Para Acabar? Mas nem pensar!
Estávamos todos muito animados. A tarde tinha sido excelente, com a chegada dos amigos (alguns que saudosamente não víamos há um ano, outros há um pouco mais, e outros um pouco mais ainda). Beijos, abraços, e as habituais perguntas: então o...? Vem este ano? Não? Que pena... e a...? Vem? Óptimo! Tenta-se pôr a conversa em dia, mas não é possível, pois somos interrompidos para mais beijos e abraços, e é solicitada a nossa presença em vários locais.
Quase sem darmos por isso, tal é a animação, já estamos a caminho do Porto de Honra, que passa rapidamente, pois temos que nos alindar...o jantar espera-nos e, com ele a oração de sapiência, o encontro com as nossas memórias, os prémios a quem se distinguiu nas competições de fisga e matraquilhos, e finalmente o baile com muita kizomba e alguns tangos. E o quino ou não fosse uma farra do Cubal!
Para alguns de nós esta animação já vinha de sexta feira (há que tentar prolongar o Encontro, só 2 dias sabe a pouco).
Mas, dizia eu, estávamos muito animados esperando o inicio do jantar , quando nos foi pedido para responder a um questionário (que a organização elaborou, e decerto terá tido os seus motivos) onde entre outras questões se perguntava se o Encontro era para acabar?
Por mim respondo: mas nem pensar!
Recordo-me perfeitamente do dia ( um Domingo, já lá vão 19 anos) no Luso, sentados na relva entre as cestas de piquenique, que um grupo teve a ideia de se fazer um encontro dos estudantes. Logo ali ficou decidido, e nesse mesmo ano em Setembro teve lugar o 1º Encontro na Figueira da Foz.
De lá para cá muita coisa mudou: criou-se uma Associação, uma Comissão Organizadora, existe já toda uma estrutura montada com fundo de maneio (pouco, é certo). Muitos vieram, alguns desses marcam presença todos os anos, outros por razões várias vão faltando. Só uma coisa não mudou: a Alegria e a Vontade de estar com os Amigos.
Por isso eu, como Cubalense que sou (nascida na Ganda), filha de um Cubalense por nascimento e neta de outro Cubalense por adopção recuso-me a aceitar sequer a hipótese do fim do Encontro. Por mim, por vós, e pelos nossos filhos que aqui encontram algumas das suas referências..Como dizia outro dia o meu sobrinho André “ó tia tenho que ir ao Cubal, sabes, também lá tenho origens.”
Por tudo isto aguardo ansiosamente pelo 19º Encontro , depois pelo 20º, pelo 30º, e muitos mais, até que pela razão mais forte deixe de estar presente fisicamente.
Bjs
Diny
Quase sem darmos por isso, tal é a animação, já estamos a caminho do Porto de Honra, que passa rapidamente, pois temos que nos alindar...o jantar espera-nos e, com ele a oração de sapiência, o encontro com as nossas memórias, os prémios a quem se distinguiu nas competições de fisga e matraquilhos, e finalmente o baile com muita kizomba e alguns tangos. E o quino ou não fosse uma farra do Cubal!
Para alguns de nós esta animação já vinha de sexta feira (há que tentar prolongar o Encontro, só 2 dias sabe a pouco).
Mas, dizia eu, estávamos muito animados esperando o inicio do jantar , quando nos foi pedido para responder a um questionário (que a organização elaborou, e decerto terá tido os seus motivos) onde entre outras questões se perguntava se o Encontro era para acabar?
Por mim respondo: mas nem pensar!
Recordo-me perfeitamente do dia ( um Domingo, já lá vão 19 anos) no Luso, sentados na relva entre as cestas de piquenique, que um grupo teve a ideia de se fazer um encontro dos estudantes. Logo ali ficou decidido, e nesse mesmo ano em Setembro teve lugar o 1º Encontro na Figueira da Foz.
De lá para cá muita coisa mudou: criou-se uma Associação, uma Comissão Organizadora, existe já toda uma estrutura montada com fundo de maneio (pouco, é certo). Muitos vieram, alguns desses marcam presença todos os anos, outros por razões várias vão faltando. Só uma coisa não mudou: a Alegria e a Vontade de estar com os Amigos.
Por isso eu, como Cubalense que sou (nascida na Ganda), filha de um Cubalense por nascimento e neta de outro Cubalense por adopção recuso-me a aceitar sequer a hipótese do fim do Encontro. Por mim, por vós, e pelos nossos filhos que aqui encontram algumas das suas referências..Como dizia outro dia o meu sobrinho André “ó tia tenho que ir ao Cubal, sabes, também lá tenho origens.”
Por tudo isto aguardo ansiosamente pelo 19º Encontro , depois pelo 20º, pelo 30º, e muitos mais, até que pela razão mais forte deixe de estar presente fisicamente.
Bjs
Diny
2 comentários:
Como Cubalense(também nascida na Ganda), não posso deixar de aqui dizer, que este texto da minha AMIGA Dinny, me emocionou!
Por várias razões! Entre elas, porque também eu penso, que o Encontro dos Antigos Estudantes do Cubal(e aqui quero deixar bem claro, que este ENCONTRO, é MESMO para TODOS QUE ESTUDARAM NOS VÁRIOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DO NOSSO QUERIDO CUBAL!!!)deve continuar!É nesse dia que voltamos a ser "kandengues", e recarregamos forças para enfrentar mais um ano de SAUDADE dos nossos AMIGOS/AS que partilharam memórias de um tempo que nunca vai morrer na nossa memória!
É esse espírito vivido ali,naquele Encontro, onde se voltam a juntar os amigos e grupos de outrora, que devemos passar aos nossos filhos e netos, para que possam entender, o porquê de tanto falarmos no nossso CUBAL,(como muitos dos que têm ido com os pais e tios/as, já se sentirem CUBALENSES também!).
Tenho, sempre que existe essa possibilidade,levado o meu filho Rui aos nossos Encontros, e embora ele nã "curta" a música da nossa terra, nesse dia, "KAZUMBIS"
entram na alma dele e é vê-lo, "GÓTICO", a dançar kizombas, merengues e tangos, sem parar...
Por isso AMIGOS, vamos TODOS fazer com que este ENCONTRO não acabe, pois podem crer, que será a maior e melhor herança que poderemos deixar aos nossos descendentes: o valor da VERDADEIRA AMIZADE!
Um beijinho para ti Dinny que tão bem soubeste transcrever este SENTIR tão bom e tão lindo!
Para o "nosso" RUCA, mais uma vez FORÇA e OBRIGADO por nos dares tantas alegrias!Graças a ti e a este teu maravilhoso blog, que de certo te rouba tempo de descanso,a família CUBALENSE,voltou a reunir-se!
Anabela Borges
Este Encontro nasceu com uma alma incontornável. Feito pela primeira vez pelo meu irmão, teve na sua génese o reencontro de todos os Estudantes do Cubal! Todos nós e eu pessoalmente, demos muito do nosso esforço para que ao longo destes dezanove anos, todos se sentissem bem. Na altura em que estive mandatado, convidei professores que não foram os meus, para simbolizar esta nossa maneira de estar.
Por isso, não posso estar mais em desacordo, com a veemente reafirmação desse facto.
Quanto ao texto da Diny, nada a dizer, a não ser concordar entusiásticamente.
Um abraço
Henrique
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