20 dezembro 2008

Boas Festas

Desejo a todos os Cubalenses
Um Feliz Natal e Próspero Ano 2009
Mimi Fraga

Divulgação Reveillon - Carlos Botto

Caros amigos, como prometi cá estou para vos dar conhecimento do nosso REVEILLON 2008. A organização é nossa gente "ACÁCIAS RUBRAS".Aqui vai toda a informação necessária para que possam inscrever-se. Ainda não conheço a quinta, mas pelo que me contaram é a maneira!
Abrç. Botto1º GRANDE REVEILLON 08/09
ORGANIZADO PELA ASSOCIAÇÃO DOS NATURAIS AMIGOS DA PROVINCIA DE BENGUELA DENOMINADA ACÁCIAS RUBRAS EM PORTUGAL.
COM A PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DOS ARTISTAS CONVIDADOS BOTTO E ZÉ MORAIS DO ÁFRICA TENTAÇÃO.
Juntem-se a nós e vão passando a palavra a outros amigos da Província de Benguela, vamos começar já a fazer a chamada bola de neve (Benguela, Baia Farta, Lobito, Catumbela, Cubal, Ganda e a todas as outras povoações pertencentes a esta nossa querida e bonita Província de Benguela).
ESTAMOS TODOS NÓS A CONTAR SER PELA PRIMEIRA VEZ REALIZADA EM PORTUGAL UMA NOITE E UMA MADRUGADA MEMORÁVEIS QUE TU NUNCA MAIS VAIS ESQUECER!

Histórias da família cubalense - Por Fernando Marta

O Fernando Marta, presenteia-nos com estas fabulosas histórias da família cubalense, tendo sido inseridas directamente pelo Fernando, no nosso Livro de Visitas e que aqui reproduzimos. Para quem ainda lá não foi, convido a fazer visita e participação clicando aqui

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Pedro Jorge, Mimi e Ruca
Do Dr. Largo, quem não se lembra?Foi meu professor de Física, Química e creio que também de Matemática. Era um crânio e um doce de pessoa.Foi pena sermos tão jovens e inconscientes e não aproveitarmos (falo por mim) todo manancial de informação e conhecimento que aquele homem, apesar da sua gaguez, nos transmitia, ultrapassando esta limitação escrevendo tudo o que dizia, no quadro, com uma incrível rapidez.Uma vez por outra quando a aula estava, o que era raro, mais monótona, pedíamos ao Dr. Largo, alegando uma hipotética indisposição, para sair. De imediato consentia dando-nos autorização para irmos ao hospital. Aproveitávamos então esse tempo, para em poucos minutos, nos deslocarmos de bicicleta, normalmente eu e o Campanhã, ao Colégio (Eça), a fim de vermos as “miúdas” que, naquele momento, à janela da sala de aulas, que algum tempo antes também tinha sido minha, desfrutavam do merecido intervalo, nem sempre coincidente com o da Escola, onde já havia um intervalo qualquer com cerca de 20 minutos, a permitir-nos mais uma passagem pelo colégio.Nem sempre estas viagens corriam pelo melhor, houve uma vez, que ao dar a curva, ali no cruzamento da
Singer, virando para o Tipóia, com as miúdas a assistir de camarote da tal janela, a velocidade era tal, que dei um malhanço, que me levou a ter mesmo que passar pelo hospital e, logicamente, de enfrentar o Sr. Tomé a quem dávamos, para justificar as quedas com a consequente ausência de pele em vária partes do corpo, a eterna desculpa do cão, “aquele malfadado cão que se atravessava sempre e na pior altura na nossa frente”, para suavizar a “coisa” com medo de levar algum tratamento de choque (uma generosa dose de tintura ou outra coisa qualquer que mais parecia o inferno em contacto com a pele ou com a parte donde esta se tinha ausentado), acrescido de um raspanete, que era o que mais se adivinhava naquele homem de aspecto “franzino, pequeno e delicado” e que afinal nos tratava como se fossemos seus filhos (só não nos dava, graças a Deus, uns merecidos cascudos).Nas minha idas ao hospital que não foram muitas, mas não foram tão poucas assim, o senhor Tomé (que Deus tenha em descanso), nosso amigo, fazia questão de, e sempre que lhe era possível, ser ele a tratar-nos (o que na altura não representava lá um grande alívio…), demonstrando dessa forma, o carinho e a amizade que na verdade sentia por nós, e o seu inegável profissionalismo.Lembrei-me agora daquela vez que fui com o Zé Silveira, ao hospital, para este arrancar um dente… Quem nos aparece para cumprir essa delicada operação? O senhor Tomé que amavelmente me permitiu a entrada para assistir à penosa intervenção, a pedido do Silveira, que me tinha mostrado, enquanto nos dirigíamos para o hospital o indesejado dente, abanando-o com a língua.O Silveira lá se sentou na cadeira de dentista existente no hospital, e mal o Sr. Tomé lhe diz para abrir a boca, ele abre-a realmente mas para começar a chorar e logo de seguida entre dentes, pois de imediato os cerrou.Aí, eu como amigo do Silveira e custando-me tanto ver todo aquele sofrimento disse ao senhor Tomé que pacientemente aguardava o acesso ao condenado dente.- Ó senhor Tomé o dente já abana… e muito! Ai é! E agarrando com a mão esquerda a cabeça do pobre do Silveira que agora berrava que nem um condenado, possibilitando assim, com o alicate que segurava na direita, a extracção, num abrir e fechar de olhos, do motivo de tanta angústia.Creio que o Zé ficou um pouco zangado comigo, coisa que depressa passou, mal nos apanhámos fora do hospital e do alcance do senhor Tomé.Mas, estava aqui eu a falar do Dr. Largo e desviei-me desse objectivo, falando de alguém que recordo, também e com muito carinho…o Sr. Tomé, enfermeiro do hospital do Cubal, para mim e creio que para muita gente, visto como o enfermeiro do Cubal, qual dono do hospital…

Voltando então ao Dr. Largo que vi pela última vez pelo verão, em 76 ou 77 em Vila Real, perto da estação, imaginem, com uma melancia debaixo do braço…Chamei-o de longe, até para tirar dúvidas, pois já não o via há já alguns anos, ele olhou-me, aponta-me dedo e diz:- Do Luso ou do Cubal!E eu lá respondo:- Do Cubal Sr. Doutor, do Cubal!- Ah! O Cubal... gostei muito do Cubal… as feijoadas… o Hotel Rodrigues…O Abreu…Dava naquele ano aulas em Bragança, onde também gostava muito de estar.O Dr. Largo além de um grande professor era, aparentemente uma pessoa muito calma, mas quando lhe chegava a mostarda ao nariz…Lembram-se daquela aula em que sem motivo aparente desata aos murros à secretária e manda uma cadeira até ao fundo da sala, arremessada por cima das nossas cabeças?Foi o evacuar de uma sala, mais rápido que assisti até hoje, num abrir e fechar de olhos o Dr. Largo ficou só, mais a sua fúria...Após aquela saída algo confusa, de imediato entrámos na sala e evitámos que o furioso Doutor mandasse mais cadeiras pelo ar, tarefa nada fácil pois o homem, na sua inexplicável fúria e força, conseguia levantar bem alto a cadeira que tinha em mãos, com dois ou três alunos nela dependurados...O senhor gritava qualquer coisa que de início não entendíamos. Após apurarmos o ouvido conseguimos entender:“Eu quero ser Livre! O filho da “pi” do Salazar, que vá p’ “pi” que o pariu! Quero é ser livre! E o “cabr..” do Director, que é que ele quer? Que vá à M…! Vão todos à M…! Que é que eles querem? Eu quero é ser livre!”Após uns intermináveis minutos, pois estávamos preocupados com o que pudesse acontecer ao professor, e este sem se calar e sem parar de insultar uns e outros, o homem lá acalmou e então, mais sereno, contou-nos o motivo de tamanha revolta. Tinha recebido um convite ou algo do género para leccionar numa Faculdade qualquer da Universidade de Luanda, o que, caso aceitasse, lhe tiraria a possibilidade de, ano sim ano não, conforme a sua vontade, concorrer para o Luso, onde também se comia muito bem, para o Cubal, ou para outra localidade qualquer, ou para onde muito bem lhe apetecesse. Foi a primeira vez que vi alguém tão furioso e só por vislumbrar a hipótese de porem em causa a sua Liberdade…e isto em Angola, entre 1970 e 1972…Que grande professor, isto muito sinceramente, terão perdido os estudantes do Ensino Superior…

Para terminar...Já me esquecia da cena mais hilariante e constrangedora a que terei assistido eu, e a esposa do Dr. Quadrado, farmacêutico, que era professora de música na Escola e também minha professora, amiga e vizinha, e que morava quase em frente à casa onde eu vivia no Cubal. Certo dia, indo do Liceu, ou do edifício em que este funcionou ou funcionava na altura e que também era o Mercado Municipal, ia à minha frente, a poucos metros, a professora de música. Deparámos, de repente, com o Dr. Largo fazendo o seu xixi meio encostado a uma árvore que por ali havia, a já poucos metros do edifício onde tinham aulas os alunos do Curso Geral do Comércio e onde funcionava também, no primeiro andar, a Secretaria da Escola, trabalhando lá a Palmira, filha daquela professora. A senhora ao ver o Doutor naquele preparo, a tão curta distância, atrapalhada, saúda-o, dando-lhe os bons-dias. O nosso querido professor, que como todos sabem, era gago, e bastante, vira-se, continuando a verter águas, e responde:- Mmumu….muu…muito bom dia!…mm…mii…minha senhora!Saudação efectuada, vira-se de novo para a árvore, mais uns segundos de alívio, uma rápida sacudidela… operação concluída. Lá vai o nosso homem, decidido, aliviado, e com um enorme vestígio de pingas mal contidas ou sacudidas, na parte da frente das calças, fazer aquilo de que realmente gostava…leccionar! E, em Liberdade!Agora imaginem a atrapalhação da senhora…E eu?!
Para todos um grande abraço.
Fernando Marta Neves

19 dezembro 2008

Feliz Natal aos Cubalenses e amigos.

A toda família cubalense e amigos,
votos de um Santo e Feliz Natal
Ruca

Poema de Natal

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Vinicius de Moraes
in "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 147.

18 dezembro 2008

Cubalenses

1.
(da esqª p/ dtª)
 Chico Vilarinho, Aníbal Elias, Manuel Porto, 
Luís Porto (sentado em baixo), 
João Porto, Jorge Carvalho
2.
 Aníbal Elias e João Porto

17 dezembro 2008

BOAS FESTAS

A possibilidade de me esquecer de alguém é assustadora.
Por isso, aproveitando o nosso blog, deixo aqui os meus votos de Boas Festas, para toda a minha família do Cubal
Avizinha-se um Ano Novo, novinho em folha, para usarmos como quisermos.
Para mim é o Ano do 20º Encontro e isso diz tudo.
Sejam felizes.

Henrique

BOAS FESTAS AOS CUBALENSES -Votos da Comissão Organizadora do Convívio dos Cubalenses no Luso

Recebi da Comissão Organizadora a seguinte mensagem, tendo-me sido pedida que a divulgasse no nosso blog. Ruca

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COMISSÃO ORGANIZADORA DOS CONVÍVIOS DOS CUBALENSES
Rua Marquês de Sá da Bandeira, 408
4400 - 217 VILA NOVA DE GAIA
Tlf. 223 752 788 - Amílcar Vinhais
Tlm. 936 812 638 - "
Tlf. 224 836 437 - José Varandas Monteiro
Tlm. 966 854 487 - "
Email: varandas.isabel@netcabo.pt


A todos Cubalenses desejamos :
Boas Festas 2008-2009

Aproveitamos para fazer o seguinte apelo :
Torna-se necessário, que todos contribuam dentro das suas possibilidades para fazer face às despesas.
Uma pequena contribuição de todos é necessária não só para a continuidade dos nossos encontros, como para o seu sucesso e futuro.
Apelamos também a todos os Cubalenses que estão espalhados por todo o mundo, que façam um esforço comparecendo aos nossos encontros.
Não se esqueçam que o nosso convívio é para continuar e passar de Pais para Filhos.
O nosso 22º Encontro em 2009 no Parque do Luso é no primeiro domingo de Julho - dia 05 Julho.2009
A todos um grande abraço de amizade

A Comissão

15 dezembro 2008

Dói-me o tempo


Dói-me o tempo estéril
Dos abraços que não demos
Dos beijos apenas prometidos
E do amor que seria eterno

Dói-me de nós
O fogo em que ardemos
Sem afecto

Náufragos sob o mesmo tecto
Na avidez da sede
Partilhada

Estátuas de carne
Mudas
Na expectação da febre




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O post de hoje é um poema do nosso amigo Edgardo Xavier, que escolhi do seu Livro "Amor despenteado"...
cheio de significado!
Um abraço ao Edgardo, extensivo a toda família Xavier.
Ruca

14 dezembro 2008

Viagem ao Cubal - Miló Carrasqueiro

1.
Piscina do Ferrovia do Cubal
2. Idem
3. Clube Ferrovia do Cubal
A vegetação está enorme

4.
5. Clube Ferrovia
6.
Estação do CFB do Cubal
7.
J. Guerra & Filhos
8 .
Gardénia de Rodrigues & Viana, Lda
9.
O que resta da oficina do Sr.Narciso
10.
Loja do Faria, Alcino e Manuel Santos

13 dezembro 2008

Para descontrair.. o que há de bom por aqui Portugal! MARIZA ...FABULOSO!



"GENTE DA MINHA TERRA"
CLIQUEM EM CIMA E SINTAM O ARREPIO

Mais fotos do Encontro em Mira

O Luís Benites de Sousa, envia-nos mais testemunhos do Encontro dos ex-Estudantes do Cubal que se realizou em Mira.
Estão todas aqui. É só clicar.

Obrigado Luís. Aparece sempre . Um abraço

Cuidado com as mensagens de correio electrónico na altura do Natal

Durante esta altura do ano são frequentes as trocas de mensagens de correio electrónico fazendo alusão ao Natal e ao Ano Novo. Exemplos disso são os famosos "Postais de Natal" ou as mensagens a desejar um "Próspero Ano Novo".
Aproveitando o facto da maioria das pessoas estarem sugestionadas para a recepção desse tipo de mensagens, indivíduos mal intencionados enviam frequentemente mensagens que, embora parecidas, não são mais do que engodos, associando muitas vezes as mesmas ao envio de phishing e malware.
O phishing visa roubar dados pessoais através de mensagens que conduzem o utilizador a sites falsos, cópias fiéis daqueles a que acede habitualmente, solicitando a introdução de dados confidenciais.
O malware (software malicioso sob a forma de: vírus, trojans, spyware ou adware) utiliza igualmente manobras de disfarce da origem das mensagens, fazendo crer que estas são legítimas. No entanto, se visualizadas as mensagens e executados os seus conteúdos, o controlo do seu computador e da informação nele residente, poderá ficar disponível para terceiros mal intencionados.
Assim, e como o perigo continuará à espreita nas caixas de correio electrónico de cada um, alertarta-se para o facto de muitas das mensagens (supostamente inocentes) que circulam nesta altura do ano poderem conter vírus (ou outro qualquer software malicioso), aproveitando a circunstância de os utilizadores se encontrarem mais susceptíveis a abrir, sem prevenção, qualquer mensagem recebida.
Desta forma aconselha-se a manter-se vigilante, tomando alguns cuidados de que se salienta:
Analise as mensagens de correio electrónico que recebe antes de abrir, confirmando sempre a origem e o assunto da mesma;
Evite seguir links para sites externos, bem como, abrir ficheiros executáveis (.exe);
Nunca faculte informação ou elementos de caracter pessoal como resposta a um email;
Ao aceder a páginas de acesso confidencial, confirme o endereço e certifique-se que está num ambiente seguro (https:// + cadeado);
Instale (caso ainda não o tenha feito) um software antivírus e efectue regularmente as actualizações do mesmo.
abraço
Ruca

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Padre Reinaldo

Sou o Padre Reinaldo, nascido nesta querida terra do Cubal que gostaria de, em nome do desenvolvimento dos povos, dizer que é preciso tomarmos consciencia que também fazemos parte do planeta. Por isso, incentivar desenvolvimento no Cubal é próprio da aventura dos humanos. Os homens e as mulheres do Cubal são chamados a entrar no mundo da globalização sem complexos. Os cubalenses devem fazer da terra de origem uma bandeira de orgulho para o mundo.
***********
Caro Sr. Padre Reinaldo.
Será uma honra e um privilégio contar consigo em futuras visitas ao nosso Cubal virtual.
Este é um local de amigos e pessoas de bem, que amam um local que os viu nascer ou acolheu em determinado momento.
Aquilo que refere no último paragrafo, é um dos objectivos principais do nosso blog.
Seja bem vindo! Como cubalense, considere este local seu também.
Saudações cubalenses
Ruca

09 dezembro 2008

Curiosidades da família cubalense

Este nosso Mundo é muito pequeno. E como prova disso, tenho uma pequena história. 
Um colega meu de trabalho - o Nuno Cação - disse-me há tempos. Tenho uma surpresa para ti, que colocarás no teu blog se assim entenderes.
Fiquei curioso. 
E há dias, trouxe-me algumas fotos que aqui apresento. Então contou-me a história. 
Sabes... "o meu avô António Neves Francisco, é primo direito do Sebastião das Neves, esse grande cubalense (...) E a minha mãe Fernanda passou pelo Cubal há +- 50 anos..."

A história continuou por bons momentos,  com a simpatia do Nuno. 
Naturalmente, pretendo aqui também divulgar esta curiosidade e os excelentes testemunhos.
Obrigado ao Nuno e em especial à sua mãe Fernanda por nos proporcionarem esta história curiosa, mas que tem um significado especial pela afinidade com o Sr. Sebastão das Neves e pela passagem, num determinado momento das suas vidas, pelo nosso Cubal.

1.
 Avó e mãe do Nuno, Celeste e Fernanda, na região do Cubal há +- 50 anos
rodeadas de amigas muanhas
2. (à esqª)Fernanda M. R. Neves Francisco (mãe do Nuno) 
(à dtª A mãe da Fernanda e avó do Nuno, Celeste C.R B. Neves Francisco
A bébé ??
3.
Avós do Nuno - Celeste e António Neves Francisco (primo dtº de Sebastião das Neves).
4.
Neves Francisco e filhos António Neves Francisco e Fernanda Neves Francisco

Capela de São Sebastião - Fazenda Fernando Alberto

1. Capela de São Sebastião

Fazenda Fernando Alberto (agora Fazenda Utalala)

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Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Cruz Clarimundo

Aqui envio algumas fotos da Fazenda Fernando Alberto onde nasci e nunca me esquecerei deste lugar maravilhoso. Meus pais aqui trabalharam.
Cruz Clarimundo

08 dezembro 2008

Cubalenses

1. Imbondeiros e sisal

2.
Homenagem ao Chefe Amaro
3.
Joaquim Mendes, Isabel, Eduardo e Tininha

4.
José Carlos Ferreira - 1960
5.
José Farinha
(Casa Macaco)
1966
6.
José Fernando Neves e Familia

7.
José Luis e Vitor Pena
1954
8.
José Luis Pena e Familia
Cuma 1973

07 dezembro 2008

Testemunhos cubalenses - Pedro Jorge

Olá Amigo Ruca
Nas minhas habituais visitas ao Blog, fico sempre mais satisfeito, dando como positivo o tempo que ali passo, recordando através de fotografias ou peças escritas, testemunhos vividos por uma comunidade de várias gerações, cujos progenitores escolheram para a realização dos seus sonhos, uma Terra com o nome de Cubal, com a força do seu crer e do seu trabalho, desbravaram terra virgem, criaram riqueza ergueram uma Vila que com o desenvolvimento e o progresso, imprimido pelos seus empreendedores, veio crescendo e, mais tarde foi promovida à categoria de cidade. Cubal uma bonita cidade que conheci ainda menina, pois tinha recebido a promoção, havia um ano ou pouco mais, fui parar naquela cidade, não para me fixar à semelhança dos seus habitantes, mas por motivo da Guerra Colonial que atingiu toda a antiga (Colónia de Angola), eu vinha do Leste e aí a guerra era dura não havia tréguas.Porém ali não havia guerra, vivia-se em Paz, com as devidas precauções.Era uma cidade de gente laboriosa, no comércio em serviços e indústria, tinha grandes plantações de sisal e algodão nas fazendas no exterior mas a pouca distancia da cidade, o que representava algo de mais valia na economia local e da colónia, reflectindo-se no País.ao tempo, 1969, surpreendeu-me o elevado número de estudantes que frequentavam as escolas, o associativismo era uma componente com posição de relevo, lembro-me dos desportos que se praticavam com boas instalações, com pessoas dinâmicas à cabeça das organizações, vi nascer o Poli-Desportivo do Recreativo do Cubal, a cidade tinha duas Estações de Rádio, Hospital, Tribunal, Câmara Municipal, Aeródromo e o Caminho de Ferro, que era também um pólo de desenvolvimento significativo para a cidade, aos fins de semana as pessoas juntavam-se em convívio, davam muita vida ás Colectividades.Foi assim que eu vi o Cubal, uma cidade na qual funcionavam os vários sectores da vida de uma cidade, sem diferenças das cidades pequenas ou Vilas da Metrópole. Ali encontrei pessoas maravilhosas, com uma forma de estar na vida muito diferente das pessoas da Metrópole, havia um convívio aberto, nos bailes a nossa integração foi imediata a gente jovem tiveram para connosco uma atitude de amizade que ainda hoje recordo com saudade, e não vou mentir, mas devo confessar que á chegada a Lisboa a poucas horas de sair do Barco, á parte da saudade de abraçar os meus familiares, não senti aquele entusiasmo do regresso.Para trás ficavam pessoas e uma vida diferente.Por isso, apesar de ter vivido intensamente os tempos da Revolução e, poder viver em Liberdade, foi muito duro, ver o desenrolar dos acontecimentos, que vos atirou para fora das vossas casas, e o quanto foi difícil reiniciar nova vida, e até sair do País para recomeçar, nunca aceitei o termo Retornados, razão que me leva a ter uma amizade especial aos Cubalenses.Um abraço Ruca.