MANHÃ
Acordei de manhãzinha.
Com o sussurro da noite nos olhos,
despertei os pés no capim fresco.
Olhei para o orvalho da flor,
vivi a frescura e a cor
Era batuque e poema...
Espreguicei o olhar mais além.
A neblina de sono, acariciou
o sol de fogo doce, que me beijou.
Ouvi "catuite" cantar
como só ele sabe bem...
Sentei na pedra grande,
acarinhei a água do ribeiro,
afaguei o capinzinho frágil.
Abracei a mangueira em flor
e enxotei os olhos, longe, longe...
Amarelos, laranjas, vermelhos, azuis...
Tudo encharcado em cor!
Respirei ternura.
Senti no cheiro da terra,
amor e doçura...
Anestesiei os olhos no céu...
É muito bom
acordar na minha terra!
Com o sussurro da noite nos olhos,
despertei os pés no capim fresco.
Olhei para o orvalho da flor,
vivi a frescura e a cor
Era batuque e poema...
Espreguicei o olhar mais além.
A neblina de sono, acariciou
o sol de fogo doce, que me beijou.
Ouvi "catuite" cantar
como só ele sabe bem...
Sentei na pedra grande,
acarinhei a água do ribeiro,
afaguei o capinzinho frágil.
Abracei a mangueira em flor
e enxotei os olhos, longe, longe...
Amarelos, laranjas, vermelhos, azuis...
Tudo encharcado em cor!
Respirei ternura.
Senti no cheiro da terra,
amor e doçura...
Anestesiei os olhos no céu...
É muito bom
acordar na minha terra!
Miguel Paulista
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T2619269
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T2619269
1 comentário:
Cobardemente,
Homens tiraram-nos o sonho, mas tu puseste-me a sonhar.
Abraço-te com amizade.
Eduardo Flórido.
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