09 setembro 2008

Eventos Cubalenses

1. Ferrovia do Cubal
Mendes, ??, Montez, Ganhão (Bolinhas), Zé Manuel, Gil e Afonso
Moura, Duarte, Celestino, Celso Barroso, Ó e o filho do Gil Vitor.

2. Caimbambo x Ferrovia do Cubal

Caimbambo: Álvaro Coelho, Vítor Alves, ?,?,?,

Brito da Silva, Quim, Cristina

Ferrovia do Cubal: Gil, ?,?,?,?

3. Casamento de Fernanda Sousa

4. Cubal - Terra de Misses

Da Esq: Vítor Pena, pai da Anabela e da Augusta, Santos,

PAULA XAVIER - Miss Ferrovia, ANABELA BERRONES - Miss Recreativo,

Manuel Sampaio, AUGUSTA BERRONES - Miss Académica

5. Finalistas da Escola Industrial D.João I

À frente: Isabel Carracha, Emília, Ulema Tomé, Fernanda / Helena Vasconcelos e Teresa Terceiro.

Atrás: ??? e Nela Fernandes

Apelo à colaboração de todos os amigos Cubalenses.


Peça à peça vamos "reconstruindo" as nossas memórias, partilhando emoções.

Enviem-me os vossos testemunhos para serem divulgados neste espaço de amigos.

Participem com comentários e testemunhos.

08 setembro 2008

Cubalenses

1. Cubal -04.08.1967
2.Cubal -10.06.1966
3.Cubal -28.05.1967

No seguimento de um convite - post de 09 de Agosto- a Margarida Vieira da Silva (Caldeira) , através da sua filha Natacha, disse : Presente!

E hoje mesmo, fazem-me uma enorme surpresa ao enviar +- 60 imagens muito belas do Cubal e Cubalenses.

Hoje, aqui deixo 3 exemplos, para amostra.

Uma saudação e agradecimento especial à Margarida e família por esta partilha de imagens que muitas emoções irão proporcionar a toda esta comunidade.

Ruca
NB: como sempre, todos deverão comentar as imagens tentando a sua identificação.

As manas "Teixeirinhas"

1.Lourdes Teixeira, na sua casa na Camunda
2. Lourdes Teixeira no Jardim do Compal
3.1 As quatro manas "Teixeirinhas"
Lourdes, Goretti, Fátima e Helena
3.2

07 setembro 2008

Arte do Cubalense Augusto Pessoa


1.Título: Alimento da Vida
Técnica: Óleo sobre tela 73 x 92
2.Título: Abunda
Técnica Pastel sobre tela 50 X 60

3.Título: Vidas Cruzadas

Técnica: Óleo sobre tela 100 X 60

**
Autor : A. Pessoa

Contactos: ajpessoa@gmail.com

tm – 939344052

Cubalenses

1.Anabela e Isabel  Carracha
2.Ana Maria e  Áurea
3.Antero Machado, Virgilio Ferreira, Amilcar e...
4.António - 1960
5.António (Tó)  Araújo - 1960

Cubalenses

1.Grupo de professores da Escola Industrial.
2.Grupo de amigos reunidos numa das festas do Ferrovia 
(ao centro, de preto a Da. Aninhas e o segundo a contar da direita o Sr. Rodrigues, proprietários do Hotel Rodrigues).

Ruca,
 
A pedido de uma amiga, que nos tempos idos rapidamente passou pelo Cubal e do qual guardou lembranças, anexo a este e-mail duas fotos. Numa (Foto 2) um grupo de amigos reunidos numa das festas do Ferrovia (ao centro, de preto a Da. Aninhas e o segundo a contar da direita o Sr. Rodrigues, proprietários do Hotel Rodrigues). 

Na outra (Foto1), um grupo de professores da Escola Industrial.

Espero que estas duas fotos, através do seu blog, possam trazer lembranças, resgatar momentos vividos naquela Angola que marcou tão profundamente as vossas vidas. São imagens como estas que fazem com que esta minha amiga e tantos outros que visitam seu blog, se convençam que aquele tempo não foi um sonho.... tudo aquilo realmente existiu... que um dia foram realmente felizes.... apesar da saudade que por vezes bate a porta de cada um. E aí... só resta um suspiro e uma lágrima teimosa.
 
Obrigada pela atenção!
MS.

06 setembro 2008

Cubalenses

1.Mocidade Portuguesa na Escola Industrial 
 Nelo Cunha, Lourdes, Goretti, Helena Dinis, Brás

05 setembro 2008

Cubalenses

1.Os meus pais, Alberto Teixeira e Ester Teixeira (Teixeirinhas)
2.Turma do Curso Geral Formação Feminina
Helena Dinis, Rita, Natália Figueiredo, Adelina, Sally Maia,
Faty Cardoso, Luísa Albuquerque e Lourdes
Fotos e Texto: Lourdes Teixeira

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Lourdes Teixeira

Boa Tarde! Antes de mais, deixe-me felicitá-lo pela excelente iniciativa de criação deste blog.
Sou uma assídua visitante, pois relembro bons tempos. Por isso quero partilhar com todos algumas dessas recordações. Envio em anexo algumas fotografias (...)

*****

A Lourdes Teixeira (manas Teixeirinhas- Camunda) faz-nos uma surpresa ao enviar os seus testemunhos sobre o Cubal/Cubalenses e que irei publicar brevemente no nosso blog.
Muito obrigado pela tua participação cara amiga e bem vinda à nossa comunidade.
Saudações
Ruca

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Meno Múrias

De repente o meu telefone toca. Do outro lado uma voz doce e amiga que eu já conheço. Mas não era a Isilda que queria falar comigo...
Passou-me o telefone a alguém que queria falar muito comigo..... UM AMIGO! Não consegui adivinhar quem estava do outro lado...apesar de sermos vizinhos no Cubal, desde 1975 que não ouvia a sua voz...
Ele identificou-se MENO MÚRIAS!
Que alegria voltar a falar com um amigo e vizinho após tantos anos.... Obrigado Meno, espero que tenhas um óptimo regresso a Luanda e quando vieres com mais tempo telefona para te dar um abraço.
Entretanto, fico à espera dos testemunhos escritos que irás fazer relativos à nossa passagem pela Terra Amada!
O blog vai-nos proporcionando estas surpresas. Desta vez foi a mim. Amanhã será a outro amigo / amiga Cubalense.
Ruca

Cubalenses

1. Craques do Recreativo do Cubal
2.
3.Claque Cubalense

04 setembro 2008

Cubalenses

1.Purificação Neto das Neves e Sebastião das Neves

Fazenda Fernando Alberto (agora Fazenda Utalala)

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Fazenda Fernando Alberto

1.Fazenda Fernando Alberto.
"... Que da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus..."
Fernando Pessoa

Fazenda Fernando Alberto (agora Fazenda Utalala)

1.Fazenda Fernando Alberto
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3.

Fazenda Fernando Alberto (agora Fazenda Utalala)

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03 setembro 2008

Informação

O blogue tem muito mais informação!
No final desta página clica onde diz :
" Mensagens antigas".
Faz sempre isto quando pretenderes vêr as páginas anteriores das nossas memórias.

Informação

O blogue tem muito mais informação!
No final desta página clica onde diz :
" Mensagens antigas".
Faz sempre isto quando pretenderes vêr as páginas anteriores das nossas memórias.

O Rei da Galga *



O pai do Zeca tinha estado em Angola. Voltou em 75, mas nunca se conformou. Fechou-se numa quinta e fingia que vivia em África: andava de botas e chapéu de safari.
Nós éramos amigos do Zeca e não o largávamos com perguntas sobre o pai. Ele convidou-nos para jantar.
Foi inesquecível. O pai do Zeca contou, à mesa, tais histórias que passou a ser o nosso ídolo. É claro que era tudo peta, e nós, depois de sairmos da quinta do Zeca, passámos o resto da noite a recapitular cada pormenor e a rebolarmo-nos a rir. Baptizámos o homem como o Rei da Galga e fizemos o Zeca prometer que nos convidaria mais vezes para jantar.
Ele acedeu. Mesmo percebendo o nosso gozo, ficava orgulhoso do pai, porque tinha a noção de que as galgas eram realmente fenomenais. O Rei da Galga adorava contar as suas galgas, porque isso o fazia sentir-se em África. E nós rejubilávamos, porque as galgas do Rei nos forneciam matéria de risota para a semana inteira.
Havia um homem, grande amigo do Rei da Galga, que vivia isolado no meio da selva (isto é uma história do Rei da Galga). Mas era conhecido pelos jantares sumptuosos que oferecia. Convidava dezenas de pessoas e apresentava uma mesa cheia de iguarias, desde carnes de caça até gelados italianos e vinhos franceses, que ninguém sabia como chegavam ali. E além disso - e aqui o Rei da Galga punha o ar de quem está a contar apenas mais um pormenor - além disso tinha um gorila a servir à mesa. Fardado.
Um gorila? Nós estávamos siderados. Sim, um gorila a deitar o vinho nos copos de cristal.
Queríamos mais. Rei da Galga, conta-nos mais.
Outro amigo, que também costumava proporcionar uns serões magníficos, era um caçador extraordinário. A sua casa estava repleta de cabeças de antílopes nas paredes, dentes de elefante, peles de leopardo, um rinoceronte embalsamado.
E o Rei da Galga contava; "A certa altura, eu sentava-me num puff muito confortável. Estávamos a conversar e dá-me a impressão de que o puff começa a mexer. Dou um salto. Olho para baixo e vejo que o puff era uma jibóia, viva, toda enroscada."
O Rei da Galga não sonhava que nós nos ríamos dele. E ia contando histórias cada vez mais inverosímeis, com um ar cada vez mais displicente. A ideia era mostrar que África era uma terra tão prodigiosa que estes episódios eram irrelevantes para quem vivia lá. Ele já nem ligava. Em África, uma pessoa fica noutra dimensão.
Contou que tinha um pastor alemão, enorme e feroz, que lhe guardava a propriedade. Era um portento de um cão, capaz de enfrentar qualquer animal selvagem. Certa noite, um leão entrou em casa. Estava esfomeado, e vasculhou tudo, à procura de carne. Fiel ao seu dono, o cão esperou o atacante debaixo da cama onde o próprio Rei da Galga dormia. Quando finalmente o leão o encontrou, travou-se um combate brutal e sangrento entre os dois animais, que durou horas e no fim do qual o leão comeu o cão. Pois tudo isto se passou debaixo da cama e o Rei da Galga nem acordou!

* in Público P2 22082008  - Paulo Moura - Jornalista