Quando saí de Angola, a caminho da fronteira com a África do Sul, tive a oportunidade de me despedir da minha terra, tive a oportunidade de olhar as árvores, os pássaros e até mesmo os arbustos e o capim e numa linguagem muda me despedir, pois no fundo algo me dizia que aquele era um Adeus definitivo.Ao longo dos anos, a saudade tem apertado e por vezes é uma dor tão profunda que chega a magoar.... algumas vezes, ou melhor, muitas vezes tenho voltado em sonhos... outras vezes tenho pensado em ir até lá, para tentar encontrar o meu “berço”, mas aí bate o medo de me sentir em terra estranha, de não encontrar nada do que deixei, ou de não me reconhecer mais como aquela que ali viveu e nasceu....Tenho observado que muitos do grupo que visitam este blogue têm voltado a Angola.... por isso gostaria de lançar um desafio para que falem da vossa experiência, de tudo aquilo que sentiram, dos sentimentos que inundaram a vossa alma, se reencontraram o vosso “ninho”... enfim do que sentiram ao pisar aquele chão.
Um abraço!
Um abraço!
Adelaide Serôdio
Brasil
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Por coincidência da viagem planeada pelo Meno Fontoura à nossa Terra Amada, a amiga Adelaide coloca uma pertinente mensagem no nosso Livro de Visitas e que aqui se transcreve.
O desafio fica colocado a todos os viajantes no passado recente à nossa Terra. "... falem da vossa experiência, de tudo aquilo que sentiram, dos sentimentos que inundaram a vossa alma, se reencontraram o vosso “ninho”... enfim do que sentiram ao pisar aquele chão...".
Lembro-me do José Luís Pena, Henrique Faria, Rui Serpa, Miló entre outros, como amigos que nos podem dar os seus testemunhos porque já tieveram a experiência que todos gostaríamos.
Obrigado Adelaide.
Um abraço
Ruca
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