17 abril 2008

A IDADE DO FERRO NA TERRA DO GED

Dedico este texto ao meu colega de Liceu e de Faculdade: Luis Pais Pinto um gandense, já falecido, meu amigo e camarada, fundador do Museu Nacional de Arqueologia de Benguela. Tentou em vão fazer com que regressássemos, para prosseguirmos os estudos arqueológicos.
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Apeteceu-me deambular pela História dos povos da região do planalto da Ganda. Ali, entre as serranias do Epale, Hondio a leste o vale do Catumbela junto às comunas de Alto Catumbela e Babaera a Norte, a serra da Chimboa a Oeste e a bacia hidrográfica do Cubal da Hanha a Sul, a população espraia-se em pequenos quimbos. Enquadram-se no grupo dos Ovimbundo, e designam-se por M'Gandas. Como noutros Bantu, as comunidades distinguem-se umas das outras por se agruparem políticamente a uma linhagem, quer dizer, dizem-se pertencentes a um descendente de um soba, ou seja, pertencem a um mesmo soba como na antiga Europa.
As bibliotecas vivas ( os sekulos ) não sabem quantas gerações passaram desde que ali se instalaram ( os estudos mais refinados sobre a tradição oral, permitem chegar a cerca de 400 anos atrás ) pelo que a investigação sobre história local tenha que se rodear de uma série de técnicas para descodificar os sinais do tempo dados pela oralidade, posto que ele, o tempo, não tem o mesmo significado e duração, como entre nós. Por exemplo. quando falam "Ame onekulo sekulo Cahanla" ( eu sou neto do avô Cahanla ) não sabemos se o sujeito referido na frase é o seu avô, ou bisavô, tetravô, ou por aí fora... O tal Caála ou Cahanla pode ter morrido num período de tempo: 100, 200 ou 20 anos. Porém... todos eles dizem que o tal soba veio de outro sítio, sejam eles M'Gandas ou Bailundos ou Seles e se fixou com a sua gente ali.
Esta "amostra" de problemas metodológicos alongar-se-ia, o que não é o objectivo deste post.
Apenas quis dar uma ideia do que se nos depara quando pretendemos pesquisar qualquer facto, sem o recurso à arqueologia.


Localização das estações de Quitavava e Pumbala na carta militar


Regressando à origem da população nesta região, ( vejam na carta os lugares). O que os livros diziam ( há 30 e mais anos que não se publica nada de etnologia e arqueologia sobre esta região, penso eu, como dizem os angolanos "através" da guerra) os M'Gandas chegaram por altura do séc. XVII à região e que esta era ocupada pelos M'Dombes e pelos Vassekeles ( ou Mukankalas ).
Aqueles pressionados pelas invasões dos Jagas, segundo uns, pelos Portugueses comandados pelo governador Bento Banha Cardoso e os seus capitães do mato no início do séc. XVII (1611), fizeram deslocar os povos que habitavam o planalto da Quibala, da Cela para Sul, vindo a atravessar o rio Catumbela e instalando-se nas duas margens. Um grupo deslocou-se mais para o planalto abrigado da Ganda ( na minha opinião esta tese da pressão portuguesa, não parece ter muita ou nenhuma consistência porque não descobrimos nenhuma evidência cultural disso).
Os historiadores Childs, e Hauenstein por outro lado, evidenciam que dentro dos Ovimbundo, os M'Gandas e os Hanha chegaram ao Alto Catumbela, Babaera e por aí fora, no início do séc. XVII, vindos de nordeste, fixando-se os Hanha a sudoeste da Ganda ( Cubal da Hanha ) e os M'Ganda no local onde os conhecemos, embora nada nos digam se vieram do Leste ou do Norte.
Bem... não sabemos sem outros estudos, precisar a origem ( nem os próprios M'gandas sabem ) sem a arqueologia. Até lá é só: "diz-se que...". Ainda dentro deste estado de coisas, o pouco que a arqueologia nos pode dizer é o seguinte:



Foto: Serra do Hondio - Equipa de prospecção da UL - 1973. Foto Ana Sá Pinto


A região foi palco de grandes "macas" entre os clãs Ovimbundo (Huambos, Negolas de Caconda, Hanha, Balombos...) e entre estes e os Ganguelas, Jagas (os célebres Jagas de Caconda a Velha conhecidos dos portugueses) Nyanecas de Quilengues e da Huíla.
Porquê?... Essas guerras são provadas pela fortíssima necessidade de fortificar as povoações, ao ponto de permanecerem em zonas quase inacessíveis como a serra do Hondio (que eu tive, com os meus colegas, a oportunidade de visitar e verificar a complexidade das construções) e as cidadelas fortificadas da Quitavava (Pedreira) descoberta pelo Padre Rocha e a Pumbala (Pedra do Elefante). Essas construções e os objectos neles encontrados, provam um grau de tecnologia avançado idênticas às grandes construções da Zambia e Zimbabue.


Foto: A Quitavava ou Pedreira. Foto em www.cpires.com/alto_catumbela.html

A aldeia foi construída no plateau da montanha granítica e toda a sua extensão. (sem querer estar a dizer que os M'Gandas ou os seus antecessores tivessem vindo dali) e de uma forte organização social (não se governa mais de 1500 ou mais pessoas da Quitavava, se assegura a sua defesa e abastecimentos, sem uma elevada capacidade de administração).







Nas fotos: Escavações da cabana 1 e 2 da Quitavava. Equipa da UL. Julho de 1973. Foto de V.O. Jorge



Foto de artefactos. Ponta de seta em ferro e bordo cerâmico da Quitavava. fotos em www.cpires.com/alto_catumbela.html

A Quitavava e Pumbala, convêm esclarecer, são dois "inselberg" de granito (elevações que sobressaem do planalto como se fosse uma mama) com cerca de 100 metros no primeiro caso e no segundo uns 300 metros em relação ao solo, situados de cada lado do rio Catumbela. No topo foram construídas cerca de 500 cubatas em média no primeiro caso e nos locais de mais fácil acesso foram construídos alguns panos de muralha com pedra vã aparelhada que serviam de sustentação das terras e teriam provávelmente uma paliçada. No primeiro dos montes foi feito um trabalho de escavação de duas cabanas e foi feito o levantamento preliminar de outras, em toda a sua extensão. No segundo apenas uma prospecção com recolha de artefactos para contextualizar o estudo que a equipa a que pertencemos da Universidade de Luanda (Cursos de Letras do Lubango) realizou em Julho de 1973. Nela foram registados uma centena de alicerces de cubatas feitas em pedra, seguindo a mesma técnica do que na Quitavava.



Foto: Abrigo com pinturas rupestres da Serra do Hondio. Julho de 1973. Foto de Dr. V.O. Jorge

A serra do Hondio, quanto a mim o local de maior interesse arqueológico, pelo facto de possuír um abrigo granítico de grandes dimensões com pinturas rupestres semelhantes em importância às de Caninghiri, é igualmente um povoado fortificado absolutamente inédito, à espera de estudos de enormes proporções pela sua extensão.No Hondio, indicado pelo gandense Sr. Joaquim Ferreira Júnior que bem conhecia estes locais, os habitantes souberam construír vários níveis de muralha seguindo as cotas do terreno, formando socalcos suportados por pedra aparelhada. Foram também descobertas grandes quantidades de escória de ferro, resultante de fundição local.



Pumbala. Foto 1: vista do Inselberg Pumbala ("pedra do elefante"), à esquerda, com a serra da Chimboa ao fundo. Foto em www.cpires.com/alto_catumbela.html



Foto 2: Prospecção da UL em Julho de 1973. Vê-se em segundo plano os restos da muralha no rebordo do plateaux. Para terem uma ideia da altura, reparem na árvore em último plano no meio de um arimbo. Trata-se de um mutiate com cerca de 15 metros de altura. Foto de V.O. Jorge

Outra estação importante foi o abrigo 1 da Ganda (distante uns seis Kms, mas com uma diferença de cotas de cerca de 300 m) e foi o único local que mereceu três campanhas de escavações, (não completadas desde 1971 a 1973) e que revelou, entre outras coisas vários artefactos da Idade do Ferro, um forno (cremos que completo) de siderurgia de grandes proporções e que deve ter estado activo umas dezenas de anos, a avaliar pela quantidade de escórias.





Foto: Março de 1973. Abrigo 1 da Ganda. Escavações realizadas pela equipa coordenada pelo Dr. Vitor Oliveira Jorge, nosso Professor de Pré-História. No sentido longitudinal, vê-se a vala de sondagem realizada pelo Boaventura Santos, nosso colega, sob a direcção do Dr. Vitor Gonçalves, um ano antes. No sentido transversal a vala sondagem realizada por nós. Foto de V.O. Jorge

Este abrigo natural é um recôvado num soco granítico com uns 12 metros de boca e uns 3 de altura (em relação aos sedimentos actuais). Serviu de oficina de fundição e o nível onde se situava a calha por onde escoava o ferro derretido, ficava a cerca de um metro abaixo do nível actual. Este facto sem que haja datação pelo C14, permite arriscar que foi construído há mais de duzentos anos e seria contemporâneo, pela semelhança na cerâmica e noutros artefactos, das outras estações citadas.



Na foto: Início da desmontagem dos sectores W da vala Q1, Q2 e Q3. Foi no Q2, onde tebho o pé que se encontrou a 1m, a calha de vasamento do forno de fundição. No quadrado em primeiro plano, também a 1m foi encontrado um esqueleto (pés e pernas) humano. Vêm-se para além de mim a Ana e de costas a Olívia. Foto de V.O. Jorge

Voltando à problemática da História da terra. No local (1973 a 1975) não houve uma só pessoa da população dos mais velhos, que nos dissesse, que alguém lhes tinha contado, que havia aldeias no Hondio ou em cima das pedras da Babaera e Alto Catumbela. Isso parece indicar (até que possamos datar os vestígios que saíram das escavações, através da análise dos isótopos de carbono e termoluminescência) que, pelo menos as fortificações foram abandonadas há mais de cento e cinquenta anos.



Foto: Um algaraviz em barro refractário. Trata-se de uma peça que encaixa no forno e serve de ligação entre o fole e a câmara de fundição. Foto de V.O. Jorge


Os três locais onde se encontraram aldeias montadas em Inselbergs ou serras do vale da Ganda ou do planalto do Alto-Catumbela- Babaera já citados, situam-se numa rota usada pelas caravanas que faziam circular mercadorias do interior do Bié para Benguela e Catumbela, conhecida e explorada desde os primórdios do séc. XVII. Primeiro pelas caravanas de escravos, depois pelas caravanas de cera, do marfim e finalmente de borracha.



Planta do Abrigo 1 com a localização das valas de sondagem em Susana Jorge

Esse facto pode estar na origem dos ataques de exércitos de sobados do interior do Huambo, na tentativa de controlar o tráfego e em consequência da necessidade de defesa dos M'Gandas, daqueles, ou das incursões dos bandos armados pelos funantes, ou mesmo dos portugueses de Benguela (S. Filipe para não confundir com Porto Amboím). A verdade é que o facto de descobrirmos no alto da Pumbala (Pedra do Elefante) na Quitavava, no Hondio (menos) e no Abrigo1 da Ganda, quantidades substanciais de escória de ferro, algaravizes (tubos de argila refractária) e de fornos de fundição de ferro (neste caso no abrigo 1 da Ganda), que demonstram a grande capacidade logística de guerra dos povos aí instalados. Subir uns trezentos metros de altura por pedra lisa quase na vertical, carregando minério, água e alimentos para alimentar umas dezenas de famílias (no caso da Quitavava e Pumbala) só era possível com uma excelente capacidade de organização.
A ocupação do planalto pelos portugueses, só foi possível na segunda metade do séc. XX quando a população passou a considerar vantajoso os negócios ou o emprego na construção do Caminho de Ferro de Benguela e na plantação de eucaliptos para alimentar as locomotivas, já na década de vinte.

Conclusão: Os M'Gandas tal qual os conhecemos, das duas uma: ou são efectivamente anteriores à fundação de Benguela e permaneceram no local até à sua ocidentalização e "pacificação" no início do sec. XX, ou vieram depois de outro povo lá ter estado, que falta averiguar, (seriam os M'Dombes) que entretanto teve que migrar dali. Uma coisa parece ter aceitação de todos: os Hanha pelo seu modo de vida (com mais gado e vivendo mais à volta dele) são os mais antigos na bacia do Bonga, do Cubal da Hanha, mas não devem estar relacionados com as construções amuralhadas. Os M'Ganda vieram depois e devem tê-los submetido, implantando a sua cultura tradicional, mais ligada à agricultura de massambala e menos ao gado e salvo prova em contrário, seriam os habitantes de tais fortificações.
A finalizar: Muito há a fazer para estudar a região e neste caso, só com uma equipa envolvendo várias disciplinas desde a arqueologia até à linguística, como dizia o nosso professor Vitor Jorge há 34 anos atrás. Até lá...só bocas.

Bibliografia: Jorge, Vitor O. "Estudos Arqueológicos na Região da Ganda, Museu de Arqueologia dos Cursos de Letras da UL. Sá da Bandeira (Lubango) 1974.

Jorge, Susana O. "Vasos Cerâmicos do Abrigo 1 da Ganda. Guimarâes, 1976

www.cpires.com/alto_catumbela.html


Este texto foi publicado pelo meu amigo Sá Pinto. A necessidade de o formatar retirou-lhe o nome. É um texto extraordinário e ainda bem que decidiu partilhá-lo connosco.
Um abraço e mais uma vez obrigado.

Cubalenses

1.Maria Manuel Narciso e... Estrelinha

15 abril 2008

Cubalenses -Baptizado da Maria João Narciso

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Cubalenses - Família Narciso


























Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - José Fernando Pires Amaro

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Ruca
Por gentileza coloca os meus telefones, aqui no Rio de Janeiro
Tel. 21-22302810
celular 21-91483239
Rio de Janeiro
Grato
Jose Fernando Pires Amaro

Episódios reais - Narciso

Isto é viciante...
Às vezes prometo a mim mesma , não visitar o blog diariamente mas... não consigo...
Hoje isto está demais... O mail da Ana Catarina não deixa ninguém indiferente...não pode...
Vou aqui contar um episódio que guardei na memória e do qual até ao longo da minha vida profissional, tirei proveito.
É para ti Catarina:
Um dia, ainda no Cubal fui aos Correios. Ao meu lado para enviar uma carta estava o sr. Narciso a quem a menina do balcão ( da qual me lembro bem, mas vou omitir o nome por razões obvias) chamou a atenção para uma palavra com erro ortográfico , tendo de pronto esticado a caneta ... O sr Narciso olhou ... não pegou na caneta e resposta sua:- Olhe menina ... não se preocupe , isto é tão somente uma carta de quem sabe escrever menos bem, para quem sabe ler muito bem...
Quem aprendeu com quem ?
Um grande abraço para a família Narciso
Francisca Isilda

14 abril 2008

Cubalenses - Família Narciso

1. Gincana .
Não podia faltar o Mazda. Lembro-me de uma frase célebre do Narciso, quando pretendia evidenciar a marca de automóveis que muito bem representava... dizia ele com o seu jeito comercial e bastante graça...
" as mulheres até arranham os maridos para terem um Mazda ".
Há frases célebres e que jamais esquecemos. Esta é uma delas. Ruca

2. Almoço de Ribatejanos

A Catarina Monteiro, neta do saudoso Eduardo Narciso, partilha connosco belas fotos sobre a família cubalense, como são exemplo estas duas. As restantes publicarei brevemente.
Em simultâneo envia-me um email, que pelo conteúdo e seu significado, peço à Catarina que me perdoe, mas vou partilhar com todos os nossos amigos.
"Amigo Ruca,
Finalmente as fotografias prometidas para o seu blog! Junto envio cinco montagens referentes à minha família e à família do Ruca. Paralelamente, envio também várias fotos que encontrei no baú das recordações.Pode escolher as que achar mais interessantes para inserir no seu fantástico blog...
Faço votos que estas fotos contribuam para relembrar o passado da Cidade do Cubal, bem como, dos Cubalenses que passaram por lá ou que por lá nasceram. Enfim, Terra de grandes emoções onde a alegria pairava e a verdadeira fraternidade se evidenciava... Presentemente minha avó, Maria Manuel Narciso, lembra-se desta Cidade com um carinho muito, muito especial onde a lágrima está sempre presente... Actualmente, viúva com oitenta e três anos de idade, permanece a verdadeira saudade desses tempos. O seu sonho, de um dia caminhar nesta terra, torna-se cada vez mais reduzido... Contudo, essas histórias reais do passado desse país Africano tornaram-se no testemunho da nova geração Narciso. O meu avô, Eduardo Marques Narciso, transmitiu-me muitas histórias reais e como neta dele, sonho um dia poder contemplar essa terra destruída mas, que é constituída por um baú de recordações...
Ruca, espero que este seu blog, um ponto de encontro virtual mundial, seja um local onde o passado e o presente se encontram. Espero que esta janela mundial nunca feche as portadas! Parabéns por esta sua iniciativa.
Cumprimentos à Família, Catarina Monteiro"

Equipa de Futebol de Salão - C.D.Ferrovia Cubal

1.Equipa de Futebol de Salão.
A primeira de Angola e toda a África.
Cubal - 1965
Convida-se todos, a legendarem com os nomes das ilustres desportistas.

13 abril 2008

Cubalenses

1.Lourdes e Morais no baile de carnaval
2.Lourdes Morais e Tito

ENCONTRO ANUAL NO LUSO -06 de Julho de 2008

06 de Julho de 2008:
-ENCONTRO ANUAL DE TODOS OS CUBALENSES E AMIGOS DO CUBAL.
LOCAL: Luso
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Aos Cubalenses espalhados por todo o mundo, está na hora de irem agendando este evento anual.
Marquem a V. viagem.
Vamos tornar este encontro algo de inesquecível!

O local é aqui:
Clica no endereço abaixo:

Evento desportivo no Cubal

1. Tantos amigos conhecidos...
Querem identificar e fazer a legenda ?

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Augusto Pessoa

Através dos meus pais, que têm mantido contactos com o Augusto e a Socorro, tive o prazer em obter notícias dos mesmos e do seu filho e meu querido amigo de infância Ivo Sérgio.
Soube ainda da "veia artística" do nosso amigo Augusto. Penso que o mesmo não se importará que eu a divulgue à nossa comunidade, uma vez que é para todos nós um orgulho saber de alguém do Cubal e que se tem dedicado às artes mais concretamente à pintura com temas africanos.

Quem tiver curiosidade em conhecer algumas pinturas poderão ver em


clicar de seguida em : artistas / representados / augusto pessoa

e apreciem a obra...

A esperança é que o Augusto Pessoa, um dia destes disponibilize algumas fotos sobre o seu trabalho, para que possamos todos apreciar.

Amigos Cubalenses em mais uma festa.

1. Morais e amigos.
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Ajudem na identificação.
Para além do Morais, distingo o "Toneco"Lousa, (2º esqª em pé)

11 abril 2008

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Ana Paula Magalhães


Olá,
Eu sou a Ana Paula Magalhães, vivi no Cubal de 1969 a 1973, onde conheci a Isilda.
Há dias encontrei-a e ela falou-me do blog e disse para mandar uma fotografia para que eventualmente possa reencontrar velhos amigos.

Melhores cumprimentos,
Ana Magalhães
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Olá Ana,
Ainda bem que a Isilda te convidou. Temos assim mais uma Cubalense presente!
Aparece sempre e se tiveres fotos ou outros testemunhos, partilha-os connosco.
Um abraço
ruca

10 abril 2008

1º Campeonato de Futebol de Salão do Cubal

1.Mesa do juri do 1º Campeonato de Futebol de Salão do Cubal
2. Equipa do I. L. do Cubal
Campeã do 1º Campeonato de Futebol de Salão do Cubal.
02 de Maio de 1965
Muitos amigos conhecidos. Querem dar uma ajuda nos nomes?

Cubal 2006

1.Rua do Comércio
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Nota: Fotos extraídas por http://cubal-angola.blogspot.com/do filme cedido pelo H.Faria, da viagem ao Cubal em 2006

Peço a ajuda de todos para a legendagem desta viagem ao Cubal em 2006

09 abril 2008

Relembrar a conduta do blog do Cubal.

Meus caros amigos e amigas,
Permitam-me, a todos relembrar o código de conduta do nosso blog:

Este blog foi criado com grande amor e com um único fim:
A partilha de emoções entre todos os Cubalenses e amigos do Cubal. Acredito sinceramente, que o mesmo fomente o debate saudável e possibilite novas ligações entre pessoas. Algo que está a acontecer dando-me, por isso, um enorme prazer. Como administrador deste blog informo que NÃO TOLERAREI, qualquer tipo de comentário que possa ferir a dignidade de quem quer que seja, bem como incitamento ao ódio relativamente a grupos com base na raça ou etnia, religião, deficiência, sexo, idade, posição social e orientação sexual, bem como ameaças directas de violência contra determinada pessoa ou grupo de pessoas. Penso que não será necessário a aplicação de um código de conduta para garantir "boas maneiras" , porque parto do pressuposto que todos somos pessoas de bem e dignas desta comunidade de amigos. Apesar disso, reitero a informação anterior de que NÃO TOLERAREI DE MODO ALGUM, comentários sobre a capa do anonimato ou não, que sejam no meu entendimento, ofensivos para qualquer um de nós. Creiam que tenho meios para detectar e apagar de imediato essas mesmas mensagens.
Quem não quiser acatar estas regras, convido-o a NÃO ACEDER ao http://cubal-angola.blogspot.com/
A partir de hoje, todos os comentários serão publicados só após a minha aprovação.
Continuem sempre com a V. preciosa participação.
Obrigado
Ruca

08 abril 2008

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Teresa e Carlos Rodrigues

Olá tudo bem ?
Sou marido duma Cubalense cujo família é "Prata".
São muitas irmãs. O nome da minha esposa é Teresa Prata ,conhecida por Mité. Trabalhou no mini mercado Carrasqueiro e a outra irmã é a Chinha que trabalhou na Foto LIG do Gil e que nunca saiu de Angola.
A minha mulher é família dos "Lago Bons" "Pilartes da Silva".
Neste momento não tenho fotos no PC,mas vou passar no scanner e depois envio algumas....

Carlos e Teresa Rodrigues.

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Funcionários da Câmara Municipal do Cubal e Administração

1-- Funcionários da Câmara Municipal do Cubal e Administração.
(da esqº em cima: Borges, Telmo, e ????)
Um desafio às memórias dos Cubalenses!

2. e 3. Ampliação da anterior

3.

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Carla Maria Paulista

Caro Ruca
Não sei como começar.
Certamente que não me conheces, mas vou tentar identificar-me. Chamo-me Carla M. Paulista Caetano, nasci no Cubal há 47 anos, mais precisamente 47 anos. Estudei na escola primária como todos e depois frequentei a Escola Comercial. Sou filha de Maria dos Remédios Paulista, mais conhecida pela “Bia” e Felisberto Caetano, entretanto falecidos recentemente. Nos últimos anos vivia na Fazenda de Sisal do Alto Cubal gerida por Alemães. Sou sobrinha do João Jorge Paulista e prima da Fernanda (falecida), Ana Maria e Dulce Paulistas.
(...)
Todos os dias viajo pelo Cubal através do site e revivo bons momentos.
Estou a pensar viajar até lá brevemente
Obrigado
Carla Paulista Caetano

Sob a Ponte do Rio Cubal.

Encontrei mais esta relíquia , sou eu em 1974 ,
na ponte do rio Cubal já perto da Chimbasse.

Adorei ler o mail do Carlos Cruz , fez saltar a recordação do velho Catôto, lembro-me bem da casa dele, havia lá muitas mangueiras ( das que dão mangas!) que devem ter sofrido muitos assaltos à noite...
Abraço
Francisca Isilda (Chica)