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Meno Fontoura
"Momentos que o tempo não apaga, gravados na alma de quem os viveu" Revive a história do Cubal através de fotografias e memórias partilhadas. Junta-te a nós nesta viagem ao passado! Chamada para ação: 📩 Envia as tuas recordações para: cubal.ruca@gmail.com Nota de Respeito: Preservar a história e a dignidade das memórias é o meu compromisso. Caso algum visado ou familiar prefira a remoção de uma imagem, por favor entre em contacto e o pedido será atendido de imediato. — Ruca
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CUBAL ANGOLA TERRA AMADA!:
O CENTRO CULTURAL DE BENGUELA – «CONVIVIUM», apesar de uma ainda relativamente curta existência, tem já algumas realizações muito válidas, sobretudo no campo do panorama literário angolano. Além de outras iniciativas, lança-se no movimento editorial com as edições «Convivium», de que nos permitimos salientar, por ser de maior fôlego, a «Antologia Poética», já no seu quarto tomo.
Precisamente no tomo III, deparámos com um poeta da Ganda, o que para nós constitui grata surpresa, tanto mais que se trata nem mais nem menos do que do nosso Presidente dos Serviços Culturais, que ali se oculta com o pseudónimo de RUI DO ZÉZERE.
Não vamos como é óbvio, neste simples apontamento, tentar sequer uma crítica às produções do nosso poeta, pois para tanto nos faltam os indispensáveis conhecimentos. Limitar-nos-emos, por, isso, à simples transcrição, com a devida vénia, do Registo Biográfico que no referido volume antecede a obra de RUI DO ZÉZERE e ainda de algumas apreciações que do mesmo foram feitas na imprensa.
Poesia que faz lembrar salmos de louvor a Deus, aos homens e à natureza. Bom espírito, domínio da técnica versificatória. Poesia muito fecunda e de orientação bem definida.
RUI DO ZÉZERE, pseudónimo literário de João Antunes dos Santos, nasceu em Brejo da Correia, Cernache do Bonjardim (Metrópole), em 4 de Março de 1928.
Frequenta os Seminários da Sociedade Missionária Portuguesa, concluindo o Curso Teológico em 1953, mas não chegou a ordenar-se.
Cumpriu o serviço militar em Tomar, Amadora e Santa Margarida, tendo depois ingressado no ensino particular e secundário. Em 1959, vem para Angola, para leccionar no colégio da Ganda, em Mariano Machado. Mais tarde vem para Benguela, se radicou no Cubal, onde construiu e dirigiu um colégio até 1967, data em que voltou de novo à Ganda, onde actualmente é professor na Escola Preparatória Armindo Monteiro, e simultaneamente Presidente do Conselho das Direcções Culturais da Câmara Municipal da Ganda, cujo Boletim Cultural tem orientado desde a sua fundação.
Possui diversas colaborações esparsas por vários jornais na Metrópole e Angola, nomeadamente «A Comarca do Sertão», na província de Angola, «O Planalto», etc.
Tem ainda proferido numerosas conferências e palestras, que todavia conserva inéditas na sua quase totalidade. Tem igualmente preparada uma Gramática de Inglês que nunca pensou publicar.
(Antologia Poética – III, págs. 59-60)
Do Jornal «Acácia Rubra», de 10/11/71, respigamos a seguinte nótula:
«Rui do Zézere demonstra nos seus versos bem rimados um forte sentimento de fraternidade aliado a um puro amor pela natureza.»
Do Boletim Cultural «Convivium», Dez.º de 61:
«... Rui do Zézere arrasta, com muita segurança, o academismo tradicional;...»



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