Convite / Memórias do Cubal! Fotografias de décadas revelam momentos e pessoas que marcaram a história do Cubal. Compartilha as tuas lembranças e histórias nos comentários ou por email: cubal.ruca@gmail.com Juntos, vamos enriquecer essa jornada no tempo!Respeito pelas memórias: Se alguém da foto, ou familiar, preferir a remoção, por favor, entre em contato. Preservar a história e o respeito pelas memórias é o meu compromisso.Junta-te a nós! Descubramos e celebremos o passado do Cubal! Ruca
01 janeiro 2009
Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Jaime Salinas
27 dezembro 2008
ÁFRICA
ÁFRICA
Nas savanas poeirentas da infância,
correm os ventos agrestes da memória.
Cavalgando o seu dorso, chegam-me
cores, sons, neblinas, aromas.
E a minha pele agita-se, dilacera-se
em rasgos profundos. Vejo…
Povos negros, caminhando,
cruzando-se, em rumos incertos.
A vida e a morte espreitam,
em cada momento fugidio.
Mas África, minha mãe,
espera serena, paciente,
um tempo novo.
Henrique Faria
É, é assim, sempre que avisto o Tejo....
É, é assim, sempre que avisto o Tejo, não sei, há um batel de nostalgia que se acosta a mim e só a muito custo me desampara. E se lhe soltar as amarras leva-me, perdido, feito Nau Catrineta, pelos sulcos ( agora ) doridos do Atlântico e larga-me pela certa, numa das praias da África Ocidental Portuguesa ( não me recrimines, deixa-me dizer assim. Sabe-me bem, sabes?). E, estranho, esse desconsolo, essa melancolia agasalha-me a alma.
Manuel Sampaio
Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Chico Valadas
Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Canduxa
25 dezembro 2008
Mais fotos do Encontro em Mira
Obrigado
Luis Benites de Sousa
ou neste endereço http://picasaweb.google.pt/Cubal.Ruca
abraço e obrigado
Ruca
24 dezembro 2008
Bom Natal por Orlando Castro
para Alcides Sakala <alcs48@.......com>
cc: cubal.ruca@gmail.com
data 24 de Dezembro de 2008
Os inimigos colocam pedras no nosso caminho. Os que se dizem amigos estendem-nos a mão quando nelas tropeçamos. Os verdadeiros amigos retiram as pedras antes de passarmos. Tenho tropeçado em muitas. Mas acredito que se não fossem os verdadeiros amigos tropeçaria muitas, mas muitas, mais vezes. Aos inimigos (porque sem eles eu não saberia quem são os amigos), aos que se dizem amigos (porque lá vão estendendo a mão, às vezes com visível custo) e aos verdadeiros amigos (porque, apesar de poucos, são preciosos) desejo em bom Natal (na proporção que cada um deles merece).
23 dezembro 2008
Votos de Feliz Natal
Feliz Natal aos Cubalenses
Nesta época Natalícia não posso esquecer todos os Cubalenses, desejando um Feliz Natal e um Novo Ano cheio de prosperidade,são os meus votos.
Um forte abraço para toda a família Cubalense
Angelo Sequeira
22 dezembro 2008
Feliz Natal aos Cubalenses e amigos.
21 dezembro 2008
Viagem ao Cubal programada para Fevereiro 09 - Meno Fontoura
Olá Ruca,
Eu vou a Angola todo o mês de Fevereiro.
Gostaria de fazer o convite a todos os cubalenses e amigos do Cubal que desejarem que faça fotos de alguma casa ou lugar, que tomem contacto comigo
- Meu telef:004178 740 39 94
- 0033450 43 17 57 (deixem mensagem se eu não estiver)
- Fax: 0033450 43 17 57
- mail: j.fontoura@laposte.net
Um abração para ti Ruca, e outro para cada um de todos os angolanos.
Meno Fontoura
20 dezembro 2008
Querem fazer uma viagem virtual ao Cubal?
Abraço
Ruca
Querem ver a chegada ao Cubal via CFB? Cliquem na imagem abaixo.
Este filme da RTP, foi de onde retirei algumas imagens que estão no nosso blog. Convido-vos a fazer uma pequena viagem, que muitas saudades vos trarão...
Uma pequenina prenda neste Natal.
NB: O filme foi efectuado em 2003-04
Abraços
ruca
Carta ao Pai Natal- por Boss AC
Olá Pai Natal
É a primeira vez que escrevo para ti
Venho de Lisboa e o pessoal chama-me AC
Desculpa o atrevimento mas tenho alguns pedidos
Espero que não fiquem nalguma prateleira esquecidos
Como nunca te pedi nada
Peço tudo duma vez e fica a conversa despachada
Talvez aches os pedidos meio extravagantes
Queria que pusesses juízo na cabeça destes governantes
Tira-lhes as armas e a vontade da guerra
É que se não acabamos a pedir-te uma nova Terra
Ao sem-abrigo indigente, dá-lhe uma vida decente
E arranja-lhe trabalho em vez de mais uma sopa quente
E ao pobre coitado, e ao desempregado
Arranja-lhe um emprego em que ele não se sinta explorado
E ao soldado, manda-o de volta para junto da mulher
Acredita que é isso que ele quer
Vai ver África de perto, não vejas pelos jornais
Dá de comer ás crianças ergue escolas e hospitais
Cura as doenças e distribui vacinas
Dá carrinhos aos meninos e bonecas ás meninas
E dá-lhes paz e alegria
Ao idoso sozinho em casa, arranja-lhe boa companhia
Já sei que só ofereces aos meninos bem comportados
Mas alguns portam-se mal e dás condomínios fechados
Jactos privados, carros topo de gama importados
Grandes ordenados, apagas pecados a culpados
Desculpa o pouco entusiasmo, não me leves a mal
Não percebo como é que isto se tornou um feriado comercial
Parece que é desculpa para um ano de costas voltadas
E a única coisa que interessa é se as prendas tão compradas
E quando passa o Natal, dás á sola?
Há quem diga que tu não existes, quem te inventou foi a Coca-Cola
Não te preocupes, que eu não digo a ninguém
Se és Pai Natal é porque és pai de alguém
Para mim Natal é a qualquer hora, basta querer
Gosto de dar e não preciso de pretextos para oferecer
E já agora para acabar, sem querer abusar
Dá-nos Paz e Amor e nem é preciso embrulhar
Muita Felicidade, saúde acima de tudo
Se puderes dá-nos boas notas com pouco estudo
Desculpa o incómodo e continua com as tuas prendas
Feliz Natal para ti e já agora baixa as rendas
Boss AC
Carta Ao Pai Natal
Boas Festas
Para ti e família E TODOS CUBALENSES UM FELIZ NATAL
Divulgação Reveillon - Carlos Botto
Histórias da família cubalense - Por Fernando Marta
Do Dr. Largo, quem não se lembra?Foi meu professor de Física, Química e creio que também de Matemática. Era um crânio e um doce de pessoa.Foi pena sermos tão jovens e inconscientes e não aproveitarmos (falo por mim) todo manancial de informação e conhecimento que aquele homem, apesar da sua gaguez, nos transmitia, ultrapassando esta limitação escrevendo tudo o que dizia, no quadro, com uma incrível rapidez.Uma vez por outra quando a aula estava, o que era raro, mais monótona, pedíamos ao Dr. Largo, alegando uma hipotética indisposição, para sair. De imediato consentia dando-nos autorização para irmos ao hospital. Aproveitávamos então esse tempo, para em poucos minutos, nos deslocarmos de bicicleta, normalmente eu e o Campanhã, ao Colégio (Eça), a fim de vermos as “miúdas” que, naquele momento, à janela da sala de aulas, que algum tempo antes também tinha sido minha, desfrutavam do merecido intervalo, nem sempre coincidente com o da Escola, onde já havia um intervalo qualquer com cerca de 20 minutos, a permitir-nos mais uma passagem pelo colégio.Nem sempre estas viagens corriam pelo melhor, houve uma vez, que ao dar a curva, ali no cruzamento da Singer, virando para o Tipóia, com as miúdas a assistir de camarote da tal janela, a velocidade era tal, que dei um malhanço, que me levou a ter mesmo que passar pelo hospital e, logicamente, de enfrentar o Sr. Tomé a quem dávamos, para justificar as quedas com a consequente ausência de pele em vária partes do corpo, a eterna desculpa do cão, “aquele malfadado cão que se atravessava sempre e na pior altura na nossa frente”, para suavizar a “coisa” com medo de levar algum tratamento de choque (uma generosa dose de tintura ou outra coisa qualquer que mais parecia o inferno em contacto com a pele ou com a parte donde esta se tinha ausentado), acrescido de um raspanete, que era o que mais se adivinhava naquele homem de aspecto “franzino, pequeno e delicado” e que afinal nos tratava como se fossemos seus filhos (só não nos dava, graças a Deus, uns merecidos cascudos).Nas minha idas ao hospital que não foram muitas, mas não foram tão poucas assim, o senhor Tomé (que Deus tenha em descanso), nosso amigo, fazia questão de, e sempre que lhe era possível, ser ele a tratar-nos (o que na altura não representava lá um grande alívio…), demonstrando dessa forma, o carinho e a amizade que na verdade sentia por nós, e o seu inegável profissionalismo.Lembrei-me agora daquela vez que fui com o Zé Silveira, ao hospital, para este arrancar um dente… Quem nos aparece para cumprir essa delicada operação? O senhor Tomé que amavelmente me permitiu a entrada para assistir à penosa intervenção, a pedido do Silveira, que me tinha mostrado, enquanto nos dirigíamos para o hospital o indesejado dente, abanando-o com a língua.O Silveira lá se sentou na cadeira de dentista existente no hospital, e mal o Sr. Tomé lhe diz para abrir a boca, ele abre-a realmente mas para começar a chorar e logo de seguida entre dentes, pois de imediato os cerrou.Aí, eu como amigo do Silveira e custando-me tanto ver todo aquele sofrimento disse ao senhor Tomé que pacientemente aguardava o acesso ao condenado dente.- Ó senhor Tomé o dente já abana… e muito! Ai é! E agarrando com a mão esquerda a cabeça do pobre do Silveira que agora berrava que nem um condenado, possibilitando assim, com o alicate que segurava na direita, a extracção, num abrir e fechar de olhos, do motivo de tanta angústia.Creio que o Zé ficou um pouco zangado comigo, coisa que depressa passou, mal nos apanhámos fora do hospital e do alcance do senhor Tomé.Mas, estava aqui eu a falar do Dr. Largo e desviei-me desse objectivo, falando de alguém que recordo, também e com muito carinho…o Sr. Tomé, enfermeiro do hospital do Cubal, para mim e creio que para muita gente, visto como o enfermeiro do Cubal, qual dono do hospital…
Para todos um grande abraço.
Fernando Marta Neves