PIIM revitaliza desenvolvimento nas comunas de Yambala e Capupa no município do Cubal

Maximiano Filipe | Benguela

11 de Junho, 2020

As comunas da Yambala e Capupa, no município do Cubal, vão ganhar novos empreendimentos sociais, cuja construção começou no mês em curso, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

Vista parcial do centro da cidade do Cubal e
Fotografia: DR

O administrador do Cubal, Paulino Banja, que prestou a informação, disse que, para a comuna da Yambala, que dista a 63 quilómetros da sede do Cubal, o projecto prevê a construção de uma escola de sete salas de aulas, com capacidade para 45 alunos cada uma. Segundo Paulino Banja, mais de 270 milhões de kwanzas foram já cabimentados para a construção da escola e suas dependências, bem como a edificação de um centro de saúde que vai ser equipado com material de ponta. 

O centro vai ter áreas de pediatria, maternidade, clínica geral, aconselhamento e testagem voluntária do VIH-Sida, vacinação infantil, entre outros. As obras estão adjudicadas às empresas “Copel, Lda”, e “Castilho Singelo”. As empreitadas terão a duração de seis meses e vão beneficiar 53.080 habitantes da comuna da Ýambala.

Na comuna da Capupa, os empreendimentos sociais vão ser construídos na povoação de Caviva Sul, localidade que dista a 25 quilómetros da sede do município do Cubal. Segundo o administrador do Cubal, a comuna vai beneficiar, igualmente, de uma escola de sete salas de aulas, que vai albergar cerca de 500 crianças. As obras, a cargo da empresa "Bié - Construções Limitada", estão avaliadas em 89 milhões de kwanzas. Seis meses é igualmente o prazo de execução da empreitada.

Paulino Banja sublinhou que escola a serem construídas vão absolver crianças que até ao momento se encontram fora do sistema de ensino e encurtar as distâncias que as mesmas percorriam todos os anos à busca do saber. O administrador exortou a população local a contribuir na fiscalização de toda a execução das obras, para que se atinja a qualidade deseja.

Às empresas de construção, Paulino Banja pediu o cumprimento dos prazos contratuais, para que as comunas ganhem outra imagem de desenvolvimento e as populações locais beneficiem das condições que contribuam para a minimização das suas carências.