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Identificação : para além do homenageado , p.f. peço a V. ajuda |
As fotografias que agora emergem, gentilmente partilhadas pelo seu filho, também António Freitas de Oliveira, são mais do que simples imagens; são janelas para um tempo em que o Dr. Freitas de Oliveira era um pilar da vida cubalense. Uma dessas imagens imortaliza o jantar de despedida, a 22 de abril de 1967, um momento de sentida separação, como bem recorda o filho: "revejo sempre este momento com enorme nostalgia, foi a chamada do meu pai para a frente leste como médico militar (na altura eram necessários). Não o tivessem mobilizado e teríamos ficado pelo Cubal mais alguns anos."
O convite para o jantar, um documento singelo mas carregado de significado, revela a gratidão da comunidade do Cubal para com "Excelentíssimo Senhor Dr. António Freitas de Oliveira". E a ementa do jantar? Um registo dos sabores de então, com "Canja de galinha", "Filetes de pescada au Erly", "Frango de cabidela" e "Pudim Flyn", acompanhados de vinhos tintos e brancos Casal Garcia e Evel. Um banquete que, mais do que alimentar, celebrava uma despedida.
Nas palavras do amigo Canais, que com saudade e carinho identifica numa outra foto já anteriormente publicada, percebe-se a dimensão do apreço que o Dr. Freitas de Oliveira granjeava: "Adorei ver estas fotos ... o mais famoso que passou pelo nosso CUBAL."".
O Dr. António Freitas de Oliveira, referido por Canais como "o maior, porque curava todas as doenças do pessoal", deixou uma marca indelével na memória coletiva do Cubal.
O convite agora estende-se a todos os cubalenses e amigos do Cubal que recordam o Dr. Freitas de Oliveira com respeito e admiração e queiram partilhar as suas recordações, testemunhos e histórias.
O filho, António Freitas de Oliveira, com a mesma generosidade que o pai dedicava à comunidade, prontamente acedeu ao apelo de partilhar mais detalhes sobre a vida do seu pai no Cubal: "Em tudo o que puder ajudar e sem qualquer dúvida participarei com o melhor contributo". A sua colaboração será essencial para tecer esta narrativa, enriquecendo-a com pormenores sobre a chegada do Dr. Freitas de Oliveira ao Cubal, as suas atividades, e tudo o que julgar oportuno para que a memória deste homem extraordinário seja perpetuada para as futuras gerações.
Esta homenagem não é apenas um tributo a um médico, mas sim a um homem que soube viver e que, através do seu trabalho e da sua presença, se tornou parte integrante da alma do Cubal. Convidamos todos a contribuir com as suas memórias, para que, juntos, possamos construir um mosaico de lembranças que faça o Dr. António Freitas de Oliveira sentir, onde quer que esteja, o maior orgulho pelo legado que deixou.
Ruca
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Ruca