2008-11-07
Empreiteiros trabalham a alta velocidade
Até finais de Dezembro do corrente ano, a ligação entre as cidades do Lobito e Huambo será feita através do comboio, garantiu em entrevista ao Jornal de Angola o director-geral do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), Daniel Quipaxi. O responsável salientou ainda que os trabalhos de reabilitação e modernização em curso são concluídos dentro dos prazos estabelecidos. Neste momento, já se circula no troço Lobito-Cubal, com três viagens semanais, num trajecto de 153 quilómetros.
Até finais de Dezembro do corrente ano, a ligação entre as cidades do Lobito e Huambo será feita através do comboio, garantiu em entrevista ao Jornal de Angola o director-geral do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), Daniel Quipaxi. O responsável salientou ainda que os trabalhos de reabilitação e modernização em curso são concluídos dentro dos prazos estabelecidos. Neste momento, já se circula no troço Lobito-Cubal, com três viagens semanais, num trajecto de 153 quilómetros.
Viagens na linha Lobito/Cubal
A variante Lobito/Cubal, numa extensão de 153 quilómetros, é servida por comboios três vezes por semana. As composições têm carruagens para passageiros e vagões de transporte de mercadorias.A linha serve igualmente de suporte para as obras de reabilitação no sentido ascendente do CFB, do Cubal em direcção à província do Huambo, revelou o chefe da estação do Cubal, Eugénio Lopes. De acordo com o chefe da estação do Cubal, as três vezes que o comboio chega àquela cidade proveniente do Lobito, transporta vários milhares de passageiros e diversos produtos para serem comercializados. Do Cubal partem milhares de pessoas para as cidades do litoral da província de Benguela, transportando produtos do meio rural. “Devo dizer que as pessoas transportam consigo bens alimentares e industriais para serem comercializados nas cidades do Cubal e Ganda e respectivas comunas e aldeias. Das aldeias e comunas saem os produtos do campo que são comercializados nas grandes cidades. Os três dias de comboio facilitam aos comerciantes as transacções e o seu transporte para as suas residências com o meio de transporte mais barato, no caso o comboio”, disse Eugénio Lopes, acrescentando: “é uma alegria quando o comboio apita. Na estação do Cubal regista-se um movimento infernal de pessoas que até parece que o mundo só existe no Cubal”.Para Eugénio Lopes, que é funcionário do CFB há mais de 40 anos, o momento de reabilitação e modernização que se está a registar é um das fases mais importantes da história da empresa.
in Jornal de Angola
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