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imagem 1: Esq em pé: Helena Frazão e ???, Sr Pinto, Na mesa:Nanda, Zé Carlos, Mariana Valadas, Zé Valadas, António Valadas e Ilda Valadas |
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2- Ilda Valadas e António Valadas |
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3- Natália Freire e António Valadas |
"Momentos que o tempo não apaga, gravados na alma de quem os viveu. Revive a história do Cubal através de fotografias e memórias partilhadas. Junta-te a nós nesta viagem ao passado!" Remete para: cubal.ruca@gmail.com Nota: Respeito pelas memórias: Se alguém da foto, ou familiar, preferir a remoção, por favor, entre em contato. Preservar a história e o respeito pelas memórias é o meu compromisso. Ruca
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imagem 1: Esq em pé: Helena Frazão e ???, Sr Pinto, Na mesa:Nanda, Zé Carlos, Mariana Valadas, Zé Valadas, António Valadas e Ilda Valadas |
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2- Ilda Valadas e António Valadas |
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3- Natália Freire e António Valadas |
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imagem 1 . Fernanda Borges e Nanda Valadas Quem serão, lá em cima da escadaria? |
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imagem 2 : Fernanda Borges e Celeste Almeida |
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Canais, Lino, Manuel Araújo, Farinha, Ribas e o Dr. Santos |
Esta fotografia na Fazenda Elisa, no Cubal, respira alegria e camaradagem entre amigos. O Canais, o Lino, o Manuel Araújo, o Farinha, o Ribas e o Dr. Santos juntaram-se para um dia de boa disposição sob o sol da nossa terra.
Os sorrisos rasgados e a descontração com que posam mostram um ambiente leve e divertido. Alguns têm toalhas ao ombro, talvez depois de um banho refrescante ou simplesmente a relaxar depois de andarem por ali. O bidon (Cubal) dá um toque rústico, bem característico da vida na fazenda.
A Fazenda Elisa, como cenário, faz-nos lembrar a beleza natural do Cubal e a ligação à terra. Podemos quase sentir o calor do sol, ouvir os sons da natureza e imaginar as conversas animadas que animaram este dia. Esta fotografia é como espreitar para um tempo mais simples, onde a amizade e os momentos juntos eram o que realmente importava.
Para quem conheceu estes amigos, esta imagem certamente traz boas recordações e uma saudade daquele tempo, passado na companhia de pessoas queridas. É uma prova da força da amizade e da beleza dos dias passados juntos.
Ced. Nanda
Texto: Ruca
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Anabela Espinha, Cidália Serras da Silva e Nanda Valadas |
Estas fotografias, datadas de 28 de dezembro de 1966 no Cubal, eternizam um momento de pura camaradagem entre três amigas: Anabela, Cidália e Nanda, esta última a generosa partilhante destas preciosas recordações. As imagens, captadas num cenário que evoca a beleza natural do Cubal , irradia a força dos laços que unem estas jovens.
O que imediatamente salta à vista é a modernidade surpreendente dos seus trajes. Anabela, Cidália e Nanda exibem um estilo casual e despojado que facilmente encontraria eco nas tendências contemporâneas. As calças, os tops e os penteados demonstram uma sociedade cubalense atenta às novidades e com uma visão evoluída da moda, desafiando qualquer estereótipo de um tempo distante.
A pose das amigas, descontraída e natural, sugere um dia de lazer e partilha, talvez no Jardim da Escola Primária 40. Os seus olhares, mesmo na ausência de cor, transmitem cumplicidade e a alegria de estarem juntas.
Um detalhe curioso que prende a atenção é o elemento em primeiro plano, formado por sebes cuidadosamente aparadas. Embora a imagem esteja um pouco desfocada nesta área, é possível discernir um padrão geométrico que evoca o escudo da bandeira portuguesa, um símbolo então presente no quotidiano de Angola. Este elemento adiciona uma camada de contexto histórico à fotografia, integrando a identidade visual da época no cenário da amizade destas amigas.
Estas imagens é mais do que um simples retrato de três amigas; é um testemunho da atemporalidade da amizade, da modernidade surpreendente do Cubal nos anos 60 e um elo nostálgico com um tempo que deixou marcas na memória de quem o viveu. A partilha de Nanda permite-nos espreitar um instante de beleza e conexão num Cubal cheio de encantos.
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Anabela, Cidália e Nanda |
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Isaura e Matilde Mendes no Carnaval do Cubal (c. 1959) surgem belas e festivas |
Imagem: cedida por Nanda Valadas
Texto: Ruca
Na fila de cima, da esquerda para a direita, consigo identificar o terceiro como o meu pai, Raul Gonçalves, cheio de vida. Mais à frente, o sexto é o estimado Padre José Ribeiro. A fechar a fila, na décima segunda posição, está a minha avó materna, Irene.
Descendo para a fila de baixo, reconheço a segunda pessoa como a minha mãe, Julia. O terceiro sou eu, Ruca, com uns cinco anos na altura. O quarto é o meu avô materno, Joaquim Flórido. Mais para a direita, na décima posição, vemos o meu tio António Flórido, com as folhas à volta da cara.
A forma como o grupo está disposto, ao ar livre e rodeado pela natureza da fazenda, sugere um fim de semana para fugir da rotina, dedicado a estar juntos e em boa companhia. Os sorrisos e as expressões apanhadas pela lente mostram a felicidade e a união que marcavam estes encontros.
Esta imagem torna-se ainda mais especial por sabermos que muitos dos que aqui estão já não se encontram entre nós. Ela guarda a memória dos seus rostos, dos laços que nos uniam e da alegria dos momentos vividos juntos no cenário acolhedor do Cubal. É uma viagem nostálgica ao passado, uma homenagem àqueles que deixaram uma marca nas nossas vidas. APELO:Gostaria de convidar todos os que reconhecem outras pessoas nesta fotografia ou que se lembram destes encontros na Fazenda do Sr. Terra a partilharem os vossos comentários. Vamos juntos completar esta recordação e honrar a memória de todos os presentes.
Imagem / Texto: Ruca
Nanda, a Palmira, a Marília e a Olga
Esta terceira fotografia, tirada também a 16 de setembro de 1965 nas escadas do Instituto Liceal do Cubal, mostra-nos um trio de estudantes num momento de pausa. À esquerda, a Nanda sorri com uma energia contagiante. No centro, o Bernardino abraça as colegas pelos ombros, num gesto de amizade. À direita, a Marília completa o grupo com um olhar sereno. A imagem transmite a vivacidade e os laços fortes que se criavam no ambiente estudantil do Cubal.
Nanda , o Bernardino, a Marília
Na foto antiga, um tempo já distante, O Cubal das memórias, doce instante. Um baile em festa, lembrança que persiste, Nos corações que a saudade ainda assiste.
Fernanda e Alcides, jovens a sonhar, No centro da imagem, um laço a se firmar. Um sorriso de menina, a vida a despertar, "Tudo era belo!", o tempo a confirmar.
Laranjeira e Graciete, par de outrora, Na dança da vida, uma eterna aurora. Hoje no céu, estrelas a brilhar, Do Cubal antigo, um amor a ficar.
E Luís, menino, espiando a folia, Um sorriso puro, que a alma irradia. Naquele Agosto de outrora, alegria sem par, De um tempo de encantos, a nuncaFindar.
As barracas de esteira, tecto de lona, Balões coloridos, a cena que entona. Um tempo singelo, de festa e calor, Onde a amizade vencia qualquer dor.
Cubal das saudades, terra do meu querer, Onde os velhos tempos insistem em viver. Nesta foto, um tesouro, para sempre guardar, De amigos unidos, que o tempo quis levar.
Mas no blogue amigo, a chama sempre acesa, Em cada olhar, a memória regressa. E nos corações que guardam a beleza, O velho Cubal renasce com certeza.
in, Cubal Angola Terra Amada! https://cubal-angola.blogspot.com/
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Nanda Valadas e Alcides Tavares. À esqª Sr Laranjeira e Graciete , Luís Lírio (militar no destacamento ) sorri. |
Esta fotografia captura um momento vibrante das antigas Festas de Agosto do Recreativo no Cubal, a 25 de Agosto de 1962. No centro da imagem, vemos Nanda Valadas e Alcides a partilhar um alegre passo de dança, sorrisos nos rostos que refletem o espírito festivo da ocasião.
À esquerda do casal, o Sr. Laranjeira e sua esposa, D. Graciete, também desfrutam do baile. Um pouco mais atrás, o jovem Luís Lírio, na altura ainda namorado de Anita (irmã de Fernanda Valadas), espreita a animação com curiosidade.
As Festas de Agosto do Recreativo eram, outrora, um ponto alto no calendário do Cubal. Realizavam-se em barracas artesanais, construídas com esteiras, capim e cobertas por lonas, criando um ambiente rústico e acolhedor. O espaço festivo ganhava cor com muitos balões de papel e serpentinas (soutaches) a enfeitar o recinto. Eram momentos de convívio, celebração e reforço dos laços comunitários.
Os sorrisos espontâneos e a linguagem corporal dos presentes transmitem a leveza e a felicidade que se viviam nesses eventos. Nanda Valadas e Alcides, no centro da ação, personificam a juventude e a vivacidade da época.
Partilhamos esta preciosa recordação, gentilmente enriquecida pela memória de Fernanda Valadas, para celebrar os bons momentos que marcaram a história do Cubal e do Recreativo. Se tem mais histórias ou recordações destas festas memoráveis, convidamos a deixar o seu comentário! Vamos juntos preservar a memória coletiva do Cubal.
Ruca
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à Esq: A pequenita Miló , encoberta pela mãe Laidita, Nanda, e Silvério Falcão. |
Esta foto leva-nos de volta a um dia especial no Cubal em 1965: a eleição da Miss Académica. O dia 14 de Fevereiro ficou marcado na memória como uma festa da beleza e da juventude das estudantes da terra.
No meio da imagem, a Nanda Valadas está radiante ao receber a faixa de Miss Académica, um símbolo de que foi escolhida e de que encantou a todos. A Laidita é quem lhe entrega a faixa naquele momento cheio de emoção.
Aqui mais perto, conseguimos ver a Miló Sousa, ainda criança, a assistir a tudo com curiosidade. E lá no fundo, o Silvério Falcão segura a prenda para a Miss, uma elegante salva em prata que, segundo nos contam, foi ele próprio a entregar.
Esta fotografia não é só uma imagem antiga; é como uma janela para vermos como era o Cubal há muitos anos. Mostra-nos os eventos que faziam as pessoas felizes e como se valorizava a juventude e a escola. Os concursos de Miss Académica eram momentos de festa, onde se celebrava a beleza e a simpatia das jovens estudantes.
Partilhamos esta recordação para que todos se lembrem e celebrem o passado do Cubal. Se alguém se lembra de mais detalhes deste dia ou tem alguma história para contar, deixem um comentário!
Ruca
Partilhem a vossa alegria! 🕊️
Esta imagem transporta-nos para um local específico e carregado de memórias: a Procissão dos Passos a decorrer quase em frente à casa da família Valadas.
Esta perspetiva oferece-nos uma ligação pessoal à família que preservou e partilhou estas preciosidades históricas. A menção aos "3 pinheirinhos" ainda tão pequenos é um detalhe temporal enternecedor, ajudando-nos a situar esta memória no início dos anos 1950 e a perceber a evolução da paisagem ao longo das décadas. Esta imagem da procissão a passar em frente à casa da família Valadas sugere a centralidade destes eventos religiosos na vida da comunidade e a forma como as famílias estavam intrinsecamente ligadas a estas tradições religiosas. Podemos imaginar a família Valadas a assistir à passagem da procissão, partilhando este momento de fé com os seus vizinhos e amigos.
Quem se lembra desta zona específica do Cubal nos anos 50? Reconhecem a casa da família Valadas ou os "3 pinheirinhos" na sua juventude? Que memórias vos suscita esta imagem que une a celebração religiosa com a história de uma família local, numa época de outrora? Partilhem as vossas recordações e ajudem-nos a completar este mosaico de memórias do Cubal.
NB: Qualquer incoerência, incorreção ou eventual erro no texto, agradeço que me informem para ser corrigido. Obrigado. Ruca.
Ruca
As preciosas fotografias partilhadas abrem uma janela para um capítulo fundamental da história do Cubal: a chegada e o legado do Professor Vitor Ribeiro da Silva e da sua esposa, Dona Emília, em 1953. Estas imagens evocam a memória destes pioneiros da educação, figuras centrais na formação das primeiras gerações de estudantes cubalenses.
O Professor Vitor é recordado com carinho como o mestre do primeiro ano para muitos, incluindo a própria Fernanda, que teve o privilégio de ser sua aluna. A menção da Dona Emília como professora primária, embora não tenha sido professora da Fernanda, ressoa na memória os "mais velhos e experientes' do Cubal, como ela carinhosamente refere, que certamente se emocionarão ao rever estas imagens únicas.
Este casal de educadores desbravou o caminho do ensino no Cubal, numa época em que as oportunidades de educação formal eram escassas. O seu pioneirismo não se limitou a transmitir conhecimentos, mas também a construir as bases de uma cultura de aprendizagem na comunidade. A dedicação do Professor Vitor e da Dona Emília moldou o futuro de inúmeros jovens cubalenses, abrindo portas para novas oportunidades e contribuindo para o desenvolvimento da região.
Estas imagens oferecem-nos um vislumbre do Professor Vitor e da Dona Emília inseridos no quotidiano do Cubal dos anos 50. Longe da formalidade da sala de aula, vemos aqui o casal que desbravou o ensino na região, num momento de participação no evento comunitário e religioso já referido. A sua presença discreta mas marcante, o Professor Vitor com uma postura talvez mais reservada e Dona Emília, possivelmente com um semblante acolhedor, representam a força motriz por detrás da formação de muitos dos 'mais experientes"' do Cubal que hoje recordam com carinho os seus ensinamentos.
Estes retratos a dois sublinham que o seu impacto foi além das paredes da escola. Eles tornaram-se parte integrante do tecido social do Cubal, influenciando positivamente a vida de inúmeras famílias. Ao vermos o Professor Vitor e a Dona Emília neste contexto, reforçamos a ideia do seu pioneirismo como um ato de entrega e compromisso com o desenvolvimento da comunidade através da educação.
É com profunda gratidão que recordamos estes educadores incansáveis, cujo legado continua vivo nas recordações daqueles que tiveram o privilégio de ser seus alunos e de os conhecer.
Esclarecimentos sobre os locais de ensino do Professor Vitor Ribeiro da Silva e Dona Emília
Segundo o apurado, o Professor Vitor Ribeiro da Silva lecionou inicialmente numa sala da sua residência, localizada em frente ao Clube Ferrovia. Posteriormente, as aulas passaram a decorrer nas instalações do próprio Clube Ferrovia, onde outros professores, como o Doutor Santos e D. Ermelinda, também lecionaram.
A primeira sala de aulas de Dona Emília situou-se numa propriedade do Senhor Valente, numa rua acima em direção ao cemitério. Mais tarde, Dona Emília passou a dar aulas num espaço ao lado da padaria (possivelmente a Padaria do Sr. Almeida), atrás da antiga igreja. O Professor Vitor foi o impulsionador da construção do Instituto, mas, após a sua conclusão, mudou-se para Benguela, onde adquiriu o Colégio Salazar. O Doutor Santos assumiu a direção do Instituto no Cubal, sendo o ano letivo de 1962/63 o primeiro a decorrer nas novas instalações, após os anos anteriores terem sido nas instalações do Ferrovia e na casa do Professor Vitor.
Convidamos todos os que foram alunos do Professor Vitor e da Dona Emília, ou que possuam memórias desta época, a partilharem os seus testemunhos nos comentários, enriquecendo ainda mais esta homenagem.
Partilhem as vossas recordações!
NB: Qualquer incoerência, incorreção ou eventual erro no texto, agradeço que me informem para ser corrigido. Obrigado. Ruca.
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Professores Vitor e Emília com o seu filhote mais velho Francisco Ribeiro da Silva (Chiquinho) |
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Imagem 1 : quem identifica? |
Estas imagens desta comovente viagem ao Cubal dos anos 50 transportam-nos para o âmago da vida religiosa e comunitária. Numa vemos um grupo de jovens mulheres a caminhar, com a imponente imagem de Nossa Senhora de Fátima a erguer-se ao fundo. A sua presença, mesmo em segundo plano, sugere a centralidade da devoção mariana na fé da comunidade cubalense. Estas jovens, com os seus olhares talvez direcionados à Virgem Maria, representam a continuidade da fé através das gerações.
A imagem final oferece-nos um vislumbre da comunidade unida numa procissão. A atmosfera de devoção e a participação de tantas pessoas indicam a profunda fé que permeava o Cubal daqueles tempos. É natural assumir que, numa comunidade com forte tradição católica, a figura de Nossa Senhora de Fátima, teria um lugar de destaque nestas manifestações religiosas.
Estas duas fotografias, juntas, pintam um quadro do Cubal dos anos 50 onde a fé era um pilar da vida comunitária, e a devoção à Virgem Maria era uma parte integrante da sua identidade religiosa.
Ajudem na identificação.
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Imagem 2 |
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Também faz parte da história |
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Imagem 1 : Reconhece-se as manas Dora Vilar e Luisa Vilar... quem reconhece ? |
As mãos juntas em oração e o olhar compenetrado destas crianças evocam a pureza e a fé que marcavam estas cerimónias. Ao seu lado, observamos a presença atenta de adultos, provavelmente os padrinhos e familiares, que desempenhavam um papel crucial no acompanhamento e apoio espiritual destes jovens.
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Imagem 2 |
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Imagem 3 |
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Imagem 4 |
Fiquem connosco para mais recordações emocionantes do Cubal dos anos 50!
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Imagem 1 : quem identifica? As festividades não eram apenas momentos religiosos, mas também oportunidades para fortalecer os laços comunitários e celebrar a vida em conjunto, ao som da música que embalava os corações cubalenses. Têm memórias da Orquestra Império e dos seus músicos? |
Cada uma destas fotografias é uma janela para o passado, um convite a recordar e a partilhar memórias. São rostos familiares, lugares que marcaram a nossa história e momentos que definiram a identidade do Cubal.
Ao longo dos próximos posts, partilharemos convosco cada uma destas preciosidades. Convidamos todos os que reconhecem nas imagens, que se lembram dos eventos retratados ou que têm histórias para partilhar sobre estas figuras e estes tempos, a deixarem os seus comentários. Vamos juntos construir esta narrativa coletiva, preenchendo as lacunas do tempo com as nossas memórias.
Quem se (re)vê nestas fotos? Que histórias estas imagens vos trazem à memória? Partilhem connosco esta viagem no tempo!
Fiquem atentos às próximas publicações e preparem-se para uma dose de nostalgia e de reencontro com o passado glorioso do nosso Cubal!
texto : ruca
imagens: Nanda Valadas
NB. Caso verifiquem necessidade de correção de algo no texto, agradeço nota.
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António Valadas, Cunha e José Maria Cabral e.... ? quem identifica? Hernani Cabral, disse: " O de boina à frente, é o meu tio Joaquim Cabral, atrás Antônio Valadas, atrás de capacete é o Aires da Silva irmão do cele Aires Careca, segundo à esquerda com a mão no ombro do sr. Valadas, parece -me o pai da Gena Queirós, o meu pai José Maria Cabral, de camisa aos quadrados, o senhor careca conhece-o mas não me lembro o nome. Os outros dois á frente dele não conheço. Tenho comigo umas 7/8 fotos tiradas na mesma altura onde aparecem outros Cubalenses. Foram-me cedidas pelo Aires da Silva aqui identificado." Chico Valadas, disse ( nos comentários abaixo): reconheço o Cabral e tio do Hernani, sr Eduardo pai da Maria Eugénia Queirós e o Zé ilhéu, além de meu pai e sr Cunha. Madalena Lage Santos, disse: À direita, sentado de calções e meias altas, é o meu falecido pai, o Lage eletricista. Lembro me de todos !!! |
Esta fotografia, capturada nos anos 50, é um tesouro que congela no tempo um momento de pura cumplicidade junto à majestosa Barragem do John. Entre as rochas e o murmúrio da água, vemos um grupo de amigos — António Valadas, Cunha e José Maria Cabral — cujos sorrisos descontraídos e poses naturais contam histórias que as palavras muitas vezes não alcançam.
A imagem, embora parcial (com alguns rostos no topo cortados pelo limite da fotografia original), respira a essência de uma época em que os encontros eram celebrados com simplicidade e a paisagem servia de testemunha silenciosa. As roupas clássicas, os chapéus despretensiosos e a cascata ao fundo pintam um retrato nostálgico, onde a engenharia humana e a beleza natural se harmonizavam.
Eis o desafio lançado a todos os guardiões da memória (aos nossos "sobas"):Quem reconhece os outros companheiros desta cena? Quem pode nomear os amigos cujos rostos ficaram à sombra do tempo? Cada identificação é um fio que tece a tapeçaria desta história coletiva, reavivando laços que o tempo não apagou.
Que esta imagem não seja apenas um registo do passado, mas um lembrete daquilo que permanece: a amizade que resiste às décadas, a beleza das pequenas aventuras e o convite eterno a olhar para trás com gratidão. Afinal, como dizia o poeta, "a vida é a arte do encontro" — e aqui, à beira da barragem, ela foi magistralmente retratada.
"Quem se (re)vê nesta foto? Quem completa a história?" Partilhem as vossas memórias e ajudem a preencher os espaços em branco desta narrativa tão especial.
Imagem: Nanda Valadas
Texto: Ruca
Diretamente do álbum de família da irmã da Fernanda Valadas (e enviadas pela sobrinha Raquel), chegam-nos mais recordações preciosas da vibrante juventude cubalense, desta vez do ano de 1962! Vamos partilhar duas fotografias que captam um animado passeio de domingo em motorizadas.
O destino? A colina em frente à antiga ponte do caminho de ferro sobre o rio Cubal. Como conta a Fernanda, "fomos todos de motorizada", às vezes com dois ou três ocupantes por veículo, para um piquenique diferente. Era assim a diversão: ar puro, boa companhia, e a paisagem marcada pela linha do comboio.
Nesta primeira fotografia, vemos parte do grupo com as suas motorizadas. A Fernanda ajuda a recordar quem são alguns deles: o Toneca Mamede (que infelizmente partiu há muitos anos num acidente), a criança Carlitos Lopes (que muitos recordarão do Conjunto Ferrovia, nos anos 70), o irmão da Fernanda, Chico, a própria Fernanda, e o Carlos Santos (conhecido por 'Mombaka'), que pertencia à primeira comissão de militares colocada no Cubal após 1961.
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Imagem 1 |
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Imagem 2 |
A Fernanda Valadas identifica os presentes neste retrato de amizade: a Conceição Lopes, a Lucília Lopes, o Toneca Mamede (que na altura namorava a Conceição), a Anita Valadas (irmã da Fernanda), o militar Carlos Santos ('Mombaka'), o Carlitos Lopes (criança) , a Arminda Mendes (tia da Elisete e do Tonito Mendes), a Lizete Valadas (outra irmã da Fernanda) e, claro, a própria Fernanda.
Um testemunho fantástico dos laços de amizade e dos momentos simples e felizes que marcaram a juventude no Cubal daqueles tempos. Estas duas fotografias são um vislumbre precioso dessa camaradagem e alegria de viver. Um enorme obrigado à Fernanda e Raquel por nos abrirem estas janelas para o passado e partilhar connosco estas memórias tão ricas!
Ruca