22 janeiro 2011

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal -Costa Pereira

Em 2009, tive a felicidade de conhecer essa encantadora e fértil região angolana, onde se situa a cidade de Cubal. Assim como também esse benjamim país cujas potencialidades naturais são enormes e quando devidamente exploradas seu povo viverá feliz na abundância e paz. Oxalá não tarde. Nessa viagem conheci em Caimbambo o cubalense Sr. José Pedro Haleka se for leitor deste interessantíssimo site receba um abraço muito apertado deste que é o pai da Drª Gisela Pereira.
Nome:  Costa Pereira 
E-mail:  j.a.costapereira[at]sapo.pt
Web:  http://aquimetem.blogs.sapo.pt
Localização:  Portugal Portugal


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Caro Costa Pereira,
É sempre um privilégio receber mais um amigo do Cubal. Apareça sempre, se possível com algum testemunho.
Um abraço
Ruca

Comentário da Sofia Resende - "Efeitos do nosso blogue e da generosa participação de todos"

Boa noite Ruca.
Tenho passeado p/ CUBAL por vezes raramente como fazia há 36 anos atrás, mas as surpresas são enormes e gostosas. Senão vejamos; me dei conta que a casa que ajudei a construir no Cubal, ainda existe e pude mostrar aos meus filhos e Fernando; graças ao Dinis que p/sua gentileza nos deu este colírio p/nossos olhos. p/mim foi emocionante e gratificante pois como disse um pouco lá atras eu ajudei a fazer os tijolos de barros ; assim eram passadas as n/férias... Ontem domingo volto a passear e lá está um neto de Cubalense p/se juntar ao clube da AMIZADE dos Cubalenses; e graças ao s/blog nos estamos a comunicar querendo saber do restante da família...
Agora continuando m/passeio , e olhe que hoje é segunda feira me deparo c/um relato muito curioso do Canais onde ele diz que a Fernanda era militante ativa do MPLA, e que ela ajudou muitos Cubalenses a sairem de lá . Curioso que meu pai foi avisado p/deixar a cidade numa determinada noite sob pena de represália p/toda família e ele n/revela por nada neste mundo quem o avisou...
 Bom se foi a Fernanda m/agradecimentos pelo trabalho interessante ....
Grata
Sofia Resende
17/1/2011

Nome:  Sofia G. Resende 
E-mail:  sofiagresende[at]gmail.com

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Olá Sofia,
Muito obrigado pelo teu comentário e participação.
Um abraço para todos vós.
Ruca

17 janeiro 2011

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal -Luis Brandão (neto de Emílio Domingos da Silva, do CFB e de Maria Glória Silva)

Boa tarde,

So para lhe enviar um cumprimento, pois foi com agrado e emoção que vi o meu avô(Emilio Domingos da Silva) numa foto publicada no seu Blog.

Em breve enviarei fotos da minha familia que devido ao trabalho no CFB percorreram muitas cidades de Angola, incluindo o Cubal.

Com os melhores cumprimentos,

Luis Brandão

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Caro Luis
Obrigado pela presença.
Todos ficamos a aguardar por esses testemunhos cubalenses.
Apareça sempre!
Um abraço
Rui (Ruca)

Cubalenses - Família Guerra Brito

1.Eu , Cristiana Guerra Brito ,com 9 anos no Cubal.
2.Meus avós maternos :Adelina e Jacinto Guerra
3.Meu pai José Brito , e meus irmãos Carla e Emmanuel Brito.

Fotos e texto ced. Cristiana Guerra Brito


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Amigos Cubalenses

Conheci muito bem esta família Guerra e também o velho Brito como os mais candengues lhe chamavam.Joguei com ele futebol ainda nos tempos idos dos regionais,em que o Brito mandava na defesa, porque com ele em jogo, ou passava a bola ou o jogador.Desejo aqui neste pequeno espaço, fazer uma homenagem ao homem q era Cubalense dos pés à cabeça e deste estatuto se orgulhava imenso. É uma homenagem tardia, mas, só os mais velhos é que se lembram deste grande homem com o seu lenço na cabeça a travar os aguerridos adversários. Sempre bem disposto, respirava alegria e era um verdadeiro Gentleman, aliás foi o primeiro q conheci. Para todos os herdeiros da família Guerra, fica aqui a homenagem do seu eterno amigo Carlos Canais.

16 janeiro 2011

Reencontro 49 anos depois... apenas falta o nosso amigo e saudoso Viana.

Graciete Cabral e Emília Cunha
 Ruca,
Faço votos de boa saúde.
Junto fotos do passado e o encontro 49 anos mais tarde.
Graciete Cabral dançando com o falecido Viana.
Viana dançando com Emília Cunha
e por ultimo as duas amigas reunidas 49 anos mais tarde foi uma alegria .
Um abraço e cumprimento aos pais.
Romão
Viana e Emília Cunha

Graciete Cabral e Viana


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Cubal sempre!

12 janeiro 2011

Reportagem do Emissor Regional do Cubal

1. Numa reportagem do Emissor Regional do Cubal
(delegação do R.C.B. -Rádio Club de Benguela),
no aniversário do Banco de Angola do Cubal em 1967.
Juntamente com o camarada Costa.

Texto no verso da foto:Pena

Cubalenses - Eduardo Narciso e amigos

1.Caetano, Aranha e Eduardo Narciso
28.01.1954
1.1
2.
3.
4.
5.
6.


A Catarina Monteiro, envia-nos uma série de testemunhos do seu querido avô Eduardo Narciso.

Quem não se lembra deste saudoso amigo?

Professoras do Cubal

1. "Encontro" no Cubal , há uns anos atrás.
2. Encontro no Luso 2008
Olívia, Adalgisa, Olga Santos
Quem não se lembra ?
Ontem como hoje, a amizade perdura.

10 janeiro 2011

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Nuno Valter

Nuno Valter diz
"Sou angolano,filho do já falecido Fernando Matos, irmão do Gelásio Matos meu tio,queria ser tb um amigo de todos os cubalenses.....abraços."

Nuno Valter Matos

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Caro Nuno,
Bem-vindo,
Abraço
Ruca

05 janeiro 2011

"Vidas Reais - O seu culto", por Eduardo A. Flórido

Devido à insistência, direi mesmo, esmagadora, por quem nutri e continuarei a nutrir grande simpatia, e pelas pessoas envolvidas em diversos pedidos que me foram feitos, sentindo de todo um conjunto de peripécias vividas, elaborarei minuciosamente um conjunto de histórias, passado noutros tempos que algumas vezes fui sujeito e outras apenas observador, mas que na realidade, e nem se levanta a questão de não serem fidedignas, foram tidas com o meu fiel testemunho e de muitos (que me desculpem) que aqui vão ser postos a nu (salvo seja). Devido ao caricato, de muitas situações fomentadas por uma juventude rebelde, mas autêntica e nunca de aceitação fácil, como era a nossa, vivida naquele tempo. Altura em que viver, era sinónimo de liberdade, liberdade essa nem que fosse conquistada à custa de alguns golpes de Karaté, praticados por cintos, já calejados e bem torneados pelos quais , pessoalmente era presenteado, em casa, depois de algumas façanhas desiquilibradoras, de todo um menos bom porte, atrevo-me a dizer mesmo, diário. Peço antecipadamente desculpas àqueles que visionarei, logicamente, dentro de certos parâmetros, parâmetros esses que inevitavelmente não atingirão a dignidade de quem quer que seja, mas apenas servirá de uma doce lembrança, às tropelias de um passado, ainda não muito distante, apenas 480 meses (40 anos, safa!!!), e que nos farão certamente, recordar todos aquele que quiserem fazer o favor de me ler, o ladear do actual tempo, ao regresso, da época do nascido, regressando de novo à actual data. Tentarei ser de todo fiel à narração, do vivido, do sentido, do exposto salvaguardando sempre se for caso disso, mas penso que não, todos os envolvidos, nestas suculentas e agradáveis histórias, que apanhará desprevenido, disso não tenho dúvidas, muita gente aqui focada... Essencialmente será um espaço que apelidarei de: VIDAS REAIS - O SEU CULTO.
Assim apresentado quero dedicar esta 1ª HISTÓRIA DE VIDAS REAIS, À MEMÓRIA DA MINHA QUERIDA, FALECIDA SANTA MÃE e muitas outras MÃES E não só do Cubal , mas de uma toda África passando ainda e tb., por mulheres negras que naquele continente certamente que com episódios quase iguais, mas que foram e são grandes mulheres, senhoras de uma capacidade de sofrimento pelos seus que certamente e hoje ao verificar o tratamento para com os seus familiares de certas pseudo-madames me torço todo como homem que sou sentindo, nesse capitulo e não só, cada vez mais a ausência daquela que partiu em Dezembro dia 29 do ano 2007. Um enorme agradecimento, pelo homem que sou, àquela que DEUS um dia me tirou da n/companhia e viu que deveria a levar para junto D'ELE, porque a sua missão houvera terminado na Terra
Assim sendo tentarei mensalmente, contemplar-vos, com situações diferentes, memorizadas no espaço e no tempo, convicto que esta rubrica no BLOG - DE ALGUÉM QUE ME É MUITO QUERIDO, o meu sobrinho Ruca, ciente que não é de modo algum que parto em busca de louros, antes em prol, de todos os Cubalenses, apenas participando numa obra imparável e que fundamentalmente nos visiona a todos, de lembranças memoravelmente inesquecíveis.
P.S- Um cumprimento especial ao Canais e pedir-lhe desculpas, porque ao referir-se ao Mandinho, no jogo contra o Atlético Club de Portugal, refere o resultado final de 3-3, quando na realidade o resultado foi de 5 a 3 a favor do nosso Recreativo. Tal como o Canais diz, no fim da primeira parte perdíamos por 0x3, no entanto depois de uma soberba exibição do Recreativo, na 2ª parte marcamos 5 e não sofremos nenhum golo. Lembro a titulo de curiosidade que jogava nessa altura o Baltazar (com quem estive a falar há alguns dias no seu Restaurante), e que no ano seguinte ingressou no Sporting... Jogava ainda o Leitão (genro do Valentim) e a equipe do Atlético era treinada pelo inglês TED SMITH, que ficou impressionado com a exibição do nosso pequenino na estatura, mas um senhor Jogador, e senão me engano o negrinho BRINCA NA AREIA, (penso que de nome QUIM). A sua exibição foi tão soberba apesar do fabulosissimo golo do Mandinho, que mesmo nesse fim de tarde, Ted Smith quis trazer o fulano para Portugal, mas desistindo da ideia depois de saber que o mesmo tinha... 34anos. À laia de curiosidade diga-se que o Atlético fez oito jogos, em Angola, despachou-os a todos excepto o Cubal, a única equipa do continente Africano a ganhar ao Clube da Tapadinha.
A todos os Cubalenses,
Votos de um ano de 2011, cheio de coisas mais do que Boas (Óptimas).
Eduardo A. Flórido

Malangatana, o ''imbondeiro da cultura''

África...o Mundo está mais pobre.
Faleceu o artista de excepção! 
Para além da pintura, Malangatana Ngwenya deixou-nos um legado de arte como cerâmica, tapeçaria, gravura e escultura. Foi ainda poeta, actor, dançarino e músico, entre outros.
Aqui fica a nossa homenagem ao "imbondeiro da cultura"




Pensar alto

Pensar alto
Sim
às marrabentas
às danças rituais
que nas madrugadas
criam o frenesi
quando os tambores e as flautas entram a fanfarrar

fanfarrando até o vermelho da madrugada fazer o solo sangrar
em contraste com o verdurar das canções dos pássaros
sobre o já verduzido manto das mangueiras
dos cajueiros prenhes
para em Dezembro seus rebentos
dançarem como mulheres sensualíssimas
em cada ramo do cajual da minha terra
mas, sim ao orgasmo
das mafurreiras
repletas de chiricos
das rolas ciosas pela simbiose que só a natureza sabe oferecer

mas sim
ao som estridente do kulunguana
das donzelas no zig-zague dos ritos
quando as gazelas tão belas
não suportam mais quarenta graus à sombra dos canhueiros em flor

enquanto as oleiras da aldeia, desta grande aldeia Moçambique
amassam o barro dos rios
para o pote feito ser o depositário
de todo o íntimo desse Povo que se não cala disputando
ecoosamente com os tambores do meu ontem antigo.

(Valente Malangatana)

30 dezembro 2010

Resposta ao Eduardo Flórido - Noções reais

AO EDUARDO FLÓRIDO
"NOÇÕES IRREAIS - NATAL 2010"
Podes imaginar o que o bom do Canais, depois de ter lido pela 3ª vez consecutiva esta enorme palestra orquestrada pelo competentíssimo Sr. Eduardo A. Flórido, (não é troca de galhardetes), vai descalçar a bota para, em 1º lugar, agradecer imenso a parte do reconhecimento de eu ser o maior de todos os tempos como futebolista. Depois temos a 2ª parte que é a mais complicada. Bastar-me a mim mesmo para arranjar argumentos que possam sustentar esta tese que me envolve (eu nunca fui o maior), e vou tentar explicar-te a ti e aos nossos amigos Cubalenses essa farsa em q vivem os pseudo craques. Sabes q em "terra de cegos quem tem olho é rei", e a mim esse provérbio assenta-me bem. E agora vou contar-te e desmistificar só um bocadinho da minha vida, já q eu não escrevo, e nunca joguei futebol como um profissional, portanto n posso nem devo ser comparado a um craque, esses sim, os verdadeiros q nos conhecemos,Ronaldos & Cª ou como o Sr. Eduardo Flórido, q escreve como um sábio, sabe o q diz e depressa, escreve o q sente sem nunca se enganar, aceita desafios...segundo parece vai aceitar um (através deste blog), isto é um craque da escrita. Posso dizer-te que sou um "habitué" dos bons livros, portanto sei o que digo. Da maneira como escreves, és uma revelação, não estou a exagerar. Também não sei o teu grau de escolaridade e posso dizer que também não sei quem és, (profissionalmente), sei só q escreves e bem.
Tenho também lido crónicas do meu amigo Sampaio sobre o Cubal, e a opinião geral é de que ele poderia fazer mais qualquer coisinha porque tem jeito para isto. Para começar e cumprindo aquilo a que me propus aqui alinhavar, posso afirmar que no tempo das velhas glórias do Cubal, (isto é só p/ as gerações mais recentes), passaram por lá grandes futebolistas ainda no tempo da bola "quadrada", como por exemplo o tio do Cristina, jogador do Recreativo que conheceste, o grande Chapeleiro q poucos conheceram e passou pelo Cubal fugazmente, os guarda-redes Palma do CFB e o Coelho, enfim e outros tantos. E agora para tua desilusão, foram tão bons jogadores ou melhor ainda, para falar por ex.do Lemos, o Cristina, o Porto, o Fernandes, etc., enfim todos eles grandes craques do Cubal. Eu sei q ganhei muito com esta geração de jogadores de " luxo " do meu tempo e por aí fiquei entre os melhores, mas n o melhor. Eu comecei a dar os meus primeiros toques no Portugal de Benguela como iniciado, aos noves anos e fui p/ o Cubal em 1958 com 12 anos, salvo erro, onde fiz o meu primeiro jogo já pelos Seniores do Ferrovia com 13 anos, contra Caimbambo, a quem o Cubal ganhava sempre por mais de cinco. No dia da minha estreia sob a visão do treinador Caetano, mais um Ferroviário, joguei sózinho contra onze do lado contrário e só vencemos por 1-0 com o golo por acaso marcado por mim, depois de ter passado por muitos da defesa contrária, aí foi um delírio, porque diziam que tinha nascido um craque e no Domingo seguinte lá estava o dobro ou o triplo das pessoas num jogo contra o Marco de Canaveses que ganhámos por 4-0, com três golos do Canais. Nesse jogo joguei pouco, mas marquei muitos golos, só. Enfim, assim nasceu um mito, mas não passou disso. Infelizmente nesse tempo nem botas tínhamos para jogar bom futebol, outros tempos, sem dúvida. Eu pensava que o futebol era isto e a partir daqui fui fazendo exibições pouco convincentes, mas era sempre o melhor, segundo me diziam, lá está o q atrás eu dizia " na terra de cegos...". Na nossa Terra o desporto era mesmo isto, apareciam " craques " todos os dias e o futebol tinha uma função social. É certo q através do futebol de salão, fiz grandes exibições e aí acho q hoje mais novo teria futuro, mas o tempo não volta p/trás. A nível do futebol regional, ainda durante uns anitos consegui sobrepor-me, mas já em 1965, quando começaram os campeonatos oficiais do Distrital de Benguela, onde por acaso a n/equipa n tinha craques, levava-mos abadas de até 9-0, mas só nos dois primeiros anos, porque depois os cinco anos seguintes do Distrital foram nossos. Também jogámos a nível Provincial, onde fizemos as exibições possíveis contra equipas de maior gabarito...Independente de Porto Alexandre, com esta fomos eliminados em nossa casa por não conseguirmos vencê-los (2-2) e aqui acabou a carreira "internacional " do Recreativo do Cubal. Entretanto tinha entrado para o Banco, cujo oficio como Bancário contrariou sempre a minha vontade em continuar a dar o pontapé na bola como eu gostava. Não vou dizer q não tive momentos de glória, mas não passaram de lugares comuns, como tantos outros na minha carreira. No entanto o meu nome ficou sempre associado aos melhores futebolistas, mas pouco mais do que isso. Como vês, caro Amigo, assim se resume a vida de um craque (pseudo-craque). 
Para a próxima não me atribuas nomes q eu não mereço, temos de ser humildes.

Um grande abraço para ti e tua Exma  Família, de quem me tenho esquecido, do teu pai Flórido, cunhado Raúl e irmãos por exemplo. 
Boas Festas e "Hasta la vista".
Do amigo CARLOS CANAIS.


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O Carlos Canais, em resposta ao meu tio Eduardo Flórido, presenteia-nos com este testemunho histórico, de algumas facetas desconhecidas ou melhor, que o tempo fez esquecer à maioria dos cubalenses.
Obrigado ao Carlos Canais e ao Eduardo Flórido, por nos darem este prazer de revivermos "momentos cubalenses"
Podem continuar caros amigos e a esperança é que mais amigos se juntem a nós nestas histórias...
Abraço e Boas Festas.
Rui Gonçalves (Ruca)

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Luís Monteiro

Estive no Cubal no 2ª ciclo liceal e o meu pai era o Inspector Marques Monteiro de Via e Obras do CFB.
Forte abraço
Luís Monteiro
 30/12 às 16:27

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Caro Luís,
Bem-vindo ao nosso Cubal virtual.
Aparece sempre e se possível com testemunhos para enriquecer este nosso cantinho.
Abraço
Ruca

27 dezembro 2010

Recreativo do Cubal- Uma Equipa de Estrelas

1
Treinador: Jacinto Marques, Mandinho, Canais e .....
Comentem identificando os restantes elementos.

Para a equipa de Estrelas - Recreativo Cubal,alguns nomes que me lembro:
G.R. Carrasqueira senão me engano,Tito,Telmo,será o Pompilio,?,Mendes,Tr.Jacinto Marques.
Será José Maria,Canais,Eusébio,Mandinho,será Cristina,?
A minha pequena colaboração.
Saudações Cubalenses.
Rui Bordalo de Carvalho



O Primeiro de pé á esquerda é o Enfº Duarte que era do CFB.
E o primeiro em baixo da esquerda é o Quim, não é o Zé Maria. O Zé Maria que me lembro era o falecido Pumumu (creio que é assim que se escreve)

Abraço a todos
Tomané

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Magda Barbêdo Pinto (filha do "Mandinho")

Olá, "Ruca"

Feliz Natal para si e sua família.

Procurava algo sobre o meu Idolo (o meu Pai) e acabei por descobrir o seu blog (aqui neste link). E graças a si, certamente quando o meu paizinho tiver conhecimento vai adorar rever certas fotos daqui.Um muito obrigado

Magda Barbêdo Pinto
(filha do "Mandinho")

Classificação Geral do Girabola 73 e melhores marcadores



Mandinho
Recreativo do Cubal


Olá Cubalenses
Quem n conheceu o grande avançado do Rec.do Cubal de seu nome Mandinho. Não sei o nome próprio dele, por incrível q pareça, mas n interessa, pois foi mais um dos craques q passaram pelo Cubal e que me esqueci de anunciar na minha crónica enviada ao E. Flórido. Um dia (um Domingo por acaso) jogámos contra o Atlético da Tapadinha q estava em digressão por Angola em disputa da Taça de Portugal e esta lembrou-se de ir ao Cubal jogar com o Rec. a pedido do Valentim uma vez q o mesmo tinha o genro a jogar nesse clube (com tradição em Portugal)de seu apelido Leitão, um bom avançado centro, por acaso. O nosso amigo Mandinho fez o 3º golo do Cubal com um tiro à meia volta, quase sobre a linha de cabeceira, q os adversários correram até ele e cumprimentaram-no efusivamente, dizendo-lhe, "se este golo fosse visto na Metrópole (velho termo colonial), serias falado na radio e TV durante mais de 1 mês. Empatamos 3-3 depois de estarmos a perder na 1ª parte por 3-0.Esta equipa estava na 1ªdivisão.
Um abraço do amigo Canais

Recreativo do Cubal - 1 * Mambroa - 1






Jogo no Estádio Municipal do Cubal, perante grande assistência.
Sob a direcção da equipa luandense constituída por Pinto Fernandes, Ezequiel Pescada e Coelho Pires.
Saíram os encarnados, mas logo aos dois minutas, surgiu a primeira ocasião de golo. Eusébio, dentro da área dos visitantes podia ter marcado, mas perdeu por morosidade. Jogadas a desenrolarem-se ora num, ora noutro campo, e aos 10 minutos, Mandinho de longe, à meia volta, ia surpreendendo Travassos, muito adiantado na meia. Os encarnados, jogando a bola pelo solo, embaraçavam os locais, que ripostavam bem, até que aos 13 minutos, na sequência de um assédio dos visitantes, houve um remate perigoso à entrada da área cubalense, que levava «rótulo». José Duarte, em grande defesa, socou para a esquerda, onde Neto captou e colocou na zona perigosa, surgindo DUDU, de cabeça a anichar o esférico no «barbante». Não se entregaram os locais e logo a seguir, Eusébio, com Travassos fora do lance, atirou sobre a barra. Os encarnados jogavam rente ao solo e os locais, incompreensivelmente, levantavam a bola, favorecendo a defensiva contrária onde, Ralph, Lutucuta e Chico Lopes, «seguravam» de cabeça. O perigoso Eusébio, só esporadicamente levava a melhor, dada a elevada estatura dos defensores neo-lisboetas. Aos 28 minutos, bola no pelado, Eusébio isolado e Travassos, a mergulhar-lhe aos pés, em última instância. Em resposta, aos 31, Gregório bateu Tito e rematou rasteiro. José Duarte foi batido mas a base do poste, estava lá, evitando golo. A contenda animava, o Cubal carregava, e aos 38 minutos, Mandinho, isolou-se perguntou Travassos «para onde queria», colocou o esférico, mas o guardião atento, em golpe de rins foi "lá buscá-la".Logo a seguir, mais perigo. Travassos, saltou entre um cacho de jogadores, e rechaçou para canto. Calculou mal, e a bola foi à sua própria trave, ressaltando para o terreno e um pé milagroso, afastou o perigo. Aos 44 minutos, Eusébio, desperdiçou nova oportunidade. No recomeço, as duas equipas mostravam-se empenhadas em desfazer o cariz do jogo, mas, logo aos 3 minutos, Eusébio recebeu a bola na área encarnada, dominou-a magistralmente, -la passar por cima dum defesa e do próprio guarda-redes, foi «lá à frente», recuperá-la e empurrá-la para o fundo da baliza. Delírio ,nas bancadas e a enorme falange a incitar os jogadores. A equipa do Recreativo, subiu de velocidade e o Benfica visitante dispôs as suas pedras de maneira diferente, vendo-se uma barreira de seis jogadores no último reduto, três médios e um avançado em ponta de lança. Mesmo assim criavam perigo, obrigando aos 20 minutos, José Duarte a executar duas defesas de classe, seguidas. Carregavam os cubalenses, quase sempre dentro do campo dos visitantes, mas a barreira defensiva estava atenta e manteve-se impenetrável até ao fim. Aos 32 minutos, desceram os benfiquistas pela direita, José Duarte foi batido e sobre a linha de golo, Tito, afastou o esférico quando este a iria ultrapassar. O empate ajusta-se bem, mas a vitória dos locais pela tangente, não desilustraria nada.O trabalho do árbitro Pinto Fernandes, merece nota positiva.Boa colocação no terreno, sempre em cima dos lances, boa interpretação, autoridade; bem secundado pelos seus auxiliares.

Artigo extraído do semanário "A Palavra" de 15 de Junho de 1973