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vamos identificar? |
No dia 6 de Fevereiro de 1966, o Cubal foi palco de uma verdadeira celebração – um dia em que o coração da nossa terra se uniu para se despedir de um homem que representava a ordem e a tradição militar do Cubal, o Alferes Barros. Esta imagem que hoje partilhamos no blogue “Cubal Angola Terra Amada” vai muito além de um simples registo fotográfico; é um testemunho vivo de um capítulo marcante na história da nossa comunidade.
A fotografia, conforme a mensagem carinhosa recebida da Fernanda Valadas, eterniza um momento de emoção e festa no Clube Ferrovia do Cubal. Ali reuniram-se dezenas de cubalenses, pessoas que ao longo dos anos se tornaram família, amigos e vizinhos. Entre os que se destacam estão nomes que hoje permanecem na memória colectiva e que fazem parte do nosso quotidiano, demonstrando a forte identidade e coesão dos nossos valores.
Naquele dia, a despedida não foi apenas do Alferes Barros, o comandante do destacamento militar, mas também de outros militares que, cumprindo a sua missão, se preparavam para regressar ao continente Português. O ambiente no Clube Ferrovia era de uma energia inconfundível – uma mistura de orgulho, nostalgia e esperança, onde cada rosto contava uma história e cada sorriso era uma promessa de recomeço.
Os ecos dessa festa permanecem vivos na memória dos que estiveram presentes e nos relatos de quem, como a Fernanda, guarda com carinho os detalhes de cada instante. A imagem capta o movimento de um grupo tão numeroso e diverso que os nomes se perdem na multidão, mas a essência desta despedida permanece gravada na alma do Cubal: a certeza de que cada adeus é também um novo começo, e que a nossa terra amada está sempre em movimento, rumo ao futuro.
Partilhamos esta narrativa com o propósito de preservar a história e a identidade do Cubal, num tributo à memória daqueles que construíram, com coragem e determinação, os alicerces da nossa comunidade. Que esta recordação seja uma ponte entre o passado e o presente, inspirando-nos a continuar a trilhar o mesmo caminho de fé, união e progresso que sempre caracterizou o nosso Cubal.
NB: tantos amigos /conhecidos. Quem identifica? Vamos lá puxar por essa memória coletiva
Ruca