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31 outubro 2025

2) O Cubal na estrutura Administrativa de Angola: Um olhar mais profundo sobre o Concelho e o Distrito de Benguela



(Documento: Excerto do Diário do Governo, referente ao Art. 54.º, sobre a divisão administrativa de Angola.)

As minhas incursões pelo Diário da República continuam a dar frutos! Depois de termos visto a formalização do Cubal como concelho em 1962, encontrei agora outro decreto-lei que nos oferece um olhar ainda mais detalhado sobre a estrutura administrativa de Angola, e claro, sobre a nossa querida Terra Amada.

Este documento clarifica a organização da província para fins de "administração local", e é aqui que o Cubal volta a ganhar destaque.

A estrutura da Província e o lugar do Cubal

O artigo que encontrei, o **Art. 54.º**, é bastante claro sobre como o território se dividia:

Citação do Art. 54.º - 1:

"Para os fins de administração local, o território da província divide-se em concelhos, que se formam de freguesias e se agrupam em distritos. Onde, excepcionalmente, não possam criar-se freguesias existirão postos administrativos."

Esta é a base da administração local da época. E, tal como no decreto anterior, o ponto **i)** foca-se diretamente no nosso **Distrito de Benguela**, enumerando os concelhos que o compunham:

Citação do Art. 54.º - 1, ponto i):

"i) Distrito de Benguela: concelho de Benguela, concelho do Lobito, concelho da Ganda, concelho do Balombo, concelho do Cubal e concelho do Bocoio;"

É fascinante ver como, repetidamente, o **Concelho do Cubal** é solidificado e reiterado nestes documentos oficiais. Isso não só reforça a nossa importância administrativa na região de Benguela, mas também nos ajuda a compreender a estrutura e o funcionamento da sociedade cubalense naqueles tempos.

Estas são as leis que moldaram o nosso território e que definiram o Cubal como o concelho que conhecemos e amamos. Cada uma destas citações é um tijolo na construção da nossa memória histórica!


🔎 Continuo a descobrir e a partilhar as nossas raízes legais!

Como vos prometi, continuarei a mergulhar nos arquivos do Diário da República. É através destes documentos, por vezes esquecidos, que conseguimos reconstruir a linha do tempo da nossa "Terra Amada".

Por favor, continuem a visitar o blogue e, se tiverem acesso a outros documentos, mapas ou histórias que revelem mais sobre a história legal ou administrativa do Cubal, partilhem-nos comigo!

Documento completo

Pelo interesse, para investigadores e a quem interessar









Saudações Cubalenses!

1) O Cubal no Diário do Governo de 1962: A inclusão legal no Distrito de Benguela



(Documento: Decreto n.º 44 325, publicado no Diário do Governo n.º 101, Série I, de 4 de Maio de 1962.)

O nosso arquivo de memórias e história enriquece-se hoje com um documento de peso que  encontrei durante as minhas pesquisas no Diário da República, o nosso arquivo de legislação portuguesa:

Trata-se do **Decreto n.º 44 325** , emanado pelo **Ministério do Ultramar** [cite: 35], que faz parte de uma atualização fundamental do **Estatuto Político-Administrativo da Província de Angola** [cite: 41], visando, entre outros aspetos, uma "mais exacta representação de todos os distritos"[cite: 39].

Onde entra o Cubal na Lei?

O valor deste documento para a história do Cubal reside na sua oficialização legal da nossa terra no mapa administrativo de Angola. A lei reformula o Artigo 51.º do Estatuto [cite: 46], listando detalhadamente as áreas abrangidas por cada distrito[cite: 96]:

No ponto 9), o decreto refere-se ao **Distrito de Benguela**[cite: 89], e o que lemos é a prova oficial da nossa organização territorial:

Citação do Artigo 51.º, n.º 9):

"Distrito de Benguela: concelho de Benguela, concelho do Lobito,  concelho da Ganda, concelho do Balombo e concelho do Cubal;" [cite: 105]

Em 1962, o Estado Português formalizava e consolidava a posição do **Cubal como um *concelho* integrante do Distrito de Benguela**[cite: 105]. Esta menção legal, impressa no Diário do Governo, é a prova oficial da importância administrativa da nossa terra naquele período da história de Angola[cite: 40].


🔎 O Arquivo Histórico é nosso e continuo a procurar!

Estes documentos legais, aparentemente frios, são na verdade **os pilares que sustentam a história e a memória da nossa Terra Amada**. Eu continuarei a procurar e a partilhar convosco estes achados, pois acredito que só assim se constrói o nosso rico arquivo.

É por isso que convido toda a comunidade cubalense a juntar-se a mim. Se encontrarem ou tiverem acesso a documentos oficiais, mapas, ou outros registos que ajudem a traçar a linha do tempo da nossa vila/cidade, partilhem-nos com o blogue!

Saudações Cubalenses!