12 dezembro 2010

Missão Católica do Cubal

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Caros amigos Cubalenses
Já tentei escrever este comentário,mas o meu PC,acha que não o devo fazer porque o q já escrevi antes,foi apagado por esta coisa velha. Vou tentar mais uma vez fazer umas considerações acerca da Missão Católica do Cubal.
Acho que a sua construção teve inicio em 1963 ou 1964,pois eu ainda era um rapazinho e passava por ali os melhores bocados dos meus tempos de menino.Naquele tempo a mata era muito fechada naquele local, pelo que era quase impossível ver a construção, quando no seu inicio. Por acaso quase assisti à colocação da primeira pedra, porque quando por ali passei um dia em mais um dos meus passeios verifiquei que havia por ali algum movimento extra e como curioso desloquei-me ao local e colocado perante o individuo que me surgiu ao caminho,pus de imediato a questão da ordem.Talvez fosse um Missionário, por se apresentar vestido a rigor e com sotaque estrangeiro disse-me que aquilo que estava a ver ia ser a futura Missão o Cubal. Agradeci muito à pessoa que me respondeu, mas saí do sitio um pouco aborrecido. Sim eu sabia que a partir daquele momento nunca mais poderia por ali passear com a minha escopeta "arma" na mão para dar uns tiritos às rolinhas.
Bem, acho que desvendado mais um segredo do nosso Cubal.
Um abraço para os amigos do Canais. 

Missão Católica do Cubal

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Missão - Cubal
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Missão do Cubal (início de construção)
com o famoso Fiat 600 do Chefe dos Correios Herculano Guerra

Missão Católica do Cubal

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09 dezembro 2010

Comentários da Lourdes Morais

Amigo
Saúde para todos são os meus votos mais sinceros. 
Ruca, eu não me quero tornar aborrecida e maçar todos com as minhas palavras. Mas tu sabes como eu sou. Quando a saudade me toca mais lá no fundo, não resisto e então escrevo, para poder desabafar toda a saudade do nosso Cubal e de todos os nossos amigos Cubalenses. Como é meu hábito não há um dia que eu não venha ao Cubal. Fico triste quando não há nada novo e ao mesmo tempo fico apreensiva, a pensar que os nossos amigos não estão com vontade de nos brindar com as suas notícias. Mas olha Ruca, adorei o que o teu tio Eduardo Flórido escreveu. Li e voltei a ler sempre com o mesmo entusiasmo. Isto é que é escrever. Ele com este dom para escrever, devia fazê-lo mais vezes, para nosso encanto. Nem tenho palavras para expressar o meu agradecimento por tudo o que escreveu. Não nego que as lágrimas correram cara abaixo. Mas isto também não é novidade em mim, pois tenho sempre a lágrima no canto do olho e quando leio coisas tão bonitas e que nos tocam tanto, mais facilmente choro. Olha Ruca, também adorei as notícias do nosso querido CANAIS, que há tantos anos não sei nada dele. Pena tenho de não ter o email dele, para lhe poder escrever. Vou tomar a liberdade de responder em nome da minha Fernanda. Sim, Canais a minha irmã Fernanda, que por sinal hoje faz anos, ainda está casada com o Vidazinha, que foi teu colega de futebol. Ela mora perto de Vila Real e eu moro perto de Monção. Que tempos aqueles em que éramos tão felizes naquela terra maravilhosa. Canais, espero que me escrevas, pois o meu email, está no Livro de Visitas, para podermos conversar mais um pouco.
Ruca, mais uma vez muito abrigada por nos dares estas alegrias. Nem imaginas o quanto estou feliz por saber do Canais. Só peço aos Cubalenses que continuem a colaborar e dar notícias. Também gostei das
fotos que a Helena Carvalho mandou. Publica, por favor.
Beijos para a Xana e teus pais. Abraço do Morais.
Para ti um grande, grande beijo da amiga
Lourdes

08 dezembro 2010

Momento de reflexão - 2010, por Eduardo Flórido

"Nada me é importante se sou julgado, por incultos e parasitas, corruptos de uma sociedade Auto Proclamada Mestra, se a realidade negativa for mais que evidente, de convicção sublimemente duvidosa, onde os autores façudos da pseudo_glória, são toda uma componente organizada, exemplificada no desfundamentado de uma vivência plenamente sã, com atitudes paupérrimamente descabidas, duvidosas, em relação à vivência exemplar de um qualquer honesto cidadão. Buscam (eles, os miseráveis) simplesmente o seu óptimo estar (psíquico e monetário), trilhando de uma forma irreparável, perpétua e continua os caminhos de um povo, bestializado, martirizado pela fome e patenteado em exemplos flagrantes, num aparecimento sem remissão de uma miserabilidade total, esperada e onde o caos se começa a instalar inquietante e permanentemente. Até quando será o suporte?..."
Momento de reflexão - 2010.
*Eduardo@ugusto.
(Reservados Direitos de Autor)

Tradição de Natal, família de Isa Valadas (Greatbatch)

Todos os Natais tenho por tradição convidar alguém que não tem ninguém para acarinhar ou ser acariciado;Faço-o mesmo que o(a) tenha conhecido a poucas horas ou dias.Faço-o, porque sei  que a quadra de Natal e sinonimo de amor,família e amigos!Ao recebe-los no seio da família,divido o amor que nos rodeia,partilho momentos preciosos com um ser que há muito perdeu ou ate nunca conheceu o sentido de família:Ao fazê-lo,sei que ajudo um único ser humano carente, que, por nunca lhe terem dado carinho se tornou seco:Ao fazê-lo,faço um amigo(a),quando o faço, dou um exemplo aos meus filhos que aprendem a dar a mão aos que mais necessitam, para que façam 'diferenca' neste mundo material, de concorrência, de amizades virtuais...Todos os anos alguém diferente se senta connosco a mesa,como mais um membro da família que connosco participa nos jogos e brincadeiras depois da ceia servida.Ao olhar para o rosto desse ser frágil e de olhar triste, vejo um brilho de alegria,um agradecimento em silencio e um sorriso que há muito não sorria...E tratado com carinho, atenções e muito mimo! Sei que não posso mudar o mundo, nem ter a mesa todos aqueles que precisam,mas ao receber pelo menos um amigo(a) que no mundo esta sozinho,sei que mudei uma vida,fiz num dia um(a) amigo(a) e dei exemplo aos meus filhos de que o amor não se vende, não se compra, não se cobra,o amor transmite-se com um gesto, até num sorriso. O Natal esta a porta e quando começamos a decorar a casa, os meus filhos pergunta: Mami, quem vem cear connosco, quem é que não tem família e precisa de carinho?
Eu sorrio, 'orgulhosa' pois a lição está aprendida e quando vou dormir, durmo um sono tranquilo e sinto-me bem comigo! Por isso eu sempre convido um ser sozinho e o trato com carinho!!!!

Ponto de encontro - Dinis Chaves - Luísa Chaves

8 de Dezembro de 2010 às 3:46
Assunto: contacto de um primo
Caros amigos,
Hoje confirmei, atraves do vosso blog e ao mostrar aos meus pais uma foto do eduardo dinis chaves, que ele é meu primo. aliás, foi uma emoção enorme porque, ao fim de 35 anos, a minha mae diz que ele tem a cara da prima Idalina - mãe do eduardo.
se fosse possível, gostava muito de ter o contacto dele.

por favor, digam-lhe que sou a filha mais velha do luis e da rosita da baía-farta.
o meu contacto, por esta via: luisa.chaves@gmail.com
muito obrigada
Luisa Chaves

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Olá Luisa,
Vou articular o V. encontro. Vai à tua cx de email.
Abraços
Ruca

Amigos no Cubal em 1967, por Helena Carvalho

Amigos - Cubal, ano 1967 - (nomes?)
 

Uma carta do Eduardo

Ao meu querido e doce berço, cidade do Cubal
Entre deambulações de pensamento, onde o meu esvoaça de modo único e ao som de um CD., de Barry White (Casablanca) deixo a minha imaginação espraiar-se ao som de uma refinadíssima música que embora já com alguns anitos continua a ser a recordação de uma infância deliciada pelo berço de inúmeras recordações gratificantes, algumas cintilantes, outras nem por isso, e embalo-me cada vez mais pela sonorização deste homem de voz esplendorosa, meio rouca, meio lúcida, mas de carisma único. Não posso evitar um sorriso infantil, na lembrança sempre oculta de quando, nos primeiros namoricos, deixávamo-nos embalar tb., pelo convite ao slow despreocupado da dança, mais com intenção de surpreender o nosso PAR do que, propriamente, nessa altura, estar a saborear momentos únicos que se desfizeram e nunca mais voltarão a ser vividos... embora pense, hoje claro, que perante muitas vivências passadas e com outra maturidade, que o encanto do momento era e será sempre impagável, pelo que restam de motivações por excelência, feitos à base de inocência intransmissível, mas que quer queiramos ou não, deixou as suas inconfundíveis marcas, neste homem que com outra frescura menos jovial, continua agradecido à lei da essência existencialista, por este lhe ter dado a oportunidade de ter podido viver uma época bela, anos 50/60/70, num belo e maravilhoso País, onde a liberdade imperava, no seu existencialismo mais profundo sem a preocupação do parecer, sentindo melhor o ser, onde ainda hoje, sem ser saudosista, mas com saudades, relembra com ternura a terra onde nasceu… a minha querida cidade do CUBAL/ANGOLA.
Ali, nesse teu interior, onde um dia acordei para a vida, passei a liberdade da despreocupação, sem nunca me ter cuidado com pensamentos que anos volvidos, continuo a ser assaltado, mas não com dúvidas, apenas e atenção, sem recalcamentos o que diga-se não deixa de ser importante, do que seria o futuro… A incógnita do hoje, na pergunta surpreendente, o que será o amanhã? Apenas divagações que valem o que valem, sem serem importantes acabam por serem sujeitas de uma qualquer cena, em que o predicado forçosamente será a acção de um qualquer complemento em que eu sou o directo, (ah! Português, o que fizeram de ti língua de Camões, acordos ortográficos? bah!!!) e onde por indirecto figurará forçosamente, alguém presente, passado ou futuro (?), de um qualquer advérbio de tempo, que ousará certamente aparecer, para dar continuidade a uma silhueta evidencialista , nunca proclamada, mas sempre torneada, lei da metafísica, como se duma metáfora se tratasse, coisas… Ali fui criado, crescendo em liberdade, numa família de 4 manos, irmã (JÚLIA) a menos nova, outro irmão (JOAQUIM MANUEL) um pouco mais velho do que eu, e o benjamim do reinado FLÓRIDO (ANTÓNIO), o mais novo, logo eu considerado o do meio, (e como no meio é que está a virtude, ai a felicidade do meu ego)… Lembro-me das minhas primeiras brincadeiras, das minhas primeiras asneiras, das minhas corridas de arco, das corridas de bicicletas, onde ganhava e perdia tudo que havia para vencer, dos meus primeiros namoros (ahahahaha, ao seis, sete anos),a minha primeira professora (Dª CARMELINDA) e assim andando não esquecendo o futebol, e tudo mais que havia para vencer, estava instalada a febre da competição, mas atenção essa dita teria tb., de chegar aos estudos caso contrário fechar-se-ia a torneira a tudo que era considerado diversão e as baterias seriam apenas apontadas à escolinha. Sei que vou parecer por aquilo que seguidamente irá para o ar, um fascista de eleição, não nada disso apenas me move um sentido de justiça que jamais abnegarei, frequento com orgulho a antiga Mocidade Portuguesa, em Angola, e sabia lá eu com 12/13 anos, o que seria o fascismo, socialismo, ou capitalismo, apenas definições de escola, (adulto depois fiz a diferenciação com conhecimentos pessoais e grandes leituras a que fui sujeito) já que de todo seria impensável falar-se em política, (muito menos precisávamos) numa ditadura que tb., atingia aquela antiga colónia portuguesa… Digo sem medos e receios apenas com verdade, senti-me importante, porque, e possivelmente pela diferença, mas que me senti importante lá isso foi verdade… E vencendo barreiras, criando situações, vivendo, acontece a dor… O EXÉRCITO. Aqui o inimaginável aparece e o menino Eduardo de repente transforma-se em homem: Amor e guerra, EM TODO O SENTIDO DA PALAVRA, palavra essa que essencialmente serve tb., e ainda, para ter encontrado soluções a muitos problemas que foram acontecendo, mas que felizmente nunca foi necessário recorrer ao extremo para salvar situações: o diálogo é a fonte mais bendita que DEUS nos prestou ao conceder-nos a Fala… Mas a noite está linda e eu não quero tocar-te com nada, apenas adoraria que ouvisses o que agora começa a tocar e que eu sem saber, ou talvez saiba (?) te dedico carinhosamente "I'm qualifield to satisfy you". És uma experiência que nunca me tinha acontecido, tu és uma história que eu não quero que fique por inventar (Vítor Espadinha), apenas pressinto em ti, a complementaridade com que tenho muito gosto de falar, e com quem me apetece estar, e pouco me recordo de ti, embora muito já se tenha adiantado, mas nas ausências sinto a permanência, o bafo o cheiro dessa terra molhada (saudades), o riso, fazes parte da minha integridade o que não deixa de ser fascinante, porque nem me dou ao cuidado de te imaginar agora, apenas te sinto nestas frias brisas que me sopram e me falam dos teus ricos e espontâneos perfumes terrestres, e essencialmente me trazem o teu pensamento ao encontro do meu "EU"… Interessante mas acredita, nada me tinha acontecido de algo parecido, desta, direi mesmo emocionalidade, há envolvências, mistérios, doces, cheiros e sabores, que me transportam à tua silhueta, e eu calo-me, porque quando chegas, em pensamento, com o teu manto, através do virtual, é como se algo que espero me tivesse invadido de repente, e dou-me ao luxo de devorar, numa primeira apreciação, tudo o quanto me dizes, mas depois calma, terna e sossegadamente diluo-me, no prazer da tua lembrança, deleitando-me na sublimidade da tua forma de expressão… És bálsamo docemente ardente, que quero, ainda a voltar sentir… Hoje, ao ler um livro, captei diversas intencionalidades, dum poema Japonês, extraí: HÁ DUAS COISAS QUE NÃO SE ALTERAM DESDE QUE O TEMPO É TEMPO: O CORRER DA ÁGUA E A MANEIRA DOCE E ESTRANHA DO AMOR. Duma antiga canção egípcia transcrevo: O MEU PENSAMENTO EM TI, ESTÁ MISTURADO COM O MEU PRÓPRIO SENTIDO DE SER… E para finalizar WILLIAM SHAKESPEARE: O AMOR NÃO VÊ COM OS OLHOS, MAS COM O ESPÍRITO… Continuo a minha viagem de lembranças, mas agora com os olhos marejados, lágrimas que teimam em não deixar de correr, pela maravilhosidade destes despertares adormecidos… Obrigado e até um dia destes, minha querida e doce terra amada…
EduardoAFlórido
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O Eduardo presenteia-nos com esta "carta de amor".
Quem fica indiferente e sem ciúmes por alguém ter assim uma amada ?
Abraço Tio Eduardo e obrigado pela participação.Vem mais vezes a esta comunidade de amigos!
Ruca

04 dezembro 2010

E porque o Natal vem aí.... (por Isabela Valadas)

Abri a porta do passado e entrei numa casa repleta de amor, uma casa cheia de gente conversando, rindo e crianças brincando; Na cozinha vi a minha avó a dar instruções ao cozinheiro para o que fazer para jantar. Na varanda a mesa grande com toalha posta, os bancos e cadeiras à volta à espera de ser preparada para a refeição. O som da buzina insistente de um carro que pára no quintal e todos nós corremos alegres e excitados para receber os que acabam de chegar.Todos falam ao mesmo tempo, numa confusão de beijos e abraços as malas se vão tirando e são levadas para os quartos. Enquanto os adultos ficam na sala, as mães e avó vão para a cozinha fazer filhoses e o avó junta-se a nós e brincamos de 'casinhas'; A Lisinha e a mãe, o nosso avô e o pai e os restantes são os filhos. Como um bom pai, ele vai arranjar comida para os filhos e dirige-se à cozinha e 'rouba' filhoses com cuidado para que a avó não se aperceba, mas é sempre apanhado e corrido da cozinha com comentário zangado: ÉS PIOR QUE AS CRIANÇAS, SAI DAQUI QUE NÓS ESTAMOS A TRABALHAR E AS FILHOSES SÃO PARA A CEIA DE NATAL!!! Ele volta para a varanda com ar sorridente e as mãos cheias de filhoses que põe na mesa e a mãe, (Lisinha) pai e filhos sentam-se e comem deliciados. As horas passam,a tarde cai e nós continuamos a brincar com o avô... À noite, depois do duche tomado, somos chamados para o jantar...Os miúdos sentam-se todos de um lado, os adultos do outro e o avô e a avó nas cabeceiras da mesa. A atmosfera é alegre e o som de gargalhadas e conversa fiada enchem o ar... Depois de comer, o cheirinho do café que é servido e os adultos envolvem-se em conversas de códigos e línguas que nós miúdos não entendemos...Referiam-se às prendas que compraram para cada um de nós que o Pai Natal traria em dois dias... Os dias passaram, e a noite da consoada chegou.. O ar estava eléctrico de excitação, a mesa era posta, as luzes na árvore completavam o quadro lindo da família reunida a mesa. O som da harmónica e viola entoam as notas de NOITE DE PAZ e um calor invade os nossos corações infantis. Depois, a Olga (Minha mãe), cantava É NATAL, a voz melodiosa enche-nos os olhos d'agua... As horas passam,e nós, cansados vamos para a cama, mas custa-nos dormir pois amanhã é Natal... Quando acordamos de manhã, bem cedinho, os adultos ainda deitados, vamos a correr para o 'sapatinho' e após o som de papel a ser rasgado ouve-se o som de todos nós excitados,contentes com os presentes que recebemos... Brincamos uns com os outros alegremente! E, assim se passaram os anos,um atrás do outro com Natais MARAVILHOSOS! MAS, com os anos, também alguns se foram e o quadro de Natais felizes são só parte das minhas memorias; Jamais voltaremos a juntar toda a família, mas uma certeza ficou... A CERTEZA de que esses Natais deixaram a marca do Amor e do calor humano que transmitimos aos novos membros da família e, assim, o quadro do Natal perfeito perdurará em historias que contamos dos Natais que passamos quando éramos crianças...E O AMOR PASSARÁ DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO!!!! ENCOSTO A PORTA...


Isabela Valadas

02 dezembro 2010

Cubalenses e eventos, por Luisa Espinola.

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Alferes Barros, Meus Pais, e Eu (Luísa Espínola)

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Cubal Teatro

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Vamos identificar estes amigos

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Quem ajuda na legendagem?

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Idem

28 novembro 2010

Jovens cubalenses de 1962 numa corrida de bicicletas, por Helena Carvalho

Quem identifica todos estes jovens ciclistas?
Cubal, Ano 1962


Olá Ruca
Mais uma foto, desta vez para recordar os jovens cubalenses de 1962 numa corrida de bicicletas com partida em frente à minha casa, ainda Sapataria Porto.
Helena Carvalho

Num dia feliz para alguns amigos cubalenses, por Helena Carvalho

Vamos identificar estes divertidos amigos cubalenses

27 novembro 2010

Estudantes do Ano Lectivo 1964 - 65

Nesta foto: Manuel AraujoEsmeralda CoelhoAnabela Simões (fotos)Luis LinoFernanda ValadasJoao CamiloAlexandrina CoelhoCidaliaCeleste Almeidaprima da Celeste (Luisa)

Cubal e cubalenses, por Fernanda Valadas

Pede-se a colaboração de todos para a legendagem destas belas imagens cubalenses, partilhadas pela amiga Fernanda Valadas, a quem envio um forte abraço 
Ruca

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em pe: Alferes Brazao (treinador), Fernanda Silva,Celeste Almeida, Fernanda Valadas, Teresa
em baixo: Faro, Gaby Ferreira, Lilia Almeida e Cidalia.
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Cubalenses amigos, por Augusto Pessoa

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Fernando da Silva Vilares, presidente da C.M.C ; José Maria de Oliveira (?) Abílio da Silva, maquinista do C.F.B.
e a minha querida Amélita

2
Minha casa bi-familiar, em mais um aniversário do m/filho, estando à esqª meu tio Herculano Ferreira Serêno, esposa, Damiana de Jesus Vasques Sereno, meu primo Carlos Manuel Vasques Sereno (NINO), Sr. Vieira, meu vizinho, três amigos, (QUEM SÃO?*I), filho do Sr. Belizário Augusto Mata, Ramos da C.M.C. meu colega e inquilino, Sr. Belizário A.Mata, meu vizinho e funcionário da C.M.C., a aurenTINA Esteves Lima, D.Lurdes Vieira, esposa do Sr. Vieira.
- Na janela aberta ao fundo, o meu gabinete de trabalho
 *I) à pergunta "QUEM SÃO?: Três miúdos bem identificados e que viviam felizes partilhando uma verdadeira amizade. Abraço Ruca
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D.Lurdes Vilares, e professoras da Escola, no aniversário de m/filho, o mais alto na foto ;-)

Cubal de Ontem, por Augusto Pessoa

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Foto da minha casa, bi-familiar, que seria a 4ª/5ª, onde morei com a família,
tendo como inquilino o meu amigo Ramos que trabalhava na C.M.C. na outra parte bi-familiar.

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A minha 1ª casa, onde moramos,  e vocês*, mais tarde (*Júlia, Raúl e Ruca)

3
Estacas para marcação da minha 2ª casa, vendo-se ao fundo, a 1ª casa

4
A minha 3ª casa, onde morou o Sr. Enfermeiro do Hospital do Cubal,
 mais tarde alugada aos Senhores BOAVIDA, do C.F.B


B.t. Amigo RUCA. 
Mais uma vez, cá estou a relembrar a nossa terra. Tentarei identificar (nas legendas).
Assim que tiver mais recordações, vou enviando. 
Cumprimentos a teus pais e um abração para ti e Cubalenses.

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Caro Augusto,
Belos testemunhos que nos envia. Obrigado pela partilha. Um agradecimento especial pela imagem 2. Aquela casa que me lembro tão bem (com a imagem na parede) e que a tenho tão presente na memória, apesar dos meus 4-5-6 anos. Ali passei, juntamente com o V. filho Ivo Sérgio, talvez os momentos mais felizes da infância. OBRIGADO!
Abraços a todos vós.
Ruca

23 novembro 2010

CUBAL


Um dia perguntei-lhe
Sabes onde é?
Sabes como é o Cubal?
Não me respondeu, mas
Pegou numa folha de papel
E desenhou.
A verde, uns rabiscos de sisal
Com um lápis preto traçou o rio
Juro que vi os jacarés ao sol
E meninos tremendo de frio
Com o mesmo lápis traçou ao lado
Uma enorme serpente de ferro
Perdendo-se lá longe na mata
Dissolvida num cacimbo nublado.
Com todas as cores que arranjou
Desenhou o casario
E as acácias em flor.
A castanho fez uma estrada para norte
E um pouco à frente, a azul
Desenhou um pontinho
A medo, perguntei um pouco à sorte
Isso parece-me a lagoa.
Claro que é, não há lagoas a sul.
Voltou atrás e desenhou outra estrada
E, um pouco à frente
Numa curva desenhou umas “alminhas”
E logo depois
Fez uma casa que parecia abandonada
Nas árvores em redor, pôs levemente
Muitos bicos de lacre e zonguinhas
A toda a volta do desenho continuou
A rabiscar verde de vários tons
Disse-me
São as matas da tua infância
Onde tantas vezes te perdeste e
Encontraste.
Não me ia esquecer, sabes como sou.
Não vês os catuites e as rolas?
E aquela cabra de leque pastando?
Espera, ainda falta qualquer coisa
E desenhou a azul muito escuro
Nuvens densas e uma chuva bravia
Desculpa, mas não consigo desenhar
O cheiro doce que a terra trazia.
Esse, vais ter que ser tu a imaginar.
Como é possível, ver esse Cubal
Sem nunca lá teres estado?
Enganas-te
Toda a vida vivi rodeada de sisal
Conheci cada palmo nas tuas histórias
Sei de todos, todos os teus amigos
E todos eles vivem como tu
Enredados nas mesmas memórias.

Henrique Faria
Coimbra, Novembro de 2005

O MEU PAÍS

 
Dentro da minha cabeça
Tenho uma caixa de lápis de cor

Com que pinto os sonhos.

Neste

Pego no lápis castanho escuro

E pinto duas muanhas altivas

Que passavam perto de mim.

Dou-lhes mais um pequeno toque

Para que se veja o andar

Que só as gentes do sul têm

E que nós tão bem conhecemos

E para podermos ouvir

Os chocalhos amarrados na canela.

Peguei nos verdes, ah os verdes

E tive que usar todos os tons

Para pintar as matas densas

Passei levemente por cima

O lápis cinzento

Como esquecer-me dos cacimbos

Que tantas vezes me arrepiaram a pele?

Lá ao longe dois morros de basalto

Cortam o horizonte da savana

Pinto-os com o lápis preto.

Com o lápis amarelo dourado

Pinto a imensa anhara

Onde tantas vezes me perdi

E me encontrei.

No meu sonho tinha chovido

Uma chuva bravia, poderosa

Desenhando alinhavos no pano da tarde

E cheirava intensamente

Aquele cheiro da terra depois da chuva

Não o pintei, não consegui

Afinal

De que cor se pinta o cio da terra?

Com o lápis vermelho

Pintei o sol enorme de fim de tarde

E vi no mar

Aquele imenso rasto de sangue

Por fim, com o lápis azul

Sempre o lápis azul

Coloquei no canto direito

A minha assinatura

Esperando, ansiando

Que gostem deste sonho.

Não o vendo, apenas o ofereço

Afinal,

Que preço pode ter um país?
Henrique Faria

15 novembro 2010

"Por Brincadeira" de Augusto Pessoa



Com os meus cumprimentos, envio uma imagem do livro, que, "POR BRINCADEIRA", decidi escrever. Deste modo, para já, satisfaço o que prometi. Estou a trabalhar noutros produtos fotográficos que aos poucos vão aparecendo. Depois vou enviando. Um abraço de todos nós, para ti, pais, e cubalenses.
Augusto Pessoa
**
Aqui divulgo, com agrado, a capa do livro do nosso Augusto Pessoa, a quem saúdo enviando um abraço extensivo à família.
Ruca