Uma notícia triste

É com enorme tristeza que vos venho comunicar que o Norberto Querido Mendes nos deixou no dia 8 do corrente mês.

Que descanse em Paz.

Diny

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Obrigado Diny. É sempre com muita tristeza que damos estas notícias.

Sentidos pêsames à família. Paz à alma do Norberto Querido Mendes.

Ruca

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Joelma

Olá a todos. É com imenso prazer que conheci este blog. Sou de Benguela, mas a minha mãe Aurora Júlia Dias (Ju) , já falecida, é do Cubal. Queria saber se o nome é familiar a alguém. bjs a todos

Joelma

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Olá Joelma,
Obrigado pela tua visita.
Procura por algum testemunho da tua mãe e envia para aqui ser publicado. Certamente alguém se lembrará dela.
Aparece sempre!
Beijos
Ruca

Viagem ao Cubal - Feliciano Cangüe

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Uma notícia triste

Bom dia Ruca

Informo todos os cubalenses que conheceram ou foram alunos da Dª Maria Fernanda Ferreira de Abreu, no Colégio Eça de Queirós, que esta faleceu em Portimão no passado dia 26 de Janeiro de 2009.

Paz à sua alma.

Saudações cubalenses.

Bernardete

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Obrigado Bernardete.

É com muita tristeza que damos esta notícia.

Os sentidos pêsames à família.

Paz à alma da Dª Maria Fernanda Abreu.

Ruca

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Yara Lopes

Cubal, terra da minha querida mãe infelizmente já falecida, gostaria de ter a oportunidade de conhecer. Deve de ser um lugar lindissimo.Bjs a todos naturais deste município.
Yara Lopes
http://aryascafe.blogspot.com

Viagem ao Cubal - Feliciano Cangüe

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ESCOLA PRIMÁRIA Nº 40

A nossa Escolinha está em obras.

Que saudades de ouvir o toque do sino (que não era um sino mas um pedaço de linha de comboio), onde o amigo contínuo batia com outro pedaço de ferro e que nos dava a alegria dos intervalos para brincarmos uns com os outros......

ruca

Efeméride, por Pedro Jorge

Olá Caro Ruca, Olá Amigos Cubalenses.

Divagando no tempo, recordando as coisas boas e más, que a vida nos reserva, há as que ficam para sempre gravadas na nossa mente. Nascido e criado no seio de uma família de humildes camponeses, numa pequena aldeia do concelho de Torres Vedras, depois de fazer a escolaridade obrigatória, ao tempo a 4ª classe, vim para então vila de Torres Vedras iniciar aquela que viria a ser a minha principal profissão, caixeiro de comércio alimentar. Nos anos 60-61 eclodia a Guerra Colonial em Angola, tinha eu 15 anos, para ser franco nunca me passou pela cabeça que um dia teria que tomar parte nessa guerra, os anos foram passando e eu ficava mais perto da hipótese de ter de ir à guerra.

Ingressei nas fileiras do exército em Outubro de 1966 e em Dezembro de 1967, embarquei no paquete Vera Cruz com destino à Angola. A 11 de Dezembro cheguei a Luanda, nesse mesmo dia rumei à minha primeira morada, Grafanil e aí permaneci 5 dias, dali parti para o Leste, Alto do Quíto. Foram duros dias de viagem em camions civis sem assentos, mas lá cheguei. Comigo viajavam mais 180 camaradas. Devo dizer que alguns dias depois já tinha a noção de que a guerra não era a brincar, todos os dias soavam tiroteios e foi assim durante 14 meses. Como tínhamos dado boa conta da missão a que fomos destinados, ao fim de 14 meses recebemos ordem de marcha para o sul da província, Lobito e Benguela. Não sabíamos mas calculávamos que seria melhor. No Munhango diziam-nos que íamos para a praia e não havia guerra.

Há precisamente 40 anos, concluídos hoje dia 4 de Fevereiro que eu chegava a uma bonita cidade com o nome de Cubal, a mais nova cidade de Angola. Eram 4 horas da manhã e ali fiquei com mais 30 camaradas os restantes seguiram para Benguela. Dia 5 às 8 horas da manhã já passeava pelas ruas da cidade. Parecia um sonho toda aquela tranquilidade, as pessoas alegres rumavam às suas ocupações e eu interrogava-me, mas esta gente não saberá que há uma guerra na província. É claro que sim por isso nós ali estávamos, e antes de nós os que rendemos nessa semana.

Meus caros os dias as semanas e os meses que se seguiram foram simplesmente bons. Bons porque havia descanso, porque nos sentíamos bem no seio da população, não vou repetir o que já várias vezes aqui testemunhei acerca disso, simplesmente excepcional, razão pela qual hoje sou mais um Cubalense no meio de todos vós, e passaram 40 anos.Por tudo o que na minha mente ficou gravado de bom e de mau, foi bom conhecer a vossa cidade, foi bom conhecer e conviver com muitos de vós, de tal forma que, hoje é dia de recordar esses bons momentos.

Para ti Ruca e para todos os Cubalenses onde quer que se encontrem,

AQUELE ABRAÇO.

Pedro Jorge

Procura de cubalenses

Gostaria de receber notícias da familia do Sr. Franklin Ivens,sou filho do Sr. Januário Seixas, moro no Brasil.
Nelson Augusto Vogel Seixas

Professores do ensino primário capacitados no município do Cubal

A secção municipal da Educação do Cubal encerrou, ontem, um curso de formação pedagógica, no qual participaram 729 docentes do ensino primário e do primeiro ...
Notícia completa clica aqui

Procura de cubalenses

Olá Ruca eu sou o Luis Benites de Sousa

No blog li que a Canduxa Cardoso procura o contacto do Tómané .A ultima vez que estive com ele e com o Meno foi na casa de Angola pois se ela tentar por lá talvez consiga!

Outra coisa o Meno tem algum contacto para poder ser contactado lá em Angola? Mando daqui um forte abraço para o Tó Zé meu amigo e vizinho lá no Cubal!

Vamos responder á chamada!

Um grande abraço

Luis Benites de Sousa

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Caro Luís,

Obrigado!

A Canduxa já me tinha enviado a seguinte mensagem :

"Olá Ruca! A colocação do apelo teve resultados imediatos.Ontem o irmão do Tomané ao ler o pedido no blog, mandou-me logo um e-mail, e hoje já troquei e-mails com o Tomané.Quero dar-te os parabéns pela forma como o teu blog está formatado e o fim que lhe deste

Bem-hajas Ruca.

Canduxa"

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Quanto ao Meno, não tenho conhecimento se tem algum contacto em Angola. Mas sendo um participante activo do nosso blog, não me admira que ele aceda ao mesmo em Angola e veja a tua mensagem.

Um abraço a todos e obrigado pela participação pro activa

Ruca

Recreativo do Cubal (Viagem de F. Cangüe)

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Recreativo

Cliquem na foto para ampliar

Viagem ao Cubal - Feliciano Cangüe

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Uma vista diferente do Clube B. Recreativo do Cubal

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Recreativo -Vista do Recreativo ao fundo à esquerda. Vê-se a iluminação do campo de jogos.
À esquerda em primeiro plano foi o antigo quartel militar (entretanto demolido)

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A Igreja nova do Cubal

Viagem ao Cubal - Feliciano Cangue

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Muro do Hospital.

Ao fundo, vê-se o Tribunal.

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Parte lateral da entrada do Hospital.

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Escola primária 307, que fica bem em frente da Antiga Escola (Poli) Técnica que depois passou a chamar-se Escola de Base do II e III níveis do Cubal mostrada na foto 4 e detalhada na Foto 5. Foi nesta escola Primária 307 que estudei de segunda a quarta classe (1974-1977). Essa escola está passando por reformas.

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Fotos e legendas de Feliciano Cangüe

Viagem ao Cubal - Feliciano Cangue

Lagoa do Cubal

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Viagem ao Cubal - Feliciano Cangue

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Foto 1. Ainda na Av. Principal de entrada. No edifício à direita, que vem depois da sede da Administração Municipal, funcionou a Delegação Municipal de Educação, nos anos 1975/80.

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Foto 2, é o Tribunal e também Notário, que fica entre o Hospital e a Administração Municipal. Esse edifício encontra-se, no momento, depredado e abandonado.

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Foto 3, Residência do administrador Municipal. Esta foto foi feita do mesmo local de onde foi feita a foto 2, rodando 90 graus à esquerda.

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Foto 4. Estávamos nos dirigindo à Lagoa. Toda aquela região compreendida entre o Hospital e a Lagoa, passando pelos Eucaliptos, está toda construída, e construções desorganizadas. Neste ponto corresponde à seguinte coordenada: ao lado direito, quem vai à Fazenda Elisa. Do lado esquerdo da casa Branca, quem vai à Lagoa, passando pelos Eucaliptos (que não existem mais). Atrás do fotografo, o muro do hospital e no fundo o tribunal), como detalha a foto 5.

5.

Muro do Hospital,

Ao fundo o tribunal

2009

(continua)

Feliciano Cangue

Procura de cubalenses

Olá Caro Ruca!

Aos bocados e com muita ajuda, a "lista" vai sendo preenchida.
Tenho perguntado pelo Tomané a uns e outros e no outro dia o Laranjeira disse-me que lhe parece que ele vive em Lisboa.
Diariamente venho ao seu/nosso cantinho virtual e hoje encontrei em mensagens antigas a seguinte referência sobre o Tomané que transcrevo:

• 10.Tomané a falar com o Meno Fontoura (sentado)e o Vitor de Carvalho Junior ao lado.
• Aqui vão algumas fotos da malta Cubalense tiradas no encontro dos estudantes, em Maio 07. Pica

Caro Ruca tem o contacto do Tomané, ou conhece alguém que o tenha?
Teria muito gosto em lhe mandar um beijinho
Um abraço.
Canduxa Cardoso

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A Canduxa procura os contactos do Tomané.
Aqui fica a nota para quem souber, ou o próprio dar "sinal de vida".
um abraço
Ruca

Viagem de Finalistas - Cubal

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Viagem de finalistas
Ano ?
Nomes dos Participantes incluindo "daquele" privilegiado ali no meio?

Viagem ao Cubal - Feliciano Cangue

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O nosso amigo Feliciano Cangue, fez-me uma surpresa. Numa viagem que todos gostaríamos de efectuar, teve oportunidade em visitar a nossa Terra Cubalense. E para alegria de todos, envia-nos testemunhos que irei postar no futuro breve. As primeiras imagens aqui estão.

Obrigado Feliciano por todas as belas imagens que envias, sobretudo por esta primeira tão personalizada.

Reitero o convite a todos os cubalenses a visitarem o excelente blog do Feliciano

HUKALILILE (Don't cry for me Angola)

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Comentários do Feliciano Cangue:

Nós saímos do Huambo (Nova Lisboa) às 3:30 h. Tínhamos compromisso em Benguela às 10:00h. Eu imaginei passar pelo Cubal ainda de madrugada, mas para nossa sorte, chegamos ao Cubal às 6:00 h (podem ver na foto n. 2 os faróis do veículo ainda ligados).

Então achei que poderíamos homenagear o nosso Rui (Ruca) (foto 1) que muito tem se dedicado pela nossa cidade do Cubal. Aliás, é o único blog do momento que se dedica a uma das cidades angolanas com muito conteúdo.

A Foto 1 foi feita no posto de gasolina, bem na entrada da cidade, próximo a linha férrea. Devido à escassez do combustível, desde muito cedo os populares formam filas (bichas).

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Foto 2, feita também na entrada da cidade, bem sobre a linha férrea.
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Foto 3, feita ainda na Avenida principal (da entrada), a esquerda , parte da sede da Administração Municipal, que foi detalhada na foto 4. Atrás, é o edifício que durante muito tempo funcionou e ainda funciona uma oficina mecânica.

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Foto 5. Depois que fiz a foto 4, voltei-me à esquerda e avistei a torre da Igreja Católica, que aparece na parte central.

Estivemos apenas uma (1) hora no Cubal.
A qualidade das fotos não é das melhores, mas nos ajudará a "matar" aquelas saudades do nosso Cubal.
Sucessos,
Feliciano Cangue

Relembro a mensagem do Meno -É já na Quarta Feira

Olá meus amigos,
Eu vou a Angola no próximo dia 28. Chego a Lisboa às 8h20 (TP 00949) e só parto para Luanda às 22h25.
Terei grande prazer em ver o máximo de amigos aí em Lisboa e beber um copo juntos. Se assim o desejarem e a situação de cada um permitir,então até ao dia 28.
Um abraço a todos.
Meno Fontoura
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O Meno, na sua ida a Angola, vai passar por Lisboa vindo de Geneve, onde vive. Os amigos poderão contactá-lo previamente e combinarem o tal "copo" de amigos, uma vez que a sua escala em Lisboa durará aproximadamente 14 horas. O voo é proveniente de Geneve COINTRIN INTERNATIONAL AIRPORT com chegada a Lisboa, pelas 08:15H, do dia 28 de Janeiro 09.
Ruca

UM DIA...

UM DIA...

Um dia, algures no futuro

Vou colocar um bouquet de flores

Flutuando nas águas do nosso rio.

É garantido que o farei, juro

Vermelhas, amarelas, de todas as cores

Vê-las-ei afastar-se, terei um arrepio.

Recordarei todos os peixes que pesquei

Todos os jacarés repousando na água

Todas as aventuras em que me envolvi.

Recordarei todos os amigos com quem andei

Todas as mulheres, sem qualquer mágoa

Recordarei toda a vida que então vivi.

Depois, calmamente regresso ao Cubal

Não acreditando ainda, que voltei.

Cruzam-se comigo, fantasmas do passado

Cada esquina, cada casa, cada quintal

Murmuram histórias que já contei

Ainda assim, permaneço sereno, calado

À minha volta, há um silêncio quente

E o sol desce lentamente, vermelho

Espalhando sombras sobre os imbondeiros

A saudade invade-me, sempre crescente

E sinto-me agora terrivelmente velho

Só, sem nenhum dos meus companheiros

Ficarei algum tempo, ainda

Olhando em redor, vendo o tempo recuar

Adiando a inevitável despedida.

Um último olhar à minha terra linda.

Finalmente, voltarei as costas, devagar.

Rumo ao que resta da minha vida.

Um dia

Vou colocar um bouquet de flores.

Henrique Faria