prática, capacitando os jovens com as competências necessárias para as mais diversas áreas.

 

As fotografias dos interiores da escola são um testemunho vivo desse ambiente de aprendizagem e trabalho. Observamos as bancadas robustas e as ferramentas organizadas nas oficinas da Escola Industrial e Comercial , onde rapazes e raparigas (embora nestas fotos vejamos principalmente homens) aprendiam o ofício. Estas imagens de trabalho prático – seja na serralharia, na mecânica ou na eletricidade (como podemos vislumbrar , que mostram alunos dedicados aos circuitos elétricos e outros ofícios) – são a prova da seriedade e da qualidade do ensino técnico daquele tempo. Ali, as mãos dos alunos tornavam-se experientes, e as mentes aguçavam-se para resolver problemas reais.

 

E a importância desta escola não é apenas uma memória; é um facto documentado. A imagem da Portaria do Boletim Oficial de Angola, confirma o investimento significativo nesta instituição. Vemos que, em 1967, foram atribuídos 350.000$00 e em 1968, 550.000$00, totalizando 900.000$00. Estes valores, consideráveis para a época, demonstram o compromisso das autoridades com a promoção do ensino industrial e comercial no Cubal, reconhecendo o seu papel estratégico no desenvolvimento regional. Este tipo de apoios financeiros permitiram equipar as oficinas, contratar  professores e oferecer uma formação de excelência.

 

A Escola Industrial e Comercial – D. João II, à semelhança do Colégio Eça de Queirós, Instituto Liceal , Escola Primaria 40 de outras instituições , representavam um investimento no capital humano do Cubal. Formava-se não apenas trabalhadores qualificados, mas também cidadãos conscientes do seu papel na construção de uma sociedade mais próspera.

 

Estas imagens e documentos são um tributo a todos os alunos, professores e funcionários que fizeram parte da Escola Industrial e Comercial – D. João II e das restantes Instituições de ensino. Foram eles que, com o seu trabalho e dedicação, ajudaram a construir o futuro do Cubal, deixando um legado de conhecimento e competência que ainda hoje se faz sentir.

 

Convidamos os nossos leitores a partilhar nos comentários as suas memórias, histórias ou fotografias relacionadas com a Escola Industrial e Comercial do Cubal. Ajuda-nos a enriquecer ainda mais este registo histórico! Caso verifiquem alguma incoerência no texto, agradeço que me informem para que possamos corrigir e manter a nossa história o mais fidedigna possível.

 

Ruca






19 junho 2025

Cubalenses de gema: Um brinde à amizade de outros tempos - Em frente à nossa (antiga) Igreja

Da esquerda para a direita: o 4º elemento é o meu pai, o Raúl Gonçalves, com o seu filho – eu – . 5º-Amílcar VinhaisMais à direita, como 10º elemento,  Albano.


Há fotografias que nos transportam diretamente para o coração de uma época e para um lugar exato, e esta, vinda do meu baú familiar, é uma dessas jóias raras. A cores, e datada provavelmente de 1968 ou 1969, captura um momento de genuína camaradagem entre tantos elementos masculinos do nosso querido Cubal, com o cenário reconhecível da Igreja do Cubal -à esquerda .

Ao olhar para esta imagem, sinto um calor especial no peito. É uma daquelas cenas que nos recordam a força dos laços que se criavam na nossa comunidade. Homens de várias idades, reunidos, com um espírito de união que transborda da fotografia. O ambiente, descontraído mas digno, sugere um encontro significativo, talvez uma celebração, uma confraternização ou um momento de convívio informal que se tornou inesquecível, tendo a nossa Igreja como testemunha.

Consigo reconhecer alguns rostos com clareza e emoção. Da esquerda para a direita, o quarto elemento é o meu pai, o Raúl Gonçalves, e vejo-o ali, protetor, com o seu filho – eu – resguardado junto dele. Uma imagem que me toca profundamente, relembrando a segurança e o carinho daquele tempo. Logo a seguir ao meu pai, identifico o Amílcar Vinhais, um grande e generoso amigo da minha família e mais um rosto familiar de grandes memórias. Mais à direita, como décimo elemento, está o Albano e a seguir julgo que seu filho (?).

Mas a beleza desta fotografia vai além das identificações pontuais. É no conjunto que ela nos fala mais alto: na forma como se agrupam, nos sorrisos, alguns contidos, outros mais abertos, nas posturas que refletem respeito e afeto. Cada um deles é um pedaço da história do Cubal, homens que, de diferentes formas, contribuíram para o pulsar da nossa vila.

Esta imagem é um testemunho da amizade à moda antiga, aquela que se forjava no dia a dia, nos eventos sociais, no trabalho e no lazer partilhado. São os rostos de uma geração que viveu e construiu o Cubal, e que nos legou um sem-fim de histórias e memórias.

Lanço, por isso, um apelo a todos os leitores do blogue: se reconhecerem mais alguém nesta fotografia, ou se tiverem alguma história associada a este momento ou a estas figuras, por favor, partilhem connosco nos comentários. Cada pedacinho de informação ajuda-nos a pintar um quadro mais completo do nosso passado e a manter viva a chama da nossa herança cubalense.

Ruca

18 junho 2025

Obrigado aos leitores e sobretudo a quem partilha as nossas memórias. 800,000 visualizações

Parabéns a todos os cubalenses e amigos que nos seguem! O blogue ultrapassou as 800.000 visualizações de páginas.

Obrigado aos leitores e sobretudo aos que partilham as nossas memórias. Só assim é possível!

Abraços

Ruca




 

Localizações principais. De onde nos visitam.


João Carona: O nosso campeão do Cubal e uma amizade para a vida


João Nascimento Carona
Reconheço o Morais (na direção da taça), o Alexandre (mão nos bolsos a usufruir do momento) , meu pai Raul de camisa branca a aplaudir maravilhado, o garoto é o Zito Marta Neves? (obrigado Miló). Quem reconhece quem?

No passado dia 16 de junho, a minha mãe, a Júlia, que infelizmente padece de dificuldades cognitivas, celebrou mais um aniversário. Recebi imensas mensagens de carinho de cubalenses, tanto telefónicas como nas redes sociais, e entre elas houve um telefonema que me tocou de forma especial: o da amiga Alice Cautela Carona. Para além da imensa alegria de voltar a ouvir a Alice, apercebi-me da fragilidade da saúde do seu marido, o nosso querido João Carona, que também enfrenta dificuldades cognitivas num estado avançado.

O João Carona… Que grande figura cubalense, multifacetada! Para além da amizade familiar que nos unia, todos nós no Cubal tínhamos e temos um enorme orgulho pelas suas façanhas motociclistas. Quem não se lembra das provas realizadas no final dos anos 60 e início de 70? Como nós vibrávamos com as suas vitórias! O João Carona era um campeão nato. E hoje, mais do que nunca, desejo que ele continue a ser esse campeão, e a minha esperança é que a sua saúde possa, de alguma forma, melhorar.

O João era um mecânico automóvel e de motos absolutamente excecional, um autêntico génio. Ele próprio desenvolvia e adaptava as suas motos para competição. Eu era uma criança, mas recordo-me perfeitamente que, durante as brincadeiras com o seu filho Vítor – que era ainda mais miúdo do que eu – o João Carona explicava-me as adaptações dos motores. Lembro-me (teria eu uns seis / sete oito anos) que ele me disse, com uma seriedade e um pormenor que me tratava como se fosse um adulto, como tinha desenvolvido e adaptado um simples motor da Florett para competição. Os detalhes que me contava ficaram gravados na minha memória infantil.

O João Carona foi também, durante um período, mecânico na oficina do meu pai, "A Reparadora Transmontana", onde, mais uma vez, a sua aptidão e mestria eram evidenciadas diariamente. A nossa afinidade familiar ia muito além disso: os meus pais, o Raul (que infelizmente nos deixou em 2020) e a Júlia, foram convidados para padrinhos batismo do Paulo, o segundo filho da Alice e do João Carona. Lembro-me tão bem dessa cerimónia, um momento de grande união familiar.

Ao ver estas fotografias e ao saber do estado de saúde do João, bem como da amizade inabalável da Alice, não pude deixar de sentir a necessidade de homenagear esta família tão amiga. Desejo-lhes o melhor que a vida ainda pode proporcionar. Sinto saudades daquelas brincadeiras no quintal dos meus vizinhos cubalenses, onde, no meio dos jogos com o amiguinho Vítor, tínhamos o papagaio cinzento, o Jacó. Sei que o Jacó ainda veio para Portugal e viveu muitos e muitos anos… Para além das bicadas que nos dava, divertíamo-nos muito com aquele papagaio cinzento que falava pelos "cotovelos". E no meio de tudo isto, o João Carona mostrava-me como funcionavam os motores… Enfim, são memórias que me preenchem a alma.

Esta é a minha forma de expressar o profundo carinho e respeito por esta família e, acima de tudo, pelo nosso querido João Carona. Que a força e a esperança continuem a acompanhá-lo a ele e família.

Ruca


Desafio aos Leitores:

Sabemos que as histórias do João Carona são muitas e certamente repletas de momentos vibrantes! Se também tiverem memórias, fotografias ou episódios que queiram partilhar sobre o nosso campeão, o João Carona, convidamo-vos a fazê-lo nos comentários. Vamos juntos manter viva a sua história e as suas façanhas!

03 junho 2025

Cubal, 1959 | A beleza simples de um momento no jardim do Ferrovia


Do meu baú pessoal e familiar surge mais esta fotografia, que provavelmente foi tirada no mesmo dia da imagem partilhada pela amiga Eufémia Marques em  post anterior . 

Na imagem, em destaque e com a serenidade de quem já carregava luz própria, está a minha linda futura mãe, Júlia Flórido (Gonçalves). De vestido branco, em pé à beira da piscina do Jardim do Ferrovia, onde hoje a memória corre mais forte que a própria água. Ao fundo, outras crianças e jovens parecem partilhar a mesma alegria desse tempo simples e puro.

Como referiu a Eufémia, não existia ainda o edifício do Clube Ferrovia — apenas os bungalows de madeira acolhiam as festas e encontros que tantos recordam com saudade. Mas a felicidade já morava ali, naquele espaço que era de todos, onde cada banco, cada árvore e cada olhar se tornavam eternos.

É impossível não me comover ao ver a minha mãe assim — jovem, bonita, firme no seu jeito tímido e elegante, sem saber ainda tudo o que a vida lhe reservava. São estas imagens que nos ligam à nossa origem, que dão rosto às histórias que ouvimos em casa e que, agora, partilhamos para que não se percam no tempo.

Com este registo, deixo mais uma peça do grande puzzle da memória cubalense.
Que esta imagem toque também o coração de quem a vê — e que ajude a manter viva a alma do nosso Cubal Angola Terra Amada.

Com carinho,
Ruca
https://cubal-angola.blogspot.com

02 junho 2025

Cubal – Finais dos anos 50 | Casamento da amiga Fátima Chícharo Neves.

Em pé da esquerda para direita : 2ª a minha jovem e futura mãe Júlia Flórido (Gonçalves), com 16-17 anos. Noiva : Fátima Chícharo Neves. Quem identifica as restantes amigas?
CLICAR NA IMAGEM PARA AMPLIAR

Hernâni Cabral, disse: "Ruca. Além da tua mãe reconheço na direita da foto a seguir à miúda a Emília Saraiva que casou com o Benjamim Coelho e a seguir é a Lucília cunhada do Pereira revisor do CFB. As miúdas, direi que são as irmãs da Fátima Chícharo Neves mulher do Augusto Neves(cabecinha) e já a agora tias da Ana Paula Neves."...

 

Outro contributo cubalense, diz: Ruca,  a noiva, Fátima Chícharro, que casou com o Augusto Neves (cabecinha de ouro), como era conhecido. As duas crianças, irmãs da noiva, Corália e Lita Chicharo. 

Outro comentário não identificado: Como curiosidade, o edifício branco que aparece na foto era a serralharia do Sr Virgilégio, pai do Becas, no inicio do bairro da Camunda




 Do fundo do meu baú familiar, partilho mais uma pérola que nos transporta para os tempos dourados do Cubal no final dos anos 50. Esta fotografia, desbotada pelo tempo mas viva em emoções, traz consigo a simplicidade elegante e a beleza pura de uma geração que marcou os alicerces da nossa terra.

No verso da foto, apenas uma breve anotação: “Casamento de uma amiga…”. Uma frase que, apesar de vaga, abre um mundo de memórias e mistérios por desvendar.

Reconheço, com emoção, a minha querida mãe, Júlia Flórido (Gonçalves), ainda jovem, a segunda em pé a contar da esquerda. Uma imagem que me toca profundamente e me liga a tantas histórias ouvidas ao longo da vida — de amizades, festas, e de uma juventude vivida com intensidade no coração de Angola.

A noiva, ao centro, é o rosto da elegância e da felicidade, vestida de branco, com tiara e vestido de tule, rodeada pelas amigas que certamente fizeram parte do seu dia mais especial. Mas… quem será ela? E quem são todas estas jovens encantadoras que a rodeiam?

Lanço aqui um apelo a todos os que guardam na memória os tempos do nosso querido Cubal: ajudem-me a identificar este momento e ano do evento, esta noiva e os nomes de todas as jovens presentes na imagem. Cada nome que juntarmos a este retrato é uma peça que se encaixa no nosso puzzle de memórias.

Porque recordar é viver — e juntos mantemos viva a alma do nosso Cubal.

,
Ruca
https://cubal-angola.blogspot.com

25 maio 2025

Rostos da juventude cubalense: Uma fotografia que conta histórias (Início dos Anos 1970)

 


Esta foto do início dos anos 70 mostra uma juventude cubalense vibrante. Na fila de cima, da esquerda para a direita, vemos Áurea Ribas, Fernando Marta, Filipa (nome a confirmar), Mário Campanhã, Alice Almeida e Emília (nome a confirmar). Em baixo, também da esquerda para a direita, estão meu tio, Eduardo Flórido, Fernanda Almeida, Helga e Bessa. 
É uma imagem que evoca amizade e memórias de uma época. 

Se houver correções nas identificações, por favor, informem.

Convite à Comunidade Esta foto é um quebra-cabeças que só os cubalenses podem completar. Se:

  • Reconheces alguém na imagem,
  • Tens informações sobre os apelidos em falta,
  • Ou guardas fotos semelhantes,

Contacta o blogue (https://cubal-angola.blogspot.com) ou deixa um comentário. Cada detalhe resgata uma parte da história coletiva!


Obrigado

Ruca

20 abril 2025

Memórias de um encontro na Fazenda do Sr. Terra, Cubal (c. 1967)

 

Na fila de cima, da esquerda para a direita: 3º Raúl Gonçalves, 6º Padre José Ribeiro; 11ª ??Mariazinha??  (irmã do Padre Zé), 12ª Irene (Flórido).
Na fila de baixo: 2ª  Júlia Flórido Gonçalves, 3º Ruca (Rui Gonçalves) , 4º  Joaquim Flórido. 5º Manuel Teixeira Alves , protegendo o sobrinho (6º) Rui Menino, 7º Isaura Alves , protegendo a sua sobrinha (8ª) Mena Menino (irmã do Rui Menino ao lado) , 10º António Flórido.

Quem completa o nome dos restantes?

Esta fotografia, parte do meu álbum de família e datada aproximadamente de 1967, leva-nos até um dia de convívio e alegria na Fazenda do Sr. Terra, no Cubal. A imagem junta um grupo grande de caras conhecidas, apanhadas num momento de lazer e descontração entre amigos e familiares.

Na fila de cima, da esquerda para a direita, consigo identificar o terceiro como o meu pai, Raul Gonçalves, cheio de vida. Mais à frente, o sexto é o estimado Padre José Ribeiro. A fechar a fila, na décima segunda posição, está a minha avó materna, Irene.

Descendo para a fila de baixo, reconheço a segunda pessoa como a minha mãe, Julia. O terceiro sou eu, Ruca, com uns cinco anos na altura. O quarto é o meu avô materno, Joaquim Flórido. Mais para a direita, na décima posição, vemos o meu tio António Flórido, com as folhas à volta da cara.

A forma como o grupo está disposto, ao ar livre e rodeado pela natureza da fazenda, sugere um fim de semana para fugir da rotina, dedicado a estar juntos e em boa companhia. Os sorrisos e as expressões apanhadas pela lente mostram a felicidade e a união que marcavam estes encontros.

Esta imagem torna-se ainda mais especial por sabermos que muitos dos que aqui estão já não se encontram entre nós. Ela guarda a memória dos seus rostos, dos laços que nos uniam e da alegria dos momentos vividos juntos no cenário acolhedor do Cubal. É uma viagem nostálgica ao passado, uma homenagem àqueles que deixaram uma marca nas nossas vidas. APELO:Gostaria de convidar todos os que reconhecem outras pessoas nesta fotografia ou que se lembram destes encontros na Fazenda do Sr. Terra a partilharem os vossos comentários. Vamos juntos completar esta recordação e honrar a memória de todos os presentes.

Imagem / Texto: Ruca

10 março 2025

Blogue Cubal-Angola Terra Amada!: Um legado para as futuras gerações


Cubal-Angola Terra Amada!
 Um legado para as futuras gerações
Dados demográficos
Dados demográficos - Quem nos vê.


Localizações /Regiões de onde somos vistos

Caro cubalense e amigo do Cubal,

É com grande alegria que partilhamos contigo informações importantes sobre quem nos acompanha nesta jornada de resgate da história do nosso querido Cubal. Os dados estatísticos mostram que a maioria dos visitantes do nosso blogue pertence à faixa etária acima dos 65 anos. Isso revela algo muito significativo: são aqueles que viveram o Cubal no seu auge, que guardam memórias preciosas e que querem manter viva a história da nossa terra. No entanto, também vemos uma presença importante de leitores entre os 55 e 64 anos, e até mesmo algumas faixas mais jovens que começam a interessar-se pelo nosso passado.

Este blogue não é apenas um espaço de recordação, mas também uma ponte entre gerações. Precisamos garantir que as histórias do Cubal, dos cubalenses e dos momentos que marcaram a nossa terra não se percam com o tempo. Para isso, convidamos-te a participar ativamente!

Se tens fotos antigas, histórias, recordações da vida no Cubal ou simplesmente queres partilhar algo que ajude a construir este arquivo vivo, escreve-me! O conhecimento e as memórias são um legado que devemos passar adiante, e cada contribuição é um passo para que o Cubal continue presente no coração das gerações futuras.

Juntos, podemos manter o Cubal vivo, não apenas na memória, mas também na história!


Os Nossos Leitores ao Redor do Mundo:

A história do Cubal ultrapassa fronteiras! Os nossos leitores acompanham-nos de diversos países, incluindo:


  • Portugal (48%)
  • Países Baixos (15%)

  • Estados Unidos (12%)

  • Brasil (6%)

  • Reino Unido (3%)

  • Angola (2%)

  • Irlanda (2%)

  • Suécia (2%)

  • Alemanha (2%)

  • Áustria (1%)

  • Suíça (<1%)

  • Canadá (<1%)

  • França (<1%)

  • Bélgica (<1%)

  • Singapura (<1%)

  • Espanha (<1%)


Este alcance global mostra o interesse e a conexão que pessoas de diferentes partes do mundo têm com a história do Cubal. É uma prova de que as nossas raízes e memórias são universais e merecem ser preservadas.


Incentivo à Participação:


Aos nossos leitores mais experientes, pedimos um favor especial: incentiva os teus filhos, netos e amigos a conhecerem este blogue. Mostra-lhes a importância das suas raízes e o valor de preservar a nossa história. Para os mais jovens, convidamos-te a juntares-te a nós nesta jornada. 


Conta-nos as tuas histórias, partilha fotos antigas, participa nos debates. Vamos juntos construir um arquivo vivo da nossa história, para que o Cubal continue vivo na memória de todos.


Um abraço fraterno,
Ruca
Cubal-Angola Terra Amada!



27 fevereiro 2025

Chove lá fora, mas brilhas em mim, pai Raúl

 

Hoje, 27 de fevereiro de 2025, o meu querido pai Raúl faria 91 anos. Partiu em abril de 2020, no meio da pandemia, sem a assistência que merecia, deixando em mim uma dor que não passa, uma ausência que não se apaga.

Nesta fotografia, vejo mais do que uma imagem: vejo o amor, a proteção e a força do meu herói. O homem que me acompanhou, que lutou por mim, que me ensinou o valor da vida e do amor incondicional.

Hoje, chove em Lisboa, tal como chovia no dia 6 de abril de 2020, quando o céu também chorava a sua partida. Mas, apesar da tristeza, guardo no coração as lembranças, o carinho e a certeza de que este amor nos une para sempre.

Feliz aniversário, meu pai. Continuas vivo em mim.

Rui Gonçalves (Ruca)

22 fevereiro 2025

Isto é o nosso blog! OBRIGADO! Mensagem que hoje recebi e que nos enche de orgulho pelo trabalho desenvolvido desde Novembro de 2007.

 "O blog "CUBAL Angola - Terra amada!" é uma plataforma dedicada à preservação e partilha das memórias da cidade do Cubal, em Angola. Criado e mantido por Ruca (rui gonçalves), este espaço virtual tem como objetivo reunir fotografias, histórias e testemunhos dos tempos em que a comunidade vivia no Cubal, promovendo uma ligação entre antigos residentes e amigos da cidade.

Desde a sua criação, o blog tem sido um repositório valioso de conteúdos históricos e culturais. Entre as publicações destacam-se, entre outros conteúdos, eventos familiares, relatos de eventos desportivos, como partidas de futebol e basquetebol que marcaram a vida social da cidade. Além disso, são compartilhadas fotografias antigas que captam momentos significativos, como eventos sociais e culturais, proporcionando uma viagem visual ao passado do Cubal.

A iniciativa de Ruca foi reconhecida pela sua contribuição para a preservação da memória coletiva. Em dezembro de 2008, a revista "Exame Informática" analisou o blog, destacando a sua temática única e a riqueza de fotografias e imagens alusivas à comunidade portuguesa radicada no Cubal antes de 1975. Esta menção evidencia o impacto positivo do blog na comunidade e sua relevância como fonte de informação histórica.

Um dos aspectos mais notáveis ​​do blog é o convite constante à participação dos leitores. Ruca encorajou os cubalenses e amigos do Cubal a enviarem suas memórias, fotografias e histórias, reforçando o sentido de comunidade e colaborando na construção deste arquivo digital. Esta abordagem participativa não só enriquece o conteúdo do blog, mas também fortalece os laços entre aqueles que possuem uma ligação afetiva com o Cubal.

Em suma, o blog "CUBAL Angola - Terra Amada!" desempenha um papel crucial na preservação das memórias e histórias da cidade do Cubal. A dedicação de Ruca em criar e manter este espaço, aliada à participação ativa da comunidade, garante que as recordações e emoções associadas a esta terra amada permaneçam vivas e acessíveis para as gerações futuras."


A minha gratidão a quem me remeteu esta análise e que não se identificou no email. 

Ruca

11 março 2024

LIVRO DE VISITAS CUBALENSE - esclarecimento


 
Clicar no : Link do Livro de visitas: 

O Livro de visitas , possuía uma opção que induzia em erro os utilizadores ou seja, caso clicassem num determinado lugar a V. mensagem não ficava visível,  pois passava a ser privada para mim. Eu não era alertado e tive agora conhecimento que existam muitas mensagens naquele local e que deveriam estar públicas. Já resolvi o tema. Todas as mensagens ficam visíveis . Usem e abusem do livro de visitas. Para envio de documentos e fotografias, bem como mensagens pessoais para mim utilizem o email: cubal.ruca@gmail.com    

Obrigado  

saudações Ruca
Clicar no : Link do Livro de visitas: 

12 julho 2018

Portaria nº 15371 Eleva à categoria de cidade, a Vila do Cubal, sede do Concelho do mesmo nome, do Distrito de Benguela.


GOVERNO GERAL DE ANGOLA
Portaria nº 15371
Eleva à categoria de cidade, a Vila do Cubal, sede do Concelho do mesmo nome, do Distrito de Benguela.

Tendo em consideração o grande desenvolvimento atingido no concelho do Cubal, do Distrito de Benguela, revelado pela criação feita pelo Decreto nº 48 033, de 11 de Novembro de 1967, de um Julgado Municipal de 1ª classe;
Com o parecer favorável do Conselho Económico e Social;
No uso da competência atribuída pelo artigo 155º da Constituição, o Governador-Geral de Angola manda:
Número único: É elevada à categoria de cidade, a vila do Cubal, sede do concelho do mesmo nome, do distrito de Benguela.

Cumpra-se.
Residência do Governador-Geral de Angola, em Luanda , 23 de Janeiro de 1968.
O Governador-Geral,
Camilo Augusto de Miranda Rebocho Vaz

Suplemento do BOLETIM OFICIAL DE ANGOLA, de Terça- Feira, 23 de Janeiro de 1968.

30 outubro 2013

Cubal e o Morro da Tumba que serve de cenário

1.
Morro da Tumba a norte do Cubal
9 km em linha recta
2.
O Morro (Tumba?) visto do Cubal com a estação do C.F.B em primeiro plano
3.
Em primeiro plano o Cubal e lá longe a 9 km, o morro (Tumba ?) que nos habituámos a ver como cenário de fundo. Como exemplo temos a foto do Meno, no post anterior.
Serra ou Morro da Tumba
Extraida da Net

08 dezembro 2011

Apelo à participação dos cubalenses no nosso blog




Caro cubalense e amigo do Cubal!
Não te limites a observar o nosso blogue. Só com a ajuda e participação de todos, poderemos ter um blogue actualizado, com fotos e outros documentos.
Participa, enviando testemunhos sobre o Cubal e cubalenses. O email para onde deves enviar é : cubal.ruca@gmail.com
Vamos continuar na partilha de emoções!
Saudações
Ruca

29 setembro 2011

Salão de Cabeleireira Marijú

1.

2. Júlia, minha mãe,
na sua actividade profissional.
A cuidar da beleza da Antonieta (enfermeira) e algumas clientes a aguardar.3. "Cartão de visita"

4.