27 maio 2009

Placa no Ferrovia do Cubal

À COMPANHIA DO CAMINHO DE FERRO DE BENGUELA
O
CLUBE DESPORTIVO FERROVIA
AGRADECIDO
10-6-1960

Piscina do Ferrovia do Cubal

1.
Piscina do Ferrovia do Cubal
No presente
2.
3.

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Maria Antónia Almeida Abreu

Embora não o conheça, de vez em quando vou visitar o blog dos cubalenses. Tive uns amigos em Nova Lisboa há cerca de 45 anos, de quem nunca mais tive notícias. Eu regressei a Portugal em 1966, alguns anos antes da independência de Angola. O pai desta amiga com quem brinquei bastante,pois na época éramos crianças, trabalhava no Caminho de Ferro no Cubal. Era o senhor Carlos Faina, que na época tinha dois filhos a Deolinda e o Carlos. A Deolinda, o Carlos e a mãe estavam em Nova Lisboa. Moravam no Bairro do Benfica, onde eu morava também. Ainda guardo com grande estima uma foto dessa amiga,com quem muito brinquei. Como sei que o pai da Deolinda era empregado do caminho de ferro no Cubal, talvez junto de pessoas que também trabalharam aí, seja possível alguma informação sobre esta família, de quem nós perdemos o rasto há tanto tempo.Sei que é habitual realizarem encontros anualmente, e já sei que este ano, esse encontro tem lugar a 5 de Julho no Parque do Luso. Tenho esperança que alguém possa dar-me notícias destes amigos. Fico muito grata pelo que o Ruca possa fazer nesse sentido,ficando a aguardar ansiosamente notícias.
Obrigada pela atenção.
Maria Antónia Almeida Abreu
Deolinda -Filha de Carlos Faina - CFB (Cubal-Nova Lisboa/Huambo)
De quem a Maria Antónia Abreu procura.

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Vamos ajudar a Maria Antonieta Abreu a reencontrar algum elemento da família Faina do CFB. um abraço Ruca

26 maio 2009

Cubalenses

Ulema Tomé
Miss Cubal
21.09.1969
___?? , Isabel C. Lima, Teresa e Teresa Mota

Homenagem ao Nuno e Alda Menezes

Nuno e Alda Menezes

Olá Ruca
Aqui vai uma fotografia do Nuno e da Alda, pouco tempo antes de um e outro falecerem, certamente que vão gostar de a ver. Um grande abraço para si e para todos quanto AMARAM E CONTINUAM A AMAR A NOSSA ANGOLA (que saudades)...
Maria do Carmo

21 maio 2009

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Anabela Figueiredo

Ruca,
Grande companhia que arranjei nos cubalenses quando estou sozinha. Adorei todas as mensagens as fotos as musicas...Obrigada por nos matares saudades.Nasci em 1960, e vivi no Cubal até 1975.Já me vi em fotos e li mensagens de Amigos.
Obrigada por toda essa força.
Anabela Figueiredo
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Cara amiga Anabela,
Bem vinda!
Obrigado pelas tuas simpáticas palavras em relação ao nosso blog.
Tal como tenho referido, verifica bem nesse baú e envia o que lá possas encontrar do nosso Cubal.
um abraço
Ruca

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Carlos Albano Figueira Henriques

Gostei de rever o Cubal!
Ainda reconheci algumas pessoas.A Isabel Vieira por exemplo.Mas a Fazenda Fernando Alberto, era um dos meus locais de pouso quando andava por aqueles lados.
Meu Pai era o Delegado de Saúde da Ganda e Cubal na altura,1958/1962, e eu nas férias lá ia com ele percorrer aquelas paragens todas. Tenho boas histórias desta Fazenda...e outras nem tanto.Gostei disto.Um abraço
Carlos Albano Figueira Henriques
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Caro Carlos Figueira Henriques,
Bem vindo!
Continua a aparecer e se por acaso encontrares no baú familiar, algum testemunho do nosso Cubal envia para aqui partilharmos.
Grande abraço
Ruca

Efeméride

Cubal, 21 de Maio de 1972

Faz hoje 37 anos sobre a data em que uma tragédia passou rentinho à minha vida e à da minha família. O avião que vinha de Luanda para o Lobito caíra ao mar. Eu não sabia de nada . Fragilizada pela morte recente do meu Pai, nem tinha o aparelho de rádio ligado. A , minha filha mais velha tinha ido à missa ( era um Domingo) e aí tinha sido rezada missa pelas vítimas desse acidente, entre os quais Vítor Alves. Lavada em lágrimas , saiu a correr em direcção a casa, tendo sido interceptada pela minha querida e saudosa vizinha, Cândida Riobom, que a levou para sua casa, tentando consolá-la e dizendo-lhe sabiamente que não deveria ir para casa e esperar com ela por mais notícias.. Foi então que fui surpreendida pelas dezenas de pessoas que queriam dar, em primeira mão a notícia de que o Vítor era um dos três sobreviventes dessa grande tragédia. Ainda hoje permanecem nublados os acontecimentos desse dia mas recordo, com clareza a ida a casa do Morais, ao cimo da minha rua ,para poder ouvir a confirmação, sob palavra de honra ,de um colega do Morais, rádio amador, de que o Vítor era um sobrevivente. Tudo o que se passou a seguir foi vertiginoso . A chegada de mais e mais gente a mostrar a sua alegria e solidariedade, e eu sem saber o que fazer, até que chega a Suzete e o Necas Silva Carvalho, meus bons amigos e colegas da Escola que, juntamente com a minha Mãe e Cândida me metem no seu carro rumo ao Lobito. Uma viagem que mal consigo lembrar, a não ser que, à entrada do Lobito, havia uma operação stop e que ao saberem de quem se tratava nos escoltaram até ao Hospital. Aí, as cenas de desespero eram tão grandes que os meus temores regressaram. Só quando vi o Vítor, combalido, ferido , chocado, mas vivo é que serenei um pouco . Não podia dar largas à minha felicidade pois, à volta, o espectáculo de dor e sofrimento eram enormes. Nos dias que se seguiram , pude confirmar a amizade e solidariedade de tanta gente. Embora a entrada fossa permitida apenas aos familiares directos, alguns amigos conseguiram entrar e transmitiam a tantos que se encontravam fora, o que se passava. Quando, enfim, pudemos regressar ao Cubal, com muitas reticências dos médicos, não poderia imaginar o que nos esperava. Antes do Cubal, estava uma verdadeira caravana de boas vindas, com carros a apitar e pessoas a acenar, num cortejo que nos fez chorar de alegria, emoção e muita gratidão. Neste dia, em que comemoramos o milagre desta dádiva de Deus, lembramos sempre todos os que perderam a vida e também como os Cubalenses mostraram a sua amizade e solidariedade.Eu nasci no Solo ( entre Catengue e Caimbambo), o Vitor é de Quilengues e vivemos grande parte das nossas vidas em Benguela. De coraçâo, somos CUBALENSES.Muito obrigada Para ti, Ruca, uma porta aberta a todos, um grande abraço, extensível a teus Pais e a todos os Cubalenses Deus vos guarde.
Celeste e Vitor
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Meus Caros Celeste e Vítor,
Obrigado por tudo. Obrigado por partilharem esta efeméride que não só vos marcou, mas também à família cubalense e já aqui retratado (clicar aqui para relembrar) .
Lembro-me de tanta coisa que aqui referem. Lembro-me que faltavam dois dias para eu fazer 10 anos e da aflição dos meus pais quando souberam da notícia. Logo se puseram dentro do carro e fomos direitos à vossa casa, onde a Celeste se encontrava no jardim em frente sem saber de nada... acho que a avalanche de notícias que íamos recebendo pelo auto-rádio, tenham desencorajado os meus pais de irem falar com a Celeste. Não me lembro se o fizeram... lembro-me sim da alegria que foi, depois desta angústia toda... lembro-me da felicidade de todos nós, quando o nosso querido Vítor regressou ao Cubal.
Obrigado pelas Vossas palavras amigas.
Recebam um forte abraço de saudades meu e dos meus pais.

17 maio 2009

Notícias do Eduardo Dinis Chaves (TONDELA)

O nosso amigo Eduardo Dinis Chaves (TONDELA) chegou hoje a Portugal vindo directamente do Cubal.Já combinei encontro com ele para saber notícias na primeira pessoa da nossa saudosa terra.Depois darei notícias sobre tudo aquilo que ele tem para nos contar.
Seria muito bom um testemunho dele no blog do Ruca, que acham?
Para mim este amigo e o Chiputia é que foram e são os verdadeiros heróis da nossa geração.Um abraço
Fernando Carona
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Caro Fernando,
Obrigado pela notícia. Claro que todos ficámos a aguardar com expectativa, pelos testemunhos que o Tondela nos trás.
Conto contigo para manteres a ligação entre o Tondela e o nosso blog.
Forte abraço
Ruca

16 maio 2009

Cubalenses



A Ana Catarina Monteiro, envia-me uma informação e ao mesmo tempo um convite da sua avó Maria Manuel Narciso.
Os amigos que a queiram rever/contactar, têm aqui a informação de que necessitam.
Uma saudação amiga à família Narciso
Ruca

«O Aníbal é só o meu eterno grande amigo e camarada. Ainda hoje tenho a sensação que
nasci com ele. Sempre me lembro dele. Sempre trilhámos o mesmo percurso até 1968.
Enquanto vivemos e estudamos no Cubal, partilhámos de tudo o que era possível. Desde a
batota, às fisgadas com grampos, dos matraquilhos ao bilhar, das farras ao cinema. Quando
em 1966 concluímos o 5º ano, acordámos prosseguir a nossa escolaridade no Liceu Nacional
Norton de Matos, em Nova Lisboa, contrariando a tendência natural da fixação de
estudantes cubalenses na cidade de S. Filipe, em Benguela. Se ainda havia aresta a limar,
na cidade do Huambo cimentamos definitivamente a nossa amizade. Na grande cidade,
vivíamos próximo um do outro. Como companheiros de turma, tínhamos as mesmas
obrigações escolares, consequentemente tornamo-nos quase inseparáveis. Era o pião e a
baraça. Todas as tardes, lá vinha o Aníbal do bairro do CFB, para o Hotel Turismo onde
eu estava hospedado. No meu quarto preparávamos as lições para o dia seguinte. Se
houvesse muita matéria para estudar – época de pontos -, fazíamos semi-directas e era
vulgar, o meu amigo, pernoitar nos meus aposentos. Nos intervalos dos estudos, que
concedíamos para descanso, vinha sempre “à baila” a “maralha” do Cubal. Falar de uns
e de outros, relembrar pequenas histórias e partidas, era um método utilizado para
ultrapassar a nostalgia da nossa terra e a saudade da nossa gente. Era um recarregar de
baterias. Lembro que ele citava com frequência o nome do Sampaio e do Nuno, pelos
quais sentia um carinho especial.
.
As nossas deslocações ao Cubal, no “mala”, ou no “cama-couve”, ou de boleia, eram frequentes. Presenças no “Ruacaná”, eram constantes.
Nas nossas deambulações, o Aníbal usufruía de um hábito: fazia-se acompanhar amiúde pelo “book” de filosofia do Bonifácio. A filosofia era, para
ele, uma paixão. Um dia numa aula, o professor da cadeira, a quem chamávamos de Caneco, por ser de origem indiana, perguntou-lhe:
- Qual o pensador que mais admira?
- Sócrates, Sr. Professor – disse lacónicamente.
- Porquê essa convicção? - questionou o docente.
- Porque o resto é paisagem, Sr. Professor - respondeu peremptório.
Perante a risada geral, o professor, meio embasbacado com a rapidez e firmeza da resposta, apelidou-o, desde logo, como “O Discípulo de
Sócrates “. Daí a oficialização da alcunha de “Sócrates”.
.
José Lemos

Cubalenses

1.
Família Faria
2.
3.
Colégio Eça de Queirós

14 maio 2009

Exposição de arte

Dia 21 de Maio de 2009, cerca das 19 horas, inaugura-se uma exposição com várias obras do nosso Edgardo Xavier, Mário Vinte e Um, Juvandes e de Jorge Cardoso.
Local: É aqui na Galeria Alpha em Lisboa, Av. Miguel Bombarda, 120 A ( tem estacionamento perto).
Apareçam.

13 maio 2009

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Emílio Rodrigues

Amigo Ruca:
Penso que não nos conhecemos. Mas esse facto não invalida que outros nos unam…o Cubal.
Fui militar em Angola entre 1969/71 e passei pelo Cubal entre Junho/70 e Janeiro/71.Apesar do tão pouco tempo a recordação daquela cidade será eterna.
Meu nome é Emílio Rodrigues, e fui Alferes Miliciano. Fiquei com inúmeras recordações, todas boas, desses poucos meses que lá estive colocado, eu e toda a tropa que me acompanhou, pois isso mesmo é relatado nos encontros anuais que a companhia vai realizando.Entre outras coisas que, por curiosidade, vou pesquisando na net, encontrei o seu blog, o que logo me despertou a memória e o relembrar outros tempos, outras amizades, vividos intensamente. Como referi o tempo foi pouco, mas ficaram muitas recordações e nomes amigos: O Desportivo, o Ferrovia, o Bar Karivera com o João(filho); Sousa & Carrasqueiro (Sr. Carrasqueiro e Sr. Zé e a esposa D. Alice) que por casualidade encontrei na Ericeira onde foi professora uns tempos; as manas Mariana, Isabel e Adriana, o Pires que jogava muito bem futebol de salão; o Manuel Sampaio com quem já me encontrei em Lisboa; o Sr. Gil fotografo; e mais e mais……cujos nomes não recordo pois já lá vão quase 40 anos.As inesquecíveis festas nos clubes, Desportivo e Ferrovia, a passagem de ano que durou até o sol ir bem alto..etc..etc…e por isso até anexo umas fotos dessas festas com caras bonitas do Cubal de então.Já vi que se reúnem todos os anos, e se eventualmente no próximo referir o meu nome a alguém, e se ainda houver quem se recorde de mim será motivo de muito orgulho, pois para mim o Cubal nunca será esquecido. Como hoje alguém diz: “Fui muito, muito feliz no Cubal”.
Fico aguardando noticias suas, se assim o entender conveniente, e se necessitar das fotos em original para alguma reprodução melhor, terei todo o prazer em as ceder.
Vou finalizar, na perspectiva de outros encontros, deixando os meus contactos
Não referi: actualmente estou reformado(bancário).
Um grande abraço com o Cubal no coração
*******
Caro Emílio,
É um enorme prazer receber mais um cubalense com um excelente testemunho, bem demonstrativo do que era a nossa cidade e a amizade que se cultivava .
Estou certo que irá encontrar amigos neste nosso espaço e que partilharam consigo os bons momentos, bem visíveis nas imagens que remete e que publicarei brevemente.
A minha esperança é que motive também os seus ex-companheiros de armas e que tiveram experiência semelhante no Cubal, a participarem e remeterem testemunhos da sua passagem. Muitas histórias haverá para contar... seria muito interessante que o nosso blog fosse enriquecido também com as suas experiências e imagens. Conto consigo para interceder junto dos mesmos, motivando-os a participar.
Obrigado!
Um grande abraço e apareça sempre.
Ruca
PS: E não se esqueça de aparecer já no próximo Encontro do Luso, e traga os ex-companheiros de armas!

09 maio 2009

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - José de Oliveira Marques

Olá.
Vim pela 1ª vez aqui e não resisti a escrever.
Fui para o Cubal em 1969 com 9 anos.
Estudei no Liceu Eça de Queiroz com a Prof. D. Cecília e o marido. Tenho 2 irmãs gémeas (Geca e Mariana) mais novas, os meus pais chamavam-se Artur e Maria do Canto e o meu tio, António do Canto (conhecido por Cantinho) e a minha tia era a Natália. Tinha-mos 2 lojas de comércio no Chissingue e campos de algodão. Lembro-me de alguns amigos, como o Laranjeira, o Pratas que tinha uma Mini Honda, o Pinto que o pai trabalhava nos CFB e tinha uma grande gaiola de pássaros, o Benites que morava em frente á casa dos Fontouras, e eu morava nas traseiras da casa do Fontoura ao lado da casa da Sandra. E lembram-se da Gina? E o Jorge Vaz? Gostava que alguém me reconhecesse e me contactasse.
Vivo em Viana do Castelo.
Obrigado.

No aniversário da Betinha

1.
1.a
1.b


1.c

07 maio 2009

Procura de amigos

Caro Amigo,
Sou natural de Luanda e ando na Net a pesquisar se consigo encontrar o paradeiro de um amigo desde a infância, cujo apelido era Van der Kellen.
A ultima vez que o vi, foi em 1974 e moravam na Vila Alice em Luanda.
Caso saiba alguma informação, fico-lhe muito grato que me diga.
Julgo que o primeiro nome dele era Henrique.
Com os melhores cumprimentos,
***
Caro Manuel,
Bem vindo a este espaço. Vamos tentar que alguém nos ajude na informação pretendida.
Um abraço
Ruca