19 novembro 2025

🏊‍♂️Natações, memórias e a grande festa de 71 na Piscina do Ferrovia do Cubal!

 

🏊‍♂️ Natações, memórias e a grande festa de 1971 na Piscina do Ferrovia do Cubal!


Clique para ver o vídeo nostálgico dos momentos vividos na piscina do Ferrovia:

Estes registos intemporais a cores e preto e branco levam-nos de volta a uma época de sol, alegria e convívio, centrada num dos maiores orgulhos do Cubal: a magnífica piscina do Clube Desportivo Ferrovia do Cubal.

Estes momentos capturados atestam o estatuto da infraestrutura que foi considerada, à data de 1975, a terceira melhor piscina de Angola, apenas superada pelas grandes instalações de Luanda (Alvalade) e Huambo (também do Ferrovia). Este facto sublinha a importância e a qualidade desta secção desportiva para a nossa terra amada!

💖 Onde Tudo Começou: A Piscina Mais Antiga



Contudo, a história da natação no Cubal é mais profunda. Antes da grande inauguração do complexo que se vê no vídeo nostálgico da RTP (link abaixo), já existia uma piscina mais modesta no Ferrovia. Eram tempos igualmente dourados, de aprendizagem e convívio, que lançaram as bases para a excelência desportiva posterior.

Esta imagem, datada de 1959, capta um desses momentos preciosos na piscina mais antiga. Nela, vemos a elegância da juventude da época — no caso, a minha futura mãe Júlia Flórido —, pronta para desfrutar de um mergulho ou apenas do calor do sol do Cubal, num cenário que nos é tão querido.

🗓️ A Grande Inauguração de 1971

O grande marco que transformou o panorama social e desportivo do Cubal aconteceu a 26 de maio de 1971.

A prova está neste precioso testemunho (a medalha comemorativa), créditos José Lobo Pires- que celebra o "DIA DO C.F.B. INAUGURAÇÃO DA PISCINA CUBAL 26-5-1971". Foi uma festa memorável, que culminou com a abertura desta soberba piscina de 33,33 metros. Tornou-se de imediato o ponto de encontro preferido, um oásis de diversão nos dias quentes. Quem não se lembra do burburinho, dos mergulhos e dos risos que enchiam o ar à volta da água cristalina?

Ouvir os ecos da alegria na piscina é reviver a alma vibrante do Cubal!

📺 O Registo Histórico na RTP

A grandiosidade do evento de inauguração da piscina em 1971 foi de tal forma relevante que contou com a cobertura da RTP (Rádio e Televisão de Portugal).

Pode consultar o registo oficial dessa cerimónia histórica, que a própria RTP data a 29 de maio de 1971, no seu arquivo:

🔗 Link para o arquivo RTP: Inauguração da piscina do Ferroviário do Cubal

outros links para artigos/posts sobre a piscina

1 Clube Ferrovia do Cubal: Um legado desportivo que marca a história de Angola, por Fernanda Valadas

2 Viagem ao Cubal de J. L. Pena - Março 2008

3- Como eu vi o Cubal em 1972

4- Piscina do Ferrovia do Cubal, por Ana

5-Clube Desportivo Ferrovia do Cubal, por José Lobo Pires

6- Piscina do Ferrovia do Cubal, por Carlos Sousa

7- Clube Desportivo Ferrovia do Cubal - Sócio 174 - Raúl Gonçalves- A Reparadora Transmontana

8-Cubalenses, por Deolinda Gonçalves / Pecos

9 -Cubalenses, por Elisabete Azevedo

10- Viagem ao Cubal - Miló Carrasqueiro

11 -Clube Desportivo Ferrovia do Cubal, 1974, por Jose M Simões da Cunha

12- Cubal, 1959 | A beleza simples de um momento no jardim do Ferrovia, por ruca

13-Clube Desportivo Ferrovia do Cubal, Anos 70

14-Entrevista ao Presidente da Câmara Muni­cipal, Fernando da Silva Vilares e SISAL Símbolo dinamizador da cidade do Cubal , por Ana Catarina Monteiro

15-Cubal e Cubalenses, por José Luis Pena

16-1968-01-30 - Visita de Rebocho Vaz ao distrito de Benguela (Cubal)

17-Documentos históricos do Cubal, por Vitor Rodrigues (Algarvio)

18-Inauguração da Piscina do Clube Ferrovia do Cubal

19-Lita Cruz, Zé Fraga e Anibal Ribeiro Elias (foto de Mimi Fraga)

20-Livre ingresso ao Clube Desportivo Ferrovia do Cubal, por Meno Fontoura

Caso verifiquem alguma incorreção, p.f. agradeço nota. 

Saudações

Ruca




10 novembro 2025

🎂O blogue "CUBAL Angola Terra Amada!" celebra a sua MAIORIDADE: 18 ANOS de união e memória.

 






18 anos de alma Cubalense: O Blogue CUBAL Angola - Terra Amada!

O blogue "CUBAL Angola – Terra Amada!" Celebra a sua MAIORIDADE: 18 Anos de união e memória

Por Ruca (Rui Gonçalves), 10 de Novembro de 2025


Neste 11 de novembro de 2025, o nosso blogue "CUBAL Angola - Terra Amada!" atingirá a sua maioridade, completando 18 anos de existência. Este marco especial, que coincidirá com o 50.º aniversário da Independência de Angola, consagra o projeto como o "polo aglutinador indestrutível" e o "arquivo essencial" da comunidade Cubalense.

I. O cumprimento do manifesto fundador

A visão de 2007 era clara. Dezoito anos depois, o blogue **"não é apenas meu, mas sim de todos que nele participarem!"** e o objetivo de ser um **"elo de ligação entre todos nós"** foi plenamente concretizado.

[ Do Manifesto de 11 de Novembro de 2007 ]

CUBAL Angola - Terra amada!

"Momentos que o tempo não apaga, gravados na alma de quem os viveu. Revive a história do Cubal através de fotografias e memórias partilhadas. Junta-te a nós nesta viagem ao passado!"

Síntese dos momentos mais emocionais e relevantes

O nosso Livro de Visitas é o coração do blogue, repleto de histórias que comprovam a nossa união:

  • O reencontro emocionante da **Mónica** e da **D. Antonieta** (#Mónica, 2009).
  • A busca da **Maura Piedade** (#766, 2025) por familiares do **Marco de Canavezes**, separadas pela história.
  • O **Pedro Jorge** (#5) sentiu-se um "filho legítimo da cidade".
  • O **Gil** (#636) celebrou o nascimento do seu filho Vítor, o "PRIMEIRO CIDADÃO" da cidade, em 1968.
  • A **Lourdes Morais** (#552) que encontrou neste espaço o seu "porto de abrigo" e "bálsamo".
  • O **Rui Moreira** (#143) e a **Prof. Olívia (Bia)** (#140) reencontraram-se após mais de 30 anos.
  • O **Necas Abreu** (2010) e as **Arlete e Bibito Guerra** (2010) afirmaram que este blogue trouxe a união à "FAMILIA CUBALENSE".

III. 🤝 Os pilares do Blogue: Reconhecimento a TODOS os Contribuintes

O espírito de partilha e a generosidade de **mais de 150 Cubalenses e Amigos** são o verdadeiro pilar deste projeto. Honramos todos os que ajudaram a construir este espólio histórico.

1. Autores de Mensagens e Testemunhos (Livro de Visitas)

  • Adelaide Serodio
  • Adelino Azevedo
  • Adriana Mota
  • Albertina Peixoto
  • Alberto Manuel Farinha da Silva Deus
  • Alberto Gonçalves de Moura
  • Albano Abreu Lemos
  • Alfredo Miguel Sequeira
  • Alzira Resende
  • Amadeu (Scott)
  • Amandio Barbedo Pinto
  • Ana Bela Faustino
  • Ana Correia
  • Ana Maria Guedes Resende
  • Ana Valadas
  • Anabela Borges
  • Anabela Cid
  • Anabela Figueiredo
  • Anabela Simoes
  • André Avelino dos Santos
  • Angelo Monteiro (Lito)
  • Angelo Sequeira
  • Angelo José Gonçalves de Carvalho
  • Anibal dos Santos Ribeiro Elias
  • anisabel (Belinha)
  • Antonieta Espinha
  • Antonio Francisco Peixoto Baptista (Toni Peixoto)
  • Antonio Garruço
  • Antonio Luis
  • Antonio Manuel Bento Saraiva
  • António Neves
  • António João L. Oliveira Pinheiro
  • Arlete e Bibito Guerra
  • Arlindo Eulógio Faial
  • ARTUR CONCEIÇÃO
  • Beatriz Ramos
  • Bernardete Rodrigues
  • Bia (Prof. Olívia)
  • Brasilino Paulino
  • Cândida (Canduxa)
  • Carla Lopes
  • Carlos Canais
  • Carlos Fernandes
  • Carlos Luz Falcão
  • Carlos Alberto Lobo Pires
  • Carlos Alberto Pinto da Costa
  • Carlos Manuel Dias Henriques da Silva
  • Cátia Laranjeira
  • Catumbelan (Lubomir Sazecek)
  • Celeste Alves
  • China (Jorge M Mendonça)
  • Cilinha Gonçalves
  • Costa Pereira
  • Cristina Galhardo (Tina)
  • Cruz (Clarycruz)
  • Custodio Santos Veiga
  • Dejanira (Teixeira Diogo)
  • Diny Querido
  • Edmundo do Ó Vinhas
  • Eduardo A. Flórido
  • Eduardo Dinis Chaves
  • Eduardo Sousa
  • Elga Valadas
  • Elizabeth (Ribeiro)
  • Elizete Mendes
  • Emílio Rodrigues
  • Ernesto Manuel Santos (Tota)
  • Ester Sequeira Rodrigues
  • Fati Cardoso
  • Fátima Vaz
  • Fernando Chimuasso Gaspar
  • Fernando Henrique Pires
  • Fernando Matoso
  • Fernando Sousa Costa
  • Filomena Oliveira (Mena)
  • Filomena Sá Pinto (Manecas)
  • Filomena Teixeira
  • Fontoura (Meno Fontoura)
  • Francisca Isilda Silva (Chica)
  • Francisco Alfredo Gonçalves (Chico Chiputia)
  • Francisco Freire Valadas (Chico)
  • Francisco Prata
  • Gacinda Fernandes
  • Géna Silva (Mª Eugénia Domingos da Silva)
  • Gertrudes Neto
  • Gil (Julio Gil Barros)
  • Gi Vilares (Joaquim Vilares)
  • Helena Carvalho
  • Hmilton ferreira
  • Honorio Fragata
  • Horácio Machado
  • Hugo Guerra
  • Ilídio Vaz da Silva
  • Isabel Gomes (ou Isabel Marques)
  • Isabela Valadas
  • Ivone Matos Antunes
  • Jaime (Amizade)
  • Jaime Salinas de Moura (Salinas)
  • João Brito
  • João Karyvera
  • João Porto
  • Joaquim de Lisboa
  • Joaquim Neves Mendes e Isabel
  • Joelma
  • Jorge Abreu
  • Jorge de Coimbra
  • Jorge Lage
  • Jorge Manuel Gomes de Amorim
  • José Arménio Coelho
  • José Carlos Vieira da Silva
  • José Carvalho Malheiros
  • José Henriques
  • José Laranjeira
  • José Lobo Pires
  • José Manuel Flores de Moura
  • José M. Campos Simões
  • José Pais (Zeca)
  • José Simões
  • Julia Ferreira (Júlia florista)
  • Julio (para Marlene)
  • Julieta Falcão e filhas
  • Lourdes Morais
  • Lourdes Morais-
  • LOURDINO MARQUES
  • Lucilia Ramalho
  • Luis Armas
  • Luís Campos
  • Luís Marques Monteiro
  • Luisa Espínola
  • Manuel Luís
  • Manuela (Borges)
  • Manuela Plaza Caria
  • Manela Fernandes
  • Mário Seiça Campanhã
  • Mario Branco (Pica)
  • Marilia Moreira
  • Marlene (Guimarães)
  • Maura Piedade
  • Mauro Valadas
  • Mimi Fraga
  • Mimi Peixoto
  • Milo Sousa Carrasqueiro
  • Mónica
  • Naomi
  • natividade
  • Necas Abreu
  • Nelson Augusto Vogel Seixas
  • Olga Martins Viana
  • Paulo Pinto
  • Paulino Katchipia
  • Pedro Jorge
  • Pinhal Dias
  • Quim Pereira
  • Raquel Gil
  • Rosy
  • Ruca (Rui Gonçalves)
  • Rufino Luciano
  • Rui da Silva Moreira
  • Rui de Carvalho
  • Rui João Reis Silva Lopes
  • Rui Jorge Machado Correia
  • Rui van der Kellen
  • Sancha (Mª dos Anjos)
  • São (Rodrigues)
  • Sérgio Aguiar
  • Sofia Àlvares
  • Sofia Guedes Resende
  • Tadeu Celso Paulo Albino
  • Teresa Pena
  • Teresa Tavares
  • Thierry Lagorsse
  • Tózé
  • Um Moanha
  • Vanda
  • Varandas Monteiro
  • Vasco
  • Vera Barroso
  • Victor Alves
  • Victor Branco de Brito
  • Victor Manuel Teixeira Martins
  • Victor Rodrigues (Algarvio)
  • Vitor Peixoto
  • Yara
  • Zeca Cardoso
  • Zé Duarte
  • Zé Fraga
  • ZEZAU

2. Autores de conteúdos por cedência (Fotos, Documentos, Textos)

  • Abel Parente
  • Adelaide Serôdio
  • Adelaide
  • Albertina Peixoto (Tininha)
  • Albano Abreu Lemos
  • Alice Almeida
  • Alice Valadas
  • Ângela Coelho
  • Angelo Sequeira
  • Ana (Bernardo)
  • Anabela Borges
  • Anabela Simões
  • André Avelino Santos
  • Anunciação Campanhã
  • António Freitas de Oliveira
  • António de Matos
  • António Monteiro
  • Arlete e Bibito Guerra
  • Augusto Pessoa
  • Aurora Boto Sérgio
  • Barroso Romão
  • BATALHÃO DE ARTILHARIA 741
  • Beatriz Ramos
  • Cândida (Canduxa)
  • Carlos Canais
  • Carlos Dias da Silva
  • Carlos Luz Falcão
  • Carlos Monteiro
  • Carlos de Sousa e Odete de Almeida
  • Carmo Menezes
  • Catarina Monteiro (Narciso)
  • Celeste Alves
  • Cila Gonçalves
  • Comissão Org. Convívios Cubalenses
  • CrisTINA Carrasqueiro
  • Cristiana Brito
  • Cristina Paulista
  • Cruz Clarimundo
  • Custódio Santos Veiga
  • Dalete
  • David Pires
  • Deolinda Gonçalves
  • Diny Querido
  • Edgardo (Rogério) Xavier
  • Edmundo do Ó Vinhas
  • Eduardo A. Flórido
  • Eduardo Dinis (Tondela)
  • Elga Valadas
  • Elisabete Azevedo (Betinha)
  • Elizabeth Ribeiro
  • Elsa Gil
  • Emílio Lima ("PORTO")
  • Emílio Rodrigues
  • Eufémia Marques
  • Fábio dos Santos
  • Família Manuel Henriques
  • Fernanda Oliveira
  • Fernanda Ramos
  • Fernando Abrantes (J. Simões)
  • Fernando Amaro
  • Fernando Carona
  • Fernando Henrique Pires
  • Fernando José Neves
  • Fernando Machado
  • Fernando Marta Neves
  • Filomena Sá Pinto (Manecas)
  • Fontoura (Meno Fontoura)
  • Francisca Isilda
  • Francisco Prata
  • Gert van dermeersch
  • Gi Vilares
  • Gil (Júlio Gil Barros)
  • Graça Pires
  • Graciete e Romão
  • Helena Carvalho
  • Hernâni Cabral
  • Herculano e Maria do Carmo Guerra
  • Isaura Faria
  • Isabela Valadas
  • Jesús Laguardia
  • João Palmeira
  • João Pinheiro
  • Joaquim Flórido
  • Joaquim de Lisboa
  • Jorge Lage Leite Ribeiro
  • José António Tabulo
  • José Luís Ferreira
  • José Luís Pena
  • José M. Simões da Cunha
  • José Paulista
  • José Sancho
  • José Simões
  • Leonor Escaleira
  • Letinha e Elga Valadas
  • Linda Rogado
  • Lourdes Morais
  • Lourdes Teixeira
  • Luís Benites de Sousa
  • Lurdes Henriques
  • Lurdes Sousa
  • Mandinho e Ana Maria Pinto
  • Manuel e João Porto
  • Manuel Porto
  • Márcia Vilarinho Flórido
  • Margarida Vieira da Silva (Caldeira)
  • Mariana Carracha Gonçalves
  • Maria Bernardete Rodrigues
  • Maria Dhramamor
  • Maria Helena Mendes
  • Maria José Dias Santos
  • Maria João Fidalgo Castro
  • Mª Teresa Tavares
  • Miguel Paulista
  • Miguel Sequeira
  • Miló Carrasqueiro
  • Mimi Fraga
  • Mimi Peixoto
  • Mónica Antonieta Mata
  • Natacha Caldeira
  • Natália Sousa
  • Nuno Baptista e Sandra Kellen
  • Nuno Cação
  • Olga Martins Viana
  • Olga e Natália Sousa
  • Olívia Abreu
  • Orlando Castro
  • Paula Oliveira
  • Paulo Gonçalves
  • Paulo Vidazinha
  • Pedro Jorge
  • Pica (Mario Branco)
  • Raúl Gonçalves
  • Rui Mendonça
  • Rui Mendonça Lopes
  • Rui Moreira
  • Rui Marta Neves (Zito)
  • Rui Serpa
  • Ruca (Rui Gonçalves)
  • Sandra Maurício
  • Sandra Santos
  • São Múrias
  • Selma Picado
  • Sílvia Pena
  • Sofia Resende
  • Toni (António P. Baptista)
  • Vanda Alves
  • Vera Barroso
  • Victor Oliveira
  • Vítor Rodrigues (Algarvio)
  • Zeca Pais
  • ... e muitos outros!

A nossa luta é a memória. A nossa vitória é a união.

📢 IV. Um apelo pela continuidade e pela ética do arquivo

O meu mais profundo agradecimento a todos os Cubalenses e Amigos que têm colaborado, transformando este blogue numa fonte de inegável interesse histórico. Contudo, neste ano de maioridade, o futuro exige uma ação clara e partilhada:

1. Apelo à ética do espólio (Termos & Condições Reforçados)

**A todos aqueles que extraem informação ou imagens para criação de vídeos próprios em seu benefício, apelo a que o façam com imagens próprias, e não aproveitando o trabalho efetuado no blogue retirando ou cortando as imagens que estão identificadas com o nome de quem cedeu**, efetuando vídeos e posts em diversos locais sem a respetiva menção de origem, contrariando o que se encontra definido na nossa ética de partilha.

2. Apelo à delegação da missão e à colaboração

O blogue deve continuar a ser a ponte para que as novas gerações e as futuras possuam um local de inegável interesse histórico pela nossa passagem. Por isso, faço um apelo direto:

Procuram-se Voluntários para Colaboração!

Voluntários, em articulação comigo (Ruca), que se disponibilizem a efetuar contributos e criação de posts, ajudando a honrar este espaço. **Um dia, eu poderei ter de deixar delegado a alguém que continue a honrar este espaço.** Manifestem o vosso interesse.

Reforço do arquivo:

Continuem a enviar documentos que possuam nos "baús" familiares! Contribuam para concentrarmos o espólio cubalense nesta página, ajudando a que as novas gerações e as futuras possuam um local de inegável interesse histórico pela nossa passagem naquele local que nos ficou indelevelmente marcado no coração.

PARTICIPA NO BLOG DO CUBAL!
Envie testemunhos, fotografias e documentos p/ email: cubal.ruca@gmail.com

Um grande abraço 🫂 e saudações Cubalenses,

Ruca

08 novembro 2025

🎉 Recordação histórica: Baile de Finalistas do Liceu no Cubal (1972/1973)!

 

Turma do 5º ano do Liceu do Cubal, Finalistas 1972/1973. Cortesia de Carlos Monteiro.

🎉 Baile de finalistas do Liceu do Cubal, 1972/1973: A Turma do 5º Ano (Foto Histórica)

É com um enorme prazer que recebemos mais um tesouro do nosso amigo Carlos Monteiro para o arquivo digital do CUBAL ANGOLA TERRA AMADA! (Cubal-angola.blogspot.com).

Esta é uma fotografia vibrante e cheia de história do Baile de Finalistas do Liceu, referente ao ano letivo de 1972/1973 — a turma do 5º ano! Quase 52 anos separam-nos deste momento, mas a memória está bem viva, e a beleza e o entusiasmo daqueles jovens finalistas perduram neste testemunho a preto e branco.


👑 O mistério da Miss e a galeria de Memórias

Carlos Monteiro sugere que este momento imortalizado possa ter sido o da eleição da Miss Finalista daquele ano. O nome, já perdido nas brumas do tempo, é um convite à nossa comunidade para ajudar a completar este puzzle da memória cubalense!

O próprio Carlos oferece-nos uma lista de identificações que servem de ponto de partida para a nossa "enciclopédia" coletiva, o nosso  Zezau e todos os que se recordam destes anos dourados:

Posição Nome Identificado Notas e Pistas
Em cima (da esquerda para a direita) Bonzão 1.º à esquerda.
Palmira 2.º.
Isabel Duarte 3.º.
???? 4.º.
???? 5.º (Irmã de um gerente bancário).
Miss 6.º (Seria irmã da Nini ).
Benvinda 7.º.
Elizabeth Ribeiro 8.º.
???? 9.º.
???? 10.º.
???? 11.º.
???? 12.º e último à direita.
Em baixo (da esquerda para a direita) Dadinho O primeiro agachado.
Eu (Carlos Monteiro)
Artur Irmão da Palmira.
Marques RIP.
Elias Crê ser este o nome.

💡 Apelo à "enciclopédia" Zezau e a todos os Leitores!

Carlos, a tua descrição é fabulosa e um ponto de partida valiosíssimo!

Conforme referes, sabemos que a nossa "enciclopédia Zezau" terá certamente a chave para corrigir, completar ou até mesmo identificar a Miss Finalista e todos os nomes que ainda estão em falta.

Amigos do Cubal, é a vossa vez!

  • Reconhece-se nesta foto?
  • Consegue identificar os nomes em falta (os ????)?
  • Qual era o nome da Miss Finalista de 1972/1973?

Deixem os vossos comentários abaixo ou enviem as vossas correções e memórias para enriquecer este registo! Queremos que todos estes rostos tenham o seu nome de volta, honrando a história do Liceu do Cubal!

---

Saudações

Ruca

💰O financiamento e a construção da Escola Industrial e Comercial do Cubal em 1967

 


💰 O financiamento e a construção da Escola Industrial e Comercial do Cubal em 1967

(Documento: Portaria n.º 22 993, publicada no Diário do Governo, n.º 256, I Série, de 3 de Novembro de 1967.)

O nosso oitavo documento histórico fecha o ciclo de transformação da nossa principal instituição de ensino! Se o documento anterior (Decreto n.º 47 799) decretou a elevação da Escola para **Industrial e Comercial**, esta **Portaria n.º 22 993**, de **3 de Novembro de 1967**, traduz essa decisão em números, autorizando o financiamento para a **construção e o apetrechamento** da nova escola.

Os números do investimento no Cubal

O decreto autoriza o Governo-Geral de Angola a avançar com as obras e as compras necessárias, definindo os montantes máximos para o investimento, escalonados por ano. Reparem nos valores destinados à nossa Vila, que estão logo no ponto **1), alínea e)**:

e) Escola Industrial e Comercial do Cubal:

1967 . . . **350 000$00**
1968 . . . **550 000$00**

TOTAL . . . **900 000$00**

Apesar de o montante total de **900.000$00** para o Cubal ser inferior ao de outras localidades mencionadas (como Lobito e Luso), este valor é crucial, pois confirma a passagem da escola do plano legal para a **realidade física**. Este dinheiro destinava-se a construir ou adaptar edifícios e a adquirir o equipamento (máquinas, ferramentas, material de laboratório) necessário para os novos cursos de Eletromecânica, Formação Feminina e Comércio.

O financiamento vinha por conta da dotação atribuída ao "Plano Intercalar de Fomento - Promoção social - Educação", reforçando o carácter de desenvolvimento e planeamento deste investimento.


🔎 O legado das obras e do ensino

Este documento é a prova de que a nossa escola era uma obra com orçamento definido e cronograma a cumprir. É um testemunho do período de grande e rápido desenvolvimento que o Cubal viveu na década de 60.

Quem viu a construção ou remodelação da Escola Industrial e Comercial? Têm fotografias das obras ou do equipamento novo? A vossa memória constrói a nossa história documentada!

Saudações Cubalenses!

Ruca

05 novembro 2025

⛈️ Mais de 30 mil raios em Lisboa: Não vos lembrou as trovoadas épicas do nosso Cubal?

Um estrondo na madrugada de Lisboa. Os jornais referem em dezenas de milhares de raios. Mas o que este fenómeno me fez sentir não foi o tremor da capital, foi o tremor da nossa casa no Cubal, nos anos sessenta e setenta! Quem se lembra daquelas trovoadas que pareciam não ter fim, que faziam a mobília ranger e os vidros cantar ao ritmo do raio? É uma memória forte, sobretudo a do abraço de proteção da minha mãe. Um porto seguro contra a fúria do céu. Se a trovoada de Lisboa o transportou para estes tempos, leiam e partilhem a vossa história!

Notícia em Destaque:

"Acordou com a trovoada? Zona de Lisboa atingida por milhares de raios durante a madrugada"

Excerto: "A madrugada desta quarta-feira foi marcada por intensas trovoadas na região de Lisboa e Vale do Tejo. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), nas últimas 24 horas, até às 06:50, foram registadas mais de 20 mil descargas elétricas positivas e mais de 10 mil descargas negativas..."

Fonte: CNN Portugal

O estrondo que nos unia 

Cubal, sol de fim de tarde, mas o céu se fecha em dor,
Anos sessenta, setenta, o terror do trovão maior.
Não era só chuva, era a terra a respirar,
E o ar carregado, os vidros a vibrar.

Mas a força maior, que a memória não desfaz,
Era o abraço quente que a minha jovem mãe me traz.
Um escudo de amor, contra a fúria da tempestade,
A tremer de medo, mas seguro no seu lume.

Lisboa treme hoje, a notícia faz-nos ver,
Que a saudade do Cubal não se pode esconder.

E tu, Cubalense, essa trovoada de outrora,
Não te abraça a alma, não te faz reviver essa hora?

E tu, Cubalense, essa trovoada de outrora, não te abraça a alma, não te faz voltar àquele tempo? Partilha connosco as tuas memórias!

Ruca

04 novembro 2025

O cronista visual do Cubal: Homenagem a Júlio Gil Barros , (GIL) "JUGIBA" e o legado da 'Foto Lig'

 O fotógrafo, o viajante e o cronista que trouxe o mundo ao Cubal

JÚLIO GIL BARROS

FOTO LIG, no Cubal


É com o coração cheio de nostalgia e, acima de tudo, de profunda gratidão que me dirijo a todos os cubalenses e amigos do Cubal. O blogue do Cubal angola terra amada - cubal-angola.blogspot.com vem hoje prestar uma justa homenagem a um homem que é, ele próprio, um pedaço vivo da nossa história: Júlio Gil Barros — o nosso querido Gil, ou "JUGIBA".

⚽ De desportista a cronista: O GIL/JUGIBA dinâmico

O dinamismo de Gil Barros não se limitava à câmara. Sabemos que a sua garra e empenho foram evidentes antes de abraçar a fotografia no Cubal, tendo já dedicado parte da sua vida ao desporto. Esta mesma energia e paixão, características de um desportista, foram transferidas para a forma como capturava a vida da nossa terra e, claro, a emoção dos jogos do Recreativo.

Quando olho para esta imagem da "Foto Lig", vejo mais do que uma montra: vejo um centro de convívio, um ponto de encontro da alma cubalense. Lembro-me, e sei que muitos de nós se recordam, daquele ritual sagrado de ir "religiosamente", poucas horas após o apito final dos jogos do Recreativo do Cubal, espreitar a reportagem fotográfica exposta ali. Era o nosso ecrã, o nosso jornal, a nossa memória instantânea. Era o Gil a garantir que a emoção do campo não se perdia.

🌍 O viajante e o mundo visto na montra

Mas o trabalho do Gil é muito maior do que as nossas recordações do futebol. Lembro-me, em particular na minha infância, da fascinação que era quando o Gil regressava das suas longas viagens. Quem não se lembra de ficar hipnotizado a ver os slides projetados na montra da sua loja?

Eram as suas façanhas de viajante, capturadas em cenários longínquos: o Parque Nacional Etosha, o deserto de Moçâmedes, Macau, e até os Açores, entre outros belos locais. Recordo-me nitidamente de ver pela primeira vez a beleza da Lagoa das Sete Cidades através das lentes do Gil. Ele não só registava o Cubal, mas trazia o mundo até nós, cativando-nos com o seu talento como **captador de cenários e imagens**.

O Gil foi o nosso cronista visual, o nosso guardião de momentos. Se hoje o nosso blogue, cubal-angola.blogspot.com, existe como um tesouro de memórias, é em grande parte graças ao olhar atento e dinâmico do GIL/ JUGIBA. Quantas FAMÍLIAS FOTOGRAFADAS, quantos EVENTOS e quantos TRABALHOS ele eternizou? Festas, batizados, paisagens industriais, as fazendas, o sisal, as escolas — ele registou o Cubal em movimento.

As suas fotografias não eram apenas registos; eram documentos de valor histórico inestimável. A prova disso é que o seu trabalho, o da "Foto Lig", faz hoje parte de arquivos oficiais, como os que documentam a Barragem de Lomaum e o desenvolvimento da região.

Antes de 1975, o Gil elevou o nome do Cubal e dos cubalenses nas diversas revistas e jornais de Angola. Ele era um embaixador da nossa terra, usando a luz e a câmara para contar a nossa história ao mundo.

🌟 Reconhecimento:

Júlio Gil Barros, o nosso GIL/JUGIBA, merece o nosso mais profundo e sentido obrigado por tudo o que registou, por tudo o que nos deu e por ter sido o espelho da nossa comunidade. É imperativo que todo o seu trabalho tenha um reconhecimento público à altura do legado que ele nos deixou. O Cubal deve-lhe a sua memória fotográfica.

Quem não possui uma foto familiar, com a identificação no canto inferior de "Lig" ou "Foto Lig" ?


Obrigado, Gil, por manteres a nossa história viva.

Um grande abraço,


Os Meninos da arcada da casa do Raúl e Júlia no Cubal (*inspirado em Ondjaki)



Hoje sonhei com o Cubal
__________________________

E os meninos! 

Os da minha rua, os da minha fé, 

Aquele tempo de kart, 

a alegria de um "pé-de-cão" 

Que corria solto, sem saber o que é. 

Eram irmãos de brincadeira, pacto sem sermão. 

No pátio da arcada, onde o chão era nosso mapa,

Cada bicicleta, cada riso, era a mais feliz das etapas. 

Não havia guerra, nem silêncio: havia o jogo. 

Éramos a chama breve, antes do grande fogo.


* (inspirado em Ondjaki) 

Ruca - 03 de novembro 2025

#Cubal #cubalangolaterraamada #angola

 

03 novembro 2025

7) De Escola Técnica elementar a Industrial e Comercial! O salto do Ensino no Cubal em 1967

,


(Documento: Decreto n.º 47 799, publicado no Diário do Governo, n.º 165, I Série, de 17 de Julho de 1967)

Avançamos rapidamente na nossa cronologia! Se o quarto documento (Decreto n.º 46519 de 1965 ) nos mostrou a criação da **Escola Técnica Elementar** no Cubal, este sétimo documento — o **Decreto n.º 47 799**, de **17 de Julho de 1967** — demonstra o rápido desenvolvimento da nossa Vila e a resposta do Governo à procura por formação profissional!

A reclassificação: Mais estudos, mais futuro

O preâmbulo do decreto explica o motivo desta reclassificação: satisfazer as necessidades resultantes do "progresso industrial e comercial verificado na província de Angola" e reclassificar escolas para uma **"maior extensão dos estudos nelas ministrados"**

E a Vila Cubal, menos de dois anos após a fundação da sua primeira escola técnica, é a principal beneficiária! O **Artigo 1.º** decreta formalmente:

Citação do Artigo 1.º:

"São elevadas à categoria de **escolas industriais e comerciais** as Escolas Técnicas Elementares de Henrique de Carvalho e **do Cubal**, ambas de frequência mista, nelas passando a funcionar:


  1. Ciclo preparatório do ensino secundário;
  2. Cursos de formação de: Electromecânico, Formação Feminina, e Geral de Comércio;
  3. Secções preparatórias para os institutos industriais e comerciais.

É um salto quântico na qualidade e diversidade da educação oferecida no Cubal!  De "Elementar", passamos a ter **cursos industriais** (Electromecânico, Trabalhos Manuais, Electricidade, Serralharia e Grafias ) e **cursos comerciais** (Geral de Comércio).

Isto reforça a narrativa que temos vindo a construir: o Cubal não era apenas um concelho no mapa; era um **polo em crescimento industrial e comercial** que exigia mão de obra qualificada. Os símbolos no nosso brasão (o gado e o sisal) ganham agora um novo complemento: a **formação técnica**!

O Decreto também extingue a Escola Elementar a partir da data de funcionamento da nova escola, garantindo que todo o pessoal transite para a nova instituição, mantendo os seus direitos.


🔎 O legado da Escola Industrial e Comercial do Cubal

Esta é uma das instituições mais importantes na memória de muitos cubalenses. Com a criação de novos quadros de pessoal (Art. 2.º), a escola ganhou uma nova vida e mais capacidade de ensino.

Quem estudou no **Ciclo Preparatório**, no curso de **Electromecânico** ou na **Formação Feminina** desta Escola?  Quem lecionou?  

Partilhem connosco as vossas memórias, fotos e histórias desta época dourada da educação no Cubal!

Saudações Cubalenses!

Ruca

02 novembro 2025

6) 👨‍👩‍👧‍👦 O Decreto de 1966 que reforçou o Registo Civil no Cubal

 



(Documento: Portaria n.º 21 886, publicada no Diário do Governo, n.º 43, I Série, de 21 de Fevereiro de 1966.)

Avançamos para o **sexto documento** da nossa série histórica! Depois de termos visto a PIDE, o Brasão e a Escola Técnica, voltamos a mergulhar na **administração e na vida cívica** dos cubalenses. O documento de hoje, a **Portaria n.º 21 886**, de **21 de Fevereiro de 1966**, confirma o crescimento e a necessidade de reforçar serviços essenciais na Vila Cubal: o **Registo Civil**.

O sumário é claro: criam-se lugares de "oficial privativo" nas delegações do Registo Civil de vários concelhos de Angola. A justificação é que o "movimento das delegações do registo civil situadas nos concelhos mais populosos da província de Angola aconselha a criação de lugares oficiais privativos".

O Cubal e o reforço dos serviços essenciais

A Portaria manda, portanto, criar um lugar de oficial privativo em cada uma das delegações do registo civil de uma vasta lista de concelhos. E, orgulhosamente, o **Cubal** está incluído nessa lista! Este é o reconhecimento oficial do aumento da população e da atividade cívica no nosso concelho.

Citação da Portaria n.º 21 886 (Ponto I):

"É criado um lugar de oficial privativo em cada uma das delegações do registo civil dos concelhos de Amboim, Andulo, Bailundo, Bela Vista, Bocoio, Caála, Caconda, Cacuso, Camacupa, Cambambe, Capelongo, Cela, Chitato, **Cubal**, Dande, Dilolo, Duque de Bragança, Ganda, Golungo Alto, Icolo e Bengo, Libolo, Menongue, Negage, Porto Alexandre, Quibala, Saurino, Seles e Vila Nova, na província de Angola."

A criação de um **Oficial Privativo** no Registo Civil do Cubal, que lida com nascimentos, casamentos e óbitos, é um indicador de que a vida na Vila estava a expandir-se a um ritmo que exigia um reforço de pessoal permanente e dedicado. É uma prova, fria e burocrática, do dinamismo demográfico e social que o Cubal vivia em meados da década de 60.

O documento também confirma o Diploma Legislativo de Angola n.º 3611, de 8 de Janeiro de 1966, que estabeleceu os quadros de pessoal auxiliar, e autoriza o Governador-Geral a abrir o crédito especial para suportar estes encargos.



No n.º 1, onde se lê: «... Capelongo, Cele, Chitato, Cubal, Dande, Dilolo, ...», deve ler-se: «... Capelongo, Santa Comba, Chitato, Cubal, Dande, Teixeira de Sousa, ...».


🔎 As memórias da vida cívica do Cubal

Com seis documentos, temos uma visão clara: em poucos anos (1962-1966), o Cubal foi formalmente estabelecido, ganhou símbolos, recebeu investimento em educação, viu o reforço da segurança e, agora, viu a consolidação dos seus serviços de registo de cidadania.

Conheces ou lembras-te do Oficial do Registo Civil do Cubal desta época? Se tiveres alguma memória ou fotografia ligada à Repartição do Registo Civil da Vila, partilha-a connosco!

Saudações Cubalenses!

Ruca

5) 🏛️ A história também passa pela PIDE: O Decreto de 1965 (há 60 anos) que criou o Posto da Polícia no Cubal.

 

(Documento: Portaria n.º 21 612, publicada no Diário do Governo, n.º 247, I Série, de 30 de Outubro de 1965.)

Damos hoje continuidade à nossa série de documentos oficiais do Diário do Governo. Depois de estabelecermos a identidade administrativa (concelho, distrito) e social (escola técnica, brasão) do Cubal, partilho convosco um documento que aborda a realidade política e de segurança da época: a **Portaria n.º 21 612**, de **30 de Outubro de 1965**.

Acredito, firmemente, que a história da nossa "Terra Amada" deve ser contada na sua totalidade, sem omissões. E o contexto colonial da década de 60 incluía a presença da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), o organismo de polícia política do Estado Novo.

O Cubal no mapa da PIDE

O sumário da Portaria indica a criação de vários postos da PIDE em diversas localidades de Angola. E, no texto do decreto, o **Cubal** é formalmente incluído nesse mapa:

Citação da Portaria n.º 21 612:

"[...] sejam criados os postos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado nas localidades de Miconje, no distrito de Cabinda, Luremo, no distrito de Henrique de Carvalho, Gimbe, Lutembo, Muié e Ninda, no distrito de Moxico, Calai e Dirico, no distrito de Guando Cubango, Baía dos Tigres, no distrito de Moçâmedes, Gabela, no distrito de Cuanza-Sul, e **Cubal, no distrito de Benguela**, na província de Angola, todos dependentes da delegação do referido organismo com sede em Luanda [...]".

O objetivo do decreto era garantir a distribuição do pessoal (efetivo e eventual) da Polícia, consoante as necessidades do serviço. A inclusão do **Cubal, no Distrito de Benguela**, neste conjunto de localidades demonstra que a Vila tinha uma importância estratégica ou populacional que justificava a instalação de um posto desta natureza. Para a nossa história, é um facto administrativo inegável.


🔎 O Nosso Compromisso com a história completa

A publicação destes documentos — sejam eles sobre educação, brasões, ou segurança — permite-nos ter uma visão completa e sem filtros da vida e da administração do Cubal nos anos 60. O nosso papel aqui é o da memória, documentando o que a lei da época estabeleceu.

Continuarei a procurar estes registos oficiais para o nosso blogue. Juntem-se a mim nesta jornada de resgate da história do Cubal.

Saudações Cubalenses!

Ruca

31 outubro 2025

4) 🎓 A aposta no futuro: O Decreto de 1965 que fundou a Escola Técnica elementar no Cubal!

 


🎓 A aposta no futuro: O Decreto de 1965 que fundou a Escola Técnica elementar no Cubal!

(Documento: Decreto n.º 46 519, publicado no Diário do Governo, n.º 200, I Série, de 4 de Setembro de 1965.)

A nossa série de documentos históricos continua a desenhar a linha do tempo da nossa comunidade! Depois de termos visto o estatuto de concelho, a integração distrital e o nosso brasão de armas, chego agora a um decreto que representa uma aposta fundamental no futuro: o **investimento na educação**.

O documento de hoje é o **Decreto n.º 46 519**, de **4 de Setembro de 1965**, emanado pela Direcção-Geral do Ensino do Ministério do Ultramar. O seu sumário é claro: criam-se escolas de ensino técnico em várias províncias ultramarinas.

O Reconhecimento do crescimento escolar do Cubal

A justificação para a criação de novos estabelecimentos de ensino em Angola, S. Tomé e Príncipe e Timor é clara: "O ritmo de crescimento das populações escolares ultramarinas impõe que periodicamente se criem novos estabelecimentos de ensino."

E a nossa Vila, recém-consolidada como concelho e com um brasão oficial, merecia esse passo. O texto refere especificamente:

Citação do Decreto n.º 46 519 (Justificação):

"Na província de Angola os índices de frequência escolar justificam também a criação de escolas técnicas elementares em Henrique de Carvalho e **no Cubal** (...)"

Isto significa que o Cubal tinha, naquela altura, **índices de frequência escolar** que justificavam a criação de uma instituição que oferecesse formação profissional e técnica. E, formalmente, no **Artigo 3.º**, a medida é decretada:

Artigo 3.º:

"São criadas na província de Angola duas escolas técnicas elementares, sendo uma localizada **no Cubal** e outra em Henrique de Carvalho, ambas de frequência mista."

Em 1965, o Cubal era mais do que um nome num mapa administrativo; era uma **comunidade em crescimento**, com jovens que necessitavam de formação para contribuir para o desenvolvimento económico local (pecuária e sisal, como vimos no brasão!). A Escola Técnica Elementar foi, sem dúvida, uma peça chave no desenvolvimento social e profissional da nossa "Terra Amada"!


🔎 O Nosso Apelo à Comunidade Cubalense

Se já publicámos os pilares da administração e da identidade, agora chegamos ao pilar da **formação**! É fundamental que as memórias desta Escola Técnica  não se percam.

**Fomos alunos da Escola Técnica elementar do Cubal?** Temos fotografias, diplomas, histórias de professores ou colegas? A vossa contribuição é vital! Partilhem-nas comigo!

Saudações Cubalenses! Ruca

3) ⚜️ O simbolismo do Cubal : O Decreto que criou o Brasão e a Bandeira da Vila Cubal em 1964

 



(Documento: Decreto n.º 45 618, publicado no Diário do Governo, n.º 69, I Série, de 21 de Março de 1964.)

Depois de mergulharmos nos documentos que comprovam o estatuto administrativo do Cubal como concelho,  trago-vos algo que toca diretamente na nossa **identidade e orgulho**: o decreto que estabeleceu o nosso **Brasão de Armas**, a **Bandeira** e o **Selo** oficiais!

O documento em questão é o **Decreto n.º 45 618**, de **21 de Março de 1964**, que surge para alterar o escudo de armas que havia sido concedido em 1963. Este novo decreto detalha, de forma heráldica e solene, os símbolos que a Vila Cubal teria direito a usar.

Os símbolos da Vila Cubal: A Riqueza da Terra

A descrição das Armas é particularmente rica, ligando a nossa simbologia à terra e à economia da região. O Artigo único do decreto define o seguinte:

Armas (Brasão):

  • **Fundo de verde**, simbolizando a fertilidade e a esperança.
  • Um **boi passante, de prata**, que representa a riqueza pecuária, um pilar económico da nossa região.
  • Em **chefe**, ou seja, no topo do escudo, **três plantas de sisal, de ouro**, alinhadas em faixa. O sisal foi, durante décadas, um motor essencial da economia do Cubal.
  • **Coroa mural, de prata, de quatro torres**, que é o símbolo heráldico reservado às vilas.
  • Listel branco com a designação: **«Vila Cubal»**.

Bandeira e Selo:

  • A **Bandeira** foi definida como **esquartelada de amarelo e vermelho**.
  • O **Selo** continha a mesma composição das armas, com os dizeres: **«Câmara Municipal da Vila de Cubal»**.

É emocionante ver o nosso passado rural e económico — o gado e o sisal — eternizados no nosso brasão! Este decreto é mais do que lei; é um retrato oficial da nossa identidade, publicado em Paços do Governo da República a 21 de Março de 1964.


🔎 O que nos dizem estes símbolos?

Estes três documentos históricos publicados hoje dão-nos uma visão completa do Cubal em 1964: o estatuto de concelho, a integração no Distrito de Benguela e, agora, a sua identidade visual e heráldica. Eu continuarei a procurar por mais documentos que iluminem a história da nossa "Terra Amada"!

Se têm recordações, fotos ou histórias relacionadas com o boi, o sisal, ou a Câmara Municipal da Vila Cubal daquela época, partilhem-nas comigo!

Saudações Cubalenses!

2) O Cubal na estrutura Administrativa de Angola: Um olhar mais profundo sobre o Concelho e o Distrito de Benguela



(Documento: Excerto do Diário do Governo, referente ao Art. 54.º, sobre a divisão administrativa de Angola.)

As minhas incursões pelo Diário da República continuam a dar frutos! Depois de termos visto a formalização do Cubal como concelho em 1962, encontrei agora outro decreto-lei que nos oferece um olhar ainda mais detalhado sobre a estrutura administrativa de Angola, e claro, sobre a nossa querida Terra Amada.

Este documento clarifica a organização da província para fins de "administração local", e é aqui que o Cubal volta a ganhar destaque.

A estrutura da Província e o lugar do Cubal

O artigo que encontrei, o **Art. 54.º**, é bastante claro sobre como o território se dividia:

Citação do Art. 54.º - 1:

"Para os fins de administração local, o território da província divide-se em concelhos, que se formam de freguesias e se agrupam em distritos. Onde, excepcionalmente, não possam criar-se freguesias existirão postos administrativos."

Esta é a base da administração local da época. E, tal como no decreto anterior, o ponto **i)** foca-se diretamente no nosso **Distrito de Benguela**, enumerando os concelhos que o compunham:

Citação do Art. 54.º - 1, ponto i):

"i) Distrito de Benguela: concelho de Benguela, concelho do Lobito, concelho da Ganda, concelho do Balombo, concelho do Cubal e concelho do Bocoio;"

É fascinante ver como, repetidamente, o **Concelho do Cubal** é solidificado e reiterado nestes documentos oficiais. Isso não só reforça a nossa importância administrativa na região de Benguela, mas também nos ajuda a compreender a estrutura e o funcionamento da sociedade cubalense naqueles tempos.

Estas são as leis que moldaram o nosso território e que definiram o Cubal como o concelho que conhecemos e amamos. Cada uma destas citações é um tijolo na construção da nossa memória histórica!


🔎 Continuo a descobrir e a partilhar as nossas raízes legais!

Como vos prometi, continuarei a mergulhar nos arquivos do Diário da República. É através destes documentos, por vezes esquecidos, que conseguimos reconstruir a linha do tempo da nossa "Terra Amada".

Por favor, continuem a visitar o blogue e, se tiverem acesso a outros documentos, mapas ou histórias que revelem mais sobre a história legal ou administrativa do Cubal, partilhem-nos comigo!

Documento completo

Pelo interesse, para investigadores e a quem interessar









Saudações Cubalenses!