24 outubro 2011

Notícias dos Cubalenses e amigos do Cubal - Prof Victor Martins

Olá Caro amigo. 
Como curiosidade, somente... terminei um texto com histórias ficcionadas, com "partidas" do Cubal. Uma parte. Histórias de caça mal sucedidas... As que nos fazem arrancar um sorriso ou uma gargalhada, mas, aqui o interessante também, algum quotidiano da nossa cidade... Histórias sobre o "Rebuge", que me perdoe, mas sem querer magoar ninguém, histórias do Valentim... Aquela da chegada dele do puto, a Benguela, em casa do cunhado, aquela em que o Valentim deu o Broklaxe que comprou ao Borges da farmácia aos funcionários na obra... A do esquentador no Sousa, com o bilhete do Rebuge... enfim... Os protagonistas são o Borges da oficina, eu, claro, o Franklin, o Matos, o meu colega Carvalho, da escola... Bom, muitas histórias são ficção, com fundos de verdade, porque aconteceram. Dado a que não me conformei com a nossa saída... Só agora fiz o meu exorcismo através deste texto com cerca de 200 páginas, em A4. Estou a fazer uma ronda pelas editoras, mas... Já tenho sorrido com as propostas de muitas editoras de vão de escada. Pretendem que o autor "pague literalmente" a edição... E muito mais... enfim... Enviei esse texto, inédito é claro, para muitos, mas para outros não o será, porque conheceram os protagonistas das histórias, mas dado a que entrei em quase tudo... "Salvo-seja"... Reservei-me ao direito de escrever estas memórias, mas que, repito, são de todos nós, os Cubalenses. São dois os contadores de histórias: António Conguluila e Carlos Calequisse. É uma homenagem que faço, uma, a um aluno do nosso Cubal, outro nome a um amigo que esteve comigo na pensão Bimbe em Nova Lisboa. Mas, no fundo, é claro... É este teu amigo, com saudades de tudo aquilo... Vou publicando algumas no meu site, o www.alemdosvidros.com Outras histórias têm a ver com a minha estadia em Serpa Pinto, em Sá da Bandeira e em Nova Lisboa. Muitas intimidades também estão por lá... Vamos ver o que se consegue. Entretanto, dado tratar-se de "literatura"... "Ai-ué"... Angolana, com muito termos pertencentes a vários dialectos, com a explicação devida do seu significado em rodapé, concorreu ao prémio Marquês de Valle-Flor para este ano. O resultado será divulgado no princípio do ano que vem... Claro que não tenho pretensões nenhumas... Mas é só para se saber que estou com a nossa gente ao ponto de ter escrito estas memórias, com histórias... Do "arco-da-velha". Afectos ao fim e ao cabo. Para que conste. 
Um abração do Victor Martins

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Publico estas notas curiosas do Prof. Victor Martins, que nos ajudam também a conhecê-lo melhor e às suas outras facetas.
Ao Victor, aqui deixo publicamente o convite para enriquecer este nosso espaço com os seus testemunhos cubalenses ou outros. Já enviei o convite para ser autor do nosso blogue. Espero que aceite o mesmo.
Quanto à publicação do livro, deparei-me com o mesmo problema quanto pensei e tentei publicar um livros sobre o Cubal e seus testemunhos.  O Projecto continua em pé, esperando um dia ter o tempo disponível (que bem tão precioso e tão escasso) e que me tem faltado.
Ao Victor Martins, aqui deixo esta solução/sugestão a ter em conta e em alternativa às Editoras que exigem ao autor o pagamento da Edição: Veja aqui  e neste link um um exemplo
Abraço e apareça sempre!
Ruca

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